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GUINÉ-BISSAU ANGARIA INVESTIMENTO CHINÊS EM MACAU
A Guiné-Bissau pretende atrair investimento da China para a indústria agro-alimentar do país, nomeadamente no processamento de castanha de caju, disse quarta-feira em Macau o delegado guineense no Fórum Macau.
Malam Camará, à margem de um encontro sobre o comércio de produtos agro-alimentares da Guiné-Bissau, organizado pelo Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM), disse à agência noticiosa Lusa, ser uma prioridade a captação de investimentos naquele segmento do negócio agrícola, o principal produto de exportação do país.
O delegado da Guiné-Bissau junto do Secretariado Permanente do Fórum Macau disse ainda ter já havido“alguma manifestação de interesse” por parte de empresários da China e acrescentou que apesar de não ter sido concretizado qualquer projecto há potencial porque “a China é dos maiores consumidores de caju” e tem “tecnologia para transformar” o produto.
Malam Camará mencionou também que o desenvolvimento de infra-estruturas portuárias na Guiné-Bissau pode interessar aos investidores chineses, tendo dado a conhecer aos participantes no encontro de alguns projectos nesse sentido, incluindo as obras para um porto de águas profundas em Buba, no sul do país.
No decurso do encontro, o empresário local John Lo Seng Chung, presidente executivo do Excelente International Group Ltd, apelou aos congéneres para que invistam na Guiné-Bissau, dado que “embora haja poucas infra-estruturas existem muitas oportunidades de negócio.”
John Lo Seng Chung, que é cônsul honorário da Guiné-Bissau em Macau, disse que o país que ele representa localmente tem muitos recursos naturais que vão dos frutos à castanha de caju, passando pelo pescado, madeira e diversos minerais.
O empresário reconheceu que a Guiné-Bissau carece da capacidade tecnológica necessária para processar produtos para exportação, nomeadamente alimentares, e sugeriu que as empresas de províncias chinesas como Guangdong, Hunan e Shandong forneçam apoio àquele país africano em termos de conhecimentos e maquinaria agrícola.
(Macauhub/CN/GW/MO)
GUINÉ-BISSAU DISCUTE PARCERIAS COM EMPRESÁRIOS BRASILEIROS EM TRANSPORTE NAVAL E ALIMENTAÇÃO
A Embaixada da Guiné-Bissau no Brasil está a discutir parcerias com empresários brasileiros em áreas como o transporte naval, a produção de castanha de caju e o tratamento de lixo, disse a embaixadora à Lusa.
Eugénia Saldanha Araújo afirmou que há um projeto para incluir a Guiné-Bissau numa rota naval de transporte de carga entre Fortaleza, no nordeste do Brasil, e a Cidade da Praia, em Cabo Verde.
O cônsul da embaixada também discutiu com empresários brasileiros sobre a produção de castanha de caju, que hoje em dia é feita no Brasil, mas, na Guiné-Bissau, não há o costume de se aproveitar a castanha depois de consumir o caju.
Também está em discussão, segundo a embaixadora, está uma parceria com uma empresa de tratamento de lixo, da cidade de João Pessoa, também no nordeste brasileiro.
Outra empresa brasileira está interessada em construir uma rota de transporte aéreo entre Fortaleza e Bissau, passando por Portugal, ainda segundo a diplomata, que não divulgou o nome das empresas com as quais estão a negociar estes acordos.
A Embaixada da Guiné-Bissau em Brasília está a realizar registos, casamentos e óbitos dos guineenses que vivem no Brasil, e a renovação do passaporte dos estudantes.
Segundo a embaixadora, há atualmente 1.500 estudantes da Guiné-Bissau no Brasil, principalmente na cidade de Fortaleza.
FYB // VM
Lusa/Fim
ÁFRICA/BAD: NIGERIANO AKINWUMI ADESINA ELEITO PRESIDENTE DO BANCO AFRICANO DE DESENVOLVIMENTO
Abidjan - O ministro nigeriano da Agricultura, Akinwumi Adesina, foi eleito na (quinta-feira), em Abidjan, presidente do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) com 58,10 por cento dos votos, após seis voltas do escrutínio, segundo os resultados oficiais, noticiou a AFP.
O candidato nigeriano, que substituirá o Rwandês Donald Kaberuka à frente dessa instituição para o continente, derrotou o Tchadiano Bedoumra Kordje, segundo com 31,62 por cento, e a candidata cabo-verdiana (10,27 por cento).
portalangop
«OPINIÃO» PERSPETIVAS DE UMA COOPERAÇÃO REFORÇADA: O CASO DO REINO DE MARROCOS
Os desafios que hoje se colocam à Guiné-Bissau são enormes e as resoluções devem ser perspetivadas no quadro de uma parceria institucional sólida, alicerçada numa estratégia de intervenção transversal e focada no equilíbrio de poder entre os órgãos de soberania e suas implicações no plano da cooperação bilateral e multilateral com os parceiros internacionais.
A primeira prova dessa cooperação institucional e estratégica, a seguir à mesa redonda de Bruxelas, que surtiu efeitos positivos em torno da dinâmica do país, será evidenciada no quadro da visita do rei Mohamed VI de Marrocos à Guiné-Bissau, que congregará um conjunto de processos e de estabelecimentos de acordos de parcerias em vários domínios, tanto no campo empresarial como institucional.
Portanto, antes de mais, a primeira abordagem a considerar no quadro de uma diplomacia económica e institucional tem a ver essencialmente com a salvaguarda da autenticidade histórica, política, cultural e religiosa, bem como a preservação dos valores da sociedade, isto é um ponto de ordem que se deve acautelar sempre.
Posto isto, é importante discutir neste fórum algumas questões, no quadro de uma análise mais social e económica, que se prendem com as potencialidades do país e o reforço da cooperação com o Reino de Marrocos. É claramente evidente a vantagem competitiva sustentável da Guiné-Bissau face aos outros países da Costa Ocidental de África que requer uma maior atenção por parte deste parceiro pelos motivos que mais à frente terei oportunidade de abordar.
No entanto, dando conta, primeiramente, das potencialidades do Reino de Marrocos é importante realçar os seguintes aspetos: (…) é a terceira maior economia da África do Norte, atrás do Egito e da Argélia (…)tem uma economia liberal, diversificada e aberta (…) a economia baseia-se sobretudo na agricultura, na mineração de fosfato e no setor de turismo - uma das principais fontes de receitas externas do país (…)metade das reservas de fosfato do mundo estão em Marrocos - é o maior exportador do mundo - tem um recurso que os operadores globais qualificam como “escândalo geológico” atendendo ao teor de fosfato que é excecional. É altamente dependente do setor agrícola, fonte de emprego para 45% da população economicamente ativa, portanto um parceiro que o Estado guineense pode ter como exemplo de investimento numa área que hoje constitui o lema de desenvolvimento do país face à campanha sobre a biodiversidade e ambiente sustentável com enfoque na agricultura e no turismo.
Ainda, de acordo com a radiografia territorial e política, o país tem vantagens consideráveis tendo em conta que existe estabilidade política, a questão da proximidade geográfica, um quadro macroeconómico estável e um ambiente institucional e legal muito favorável que poderá gerar um conjunto de trocas e de relações comerciais com a Guiné-Bissau.
No que se refere à proteção e defesa dos direitos humanos e das liberdades, este país tem conseguido o fim das violações flagrantes dos direitos humanos após uma primeira reforma em 2002.
Quanto à política externa, pode ser qualificada de ecuménica, na qual cabem relações e bom entendimento com os Estados Unidos, exceto no que diz respeito a diferenças quanto ao Médio Oriente, bem como a intensificação das relações com a América Latina e o Extremo Oriente – especialmente com a República Popular da China e Coreia do Sul - ou seja, o país está empenhado em diversificar e intensificar a sua presença no cenário internacional. Portanto, entende-se toda a azáfama popular em torno da visita do Rei de Marrocos, e sua comitiva, considerado pelos guineenses como um bom presságio e confiança na retoma da credibilidade do país após as eleições do ano passado.
Porém, o reforço da cooperação assenta-se no princípio da confiança, pedra angular de um processo de diplomacia com sucesso que requer maior frontalidade e discussão de projetos conjuntos com salvaguarda dos interesses comuns. A Guiné-Bissau tem um potencial geográfico enorme, associado aos recursos não só naturais como também haliêuticos, agroalimentar e industrial, incluindo este último a extração das matérias-primas, renováveis e não renováveis, com grande impacto no mercado internacional, que requer um modelo de governação e de desenvolvimento assente em princípios de boa gestão.
Tudo isso implica uma determinada coerência na gestão das políticas públicas, nos princípios da diversidade cultural de cada um dos estados, na criação de um clima favorável de negócio e, acima de tudo, no desenvolvimento das relações comerciais que pressupõe uma diplomacia forte, responsável e exigente, mantendo como é óbvio a soberania económica.
Luís Vicente, 28/05/2015
Ébola: Possível transfronteiriça contaminação
Cruz Vermelha Internacinal, envia equipes médicas para Guiné-Bissau, depois possível transfronteiriça Ebola contaminação
O pior surto de Ebola na história pode estar em declínio, mas ainda não acabou. Um caso recente na Guiné tem trabalhadores de saúde correndo para a fronteira da vizinha Guiné-Bissau, na esperança de acabar com um possível surto lá.
Enquanto o mundo celebrou no início deste mês, quando a Libéria foi declarado "Ebola-livre", as equipes médicas ainda estão sendo enviadas para hotspots em torno de África Ocidental. E agora eles estão preocupados que o vírus pode ter cruzado a fronteira.
"O risco de um novo surto na região é real, por isso estamos nos preparando agora para estar pronto caso o pior aconteça", Youcef Ait Chellouche, vice-chefe de operações regional Ebola na sede da Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e (IFRC ) disse em um comunicado quarta-feira.
A IFRC ea OMS têm os peritos médicos enviados para Guiné-Bissau a fim de se prepararem para um possível surto no pequeno país do Oeste Africano, que pode estar em perigo depois que uma pessoa possivelmente infectada passou da vizinha Guiné.
Guiné, Libéria e Serra Leoa foram os países mais afectados pela epidemia, que já matou mais de 11.000 pessoas desde março do ano passado.
Não houve casos na Libéria informou na semana passada. Mas havia três na Serra Leoa e nove casos relatados na Guiné, na semana passada, de acordo com a Organização Mundial de Saúde. Um dos casos ocorreu em uma cidade fronteiriça chamada Boke, que não tinha casos de Ebola nos últimos 200 dias. Mesmo que seja apenas um único caso, a situação tem preocupado as autoridades de saúde.
"Por causa da proximidade com a Guiné-Bissau da recente conjunto de casos na prefeitura guineense de Boke, uma equipe de resposta a partir de Guiné-Bissau foi implantado para a fronteira para avaliar pontos de entrada", disse a OMS em um comunicado segunda-feira. "As investigações estão em andamento para localizar um contacto que participou do funeral de um caso em Boke, e que é pensado ter retornado a uma comunidade de pesca na Guiné-Bissau".
No total, Ebola afetou 27.049 pessoas e matou 11.149, de acordo com a mais recente actualização da OMS. De acordo com o Center for Infectious Disease Research e Política, ainda existem mais de 10.000 profissionais de saúde no terreno. O surto custa os três países mais afectados bilhões de dólares em perdas económicas.
No total, Ebola afetou 27.049 pessoas e matou 11.149, de acordo com a mais recente actualização da OMS. De acordo com o Center for Infectious Disease Research e Política, ainda existem mais de 10.000 profissionais de saúde no terreno. O surto custa os três países mais afectados bilhões de dólares em perdas económicas.
Programa audiovisual para aumentar conhecimento mútuo entre Estados CPLP
O coordenador da unidade técnica de execução do programa, Mario Borgneth, indicou que serão lançados ainda este ano concursos nacionais em todos os Estados membros da CPLP para a selecção de projectos nas áreas de documentário e ficção, que serão produzidos em 2016 e ficarão em 2017 disponíveis para exibição em todas as televisões públicas desses países.
Anunciado após uma oficina de planeamento executivo que terminou hoje, este Programa CPLP Audiovisual contará com um orçamento de cerca de três milhões de euros e terá coordenação executiva da CPLP, do Instituto do Cinema de Portugal (ICA) e da Secretaria dos Audiovisuais (SAV) do Ministério da Cultura do Brasil.
"Este é um programa que integra políticas públicas de fomento à actividade audiovisual nos nove Estados membros da CPLP no campo dos documentários e dos telefilmes de ficção", explicou Mario Borgneth.
"Ele pressupõe a realização de concursos nacionais que vão seleccionar projetos a serem produzidos nesses dois géneros em cada um dos países membros, e tudo isso é coordenado pela rede CPLP audiovisual, que é uma instância que o projeto criou, que é formada pelas televisões públicas e pelas autoridades audiovisuais de todos os Estados membros", prosseguiu.
Os objectivos deste programa são, segundo o responsável, "promover, de forma sistemática, um maior intercâmbio entre os segmentos de mercado audiovisuais desses nove Estados membros e, por outro lado, também tendo em vista uma maior sistematização, promover a produção audiovisual nos países de língua portuguesa no mundo para o mercado internacional, porque todo este projecto surge sob o conceito de economia da cultura".
O coordenador do programa precisou que "os concursos nacionais serão lançados em todos os Estados membros na primeira semana de agosto, depois do lançamento mundial deste programa, na última semana de julho, em Díli, em Timor-Leste".
As inscrições estarão abertas até final de outubro, e em novembro e dezembro, as comissões de selecção vão escolher e contratar os projectos que serão produzidos em 2016, acrescentou.
"Todo o processo de produção será realizado em 2016, e esses conteúdos vão estar disponíveis para toda a cadeia de televisões públicas dos Estados membros e para o mercado internacional a partir de 2017", concluiu.
O Programa CPLP Audiovisual reflecte os objectivos consagrados no Plano Estratégico e no Plano de Acção para Cooperação Multilateral na Cultura, aprovado em 2014 pelos ministros da Cultura da CPLP em Maputo, Moçambique, refere a organização em comunicado.
Acordos com Marrocos
Os acordos são os seguintes:
- Um acordo sobre segurança e governação local entre ministérios do Interior dos dois países, assinado pelo ministro das Relações Exteriores Salaheddine Mezouar e ministro da administração interna Octavio Inocêncio Alves.
- Um acordo sobre os vistos abolição para titulares de passaportes diplomáticos, de serviço ou de passaportes especiais, coberto por Mezouar e ministro de negócios estrangeiros, cooperação internacional e comunidades Mario Lopes Da Rosa.
- Um acordo sobre a não dupla tributação e a evasão fiscal sobre impostos sobre o rendimento, assinados por Mezouar e Mario Lopes Da Rosa.
- Um acordo sobre o incentivo do investimento e protecção recíproca, coberto por Mezouar e Mario Lopes Da Rosa.
- Um projecto de acordo sobre a justiça, assinado por Mezouar e ministro da Justiça Carmelita Pires.
- Um acordo de cooperação em matéria de pesca e aquicultura, assinados pelo ministro da Agricultura, Aziz Akhannouch e secretário de Estado das Pescas e da Economia Marítima Ildefonso de Barros.
- Um acordo de cooperação no domínio da agricultura, assinado por Aziz Akhannouch e ministro da cultura e do desenvolvimento rural João Anibal Pereira.
- Um acordo tripartido Marrocos-Guiné-Bissau-FAO como parte da cooperação sul-sul, assinado por Akhannouch e João Anibal Pereira, e do lado de FAO por Joachim Laubhouet-Akadie.
- Um acordo de cooperação técnico-quadro sobre a infra-estrutura, assinada pelo ministro equipamentos Aziz Rabbah e José Antonio Almeida Cruz, ministro da engenharia civil, construção e urbanismo.
- Um acordo de cooperação no domínio da saúde assinado pelo ministro da Saúde El Houssaine Louardi e ministro da saúde pública Valentina Mendes.
- Um acordo-quadro de cooperação em mineração assinado pelo ministro de energia e mineração Abdelkader Amara e ministro de recursos naturais Daniel Gomes.
- Um acordo sobre artesanato e economia social e solidária assinado pelo ministro artesanato Fatema Marouane e ministro das mulheres, da família e da coesão social Blony Nhama Namtamba Nhasse.
- Um acordo entre o escritório nacional de electricidade e de água potável (onee) e Guiné-Bissau electricidade e água da empresa (EAGB), assinada pelo director-geral Onee Ali Fassi Fihri e EAGB director-geral René Barros.
- Um acordo de parceria para o desenvolvimento de energia solar entre a Agência Marroquina para Energia Solar "MASEN" e o ministério da energia e da indústria assinado por Mustapha Bakkoury, presidente do conselho de administração de Masen e Carlos Pinho Brandão director-geral para a energia.
- Um acordo-quadro de cooperação na formação profissional, assinado no lado marroquino Larbi por Bencheikh, cabeça OFPPT, e Abderrahim Kadmiri, diretor-geral da agência marroquina de cooperação internacional, e do lado de Guiné-Bissau por Marcelo Pedro d'Almeida, director-geral para a cooperação.
- Um acordo-quadro sobre bolsas de estudo e estágios em Marrocos para os estudantes da Guiné-Bissau, executivos e técnicos, assinados por Abderrahim Kadmiri e Marcelo Pedro d'Almeida.
VÍRUS ÉBOLA ESTÁ PERTO DA GUINÉ-BISSAU, ALERTA MINISTRA DA SAÚDE GUINEENSE
A ministra da Saúde Pública da Guiné-Bissau, Valentina Mendes, alertou a população do país sobre o facto de o vírus do Ébola "estar perto", frisando que é preciso manter a vigilância e medidas de higiene.
"Queremos alertar a população de que o (vírus) Ébola ainda está perto de nós", disse a ministra referindo-se ao facto de a doença ter sido redescoberta nalgumas localidades da Guiné-Conacri próximas da fronteira com a Guiné-Bissau.
Na semana passada, segundo relatos da Organização Mundial da Saúde (OMS), foram confirmados, pelo menos, cinco novos casos do vírus Ébola em localidades no norte da Guiné-Conacri próximas da região sul e leste da Guiné-Bissau.
A ministra guineense da Saúde tranquiliza a população a quem pede, contudo, que mantenha as medidas de higiene que consistem em lavagem das mãos com água, sabão e lixivia e ainda evitar o consumo de carne de animais como macaco, morcego entre outras espécies.
"Queremos alertar a população de que Ébola encontra-se muito perto de nós, não está no nosso território mas encontra-se muito perto de nós", defendeu Valentina Mendes.
CIPRIANO CASSAMÁ VISITA ANGOLA NA PRÓXIMA SEMANA
Cipriano Cassamá, presidente da Assembleia Nacional da República da Guiné Bissau, irá realizar, de 1 a 3 de Junho, uma visita oficial a Angola, com vista a reforçar os laços de amizade e cooperação interparlamentares.
Em agenda estão previstos encontros de trabalho com o homólogo angolano, Fernando da Piedade Dias dos Santos, e assinatura de um Protocolo de Cooperação Parlamentar, assim como uma audiência com a mais Alta Entidade da Nação e visitas a alguns empreendimentos socioculturais.
Durante os três dias, Cipriano Cassamá e a delegação que o acompanha irão ainda encontrar-se com os presidentes dos Grupos Parlamentares e com as Comissões de Trabalho Especializadas da Assembleia Nacional.
A Bola, 26 de Maio de 2015
GUINÉ-BISSAU INAUGURA BALCÃO ÚNICO PARA EXPORTAÇÃO DE CAJU
Um balcão único para facilitar os procedimentos burocráticos para a exportação de castanha de caju entrou na passada segunda-feira em funcionamento na Guiné-Bissau, na dependência do Ministério do Comércio, Indústria e Artesanato.
O balcão centraliza todas as instâncias que interferem no processo da comercialização da castanha de caju e, deste modo, facilitou os procedimentos burocráticos aos operadores económicos na exportação da castanha.
O ministro da Economia e Finanças, Geraldo Martins, que presidiu à cerimónia de inauguração, sublinhou que o balcão é importante do ponto de vista estatístico, uma vez que permite recolher os dados relativos à comercialização do principal produto da economia guineense bem como da exportação.
Geraldo Martins disse ainda que a exportação de castanha de caju poderá na presente campanha atingir 200 mil toneladas, contra 136 mil toneladas na anterior, pois, justificou, “a campanha iniciou-se bem e os preços ao produtor são bons.”
O presidente da Associação dos Exportadores e Importadores da Guiné-Bissau, Amadu Djamanca, elogiou a iniciativa e previu igualmente uma boa campanha este ano.
Ildefonso Barros: “RECURSOS HALIÊUTICOS CONSTITUEM PRINCIPAIS RIQUEZAS DO PAÍS”
O Secretário de Estado das Pescas e de Economia Marítima, Ildefonso Barros, afirmou esta quarta-feira, 27 de Maio, que os “recursos haliêuticos constituem potenciais riquezas naturais do país”.
O governante falava a’O Democrata na cerimónia de abertura da 5ª reunião do Comité de Pilotagem do Programa Regional das Pescas para a África Ocidental (PRAO).
Ildefonso Barros informou que a Guiné-Bissau, enquanto membro da comissão sub-regional das pescas (CSRP), teve a oportunidade de beneficiar do financiamento para implementação do PRAO-BG que lhe permitirá assegurar uma gestão sustentável do sector pesqueiro. Acrescentou ainda que a referida ajuda permitiu melhorar o quadro jurídico e legal de governação, definição de um quadro para o investimento, reforço da fiscalização das actividades de pesca e da alimentação da população.
O responsável do pelouro das pescas assegurou que os recursos haliêuticos constituem potencialmente uma das principais riquezas naturais do país, dado que podem proporcionar uma maior contribuição para o desenvolvimento económico e social, nomeadamente na arrecadação das receitas em divisas para o Estado, na criação de empregos e na garantia de segurança alimentar da população.
“Essa contribuição revela-se muito aquém das possibilidades reais devido a insuficiente capacidade de governação e gestão dos recursos e das pescarias, incapacidade de prevenir a pesca ilegal nas águas sob jurisdição nacional, inexistência de condições favoráveis tanto para a operação das frotas, como para o processamento e comercialização dos produtos de pesca a partir do território nacional” notou.
Ildefonso Barros defendeu que o executivo da Guiné-Bissau tem uma percepção clara dos riscos que aquelas lacunas geram para a sustentabilidade económica e biológica das pescas, nomeadamente a degradação acentuada do estado dos principais recursos pesqueiros e a diminuição progressiva dos recursos financeiros gerados pelo sector.
“É nesta perspectiva que o governo preparou e adoptou um plano estratégico de desenvolvimento das pescas (PEDP) no qual projecta uma inversão do modelo de economia pesqueira ‘offshore’”, contou o governante.
“Essa contribuição revela-se muito aquém das possibilidades reais devido a insuficiente capacidade de governação e gestão dos recursos e das pescarias, incapacidade de prevenir a pesca ilegal nas águas sob jurisdição nacional, inexistência de condições favoráveis tanto para a operação das frotas, como para o processamento e comercialização dos produtos de pesca a partir do território nacional” notou.
Ildefonso Barros defendeu que o executivo da Guiné-Bissau tem uma percepção clara dos riscos que aquelas lacunas geram para a sustentabilidade económica e biológica das pescas, nomeadamente a degradação acentuada do estado dos principais recursos pesqueiros e a diminuição progressiva dos recursos financeiros gerados pelo sector.
“É nesta perspectiva que o governo preparou e adoptou um plano estratégico de desenvolvimento das pescas (PEDP) no qual projecta uma inversão do modelo de economia pesqueira ‘offshore’”, contou o governante.
Refere-se que o comité de pilotagem do programa regional das pescas para a áfrica ocidental (PRAO) foi criado no ano de 1985 e conta com nove países membros nomeadamente Guiné-Bissau, Cabo-verde, Gambia, Mauritânia, Guine-Conacri, Senegal, Será leoa, Libéria e Gana.
PJ DETEVE DOIS CIDADÃOS CHINESES COM PASSAPORTES DE SERVIÇO DA GUINÉ-BISSAU
Dois cidadãos chineses foram detidos com passaportes do serviço da Guiné-Bissau na passada terça-feira, 26 de Maio, pela Polícia Judiciária junto do posto fronteiriço de São Domingos, concretamente em Djegui, (região de Cacheu) no norte do país.
Os dois cidadãos chineses vinham do Senegal quando foram abordados pelos agentes dos Serviços de Migração e Frnoteiras e apresentaram passaportes de serviço da Guiné-Bissau. O Jornal O Democrata apurou que os agentes da PJ encontravam-se na zona fronteiriça no âmbito de uma investigação sobre a falsificação de passaportes.
Os agentes da PJ seguiram e detiveram os dois cidadãos chineses por porte ilegal de passaportes de serviço da Guiné-Bissau. Os dois cidadãos chineses se encontram detidos nas instalações da PJ em Bissau, onde aguardam a legalização da prisão preventiva da parte do Ministério Público.
FEIRA AGRÍCOLA DA GUINÉ-BISSAU COM INÍCIO MARCADO PARA 29 DE MAIO EM BAFATÁ
A edição de 2015 da Feira Agrícola da Guiné-Bissau inicia-se sexta-feira em Bafatá, a segunda cidade do país e que dá nome à região onde se localiza, anunciou quarta-feira em Bissau o Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural.
Hipólito Djata, chefe de gabinete do ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, João Aníbal Pereira, disse ainda que o governo procederá nesse mesmo dia à abertura da campanha agrícola de 2015.
Djata adiantou que a feira vai ajudar a promover os produtos agrícolas guineenses no mercado regional e servirá também para demonstração de novas tecnologias usadas pelos agricultores para melhorar os rendimentos nos campos.
Hipólito Djata disse também que o governo vai aproveitar este certame para levar a cabo acções de sensibilização junto dos criadores de gado no sentido de aumentarem as respectivas manadas, assunto que será o tema central da campanha agrícola a iniciar-se.
O governo da Guiné-Bissau organiza feiras nas quais são expostos vários produtos agrícolas produzidos no país e geralmente adquiridos por comerciantes idos da capital ou dos países vizinhos para posterior revenda.
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