CERCA DE 40 PROFESSORES DIPLOMADOS EM CACHÉU


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Um grupo de cerca de 40 jovens vindo de diferentes zonas do país concluiu sexta-feira com sucesso a formação do ensino básico no âmbito de um projeto destinado a melhoria do sistema educativo nas áreas rurais da região de Cachéu, precisamente na vila de Bachil norte do país, a 87 quilômetros da capital Bissau.
O projeto vai beneficiar seis mil crianças em 55 comunidades da zona e visa desenvolver melhorias do acesso ao sistema educativo de qualidade e das condições educativas nas áreas rurais da região de Cacheu.
São os primeiros professores graduados da escola de formação de professores na região de Cacheu, que teve o seu início em Fevereiro de 2012, com objectivo de colocar a escola primária no seu centro, com um enfoque em cada criança como componente crucial do desenvolvimento.
Victor Daniel Bôssé, um dos formandos, falando em nome dos professores recém-formados, encara o novo desafio com satisfação. Garante, no entanto, pôr em evidência todos os conhecimentos adquiridos.
Lúcio Balincante, régulo local, lembra aos formandos que têm uma missão árdua de transformar o país com cada palavra que sai da boca.
O financiamento total de cerca de 680 milhões de Francos CFA foi suportado a 86 por cento pela União Europeia e a 14 por cento pela organização não-governamental guineense Ajuda de Desenvolvimento de Povo para Povo (ADPP Guiné-Bissau), nota um comunicado da União Europeia.
A coordenação do projeto está entregue à ADPP e à Fundação Fé e Cooperação (FEC), subcontratada para a execução de atividades relacionadas com a formação em exercício e a capacitação nas comunidades.
O Director Nacional da ADPP, Arger Nurup, agradeceu a todos os parceiros que se envolveram de forma directa na realização deste projecto.
Aos Estudantes enaltece a coragem que tiveram de serem os pioneiros deste curso iniciado em 2012
O projecto promove a ligação escola e a comunidade e contribui para a criação de uma escola aberta, onde os pais e os encarregados de educação e toda a comunidade participam e ganham.
A intervenção apoia o incremento das capacidades e dos conhecimentos no meio da população rural e os: F efeitos das actividades não se limitarão a Cacheu, mas terão influências nas outras regiões da Guiné-Bissau e ao nível da África Ocidental, para onde os estudantes vão durante e após a conclusão da sua formação.

Anúncio de concurso: contrato de serviços Apoio ao gestor orçamental regional (Comissão da CEDEAO) na implementação de projetos do FED

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Programas de ajuda externa – Contrato de prestação de serviços – Anúncio de concurso – Concurso limitado

DOMINGOS SIMÕES PEREIRA: Elogio fúnebre à memória de Fafali Koudawo


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Este faz parte do rol de privilégios que todos certamente preferimos não ter, ou pelo menos não exercer…

o de falar em despedida de um amigo e sobretudo de alguém com esta estatura e dimensão…
Fafali Koudawo era grande em todos os domínios e competências. Enquanto homem, enquanto analista ou enquanto académico: cientista político, historiador ou sociólogo. Quem tinha a oportunidade de conversar com Fafali descobria tratar-se de uma mente ordenada e muito desenvolvida. Quem lê seus escritos e dissertações, certamente compreende uma linha de pensamento coerente e objectivo. Quem observou sua postura terá se surpreendido com a sua deslumbrante humildade, mesmo que guardando sempre uma impressionante verticalidade.
Fafali era intelectualmente honesto. Tinha convicções e as defendia de forma assumida e declarada. Mas tinha sobretudo uma linha de análise bastante estruturada. Conhecia a história das coisas, ia à raiz das substâncias, tinha um rol de referências e sabia comparar as grandezas. Associava a esta elevação um pragmatismo que sempre nos surpreendia.
Fafali era crente e cristão, e por isso se achava sempre limitado, mesmo naqueles tributos em que todos lhe reconheciam Excelência.
Hoje, tudo parecerá claro e evidente… mas também terrivelmente tardio…
Fomos muito infelizes ao retardar o direito do Fafali portar e exibir a nacionalidade. Ele conquistou e suplantou esse direito pela identificação com os valores mais nobres que seguimos perseguindo para a construção da nação prometida; seus feitos e factos sempre o colocaram no pedestal da representação do que a Guiné teve de mais nobre e mais culto.
Hoje, o Conselho de Ministros acaba de outorgar a Fafali Koudawo, a título póstumo, o estatuto de cidadão nacional, com a esperança de redimir deste destino já fatal; cumprir o preceito de uma homenagem mais que merecida e nos justificarmos perante quem tem seu sangue e seu nome.
Mas, visamos ainda, enquanto membros desta entidade do poder dos homens, estancar uma distorção hereditária e social, conferindo aos herdeiros de Fafali, a plenitude dos direitos legais que este país manda aplicar. O resto, julgamos saber, o Fafali já os legou pelos ensinamentos de que os não terá poupado.
Fafali era um <Homem Grande> e estes normalmente não se circunscrevem a espaços, a momentos, nem às vontades. Estes limitam-se a existir e, na sua interação quotidiana com a realidade, vão deixando impressões e sinais que aqueles que os seguem, muitas gerações seguintes têm de decifrar, para de facto acederem aos ensinamentos de incalculável valor e pertinência assim deixados.
Ellen G. White, numa dedicatoria no seu livro “o último trem” dizia: <a maior necessidade do mundo é de homens – homens que no intimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que nãoi temam chamar o pecado pelo seu nome exacto; homens cuja consciência seja tao fiel ao dever como a bússola o é ao polo; homens que permaneçam firmes pelo que é recto, ainda que caiam os céus>.
Flavien Fafali Koudawo, Professor, amigo, conterrâneo. Pai, marido, irmão, Camarada. Foste demasiado cedo para tantas tarefas que ainda cá tinhas. Eu próprio questiono: quem agora responderá às várias inquietudes e as interrogações que te dirigia; Quem poderá cuidar em teu lugar e à tua maneira do Colinas do Boé; Quem apontará com a tua precisão e acutilância mas também com a tua neutralidade, o ponto de equilíbrio do nosso incessante debate político. Quem lerá os meus rabiscos sempre desordenados e com dois toques fazê-los textos.
Sim, arriscamos ficar de novo órfãos, apesar de que , 1973 já devia nos ter ensinado ser esta a sina de quem tem Homens tão grandes.
Parece irem sempre mais cedo que o seu tempo. Que seja então porque Deus tem outras missões a lhe confiar e que estas incluam o olhar por nós, por este seu povo, repartida por vários quadrantes, da Guiné e do Togo, pela África e um pouco por todo o mundo.
Até sempre Fafali!

Dia 30 de Janeiro, dia das heroínas guineenses e da Mulher Guineense.


Ao longo da história da Guiné-Bissau e das suas lutas, as mulheres tiveram um papel muito importante na sua emancipação, contribuindo assim para a libertação do país onde muitas delas deram suas vidas e tomaram pela causa que hoje nos orgulha e que nos identifica como guineenses.

Dizem que os homens lutaram para o fim do jugo colonial mais as mulheres também lutaram e fizeram história como eles.

A procura de igualdade de género não começou agora, mas há muito tempo onde a mulher tem estado afirmar a sua ousadia e coragem no processo da construção de uma sociedade igualitária rompendo mitos, crenças e estereótipos na construção de novos paradigmas do que é mulher no nosso quotidiano.

A mulher não é só mãe e esposa, a mulher é muito mais do que isso, a mulher é uma flor, uma dádiva de Deus e joia rara que deve ser respeitada amada e valorizada.

Porquê que a mulher tem que ser igual ao homem?

Porque saiu do lado do homem não de baixo dele e mulher guineense é uma mulher de garra, forte, balhadora e guerreira mas que ainda não rompeu preconceito machista de que a mulher serve para cozinhar, limpar, passar e cuidar dos filhos enquanto homens dessa sociedade mantêm liderança machista apesar de é um problema mundial.

Se reparamos o nome do nosso país é feminino por isso dão-nos oportunidade de vós mostrar que a mulher guineense nasceu para ser líder porque o mundo é das mulheres.

Sejamos como titãs e heroínas como Titina Sila, Canha Nantunguê, Carmem Pereira, Brinsan, Nharebat… e outras mulheres valentes porque a nossa capacidade de liderança, luta e afirmação são verdadeiros valores para uma sociedade com equidade e inclusivo na sua composição em prol de uma sociedade melhor.

Sejamos proactivas para que a nossa voz seja ouvida.
Bem-Haja mulher,

Arranca o líder que há em ti
És capaz esse é o momentum

Dia da mulher guineense: O Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, pede igualdade entre homem e mulher nas esferas de decisão


No dia 30 de Janeiro, o sr. Presidente José Mário Vaz pediu  a igualdade entre homem e mulher nas esferas de decisões. O Chefe de Estado falava sexta-feira na cerimónia da reinauguração da Praça Heroína Titina Silá, reabilitada pela Câmara Municipal de Bissau. Durante a cerimónia, foi igualmente erguida a estatueta da heroína Titina Silá, uma das mais destacadas figuras da luta de libertação contra o colonialismo português na Guiné e em Cabo Verde.

O ato da reinauguração da praça coincidiu igualmente com a comemoração do dia das mulheres guineenses, 30 de Janeiro, data da morte da combatente Titina Silá no rio Farim, em 1973, enquanto chefiava uma delegação da guerrilha do PAIGC rumo a Conakry para assistir às cerimónias fúnebres de Amílcar Cabral, assassinado 10 dias antes na mesma cidade.

Titina Silá, fora morta por uma patrulha de fuzileiros portugueses, que atacara a canoa em que se seguia o grupo dos guerrilheiros.


Na sua intervenção, o estadista guineense disse que as companheiras de Amílcar Cabral merecem ser homenageadas todos os dias pelas suas contribuições para que o país tenha hoje a independência, o hino e a bandeira, símbolos da dignidade que permitem-nos “pensar pelas nossas próprias cabeças e construir com as nossas próprias mãos o progresso a que temos o direito”.

Durante a cerimónia, o chefe de Estado cumprimentou a filha da heroína Titina Silá, Eva Silá Nandigna, e qualificou-a de “mulher dedicada e competente” que foi sua secretária pessoal enquanto exercia as funções do presidente da Câmara Municipal de Bissau.

Acrescentou por um lado que a história da Guiné-Bissau está repleta de exemplos de mulheres de coragem, de valentia, de determinação e de inteligência.


A título de exemplo, citou a rainha Okinka Pampa de Bubaque (região de Bolama), as combatentes, Canhe Na N´Tungué, Teresa Badinca, Titina Silá, Francisca Pereira, Teodora Inácia Gomes e Cármen Pereira. Referiu ao inconformismo das mulheres guineenses não obstante às fortes barreiras sociais que obstaculizam a sua plena emancipação.

“É preciso fazer mais, muito mais. A paridade homem e mulher nas esferas de decisão, não é um favor, nem deve constituir uma meta. É uma etapa porque as mulheres, por serem maioria, em termos populacionais, devem estar maioritariamente representadas nos órgãos de decisão”, assinalou o Presidente da República.


Por sua vez, a ministra da Mulher, Família e Coesão Social, Bilony Nantamba Nhassé disse por sua vez, que o país teve o privilégio de ter mulheres valentes que desempenharam papel importante durante a luta de libertação nacional. Contudo, a governante questionou de seguida o papel que as mulheres estão tendo no processo de desenvolvimento da Guiné-Bissau.

Afirmou que a mulher guineense compreende que não pode e nem deve ser ajudada gratuitamente, por isso deve esforçar-se para a sua emancipação quer no campo académico, económico, quer na esfera social e cultural.

Embaixada da China oferece materiais informáticos ao governo da Guiné-Bissau


Teve lugar dia 30 de Janeiro, pelas 13H30, na sala de Reuniões do Sr. Primeiro-ministro a Cerimónia Solene para a formalização da entrega e receção de 340 computadores, geradores e impressoras, que irão ser oferecidos ao Governo, pela Embaixada da República Popular da China, sediada em Bissau.

Quem em nome do Governo guineense rubricou a ata, foi o Ministro da Presidência do Conselho de Ministros e dos Assuntos Parlamentares, Dr. Baciro Djá e da parte da Embaixada da China, o Sr. Wanga Hua.

O Ato foi presenciado pelo Sr. Primeiro-ministro, Eng. Domingos Simões Pereira, que na ocasião enalteceu a importância do donativo e garantiu que os materiais informáticos que serão oferecidos, vão ser usados com a maior “disciplina e rigor”.

Ao usar da palavra o Ministro Baciro Dja começou por agradecer o gesto da República Popular da China, enfatizando de que se trata de um país com “relações históricas desde da Luta de Libertação Nacional”; os materiais oferecidos “no âmbito da modernização… irão dar uma grande ajuda para fazer face aos planos estratégicos de desenvolvimento” e que um dia a Guiné-Bissau, também irá retribuir o mesmo gesto a China.

O Embaixador da China começa por dizer, que o povo chinês é um grande amigo de Simões Pereira e que “hoje é uma oportunidade para provar a amizade entre o povo chinês e povo guineense”. “O povo chinês sempre está ao lado da Guiné-Bissau, em momentos de guerra ou de Paz. Sabemos quais as dificuldades que este novo Governo saído das eleições enfrenta”, por isso presentámos este lote de materiais. Que a Guiné-Bissau precisa sim de retribuir, mas com o “desenvolvimento que é uma prioridade do povo guineense”

O Sr. Primeiro-ministro ao encerrar o ato, para não ser repetitivo, faz das palavras do Ministro da Presidências as suas, rogando ao Sr. Embaixador da China para que “transmita ao Governo chinês toda a amizade do povo guineense para com o povo chinês”.

Banco Africano de Desenvolvimento anuncia plano estratégico para a Guiné-Bissau até 2019


O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) vai apostar na consolidação do estado de direito na Guiné-Bissau e na construção e infraestruturas de apoio à população, de acordo com o plano estratégico aprovado na quarta-feira, anunciou a instituição.

O plano surge «na sequência das eleições gerais de 2014», pondo fim a um período de crise depois de um contragolpe de estado pré-protagonizado pelo governo Angolano

O plano surge «na sequência das eleições gerais de 2014», pondo fim a um período de crise depois de um golpe de estado, dois anos antes.

«O plano estratégico tem como objetivo melhorar a situação do país, através do fortalecimento do estado de direito e dotando a população das infraestruturas necessárias», refere uma nota do BAD.

O documento identifica «fragilidades» e alerta para a necessidade de uma «reforma militar» e «melhoria do sistema de justiça para promover um crescimento [económico] inclusivo».

Na prática, o banco vai dar prioridade a quatro aspetos: integração regional ao nível da África Ocidental, em particular com «a revitalização de parcerias em que o estado possa confiar» para se fortalecer, maior participação de atores não estatais na vida do país, coordenação eficaz das operações de doadores e diálogo sobre políticas governamentais.

De acordo com os dados recolhidos pelo BAD, a fragilidade do país e contínua instabilidade «têm resultado num acentuado declínio do crescimento económico nos últimos anos».

A taxa de crescimento do produto interno bruto caiu de 5,3% em 2011 para -1,5% em 2012, destaca o banco, realçando que as condições de vida da generalidade da população «também se degradaram».


O novo plano estratégico do BAD para a Guiné-Bissau abrange o período de 2015 a 2019.

UNIOGBIS avaliado pelo Conselho de Segurança



O representante especial do Secretário-geral das Nações Unidas em Bissau, Miguel Trovoada, vai participar na reunião do órgão e apresentar o relatório da Missão de Avaliação Estratégica da ONU que visitou a Guiné-Bissau em novembro.

De acordo com Trovoada, a missão serviu para "avaliar o desempenho do mandato" e "alinhar as ações do UNIOGBIS" no futuro, tendo em conta as prioridades definidas pelas novas autoridades guineenses, refere uma nota do gabinete. O relatório deverá ajudar a "desenhar o figurino" sobre a colaboração com o governo da Guiné-Bissau nos próximos tempos, acrescentou.

Miguel Trovoada conta ainda fazer um ponto de situação sobre o avanço das principais reformas no país e sobre a preparação da mesa redonda de doadores, marcada para final de março em Bruxelas".

A 19 de novembro, o primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, pediu ao Conselho de Segurança das Nações Unidas que a organização renove o mandato do UNIOGBIS.

"A fase em que estamos no processo de estabilização e reconstrução do nosso estado de direito e da nossa economia requer que a Guiné-Bissau continue na agenda das Nações Unidas com um acompanhamento contínuo. Por isso, defendemos, no imediato, a continuação do UNIOGBIS", referiu. Lusa

Ministério da Educação exige a Universidade Lusófona da Guiné-Bissau (ULG) que cumpra o despacho do Governo


Bissau – O Ministério da Educação Nacional (MEN) exigiu à reitoria da Universidade Lusófona da Guiné-Bissau (ULG) o cumprimento escrupuloso do despacho numero 9 da Secretaria de Estado do Ensino Superior e Investigação Científica, que determina a suspensão dos cursos de formação de Enfermagem Superior, Engenharia Informática e Direito, administradas nesta instituição privada de ensino superior.
Numa carta enviada ao Reitor da ULG datada de 29 de Janeiro e assinada pelo secretário de Estado do Ensino Superior e Investigação Científica, Fernando Dias, o Governo convidou a ULG a trabalhar em colaboração com o MEN, justificando ser desejável ver instituições de ensino superior a funcionarem com maior normalidade e a pautarem-se pela excelência académica, o que pode resultar em ganhos para a Guiné-Bissau.
Por outro lado o Executivo, através daquela Secretaria de Estado, informou a Reitoria da Universidade sobre a suspensão, de forma temporária, de todas as acções desta instituição, incluindo a autenticação dos diplomas certificados emitidos pela ULG e ainda a apreciação dos seus assuntos, até que seja encontrada uma solução adequada ao caso.
Assim, o Governo adverte a ULG para que, no caso de não observância do conteúdo do despacho em causa, a Secretaria de Estado do Ensino Superior e Investigação Científica se reserva no direito de agir em conformidade com o artigo 23.º da Lei do Ensino Superior e Investigação Científica.
Perante esta realidade, o Governo acusou a reitoria da ULG de uma atitude de desacato e confrontos com as autoridades encarregues da gestão do sistema de ensino no país, quando em público, durante uma conferência de imprensa, apelou aos seus estudantes a continuarem as suas atividades, o que o Executivo classificou como uma postura contrária à busca de soluções para as irregularidades constatadas na Universidade Lusófona da Guiné-Bissau.
«Esta medida não está provida de má-fé, pretendendo somente chamar a atenção para o perigo que constitui a continuidade de certos cursos, tendo por isso emitido a suspensão dos mesmos, onde se trata de irregularidades que poem em causa a qualidade de formação ministrada nesta instituição, com consequências que podem ser nefastas na vida profissional dos estudantes», lê-se do documento.
A terminar, o Ministério da Educação disse que as medidas do Executivo foram previamente do conhecimento da Reitoria da ULG nos encontros e reuniões sobre o assunto antes da sua aplicação na prática.

ONU ALERTA PARA DESAFIOS NA RELAÇÃO ENTRE PRESIDENTE DA REPÚBLICA, GOVERNO DA GUINÉ-BISSAU E O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA NACIONAL POPULAR



Nova Iorque - O último relatório do secretário-geral da ONU sobre a Guiné-Bissau, que o Conselho de Segurança discute a 5 de Fevereiro, considera "essencial" a relação entre Presidente José Mário Vaz e o primeiro-ministro Domingos Simões Pereira e indica alguns desafios.

"Uma relação construtiva entre o Presidente, o primeiro-ministro e o presidente da Assembleia Nacional continuará a ser essencial enquanto se levam por diante as reformas necessárias", indica o relatório.


O mesmo documento acrescenta que "o potencial de recuo para a instabilidade e inconstitucionalidade permanecerá alto enquanto as causas de raiz continuarem por resolver", sublinha o documento.

"Desde a independência, em 1974, o país nunca viu um governo terminar o seu mandato", lembra.

O documento, consultado pela Lusa, refere que "o governo mostrou uma forte vontade política e, fazendo-o, já encontra alguns sinais de resistência."

ONU acredita que a maior ameaça é "um recuo no consenso político dentro do governo e uma exacerbação das tensões entre os principais líderes políticos".

Estas conclusões são conhecidas depois das notícias que dão conta de um mal-estar entre o primeiro-ministro guineense e o Presidente do país.

Domingos Simões Pereira admitiu esta semana a "falta de alguma concertação" num país que está a sair de uma situação "terrivelmente difícil".

"É preciso compreender que a Guiné-Bissau está a sair de uma situação terrivelmente difícil, há muitos interesses em presença, os partidos políticos estão numa recomposição interna, o jogo político não está totalmente clarificado e compreendo que tudo isso não é muito fácil para o Presidente, nem para mim. Mas acredito que vamos conseguir um consenso que o povo guineense não só pede”,enfatizou.

PRESIDENTE DA GUINÉ-BISSAU FELICITA ESFORÇOS DO GOVERNO NA RECUPERAÇÃO DA PRAÇA TITINA SILA



Dia da Mulher Guineense

Bissau – O Presidente da República felicitou esta sexta-feira, 30 de Janeiro, o Governo de Domingos Simões Pereira e a Câmara Municipal de Bissau, pelos trabalhos de recuperação da Praça Titina Sila, em Bissau.

José Mário Vaz fez as declarações à PNN no seu discurso no âmbito das comemorações do Dia Nacional da Mulher Guineense, que se assinalou esta sexta-feira, destacando a obra da emblemática praça da heroína Titina Sila, na presença do Presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP),Cipriano Cassama, do Primeiro-ministro Domingos Simões Pereira e de outros membros do Governo. 

«Esta praça fez recordar a muita gente aqui presente um pouco daquela que foi a heroína da sua infância ou juventude», disse Mário Vaz.

Foi neste sentido que o Presidente da República felicitou o Governo, nomeadamente a ministra da Mulher e a sua equipa, pelos esforços empreendidos na realização desta obra.

Num discurso virado para as lutas e conquistas das mulheres guineenses, o Chefe de Estado guineensereferiu que a história do país está repleta de exemplos de mulheres de coragem, de valentia, de determinação e inteligência, tendo frisado o exemplo destas mulheres combatentes, entre as quais Titina Sila. 

«Este facto demonstra o inconformismo das nossas mulheres, não obstante as fortes barreiras sociais, algumas delas intransponíveis, que obstaculizam a plena emancipação da mulher», observou.

Por outro lado, o Presidente informou ter reconhecido os esforços de algumas pessoas no sentido de inverter a situação da secundarização do lugar da mulher na sociedade, afirmando que graças a elas foi possível a aquisição pela sociedade da consciência do valor político, económico, social e intelectual da mulher e pela luta da camada feminina para a conquista do seu espaço.

«As mulheres da Guiné-Bissau merecem mais porque continuam a ser o motor da população e principais dinamizadoras da nossa economia», destacou o Chefe de Estado.

Em termos de produção, Mário Vaz convidou a classe feminina guineense a aderir ao projecto de produção de arroz, justificando que o futuro do país está no sector da agricultura. 

«Quero expressar o meu desejo de pedir às mulheres que assumam a liderança na produção do arroz como uma causa nacional, tal como foi a luta armada de libertação nacional, pois garanto que serão acompanhadas no futuro», referiu.

A cerimónia contou com a marcha de mulheres de diferentes instituições públicas, nomeadamente daPolícia, Guarda Nacional, do Exército, da ECOMIB, das Nações Unidas e de diferentes formações políticas do país, e representantes de organismos internacionais acreditados em Bissau.

Esta marcha teve início na Praça dos Mártires de Pindjiguiti, passando pela Avenida Amílcar Cabral,Avenida Domingos Ramos e terminando na renovada Praça Titina Sila.

De referir que é a primeira vez que as comemorações desta data tiveram um maior envolvimento dos guineenses, em particular da classe política nacional.

'POETA, ESCULTOR, ILUSTRADOR E ARTISTA PLÁSTICO', ISMAEL HIPÓLITO DJATA, ESTEVE ESTE SÁBADO "NA INVICTA CIDADE - PORTO" PINTOU AO VIVO E LANÇOU O SEU PRIMEIRO LIVRO "O SILÊNCIO DAS LÁGRIMAS" (SESSÃO PRÉ-LANÇAMENTO)


Ismael Hipólito Djata & Pate Cabral Djob

"Conosaba do Porto" falou muito com o Pintor enquanto pintava (foto).

O Poeta disse “A minha querida mãe temia bastante que eu fosse “Homossexual”, porque desde os meus 6 anos de idade pintava rosas, mulheres e tudo que me rodeava. Ela e o meu pai queriam que estudasse ou fosse médico! O destino já estava traçado! Hoje, os meus pais estão orgulhosos de mim”. 


 Pintura ao vivo: 1º passo


2º passo

 3º passo

Neste momento, o Pintor tem dois seguidores: a própria filha  e um amigo!

 Fim


Associação de Estudantes da Guiné-Bissau no Porto, apresentou o livro do Poeta, Pintor, Escultor e guineense, Ismael Hipólito Djata “O Silêncio das Lágrimas”, e uma exposição de pintura este sábado, 31 de Janeiro de 2015, no ESPAÇO T no Porto (Praça da Batalha).
Mesa: Quintino Conha, Ismael Hipólito e Binta Camara

Na abertura da sessão, Quintino Conha N’saie, Presidente da Associação de Estudantes da Guiné-Bissau no Porto, deu boas vindas aos presentes e agradeceu a disponibilidade de todos. E, disse “obrigado à Direção da Associação ‘ESPAÇO T’, que cedeu espaço para que este evento fosse possível concretizar-se, muito obrigado a Dra. Binta Camara (oradora), obrigado ao Ismael Hipólito Djata, Poeta, Escultor, Ilustrador e Artista Plástica”. Em seguida, pediu desculpas aos presentes, porque apresentação que estava previsto iniciar às 16 horas, só aconteceu às 17h 30m (horas) por motivos da ordem técnica.

Presidente da Associação realçou, em breves palavras escritas, o percurso do Pintor Guineense, Ismael Hipólito Djata.

Ismael Hipólito Djata nasceu a 16 de Março de 1979, em Bissau, Guiné-Bissau. Poeta, Escultor e Artista Plástica, licenciado em Tecnologias e Sistemas de Informação - Na Universidade do Minho, é membro da associação dos artistas plásticos da Guine - Bissau, membro fundador do grupo Irmãos-Unidos, membro fundador do Clube dos Poetas Mortos da Guiné-Bissau; membro da Associação Movimento Artístico de Coimbra “MAC” e membro da Associação de Amizade e das Artes Galego Portuguesa - AAAGP. No seu currículo inclui mais de 47 exposições coletivas no qual: - Participou no ateliê troca de saber com artista francês Simon Kohn e artistas Guineenses no C.C.F.B (2001); - Participou no festival internacional da arte plástica em Dakar (2002); - Participou no 2º festival Sub-regional em Cambados em ”Guiné-Bissau” (2004); - Participou no Encontro de Juventude da Nações-Unidas em Egipto (2004); - Participou na Festival internacional da arte contemporânea em Buxiéré les Mines “França” (2005); - Participou no ateliê da escola secundário Gabriel Pereira.com a Profª Mestra Leonor juntamente com os alunos em Évora (2005); - Participou na festa do povo em Braga “arte em movimento” (2007); - Participou na Festival da arte contemporânea em Viana de Castelo (2008); - Participou no concurso de arte plástica em Amares09 (2009); Participou na amostra de pintura Jovens Talentosos em Lisboa (2010) ; - Participou na Exposição Coletiva de Oliveira do Bairro realizada pelo “MAC” em 2010; - Participou na exposição coletiva do MAC intitulada " TELAS PINTADAS " na sala de Exposições da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro – 2010 ; - Participou na arte ao vivo realizado pelo Movimento Artístico de Coimbra em Pampilhosa Mealhosa “Coimbra” (2011); - Participou arte em movimento realizado pelo Regimento de Cavalaria nº6 em Braga (2011); - Participou na Feira Internacional de arte Plástica “FIARTE-EUROPEU” em Coimbra 2011. Realizou varias exposições individuais tais como: Guiné-Bissau (Centro cultural Brasileiro, Centro cultura Português e no Centro cultura Franco Bissao-Guiné), Cabo verde (Palácio da Cultura de Praia), França (Galerie Laffayette em Paris e Buxiéré les Mines - Brouxier) e Portugal (Faculdade de Direito, Lisboa, Braga. Guimarães, Aveiro, Covilhã, IPJ - Lisboa) e 3 amostras de pintura na universidade do Minho “Azurém”. Principais Distinções: Concurso de desenho “tema: Um Milénio sem fome” realizado por fundo das Nações Unidos para a população “FNUAP” “2004” em Bissau, - Concurso de criação “tema: Dê um pouco do teu sangue para salvar uma vida” Organização Mundial de Saúde “OMS” em Bissau e Em nome dos Irmãos-Unidos recebeu o prémio de melhores jovens pintores do ano em Bissau 2005. - Congratulado em arte pela fundação OTWARTE SERCA em 2010 - Polónia. - Medalhado pela Regimento de Cavalaria nº6, 2011 - Braga/Portugal. - Premiado pelo Associação dos estudantes Guineenses no estrangeiro em nome dos irmãos-unidos como artistas em Destaque – 2011 – Lisboa/ Portugal, Foi autor de vários… - Logótipo para o Ministério da solidariedade e luta contra pobreza da Guiné-Bissau. - Logótipo para a Rende da Ajuda - "R.A" - Ilustração Projeto de apoio a luta contra peste porcina africana - F.A.O – Guiné-Bissau. - Ilustração do Livro Chutar a vida da Clarisse Queirós. Está referenciado nas seguintes publicações: - Revista Kampuni, Revista ArteIdeias, Jornal académico- Universidade do Minho, Jornal Diário de Bissau, Televisão (RTPAfrica e TGB…); Rádios (RDPAfrica, Renascença, RDGB…) e nos vários sites...

O Livro “O Silêncio das Lágrimas” foi apresentado pela Dra. Binta Camara, antiga Presidente da Associação de Estudantes da Guiné-Bissau. Sem rodeios, a Dra. Binta disse “conheci Ismael Hipólito Djata em Lisboa numa festa, onde conversamos muito e fiz-lhe um convite para vir ao Porto apresentar o seu livro e os seus quadros. A Dra. Binta não poupou o autor do livro em elogios! O livro, quase retratou a beleza e os hábitos da mulher africana e a passividade, conformismo do sofrimento do povo africano (djitu catén)! Criticou fortemente o centralismo de Lisboa! “Lisboa é capital e o resto é paisagem”!

Em seguida, clamou uma página do livro “O Silêncio das Lágrimas” do Pintor guineense. Desafiou o amigo poeta a contar uma história que os avós contavam aos netos “A lebre e a Raposa”. Terminou com aplausos dos presentes e agradeceu!

Por fim, entrou em cena o autor do livro Poeta Ismael Hipólito Djata.

Disse “Sou uma pessoa difícil de convencer...mas a Binta convenceu-me para estar aqui hoje”! Por isso, o meu muito obrigado a “Irmã Binta”, obrigado ao Presidente da Associação Quintino Conha, muitíssimo obrigado a todos presentes”!  


Falou um pouco do livro que ele próprio escreveu, agradeceu aos colegas de curso em Guimarães que estavam presentes na sala e fez questão que se levantassem da cadeira e pediu aplausos. Com 6 anos de idade começou a pintar e, aos 16 começou a escrever! Afirmou “A minha querida mãe temia bastante que eu fosse “Homossexual”, porque desde os meus 6 anos de idade pintava rosas, mulheres e tudo que me rodeava. Ela e o meu pai queriam que estudasse ou fosse médico! O destino já estava traçado! Hoje, os meus pais estão orgulhosos de mim”. 

Agradeço:

-A Deus, por advertir meus caminhos e dar-me a certeza de que os desafios estão sempre presentes em nossas vidas para serem derrotados.

-Aos meus pais.

-Aos meus irmãos

-Ao minha querida, Sílvia Sanches, pelo amor, ternura, compreensão que muito contribuiu para a realização desta obra.

-Ao poeta Vasco Cabral, uma homenagem especial à esse grande Poeta, que tanto me estimulou a ler, pelos livros autografados, oferecidos. Disse "Dorme, meu Poeta".

-Ao Ex-Presidente Interino da República da Guiné-Bissau, Henrique Pereira Rosa, que a sua alma descanse em Paz. 

-Ao Dr. Mário Máximo (Um Ilustre Poeta e Escritor). Os meus agradecimentos pelo prefácio e apoio dado para realização desta obra.

-Ao Chiado Editora.

-Muito obrigado a todos aqueles que colaboraram para que hoje seja possível apresentar este livro. 


Outros quadros do Pintor guineense:
































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