O PRS, e o seu presidente, que EXPLIQUEM ISTO





Afinal, havia um acordo...PARLAMENTAR! O presidente do PRS, Alberto Nambeia, assinou o acordo CLARO COMO ÁGUA!!! AAS


Fonte:Ditadura do Consenso

Angola e Guiné-Bissau analisam crise política

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O presidente da Assembleia Nacional da Guiné-Bissau, Cipriano Cassamá, entregou ontem, em Nova Iorque (EUA), quatro resoluções ao seu homólogo angolano, Fernando da Piedade Dias dos Santos, com quem analisou a crise política naquele país africano.

Segundo o parlamentar, que falava à imprensa, à saída de uma audiência, as resoluções espelham o esforço do Parlamento Guineense tendente a desanuviar o clima de tensão política actual. "Pude entregar ao meu colega quatro resoluções, onde manifestamos o nosso apoio total ao governo de Domingos Simões Pereira, a total assistência e o desacordo com o Presidente da República em fazer cair o seu governo", exprimiu.

Cipriano Cassam explicou que informou ao seu homólogo angolano sobre o andamento da situação crítica na Guiné-bissau, onde diz haver "a indefinição e paralisia das instituições da República e dos seus conselhos". "Enquanto presidente da Assembleia Nacional de Angola, penso que ele tem direito de ser informado, para nos acompanhar a encontrar uma solução, através do diálogo, para tirar o povo da Guiné-bissau dessa situação", vincou.

A propósito da situação política, disse que o Parlamento tem tomado várias iniciativas, através das suas estruturas competentes, para encontrar uma solução. Informou que aguardam com expectativa a decisão do Supremo Tribunal, único órgão competente para dirimir conflitos no país. 

Assegurou que, enquanto presidente do Parlamento, fizeram tudo e vão continuar a trabalhar para preservar a paz e a estabilidade da Guiné-bissau e do seu povo.

"Penso que vamos encontrar uma solução, através do diálogo. Mas entre o Presidente da República e o PAIGC penso que já não há outra possibilidade. Só o tribunal poderá encontrar uma solução", declarou. A Guine Bissau vive uma crise política que se agudizou com a demissão do governo liderado por Domingos Simões Pereira, pelo Presidente da República, José Mario Vaz.

A esse respeito, o presidente da Assembleia da Guiné-Bissau reagiu, recentemente, à decisão do Chefe de Estado de demitir o governo e disse estar triste com a medida. Pediu que o Presidente da República, José Mário Vaz, ouvisse o povo e advertiu os deputados para a possibilidade do Presidente vir a dissolver a Assembleia Nacional.

A audiência foi realizada à margem da IV Conferência Mundial dos Presidentes dos Parlamentos, que decorre até 02 de Setembro, em Nova Iorque. O evento está a congregar presidentes dos parlamentos de todo o mundo, que têm uma oportunidade única para lançar uma nova era de liderança política, com potencial para transformar o mundo.

Congrega quase 180 líderes parlamentares, dos quais mais de 35 vice-presidentes, em representação de quase 140 países. Angola faz-se representar pelo presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos, que encabeça uma delegação composta pelos deputados Carolina Cerqueira, Exalgina Gamboa e Ernesto Mulato. Complementa a delegação parlamentar, o secretário-geral do Parlamento angolano, Pedro Agostinho de Neri. AngolaPress



"Fred" poderá atingir Cabo Verde nas próximas 48 horas

Uma tempestade tropical formada a 400 milhas do sudeste de Cabo Verde poderá atingir o arquipélago nas próximas 48 horas, alertou hoje o Centro Nacional de Furacões (NHC), da Universidade Internacional de Flórida, nos Estados Unidos.


Os meteorologistas do NHC alertaram que a tempestade, batizada de "Fred", é um sistema tropical formado no Oceano Atlântico, está a mover-se para o noroeste das ilhas e deverá atingir o arquipélago na segunda e na terça-feira.

A notícia foi confirmada pelo Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (INMG) de Cabo Verde, indicando que as previsões apontam para ventos a partir de 40 Km/hora e que podem chegar aos 130 Km/hora, acompanhados por chuvas fortes e trovoadas.

Segundo o INMG, além dos fortes ventos e precipitações "prevê-se um aumento considerável da agitação marítima, nas regiões a sul e leste das ilhas, bem como na parte norte", com ondas que podem chegar aos sete metros.

Em declarações à Rádio de Cabo Verde (RCV), o diretor Nacional de Planeamento, Operações e Comunicação do Serviço Nacional de Proteção Civil cabo-verdiana, Nuno Oliveira, garantiu que o organismo está em alerta máximo devido à previsão de mau tempo.

O responsável indicou que o SNPC já está a trabalhar com os serviços municipais num plano de contingência, ao mesmo tempo que pede serenidade à população no caso de as previsões de mau tempo se confirmarem.

Em comunicado, o Ministério da Administração Interna de Cabo Verde enumerou um conjunto de recomendações, como manter-se em casa e afastado das janelas, reforçar as medidas de segurança nas habitações, nomeadamente desobstruir as calhas e bueiros, reforço das portas e janelas.

Também recomenda as pessoas que em caso de uma habitação não oferecer condições de segurança, para se abrigarem em casa de familiares, e o vento acalmar, não sair de casa, porque os ventos fortes podem voltar a qualquer momento.


NAÇÕES UNIDAS NÃO QUEREM VER NOVA INSTABILIDADE NA GUINE-BISSAU



As nações Unidas reuniram-se para avaliar o assunto chamado Guiné-Bissau e estão preocupados com a instabilidade naquele país africano.

António Patriota, representante do Brasil na Comissão de Consolidação da Paz das Nações Unidas revela que existe um grau elevado de preocupação e por parte de comunidade internacional.

O representante da ONU diz que não se pode perder os ganho realizados conquistados no último ano. 

As nações unidas defendem "uma melhor delimitação das esferas de competência do Presidente e do primeiro-ministro, de modo a evitar instabilidade e fragilidade num ambiente que de outra forma seria promissor".

Contra todas as posições dentro e fora do país, o Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, demitiu o Governo a 12 de agosto e designou como primeiro-ministro, Baciro Djá, vice-presidente do PAIGC.

O PAIGC, que venceu as eleições e tem maioria no Parlamento, acusa Vaz de cometer "um golpe palaciano" e sustenta não haver razões para demitir o Executivo.

O Supremo Tribunal de Justiça anunciou que vai avaliar a constitucionalidade da designação de Baciro Djá.


rtp

IMPASSE POLITICO E INCERTEZA ARRASTAM-SE NA GUINE-BISSAU



O PRS, segundo maior partido, que tem estado com Simões Pereira, primeiro-ministro demitido, discute possibilidade de viabilizar outro Governo.

Mais de duas semanas depois de o Presidente, José Mário Vaz, ter demitido o Governo liderado por Domingos Simões Pereira, e mais de uma semana após ter nomeado um novo primeiro-ministro, a Guiné-Bissau permanece num impasse político que preocupa quem conhece a história do país, pontuada por golpes de Estado e violência política. A hierarquia militar prometeu às Nações Unidas que se manterá à margem da crise, mas a incerteza permanece.

“É estranho que tenha sido nomeado um primeiro-ministro há uma semana e a isso não tenha sucedido a formação de um Governo. Significa que está a haver dificuldades em encontrar gente para isso”, considera Xavier Figueiredo, director do África Monitor, uma newsletter sobre países africanos lusófonos.

Os olhares voltaram-se este sábado para o PRS (Partido da Renovação Social), segunda principal força política, que reuniu a sua comissão política para discutir a possibilidade de viabilizar ou integrar um executivo chefiado por Baciro Djá, primeiro-ministro nomeado. Depois de horas de discussão, a reunião foi suspensa e, segundo o jornal O Democrata, será retomada na segunda-feira.

Dirigentes do partido, incluindo o presidente, Alberto Nambeia, e o secretário-geral, Florentino Mendes Pereira, regressaram na sexta-feira da Gâmbia, onde se deslocaram a convite do Presidente Yahya Jammeh, um “amigo próximo” de José Mário Vaz, segundo o jornal The Standard, que poderá ter tentado convencê-los a viabilizar uma solução de Governo. 

A meio da semana, fontes da rádio Voz da América em Bissau indicavam que Florentino Pereira, ministro da Energia do executivo demitido, se manteria fiel aos compromissos com Simões Pereira e teria o apoio de uma clara maioria dos 41 deputados do PRS. Mas Nambeia teria dado o seu apoio à decisão de José Mário Vaz de demitir o Governo.

A emissora noticiou também movimentações de bastidores do campo presidencial junto de deputados do PAIGC, que tem 57, e da suposta dificuldades do primeiro-ministro demitido em manter unido à sua volta o partido de que também são militantes José Mário Vaz e Baciro Djá, e cujos órgãos dirigentes consideram estar em curso um “golpe constitucional”.

O executivo chefiado por Simões Pereira, líder do PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde, principal força política) foi demitido a 12 de Agosto. A decisão do Presidente de afastar um Governo com apoio parlamentar alargado e participação das principais forças políticas guineenses foi mal recebida pela generalidade dos partidos e das organizações da sociedade civil.

Com os votos do PAIGC e do PRS, o Parlamento recomendou no início da semana passada a exoneração de Baciro Djá, nomeado pelo Presidente a 21 de Agosto, e pediu ao Supremo Tribunal que se pronuncie sobre a constitucionalidade da nomeação.

Também organizações da sociedade civil agrupadas na Aliança Nacional para a Paz e Democracia entregaram na sexta-feira ao Procurador-Geral da República uma petição em que solicitam um pronunciamento sobre a constitucionalidade, de que duvidam, dos decretos presidenciais que demitiram o Governo e nomearam novo primeiro-ministro.

“Aversão” recíproca

Sem prejuízo de outras motivações, Xavier Figueiredo considera que o Presidente e o primeiro-ministro são “duas pessoas que têm uma aversão enorme um pelo outro” e que a sua “rivalidade” começou a ser notada “muito pouco tempo depois da normalização”. Entenda-se: após as eleições de 2014, que puseram fim ao período de transição após o golpe militar de 2012 e deram a vitória nas legislativas ao PAIGC e nas presidenciais a José Mário Vaz.

“Na Guiné-Bissau, o poder é partilhado, com clara preponderância do primeiro-ministro”, observa o director do África Monitor. “A Constituição atribui alguns poderes de acompanhamento da política do Governo ao Presidente e José Mário Vaz interpreta isso de forma muito lata”.

O actual Presidente, recorda também, não era o preferido por Simões Pereira para a corrida presidencial. O líder do PAIGC, diz, gostaria que o candidato do partido tivesse sido Mário Lopes Rosa, depois ministro dos Negócios Estrangeiros. Mas no processo de escolha do candidato acabou por ser preponderante a ala que no congresso tinha estado com Braima Camará, então o principal adversário de Simões Pereira, e um dos principais apoiantes de Vaz.

No dia em que demitiu Simões Pereira, para além de atribuir ao Governo “preocupantes sinais” de querer obstruir a actuação da Justiça, José Mário Vaz não escondeu, e escreveu-o no decreto presidencial, as “incompatibilidades de relacionamento institucional” com o primeiro-ministro. Numa entrevista ao jornal cabo-verdianoExpresso das Ilhas, o líder do PAIGC disse que o Presidente não lhe explicou os motivos que o levaram a demiti-lo e atribuiu ao chefe de Estado “uma vontade desmedida de chamar a si todos os poderes”.

publico

GUINÉ-BISSAU - OS INTERESSES EXTERNOS QUE "ALIMENTAM" UM CONFLITO INTEIRO




Guine-Bissau - Os Interesses Externos e o "Conflito" entre José Mário Vaz-Simões Pereira

Devido à sua localização e aos seus recursos naturais a Guiné-Bissau é um cruzamento de vários interesses externos diversos que opõem a lusofonia, a francofonia e a anglofonia.

A situação que se regista na Guiné-Bissau é seguida de peritos em varias capitais europeias, africanas e americanos por vários interesses que o país representa, entre estratégicos e económicos, os seus recursos naturais mas e também a sua localização.

Raúl Braga Pires, académico, especialista do Mundo Islâmico e autor do Blogue Maghreb/Machrek conversou com Ana Guedes, da VOA, sobre os observadores externos da situação guineense, as suas intervenções e os seus interesses.

Raúl Braga Pires fala por exemplo de interesses marroquinos que se traduziram já em dinheiro com que vários deputados foram aliciados na guerra entre o presidente José Mário Vaz e o despedido primeiro-ministro Domingos Simões Pereira.

«SOLIDARIEDADE» ACTUAL PRIMEIRO-MINISTRO GUINEENSE ENTREGA DONATIVO ÀS VÍTIMAS DE CHUVA TORRENCIAIS EM CUPUL E BUP

Primeiro-Ministro durante entrega do donativo

Bissau 31 Ago 15 (ANG) - O novo Primeiro-ministro entregou recentemente um lote de materiais constituído de 400 folhas de zinco, 19 caixas de óleo alimentar, 15 baldes de tintas, 70 sacos de arroz e 14 sacos de cal às vitimas de chuvas torrenciais nas povoações de Cupul e Bup, arredores de Bissau.

Falando perante as vítimas, Baciro Djá disse que é com muita magoa que tomaram conhecimentos da situação causada pela força da natureza que causou “um mal-estar e sofrimento à população nas referidas localidades na Sessão de Nhoma, nos dias 24 e 25 do corrente mês.

O novo chefe do Governo acrescentou que não se pode ter um Estado paternalista onde todos esperam que tudo venha de graça, salientando que todos devem se esforçar para atingir os objectivos preconizados na vida, reconhecendo contudo o papel importante do executivo que é de assumir as suas responsabilidades com o povo.

Baciro Djá afirmou que na qualidade do Primeiro-Ministro tem um profundo sentimento de tque a sua missão é tirar o povo das dificuldades em que se encontra“porque este era o objectivo da luta armada de Libertação Nacional”.

“É nesta base que fazemos está visita, e vamos cumprir esta missão que é levar este barco até ao porto final para honrar os objectivos de Amílcar Cabral e seus camaradas de luta. vincou.

Por seu turno, o régulo de Cupul, Armando Djú agradeceu o gesto e disse tratar-se de um acto inédito, razão pela qual desejou sucesso ao Primeiro-ministro no exercício das suas funções.

Em nome dos populares da tabanca de Bup, António Carvalho Tchuda, agradeceu o apoio, tendo considerado que os donativos recebidos vão aliviar o sofrimento das famílias afectadas .

Fortes chuvas acompanhadas de ventos destruíram 23 casas em Cupul e cinco em Bup , ferindo pessoas e causado danos materiais consideráveis , sem contudo causar vitimas mortais.

Na sua deslocação à essas localidades o Primeiro-ministro estava acompanhado dos Administradores dos sectores de Prábis e Nhacra, e o Conselheiro do Presidente da República para área de Energia .ANG/MSC/SG

"PRESIDENTE DA REPÚBLICA É UM ÁRBITRO QUE NÃO DEVE TOMAR PARTIDO POR UMA EQUIPA", DIZ CONSTITUCIONALISTA GUINEENSE, DR. EMÍLIO KAFFT KOSTA



O Constitucionalista Emílio Kaft Kosta

Bissau,31 Ago 15(ANG) - O Constitucionalista e professor universitário guineense Emílio Kaft Kosta afirmou que no sistema politico guineense, o Presidente da República é um arbitro que não deve jogar e nem tomar partido por uma equipa.

Em entrevista ao programa "Perspectiva", do Gabinete Integrado da ONU para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (Uniogbis), Kosta disse que no sistema politico em vigor, o Presidente da República deve fazer com que o jogo decorresse conforme as regras pré-estabelecidas.

Explicando as diferenças entre os sistemas políticos presidencialista e semipresidencialista, Kaft Kosta começou por reconhecer que o sistema semipresidencialista em vigor na Guiné-Bissau desde 1984 “dá importantes poderes” ao Presidente da Republica.

"É verdade que esse sistema dá importantes poderes ao Presidente da República, mas é um sistema assente na separação dos quatro poderes, ou seja o Presidente da República não manda no Governo, nem no Parlamento, nem no Tribunal, nem no Procurador Geral da República. Não estamos numa forma cesarista de Governo", explicou.

Emílio Kosta sublinhou que, há zonas de colaboração interdependente, mas cada um tem o seu quintal e manda nele, acrescentando que isso, se chama Democracia Representativa.

Declarou que o sistema guineense é, pois, claramente semipresidencialista, frisando que “podemos ter ideias sobre qual é o mais adequado, mas enquanto não mudarmos a Constituição para que ela institua outro método, o regime e forma de Governo, todos têm a obrigação de cumprir o que a Lei Magna dita”.

"Ora, não se pode viver num sistema semipresidencialista e actuar como se estivesse num presidencialista ou parlamentarista ou regime monárquico",esclareceu o constitucionalista.

Disse que, actuar no sistema vigente como se fosse, por exemplo presidencialista, equivaleria a uma ruptura na ordem constitucional,”um golpe de Estado civil institucionalizador de uma espécie de forma cesarista de Governo com que algumas almas sonham”.

"Mas atenção, os golpes de Estado civis, laboriosamente arquitectados e executados nos gabinetes políticos que têm dirigido na sombra o poder e o contra poder políticos, desde a instauração da democracia, são armas perigosíssimas numa democracia.

E mais perigosas se tornam para a democracia quando estivemos a falar de um país como a Guiné com uma democracia débil e uma classe politica em grande parte inconsciente", explicou.

Emílio Kaft Kosta referiu que há uma elite que já se especializou na arte dos golpes de Estado civis ou militares, nas transições, governos de transições, de Unidade Nacional, etc. E vão sendo os mesmos "Conselheiros" da desgraça de lideres, que eles vão empurrando para o abismo.

"E quando o desgraçado líder deu conta, já tombou do precipício, mas os empurradores saem sempre sãos e limpos prontos para aconselharem a próxima vitima. Seja como for, os lideres mal orientados não são crianças, nem inimputáveis e devem carregar a responsabilidade das suas escolhas", vincou.

O constitucionalista sublinhou que se os políticos continuarem a seguir o atalho dos golpes palacianos para serem presidentes, ministros, conselheiros, chefes, condimentando os golpes com muito xico-espertismo, intriga e politiquice, então os militares poderão dizer, se os políticos acham os golpes civis perfeitamente constitucionais e legítimos eles também podem fazer golpes militares legítimos.

"Essas manobras que roçam a delinquência constitucional são perigosas para a democracia para o Estado de Direito, e o poder na Guiné-Bissau é tão ilusório e volátil", disse. 
ANG/ÂC/SG

PRS PROFUNDAMENTE DIVIDIDO PERANTE A CRISE INSTALADA NO PAÍS



A Instabilidade patente no país faz dos maiores partidos de gato e sapato, perante a sintonia interna.
Conforme estava previsto, PRS não retomou esta tarde de segunda-feira a reunião iniciada no sábado último, que visa adotar engenhos políticos para posicionar-se sobre o impasse político vigente no país.
De acordo com a nossa fonte a reunião terá lugar na quarta-feira 02 de Setembro em Bissau, no mesmo local. Isto após o pronunciamento do Supremo Tribunal de Justiça sobre a matéria.
A adesão ou não do PRS ao governo de Baciro Dja, divide os membros da Comissão Politica dos renovadores em duas alas. Uma liderada pelo Presidente do Partido e conta com apoio de veteranos do PRS, nomeadamente Sola Naquilin Nabitchita, Joaquim Baptista Correia, Carlitos Barai, Artur Sanhá, e Fernando Gomes ex-ministro das Obras Públicas do então Governo de Transição politica, que defende a participação do PRS, no futuro governo de Baciro Djá. E, outra ala sob comando do Secretário-geral do PRS, infelizmente quase isolado na seu posicionamento sobre a matéria. 
Os resultados da convocação deste fórum partidário da segunda maior formação política do país, serão conhecidos esta semana, para dissipar as incertezas a volta da participação e criação do novo governo liderado por Baciro Dja.
Com o efeito disto, o Presidente da República, novo PM, PAIGC, os guineenses e a comunidade internacional esperam com muitas expectativas a ginástica politica entre Baciro Djá e o PR para “Subverter o modelo de constitucional guineense, baseando no parlamentarismo.”
Por agora, só resta esperar para ver os nossos políticos.

GUINÉ-BISSAU, UM PAÍS PARALISADO E SUSPENSO

 

Depois de ter sido solicitada há dias para se pronunciar sobre a constitucionalidade da nomeação de Baciro Djá para o cargo de Primeiro-Ministro, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) pediu  à Presidência da República informações sobre a sustentação desta nomeação, o parecer da Procuradoria-Geral da República devendo igualmente entrar em linha de conta na decisão final do STJ ainda sem data prevista. 

Em consequência, o PRS cuja Comissão Política que devia continuar a sua reunião acabou por manter suspenso o seu encontro, enquanto o PR aparece em publico pele primeira vez após a demissão de DSP no passado dia 12 de Agosto, e fala das necessidades prementes dos hospitais, José Mário Vaz dirigiu a sua mensagem aos guineenses, para que se dediquem ao trabalho para tirar o país da "difícil situação em que se encontra"

Guiné-Bissau, um país pobre agora massacrado com uma paragem completa, com a demissão do DSP, embora nomeado e empossado o novo PM, mas o elenco governamental continua não existir, o facto mereceu uma preocupação parte da União Africana.
Assim, o representante da UA em Bissau, Ovídio Pequeno deu mais uma ronda de contactos com o PR e nono PM dando lhes conta de pacto negativo da situação de mau reflexo na vida das populações. Sublinhou a ausência total de dialogo inter-institucional e pediu o uso de dialogo como ferramenta principal de ultrapassar qualquer crise.

Enquanto isso, Cipriano Cassama, encontrou-se com o seu homologo angolano, Fernando da Piedade Dias dos Santos em Nova Iorque, a quem pediu conselho e entregou quatro resolução de apoio total ao governo demitido.

Os dias passam, o país está e continua paralisado, os políticos dizem ser competentes mas incapazes de traduzir as experiências politicas para o bem estar social. 
É vergonha se afamar em ser politico na Guiné, porque todos (sem exceção) os que a republica conheceu como dirigente, direta ou indiretamente se envolveram em cenas que levou ao desespero desse povo tão sofrido e os resultados estão a vista no terreno... E neste momento está presente mais uma paragem, para se associar aos tantos que o país conheceu e o povo sofreu.
Coitado de nós...

JOMAV PEDE GUINEENSES A DEDICAREM-SE AO TRABALHO PARA TIRAR O PAÍS DAS DIFICULDADES

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O Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, pediu ontem os guineenses para se dedicarem ao trabalho com vista a tirar o país das dificuldades em que se encontra. O Chefe de Estado guineense falava à imprensa a margem de uma visita efectuada a três principais hospitais do país, designadamente hospital Nacional Simão Mendes, hospital Raoul Follereau e hospital de Cumura (região de Biombo), periferia da cidade de Bissau.
José Mário Vaz disse na sua curta declaração à imprensa que tomou a iniciativa de visitar os hospitais na base do pedido e das informações que havia recebido. Acrescentou ainda que os hospitais enfrentam situações difíceis, tendo sustentado neste particular que “o que constatamos nesta visita confirma tudo aquilo que nos foi dito no gabinete”.
“Eu fiz tudo para inteirar-me da situação dos nossos hospitais e saber como os nossos doentes sofrem de problemas da saúde. Durante a visita constamos algumas coisas que nos preocupam muito. Uma dessas coisas é a falta de oxigénio que o hospital de Cumura enfrenta; estamos aqui para resolver esse problema. Uma outra coisa é o problema de 136 termómetros. São coisas insignificantes, mas que não se consegue resolver”, explicou o Presidente José Mário Vaz.
O Chefe de Estado aproveitou a ocasião para apelar os guineenses para se dedicarem ao trabalho, porque conforme disse “só o trabalho pode tirar o país das dificuldades”.
Durante a deslocação, o Presidente José Mário Vaz fez se acompanhar pelo seu Director do Gabinete, Octávio Lopes, pelo Chefe da Casa Civil, Marciano Silva Barbeiro e por demais conselheiros.

A morte infantil devido à desnutrição crónica


19/08/2015 - Na Guiné-Bissau existe uma elevada percentagem de crianças que morrem todos os dias devido à 19/08/2015 - Na Guiné-Bissau existe uma elevada percentagem de crianças que morrem todos os dias devido à desnutrição crónica que vem devido à diarreia, febres, água contaminada.

As mães não podem dar ao luxo de levá-los a tempo para o centro mais próximo de alimentação que pode ser de 10 km. Isso leva a que as crianças estão em uma situação muito crítica.

No projecto (não nacional) de nutrição infantil com o controle de peso das crianças, centros de entrega nutricionais e distribuição de moringa para as mães para recuperar leite e crianças recuperar o seu peso. que vem devido à diarreia, febres, água contaminada.

As mães não podem dar-se ao luxo de levá-los a tempo para o centro mais próximo de alimentação que pode ser de 10 km. Isso leva a que as crianças estejam em uma situação muito crítica.



“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...