Por:DC/MO
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CEDEAO ANUNCIA CONSENSO SOBRE NOVO PRIMEIRO-MINISTRO PARA A GUINÉ-BISSAU
O consenso foi alcançado para nomear um novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau, anunciou ontem Marcel de Sousa, presidente da Comissão da CEDEAO, mas o nome ainda não foi revelado.
"Já se chegou a consenso", referiu o dirigente da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) à saída do Palácio Presidencial, em Bissau, mas sem esclarecer quem vai dirigir o governo.
Marcel de Sousa fez parte de uma comitiva liderada pela Presidente da Libéria, Ellen Johnson,mandatada pela CEDEAO para resolver a crise política guineense e que ontem se deslocou a Bissau para manter encontros com todos os dirigentes políticos do país.
"Estamos confiantes e o Presidente assumiu a decisão histórica de o nomear [ao novo primeiro-ministro] rapidamente", acrescentou Marcel de Sousa.
No final da ronda de reuniões foi lido um comunicado no Palácio Presidencial segundo o qual todos os participantes nos encontros reafirmaram o compromisso de respeitar o Acordo de Conacri, assinado em outubro.
O documento prevê a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e da confiança do Presidente para formar um governo inclusivo, em que as pastas vão ser distribuídas de acordo com os resultados eleitorais, a par da reativação do parlamento e implementação de um pacto de estabilidade.
O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) conquistou 57 lugares, maioria absoluta, nas eleições de 2014, o Partido da Renovação Social (PRS) ocupou 41, o Partido da Convergência Democrática (PCD) elegeu dois deputados, o Partido da Nova Democracia (PND) colocou um deputado, tal como a União para a Mudança (UM).
Em janeiro, um grupo de 15 deputados do PAIGC virou costas ao partido e juntou-se à oposição (PRS) constituindo numa nova maioria que formou o atual governo, empossado pelo Presidente da República.
O Acordo de Conacri prevê a reintegração dos 15 elementos no partido.
A deslocação da comitiva da CEDEAO hoje a Bissau teve como objetivo sanar as divergências que surgiram após a assinatura do acordo em 14 de outubro, altura em que o chefe de Estado, José Mário Vaz, colocou à escolha três figuras da sua confiança.
O general Umaro Sissoko, o diretor do banco central, João Fadia, e um quadro do PAIGC, Augusto Olivais, são os nomes em cima da mesa.
Lusa/Conosaba/MO
«NA ONDA DO CAN-2017» O MUSICO GUINEENSE, PATCHE DI RIMA LANÇA HOJE O SINGLE "FORÇA GUINÉ-BISSAU", QUE SERÁ O HINO DE APOIO A NOSSA SELECÇÃO NACIONAL DE FUTEBOL
Mais uma grande contribuição do Patche Di Rima à nossa Guiné-Bissau, desta vez o músico vai lançar ainda hoje dia 7 de Novembro o single "Força Guiné-Bissau", que será o hino de apoio a nossa Seleção Nacional de Futebol - Djurtus no CAN 2017. O single teve a sua pré estreia ontem na estação RDP África, no programa "Músicas sem espinhas" de Nuno Sardinha, mas será disponibilizado nas redes sociais no dia 7 do mês corrente, as 20h. Estejam atentos. Claque cunsa dja!!!
Fonte: Conosaba/MO
MANIFESTANTES PROMETEM CONTINUAR VIGÍLIA ATÉ FIM DA CRISE NA GUINÉ-BISSAU
O Movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados em colaboração com algumas Organizações da Sociedade Civil realizaram, no passado sábado (05/11), em frente a praça dos Heróis nacionais, uma manifestação pacífica para exigir a dissolução da Assembleia Nacional Popular e a convocação de eleições legislativas
Os manifestantes fazem esta exigência pedindo o fim da crise política que se arrasta há mais de um ano mesmo com a assinatura de o acordo de Conacri.
A manifestação, que começou um pouco antes das 07 horas de Bissau, juntou centenas de pessoas que estavam em frente a UDIB e depois a força de segurança lançou gás lacrimogénio para tentar dispersar os manifestantes onde um deficiente foi atingido e socorrido pelos manifestantes. Depois disso os manifestantes subiram certa de 100 metros e colocaram plataforma com colunas ao lado da Secretaria de Estado das Comunidades onde a palavra de ordem era a dissolução do parlamento.
Mais de 40 polícias e militares fardados estavam a manter segurança no local e todas as vias que dão acesso ao palácio da república foram encerradas.
Num e entrevista exclusiva à Rádio Sol Mansi (RSM) Sana Canté, presidente do Movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados, promete continuar com a iniciativa até que seja feita a vontade popular.
“Apesar de todos os bloqueios e apesar de todas as dificuldades criadas pelas autoridades polícias nós persistiremos até que a vontade popular seja respeitada e continuamos a pedir o presidente para pôr fim a esta maldita crise”, sustenta.
Para uma outra associação paralela “Voz de Cidadão de Mundo” chefiada por António Da Goia, a iniciativa irá estender-se até a outros sector sociais da sociedade guineense.
Para as mulheres a vontade popular tem que ir a frente porque os seus maridos não estão a trabalhar.
Depois de horas os jovens suspenderam a manifestação prometendo, para quarta-feira (09/11), mobilizar a solidariedade de algumas escolas e algumas instituições do país como forma de mostrar o descontentamento em relação a esta crise e pedir “com urgência” o seu fim.
Durante a vigília os jovens tinhas dísticos onde estavam escritos, entre outros, “Povo i ka lixo”; “Basta i djusta”; “Queremos a nossa soberania”.
A intenção dos manifestantes era chegar em frente a presidência da república que devido a forte dispositivo de segurança não foi possível.
Horas antes do início da manifestação a secretário de estado da Ordem Pública diz não ter condições para garantir segurança aos manifestantes devido a chegada ao país da delegação da CEDEAO. Mesmo assim os jovens usaram redes sociais para reafirmar as suas determinações em seguir a frente.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos com Conosaba do Porto/MO
CEDEAO TENTA MAIS UMA VEZ MEDIAR CRISE POLÍTICA NA GUINÉ-BISSAU
A missão da CEDEAO, através de presidente de Libéria, que se encontrava no país, no passado sábado (05/10), continua a pedir as partes desavindas para cumprir o acordo de Conacri como forma de por um fim a esta crise política que se vive no país
A deleção manteve encontros com todas as partes desavinda onde continuo a aconselhá-lo a chegarem um consenso para a criação de um governo de inclusão.
Depois de o encontro com o presidente da Libéria, Inácio Correia, primeiro vice-presidente de ANP, entende que a missão da CEDEAO não conseguiu trazer nada de novo para a mesa das negociações porque quem está com a chave da questão não está nas negociações e cabe a ele (José Mário Vaz) designar um nome sob a proposta de o partido vencedor das últimas eleições.
“O responsável número um desta situação é o presidente José Mário Vaz. Se fosse eu, a presidente da libéria, não viria a Guiné-Bissau. Não sei se ela não está inteirada no assunto. A única pessoa que pode desbloquear esta situação é o presidente da república porque é o principal responsável”, que nega que o parlamento esteja a bloquear a situação e o parlamento não irá compactuar com ninguém que vai contra as leis da república.
Para o primeiro-ministro, Baciro Dja, não existe outra saída os políticos devem chegar a um consenso com base no respeito a constituição e as leis da república.
Entretanto, Domingos Simões Pereira, garantiu que o seu partido continua engajado com os compromissos assinados em Conacri.
Já o Secretário-geral de PRS, Florentino Mendes Pereira, garante o seu partido continua a defender o que sempre demonstrou durante a reunião de Conacri.
O representante dos 15 dissidentes do PAIGC, Braima Camara, defende o respeito a regras e as leis da república.
Fazem parte desta missão chefiado por Ellen Johnson, os representantes da Guiné Conacri, da Libéria, da Serra Leoa e ainda pelo Presidente da Comissão da CEDEAO, Marcel de Sousa.
Depois deste encontro, ainda sem saída o país continua a espera de um nome que deverá ser anunciado pelo presidente da república, para dirigir o país durante os próximos dois anos.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi com Conosaba do Porto/MO
GUINÉ-BISSAU: "PRESIDENTE MÁRIO VAZ ENTRE ESPADA E PAREDE"
“O Presidente disse-nos que se nomear um elemento do PAIGC para o cargo do Primeiro-ministro, os quinze e o PRS vão bloquear o país; E se nomear um representante dos 15 o PAIGC continuará a bloquear o normal funcionamento das instituições do Estado”.
Se o PR mantiver o Baciro Djá ao cargo do PM, As instituições do Estado continuarão bloqueadas, convivendo com um Governo sem Programa e nem Orçamento Geral de Estado para se respirar e dispor de vida salubre.
Se o PR optar por uma figura independente-director da BCAO, Aladje Fadia o Parlamento continua no impasse politico. Mas se o PR escolher uma figura da sua confiança politica- General Sisseko, o Parlamento mantem-se o ritmo do mal a pior. Podendo até conduzir o país em anarquia total.
O acordo político dos “15” e o PRS ainda está vivo sob olhares dos titulares dos órgãos da soberania.
É este pensamento de conspiração à Constituição da República que continua a bloquear o país, colocando os guineenses cada vez mais confusos em relação ao futuro da Guiné-Bissau.
Com isto, o Presidente Mário Vaz tem apenas uma escolha a fazer.
Você que é leitor, dá a sua opinião sobre o que o Presidente Mário Vaz deve fazer para pôr fim a crise politica na Guiné-Bissau?
Que consequências poderão advir na continuidade da crise?
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