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Guineenses residentes em Cabo Verde receiam mais uma crise militar
A comunidade guineense residente em Cabo Verde teme mais uma crise militar na Guiné-Bissau, provocada pela situação de instabilidade política, na sequência da demissão do primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, decretada na semana passada pelo Presidente da República, José Mário Vaz.
Numa vigília realizada na noite desta quarta-feira, no largo do Estádio da Várzea, na cidade da Praia, centenas de guineenses exortaram o chefe do Estado guineense «a respeitar Constituição» e «aceitar a vontade do povo».
Numa vigília realizada na noite desta quarta-feira, no largo do Estádio da Várzea, na cidade da Praia, centenas de guineenses exortaram o chefe do Estado guineense «a respeitar Constituição» e «aceitar a vontade do povo».
João Seidibá Sani: “BASE DOS CONFLITOS POLÍTICOS NO PAÍS É A CONSTITUIÇAO DA REPÚBLICA”
O presidente da Comissão criada pelo Parlamento para a revisão da Constituição afirmou esta quarta-feira, 19 de Agosto, que uma das bases das crises políticas na Guiné-Bissau é a constituição que diz, “não especificar os poderes”.
No entendimento de João Seidibá Sani, esta situação dificilmente irá terminar, porquanto ainda existir uma mistura de poderes atribuídos aos órgãos e às instituições. Neste sentido, defende que a Constituição deve ser adaptada ao momento actual e difinir “dispositivos claros”, para que não haja interpretações erradas
“Enquanto o país não adaptar a sua Constituição aos tempos modernos, dificilmente irão terminar as crises políticas entre os titulares dos órgãos de soberania”, observou. Falando relativamente às acções da comissão criada pelo Parlamento para a revisão da Constituição para mudar o cenário, João Seidibá Sani diz aguardar por meios financeiros e definição política para fazer avançar com os trabalhos de revisão.
“Fizemos um orçamento que inclui tudo que é necessário para podermos trabalhar, mas dada a situação de indefinição não permitiu um engajamento das partes que possam ajudar o funcionamento da comissão”, sublinhou.
A comissão foi criada pelo Parlamento e empossada em Novembro de 2014 com 28 membros e sete técnicos auxiliares. É composta por deputados de todas as bancadas e por representantes da Presidência da República, Supremo Tribunal de Justiça, Procuradoria-Geral da Republica, poder tradicional, instituições religiosas e sociedade civil. O trabalho da comissão seria o de propor um novo texto para ser submetido a “um grande debate nacional” antes de ser adoptado, adiantou Seidibá Sani.
A Constituição em vigor na Guiné-Bissau foi revista pontualmente em 1991 quando o país se preparava para autorizar o multipartidarismo democrático, referiu, salientando que o texto já não se enquadra nos tempos modernos. Desde 1994 que o Parlamento “sente a necessidade” de dotar o país de uma nova Constituição, facto que não tem sido possível devido à instabilidade que vem conhecendo, notou.
João Seidibá Sani afirmou que o atual presidente do Parlamento, Cipriano Cassamá, quer avançar nesse capítulo, tendo como base os trabalhos da comissão e a Constituição revista e aprovada pelo Parlamento em 1999, mas que não chegou a entrar em vigor por ter sido vetada pelo então presidente guineense, Kumba Ialá.
COMISSÃO DA ONU DIZ QUE CRISE PODE PREJUDICAR PROGRESSOS NA GUINÉ-BISSSAU
Configuração para Consolidação da Paz aponta riscos de comprometer progresso económico; países que fazem parte da estratégia declaram que guineenses merecem instituições e liderança sensíveis às suas aspirações.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
A estratégia de configuração de paz da ONU na Guiné-Bissau expressou preocupação de que a recente evolução política no país “possa vir a prejudicar os progressos alcançados” até o momento.
Em nota publicada esta terça-feira, o grupo de países aponta para o risco de a crise “desestabilizar a frágil situação política” e comprometer o continuado progresso económico guineense.
Estratégia
O Brasil lidera a Configuração para a Guiné-Bissau da Comissão das Nações Unidas para Consolidação da Paz, PBC. Os países integrantes da estratégia debateram os recentes acontecimentos políticos na segunda-feira.
De acordo com agências noticiosas locais o presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, está envolvido em consultas para nomear um primeiro-ministro, após ter anunciado a demissão do governo chefiado por Domingos Simões Pereira. A medida seguiu-se a “tensões” entre os dois líderes.
Progressos
Na nota, a PBC reitera a sua avaliação de que a Guiné-Bissau tem vindo a fazer bons progressos para a estabilização e o desenvolvimento desde as eleições de 2014 e a mesa redonda realizada em março em Bruxelas
Mas o comunicado frisa que os guineenses merecem instituições e liderança sensíveis às suas aspirações.
Escalada da Crise
A Comissão lamenta que os esforços nacionais, regionais e internacionais para ajudar a resolver a crise política não tenham impedido a escalada da crise.
Entre as várias medidas para ajudar a ultrapassar a crise é mencionado um apelo do Conselho de Segurança, além do envolvimento da União Africana, da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Cplp, e da União Europeia.
A PBC lembra às autoridades guineenses da sua responsabilidade de acalmar e resolver a crise além de manter o país no caminho da estabilidade política, da recuperação económica e social e do desenvolvimento.
Respeito
A recomendação é que seja retomado o diálogo político para resolver as atuais tensões no “pleno respeito pela Constituição e do Estado de Direito”, além de se encontrar uma forma concertada para sair da atual crise política.
No fim da nota, a PBC elogia a moderação “demonstrada até agora pelas Forças Armadas da Guiné-Bissau”. O apelo é que estas continuem a respeitar o poder civil.
«GUINÉ-BISSAU» BOTCHE CANDÉ PEDE AO CHEFE DE ESTADO PARA PONDERAR AS SUAS DECISÕES E RECONDUZIR DOMINGOS SIMÕES PEREIRA COMO PRIMEIRO-MINISTRO
Botche Candé
Bissau - O ex-ministro da Administração Interna, exonerado nos finais de 2014 pelo Presidente da República José Mário Vaz, pediu esta segunda-feira ao chefe de Estado para ponderar as suas decisões e reconduzir Domingos Simões Pereira como Primeiro-ministro.
Durante uma marcha de protesto contra o decreto que ditou a queda do Governo a 12 de Agosto, que terminou com um comício na sede do Partido Africano da Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde (PAIGC), em frente a Palácio da República, Botche Candé disse: “houve apelos de todas as partes do mundo, para que o meu irmão mais velho se abdique da sua posição, mas ele avançou com a queda do Governo, mas agora queremos ver ele convide de novo Domingos Simões Pereira para chefiar o Governo do PAIGC, enquanto vencedor das últimas eleições legislativas”.
A manifestação, que decorreu sem incidentes, com medida de segurança, foi acompanhada pelo corpo da Polícia de Intervenção Rápida que, com apoio de elementos da Guarda Nacional e alguns militares, criou um cordão de segurança em frente ao palácio presidencial.
Botche Candé, que foi igualmente presidente da Comissão Organizadora desta manifestação, não escondeu a sua insatisfação pela situação política que o país atravessa de novo, tendo apelado na ocasião ao entendimento entre as partes.
Apesar das chuvas que foram registadas neste dia em Bissau, o mau tempo não impediu que os militantes do PAIGC, assim como os de outras formações políticas, integrassem em grande número o encontro que a comissão organizadora prometeu continuar nos próximos dias.
Entretanto sobre a crise, o Presidente da República manteve encontros terça-feira, 18 de Agosto, com os embaixadores da Nigéria, Espanha, Rússia, Estados Unidos, Franca e o Reino Unido. À saída da reunião os diplomatas aconselharam Mário Vaz ao diálogo e uma da crise através da via constitucional, obedecendo assim à nomeação do Primeiro-ministro com base na indicação do PAIGC.
(c) PNN Portuguese News Network
«FUTEBOL» TREINADOR DA SELECÇÃO DA GUINÉ-BISSAU, PAULO TORRES PEDE MÁXIMO APOIO AOS "DJURTUS"
Bissau, 19 Ago 15 (ANG) – O Seleccionador Nacional de Futebol, pediu esta quarta-feira o máximo de apoio aos “Djurtus” no encontro, em casa, com a República de Congo, no próximo dia 05 de Setembro.
Paulo Torres falava na cerimonia de divulgação da lista dos 23 convocados para a primeira mão da eliminatória do Campeonato Africano das Nações (CAN).
Dos 23 convocados, apenas três actuam no campeonato nacional de futebol: Domingos jogador da União Desportivo de Bissau (UDIB), Sumaila Djassi ,ao serviço de Sport Bissau Benfica e Buara também do Sport Bissau Benfica.
Para o encontro com a República de Congo, o seleccionador português convocou Jonas Mendes do Vianense, Ivanildo da Académica de Coimbra, Eridson do Freamunde, Jaime Seide de Pinhalnovense,Bocundji Cá, de Paris Football Clube, Agostinho Soares de Sporting Covilhã, Ansu Seidi Fati de Freamunde, Sami do Akhisar (Turquia), Amido Baldé do Metz (França), Basile de Carvalho de Louhans Cuiseaux FC (França), Ibraima Cassamá do Inter Clube de Luanda, Arnold Mendy de Lincoln (Inglaterra), Germano Mendes Nelson FC (Inglaterra), Cicero Semedo de Paços de Ferreira, Mamadu Candé de Portimonense, Zezinho Lopes do Sporting Clube de Portugal, Sambinha também de Sporting Clube de Portugal, Edson Silva Oriental (Portugal), Da Silva de Tourizense e Braima Só de Famalicão.
“ Espero que no dia cinco de Setembro o Estádio Nacional 24 de Setembro esteja cheio de adeptos para darem forças à Selecção Nacional de Futebol”, disse Paulo Torres.
De acordo com o orientador dos Djurtus, a referida convocatória foi baseada na equipa que empatou com a Zâmbia no primeiro jogo que a turma nacional realizou para esta eliminatória.
PAULO TORRES DIVULGA LISTA DOS 23 CONVOCADOS PARA JOGO CONTRA CONGO
O selecionador nacional de ‘Djurtus’ divulgou ontem, quarta-feira 19 de agosto, a lista de 23 atletas para o jogo da segunda jornada da fase de apuramento para o Campeonato Africano das Nações (CAN-2017), frente ao Congo Brazzaville marcado para dia 05 de Setembro próximo no estádio nacional 24 de Setembro.
O internacional guineense ao serviço de Paços de Ferreira de Portugal, Cícero Semedo, regresou aos convocados do selecionador Nacional, Paulo Torres, para este embate depois de falhar o jogo Guiné-Bissau/Zâmbia, por lesão.
A novidade na lista de Torres, destaca-se três jogadores que militam no campeonato nacional da primeira divisão, nomeadamente, Sumaila Djassi e Bura, ambos de Sport Bissau e Benfica e Domingos da União Desportiva Internacional de Bissau (UDIB).
Em declarações à imprensa, depois da divulgação da lista dos 23, Paulo Torres disse que espera um jogo difícil, frente uma seleção que não perde há seis jogos. Todavia, e, apesar reconhecer o adversário, o selecionador mostrou-se confiante num bom resultado para a turma nacional.
De acordo com o técnico nacional, todas as equipas onde militam os atletas nacionais já receberam a notificação da Federaçao de Futebol da Guiné-Bissau, com antecedência de vinte (20) dias, por isso não teme que todos os jogadores vão poder representar os “Djurtos” no dia 05 de Setembro próximo.
“Desta vez o estágio para o jogo do dia 5 de setembro será realizado no solo guineense para permitir que os adeptos acompanhem de perto os trabalhos dos seus atletas”, refere sem, no entanto, adiantar mais pormenores. Na mesma ocasiao, Torres pediu o envolvimento do público em geral no apoio aos djurtos e espera uma casa cheia.
Técnico português revelou que a convocatória foi feita na base do último jogo da seleção nacional frente à Zâmbia, que resultou num importante empate sem golos.
De referir que a Seleção Nacional figura-se no grupo “E” com as seleções de Zâmbia, Congo Brazzaville e Quénia.
Eis os nomes dos convocados de selecionador nacional:
Ivanildo Soares Cassamá (Académica de Coimbra), Eridson (Freamunde), Jaime Seide (Pinhalnovense), Bocundji Cá (Paris Football Clube), Agostinho Soares (SP. Covilhã), Ansu Seide Faty (Freamunde), Sami (Akhisar da Turquia), Amido Baldé (Metz – france), Basile de Carvalho (Louhans Cuiseaux FC), Braima Cassamá (Interclube de Luanda), Arnauld Mendy (Lincoln da Inglaterra), Germano Mendes (Nelson FC de Inglaterra), Cícero Semedo (Paços de Ferreira), Mamadu Candé d(Portimonense), Zezinho Lopes (Sporting Clube de Portugal), Sambinha (Sporting Club de Portugal), Edson Silva (Oriental de Portugal), Jonas Mendes (Vienense), Da Silva (Tourizense), Ibraima Só (Famalicão), Domingos (UDIB), Sumaila Djassi (Sport Bissau e Benfica) e Bura (também de Sport Bissau e Benfica).
«HOJE» A COMITIVA DA CEDEAO CHEGA ESTA QUINTA-FEIRA A BISSAU
Uma comitiva da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) chega Hoje quinta-feira a Bissau, disse fonte da organização à Lusa, uma semana depois de o Presidente da República guineenses ter demitido o primeiro-ministro.
Fazem parte da comitiva a comissária da CEDEAO para os Assuntos Políticos, Paz e Segurança,Salamatu Hussaini, e ainda Olusegun Obasanjo, antigo presidente da Nigéria, cargo que deixou em 2007, acrescentou a mesma fonte.
A CEDEAO, bem como todas as organizações e parceiros internacionais da Guiné-Bissau, têm apelado ao diálogo para pôr fim à crise política.
O Presidente da República, José Mário Vaz, demitiu na quarta-feira o Governo liderado por Domingos Simões Pereira, apesar dos apelos generalizados lançados dentro e fora do país para que não o fizesse.
O Executivo estava em funções há um ano, depois de o PAIGC vencer as eleições com maioria absoluta e de ter recebido duas moções de confiança aprovadas por unanimidade no Parlamento - para além de ter o apoio da comunidade internacional.
Depois da demissão e nos termos da Constituição, Vaz pediu ao PAIGC na qualidade de partido vencedor das últimas eleições que indicasse um nome para primeiro-ministro.
Aquela força política voltou na segunda-feira a propor Simões Pereira, ao mesmo tempo que uma manifestação encheu o centro de Bissau com milhares de pessoas em apoio ao primeiro-ministro demitido.
Aguarda-se agora por uma decisão de José Mário Vaz sobre se volta a aceitar o chefe de Governo que derrubou ou toma outra decisão.
O MOMENTO É DE DIÁLOGO
Por: Samuel Adelino Ié
A presente reflexão, que considero singela, baseia-se nos dois pontos que considero marcantes por marcaram a história do nosso país, Guiné-Bissau, desde o início da luta de libertação nacional, até à data presente. O primeiro, tendo em vista, a recente disputa política entre o Presidente da República, José Mário Vaz, e o Chefe de Governo, Domingos Simões Pereira, diz respeito à falta de diálogo político como elemento fundante de qualquer instituição estatal. O segundo tem a ver com os sucessivos erros na escolha de dirigentes, que sempre traíram os ideais do povo guineense na luta e em luta pela consolidação da democracia, ainda jovem, como forma de governo.
A presente reflexão, que considero singela, baseia-se nos dois pontos que considero marcantes por marcaram a história do nosso país, Guiné-Bissau, desde o início da luta de libertação nacional, até à data presente. O primeiro, tendo em vista, a recente disputa política entre o Presidente da República, José Mário Vaz, e o Chefe de Governo, Domingos Simões Pereira, diz respeito à falta de diálogo político como elemento fundante de qualquer instituição estatal. O segundo tem a ver com os sucessivos erros na escolha de dirigentes, que sempre traíram os ideais do povo guineense na luta e em luta pela consolidação da democracia, ainda jovem, como forma de governo.
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MOVIMENTO PATRIÓTICO ACUSA PAIGC DE INCAPACIDADE EM RESOLVER PROBLEMAS INTERNOS DO PARTIDO.
O Movimento Patriótico, partido na oposição guineense, responsabiliza o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde de ser incapaz em resolver “crónicos conflitos internos”, que segundo esta formação política, levam o país a mergulhar-se, mais uma vez, em clima de incerteza.
Em comunicado, Movimento Patriótico refere que, as lutas internas do PAIGC não podem e nem devem constituir assuntos do Estado e, muito menos, “razão de grave crise institucional do Estado da Guiné-Bissau”.
“Como quiseram os titulares dos órgãos da soberania fazer parecer”, acrescenta o documento na posse de O´Democrata.
Na mesma nota, o Movimento Patriótico responsabiliza não só o Partido da Renovação Social como também todos os partidos com assento parlamentar, por terem traído o povo guineense em nome de um suposto “pacto” de estabilidade política.
“Movimento Patriótico sempre advertiu que, não é com a violação das regras democráticas que se atingiria a desejada estabilidade política, mas sim, o respeito pelos desígnios do povo e pelas disposições constitucionais”, lembra nota do partido.
Neste sentido, MP assegura que sempre irá continuar a defender a constituição, a democracia, o Estado e os legítimos interesses do povo.
Neste particular, exige aos órgãos da soberania o cumprimento escrupuloso das regras democráticas, a constituição e os interesses do povo, respeitando desta forma, a escolha do partido vencedor das eleições e o seu legítimo direito de governar o país, em cumprimento do mandato que o eleitorado guineense conferiu ao PAIGC, tendo sempre em consideração a representação maioritária que este mesmo partido tem “na casa magna do povo”, Assembleia Nacional Popular.
Num claro alerta a eventuais situações de instabilidade, Movimento Patriótico apela ao povo a não se sucumbir aos conflitos internos do PAIGC e a manter-se firma na busca incessante da paz e estabilidade.
O Movimento Patriótico enaltece ainda a atitude até aqui assumida pelas Forças Armadas do País e outras forças de defesa e segurança, “digna de cidadãos firmemente comprometidos com os deveres da pátria”, nota o documento.
Finalmente, MP garante continuar as suas ações com vista a promover a unidade, a paz e o progresso “almejado pelo povo guineense”, assinala o comunicado do Movimento Patriótico.
SOCIEDADE CIVIL GUINEENSE CRIOU UMA ORGANIZAÇÃO PARA A DEFESA DO POVO
A complicada situação politica que culminou com a demissão do governo do PAIGC liderado por Domingos Simões Pereira, motivou algumas vasilhas ao palácio presidencial e uma mega-manifestação que juntou muita gente.
Com a continua apreensão do povo no que tange ao futuro do país, pelo ainda não pronunciamento do PR no que respeita a nova proposta do primeiro-ministro. Por alem da sociedade juvenil ter advertido que vai sair em protesto caso o PR recusar o nome do DSP, o movimento da sociedade civil já tem uma organização de contacto que visa fazer ponte de ligação e de mediar para evitar uma grave situação que se avizinha.
Fatumata Dajau Baldé, ativista que preside a organização de luta contra a mutilação genital feminina, é a porta-voz dessa organização que disse a comunicação social de que a organização visa juntar toda a sociedade incluindo todos os partidos com vista a defesa do povo e de evitar a maior crise que possa advir da decisão do PR. Porque para Djau Baldé, o caminho que o PR que fazer passar o povo e o país, é um caminho cheio de espinhas e de arranhões.
Assim, como é o povo que elegeu o PR e lhe deu esse poder de decisão, o povo não deve ficar isento de deixar tudo só com o PAIGC, porque isso ultrapassou o problema partidário, o caso é a questão do país e o PAIGC faz parte do pais e não o país a fazer parte do PAIGC.
Num momento em que já que tantas vezes foi pedido ao PR de pautar na postura de garantir a estabilidade, não aceitou e não está a ouvir ninguém. Por isso é que estão a apelar o levantamento de todos para a defesa contra a mais uma miséria provocada pela incapacidade da classe politica na administração do destino do povo guineense.
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