Doze Associações e ONG’s juntaram-se em Projeto de Solidariedade a favor do Centro de Reabilitação de Toxicodependentes e Doentes Mentais de Quinhamel




Nota de Imprensa
 (Guiné-Bissau). Este Centro foi fundado há 15 anos pelo pastor guineense, Domingos Té, seu director, com o fito de atender as sequelas do aumento de consumo de crack e da canabis, sobretudo entre a população jovem, sendo praticamente a única intuição do género na Guiné-Bissau e até mesmo na sub-região, o que acarreta novos desafios e constrangimentos de vária ordem que impedem, para já, o seu regular funcionamento. Atualmente conta com cerca de 70 doentes internados e outros tantos em regime de ambulatório. Muitos dos pacientes (nomeadamente mulheres) foram vítimas de abusos sexuais e de violência doméstica que acabam por estar na origem de problemas depressivos e a alterações comportamentais.

A campanha sob o lema “Todos juntos pelo Centro de Reabilitação de Toxicodependentes e Doentes Mentais de Quinhamel” tem como objetivo imediato a recolha de alimentos (todo o tipo de enlatados: carne, atum, cavala, sardinha; arroz, massas, leite em pó, bolachas, açúcar, feijão e grão, chocolate em pó, Farinha, óleo alimentar, azeite, água); medicamentos - LORSEDAL (Lorazepam 5mg); Bialzepam; sedoil; Zoleptil; zolapitina 100mg; Socian (Amisulpride); Bemperidol; Haldol 5mg; Promethezine/Fenergan); Clorpromazine; Tercean 100mg; e outros bens (roupas, calçados, livros, lençois, mosquiteiros).
Entre as Associações e ONG’ participantes no projeto destacam-se as seguintes: Afectos com Letras (Pombal), que tem vindo a desenvolver um excelente e continuado trabalho na Guiné-Bissau; a Fundação Ricardo Sanhá; o Espaço T (Porto); a Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila de Cantanhedense (Cantanhede); a Associação Matosinhos-Mansoa (Matosinhos); a Building4Humanity (Coimbra); a Mon na Mon (Aveiro); Associação Solidaridade Guiné-Bissau (Porto); o Centro Educação Especial o Ninho (Rio Maior e Guiné-Bissau); e as Associações de Estudantes Guineenses do Porto, Coimbra e Lisboa.
Os organizadores contam com vários pontos de recolha de norte a sul de Portugal onde os interessados poderão depositar os bens: Em Lisboa: Pavilhão Multiusos de Odivelas (às quartas, quintas e sextas-feiras, horário normal de expediente; Rio Maior: Centro de Educação Especial o Ninho e na Escola Básica Fernando Casimiro; Coimbra: Instituto Universitário Justiça e Paz (a cargo da Building4Humanity); Cantanhede (a cargo da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila de Cantanhedense (sede da Associação no Pavilhão Marialvas; Aveiro: (a cargo da associação Mon na Mon – Mercado de Santiago); Porto (a cargo do Espaço T): Edfício Escola EB1, n.º 25 da Sé) e também (a cargo da Associação dos Estudantes Guineenses do Porto): Rua de Santa Catarina, n. 1480.
A campanha, coordenada pelo historiador guineense, Julião Soares Sousa, Prémio Fundação Calouste Gulbekian de História Moderna e Contemporânea de Portugal, da Academia Portuguesa da História (2011), arrancará, oficialmente, na quinta-feira, dia 12 de Março, e terminará no dia 30 de Abril de 2015.

ADILÉ SEBASTIÃO DISPOSTO PARA CONTINUAR COM ACADEMIA “FIDJUS DI BIDERAS”


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O mentor da Academia “Fidjus di Bideras” Adilé Sebastião, revelou que está determinado a continuar a sua actividade na academia que criou há três anos atrás, vocacionada para formar os jovens futebolistas com aptidões para jogar em países europeus.
Depois da sua criação em 2013, a academia “Fidjus di Bideras” teve pequenas divergências internas envolvendo o próprio mentor e os seus sócios.

Em declaração esta terça-feira ao Jornal O Democrata, Caby como é conhecido por guineenses, acredita agora que, ultrapassadas estas “divergências”, está em condições para levar a frente o seu projeto.
O jovem empresário e agente FIFA, deixou o país aos 13 anos e viveu em Portugal durante muito tempo. Enquanto jogador, teve passagem por clubes portugueses como Leixões, Boavista e Salgueiros.
Regressa à Guiné-Bissau e decide criar a academia “fidjus di Bideiras” em homenagem às mães que diariamente labutam vendendo nos mercados informais para o sustento da família.

Adilé Sebastião aproveitou ainda o encontro com a imprensa para falar das transferências de alguns dos seus jogadores para o futebol europeu. Como destaque, traz o exemplo do jovem luso guineense jovem Alfa Semedo, que recentemente assinou o contrato profissional com Sport Lisboa e Benfica.
Caby lembra, no entanto, que o interesse do Benfica pelo jogador vem desde a realização da primeira edição do torneio Bissau Cup, em Bissau. “Sport Lisboa e Benfica foi um dos clubes que assistiu ao torneio, portanto a transferência do miúdo vem reforçar o empenho e trabalho árduo realizado na altura na academia”, notou o agente.

«COMÉRCIO GUINEENSE» MAMA SALIU LAMBA SOLIDÁRIO COM VÍTIMAS DE INCÊNDIO MERCADO DE BANDIM



Bissau, 11 de Mar.15 (ANG) – O candidato a presidência da Câmara de Comércio, Industria, Agricultura e Serviços (CCIAS), manifestou sua solidariedade para com as vítimas dos incêndios que nos últimos dias assolaram alguns cacifos e armazéns no Mercado de Bandim. 
Em declarações à imprensa terça-feira, depois de ter percorrido os locais dos sinistros, Mama Saliu Lamba apontou a existência de "mãos ocultas" e qualificou o acto de "má fé", tendo exortado as autoridades competentes a intervirem no sentido de descobrirem os presumíveis autores. 
“Hoje ninguém pode dormir tranquilo pois não sabe o que lhe pode acontecer. Deve haver segurança para que haja investimento. Estou aqui para solidarizar com as vítimas e exigir a justiça,” sublinhou Mama Saliu Lamba.
Igualmente, o Presidente da Associação dos Retalhistas dos Mercados da Guiné-Bissau, Aliu Seidi expressou-se convicto de que os sinistros foram provocados por pessoas movidas de intensões criminosas, pois descartou a hipóteses de curto-circuito, uma vez que, segundo assegurou, não existem instalações eléctrica nos locais prejudicados.
Um dos proprietários dos cacifos ardidos, Alfa Umaro Baldé pediu a realização de um inquérito a fim de apurar a origem do incêndio e responsabilizar criminalmente os seus actores.
Em menos de uma semana, no decurso deste mês, ocorreram dois incêndios no mercado de Bandim que consumiram seis armazéns e numero indeterminado de cacifos com materiais diversos, provocando numero incalculável de prejuízos.

GUINÉ-BISSAU QUER IDEIAS DE LUSÓFONOS SOBRE AUTONOMIA FEMININA


Bilony Nhama Nantambanhasse. Foto: Rádio ONU
A ministra da Mulher, Família e Coesão Social da Guiné-Bissau revela a intenção de estabelecer contactos com países lusófonos na sede da ONU para reforçar a parceria com vista ao empoderamento da mulher no país.

Bilony Nhama Nantamba nhasse foi entrevistada pela Rádio ONU, em Nova Iorque, à margem da 59ª. Sessão da Comissão sobre o Estatuto da Mulher, CSW.
Na conversa, a ministra aborda a mesa redonda de Bruxelas a decorrer no fim deste mês. Do evento, a expectativa é que sejam feitos compromissos internacionais para apoiar os grupos guineenses mais vulneráveis.
unmultimedia.org

GUINÉ-BISSAU PROCURA NORMALIZAR RELAÇÕES COM ANGOLA


Primeiro-ministro guineense, Domingos Simões Pereira, está de partida para Luanda
Com a visita esta semana a Luanda do primeiro-ministro guineense, Angola e Guiné-Bissau decidiram reatar relações bilaterais, interrompidas desde a saída de 350 militares angolanos de Bissau depois do golpe de 2012.
Para António Luvualu de Carvalho, professor da Universidade Lusíada de Angola, as relações políticas entre os dois países nunca foram afetadas.
O académico angolano afirma que a cooperação entre Angola e a Guiné-Bissau continua, mesmo após a retirada de 350 militares angolanos de Bissau, na sequência do golpe de Estado de abril de 2012 que derrubou o Governo de Carlos Gomes Júnior. O contingente militar angolano (MISANG) encontrava-se na capital guineense no âmbito da projetada reforma das Forças Armadas guineenses.
Luvualu de Carvalho faz ainda alusão à pertinência da recente visita a Luanda do chefe da diplomacia guineense, com o objetivo de relançar a cooperação entre os dois membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Vontade política
"Vamos acreditar que se houver vontade política por parte das autoridades da Guiné-Bissau em solicitarem às autoridades angolanas uma cooperação mais estreita, seja no âmbito bilateral como aconteceu da última vez, ou até no âmbito multilateral, no âmbito da CPLP, quem sabe as autoridades angolanas irão ponderar e avaliar o que é que é necessário", explica em entrevista à DW África.
António Luvualu de Carvalho, professor da Universidade Lusíada de Angola
Na opinião do académico, será uma oportunidade para avaliar as propostas do Governo de Bissau e as reais necessidades do povo guineense. Angola continuará sempre de braços abertos para apoiar o país irmão, sublinha.
"É claro que a Guiné-Bissau tem de concertar com os seus parceiros regionais, nomeadamente da Comunidade Económica de Desenvolvimento dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), entre os quais a Nigéria e a Costa do Marfim", acrescenta, para que depois o país possa levar adiante o seu programa de reforma das Forças Armadas e de Segurança.
"Apesar de ser um Estado soberano, com vontade própria, é sempre bom ter um bom ambiente com os seus vizinhos. No que diz respeito a Angola e Guiné-Bissau, tenho a certeza que vai correr tudo bem."
Simões Pereira em Luanda
O primeiro-ministro guineense, Domingos Simões Pereira, parte esta terça-feira (10.03) para Luanda, onde amanhã inicia uma visita oficial à capital angolana, seguindo depois para a África do Sul.
Esta será a sua primeira visita oficial a Angola, antecedida pela missão de preparação realizada pelo seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Mário Lopes Rosa, com o objetivo de reforçar a cooperação entre os dois países.
Uma das áreas em que será reatada a cooperação é no domínio da defesa. As relações entre os dois países arrefeceram com o golpe de Estado de 12 de abril de 2012, obrigando à saída urgente da missão militar angolana.
"A partir do momento em que o contingente angolano saiu, a Nigéria pressionou a CEDEAO, que aprovou a ECOMIB, a missão militar da CEDEAO para a Guiné-Bissau, que nunca chegou a sair do papel", lembra o académico.
Para o professor angolano, a suspensão da cooperação nesta área não pode ser imputada nem a Angola nem à Guiné-Bissau. Há erros a corrigir, admite Luvualu de Carvalho.
"Acredito que as falhas que ocorreram deverão ter sido da CEDEAO, porque Angola salvaguardou as suas posições, solicitou autorização à Assembleia Nacional, à Guiné-Bissau e ao falecido Malam Bacai Sanhá fê-lo por escrito, o processo correu normalmente. A CEDEAO é que não encarou muito bem esta missão. E dos golpistas não se esperava outra coisa", defende o académico.
A visita de Domingos Simões Pereira a Luanda acontece cerca de duas semanas antes da Conferência Internacional de Doadores da Guiné-Bissau, prevista para o próximo dia 25 em Bruxelas, capital da Bélgica, para a qual Angola é convidada a participar com um dos importantes países parceiros.

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...