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MÁQUINA DE BILL GATES QUE TRANSFORMA FEZES EM ÁGUA POTÁVEL INSTALADA NO SENEGAL
O multimilionário destaca que o mais importante não é a produção de água, mas o tratamento dos resíduos. Bill Gates investiu numa máquina capaz de transformar fezes e outros desperdícios humanos em água potável, e esta está a ser testada em Dacar, no Senegal.
Bill Gates conta, numa publicação no seu blogue, que a experiência está a ser bem-sucedida e que a máquina, chamada “Omniprocessor”, poderá ser instalada noutras cidades em que o sistema de tratamento de resíduos seja insuficiente.
Em Dacar, cidade de 3,4 milhões de habitantes, um terço das pessoas não tem acesso ao sistema de tratamento de águas residuais, armazenando os seus resíduos em tanques sépticos. Com o Omniprocessor, os resíduos são recolhidos e transformados em água potável através de um processo que também gera energia eléctrica suficiente para se alimentar a si próprio. A água gerada está a ser usada para irrigar colheitas. A cinza que sobra no final do processo pode ser usada para fabricar tijolos e material de construção.
O Omniprocessor vai receber ainda algumas atualizações enquanto se encontra no Senegal. Um sistema de ímanes vai ser usado para recolher os dejetos para dentro da máquina, para que o processo não tenha que ser feito à mão, e vai deixar de ser necessário separar os resíduos sólidos dos líquidos. Gates destaca que, embora a água potável que resulta do processo de tratamento dos resíduos seja uma mais-valia, o objetivo principal do projeto Omniprocessor é melhorar as condições de tratamento de águas residuais nos países mais pobres.
Ainda em Janeiro, Bill Gates divulgara um vídeo de si próprio a beber a água produzida pelo Omniprocessor, financiado pela sua fundação e produzido pela empresa do engenheiro Peter Janicki.
“A água sabe tão bem como qualquer outra vinda de uma garrafa, e tendo estudado a engenharia que está por detrás, beberia satisfeito todos os dias”, escreveu no seu blogue. Mais tarde, o magnata pregou uma partida ao apresentador televisivo Jimmy Fallon, ao obrigá-lo a beber da água produzida a partir de fezes no Omniprocessor.
In dn
ESTIVERAM 1500 POLÍCIAS NAS RUAS DE BISSAU PARA GARANTIR SEGURANÇA NA MANIFESTAÇÃO
O Comissário Nacional da Polícia disse que as forças da ordem "garantiram a segurança" na manifestação.
Desde as primeiras horas de hoje que são visíveis polícias a circularem em viaturas de caixa aberta e em pontos estratégicos de Bissau, equipados com bastões e alguns com capacetes.
José António Vieira afirmou que os agentes "têm a obrigação de atuar de forma inteligente", dentro de um quadro "independente e de imparcialidade" e com sentido pedagógico.
Para o responsável, a força de segurança tem que atuar, mas sempre garantido que as pessoas possam exercer a sua "cidadania plena".
"A segurança pública e os direitos humanos são compatíveis e complementares entre si e é neste lógica que montámos o sistema, sem que as forcas de segurança sejam instrumentalizadas",concluiu o Comissário da POP.
Lusa
Lusa
PR GARANTE QUE ESTÁ CRIADA CONDIÇÕES PARA ESTABILIDADE POLITICA NO PAIS
O Presidente da República José Mário Vaz, garantiu ontem aos embaixadores dos países não permanentes do Conselho segurança das Nações Unidas, que “as condições para a estabilidade política já estão criadas por forma a evitar qualquer ato irregular na Guiné-Bissau.
De acordo com o diplomata angolano, Daniel Roxa, sugeriram ao Presidente Mário Vaz, para que a crise seja resolvida no quadro político legal para viabilizar o desenvolvimento da Guiné-Bissau.
Enquanto isto, A Policia da Ordem Publica guineense mobilizou mais de mil e quinhentos homens para assegurar a mega manifestação do PAIGC a ter lugar esta tarde 17 de agosto em Bissau.
José António Marques, Comissario Nacional da POP, garante o respeito dos princípios fundamentais da cidadania e os direitos humanos. Sublinhando que as forças de segurança não serão instrumentalizadas, atuarão de forma pedagógica para dissuadir qualquer prática que possa por em causa a manifestação do PAIGC, na Praça do Imperio, frente a Palácio da República.
De realçar foi reforçado segurança no Palácio da República e a praça do império acolhe neste momento multidão de militantes e simpatizantes do PAIGC, em solidariedade para com o presidente do Partido, Domingos Simões Pereira. Mas tudo indica que a chuva não vai desculpar ninguém durante esta tarde.
Uma manifestação que decorre no mesmo dia em que o PAIGC, partido vencedor das ultimas eleições gerais no país, voltou a indicar o nome do Domingos Simões Pereira, Primeiro-ministro demitido para liderar o próximo governo da Guiné-Bissau.
MEGA-MANIFESTAÇÃO DO PAIGC CONTRA O DECRETO PRESIDENCIAL
“É o povo pertence o poder. O povo expressou essa vontade, nós temos obrigação de respeitar a vontade do povo. E eu sei que vai acontecer.” Disse ontem no comício popular em Bissau, o Presidente do PAIGC, igualmente Primeiro-ministro demitido pelo Presidente da Republica.
O PAIGC e o Governo deposto Realizaram esta segunda-feira, 17 de Agosto, uma mega
manifestação a frente do Palácio da República, contra o decreto Presidencial nº 05/ 2015 que derrubou o Governo do DSP. Numa entrevista à imprensa, Domingos Simões Pereira, Presidente dos libertadores manifestou estar sempre encorajado porque segundo disse, o seu mandato resultou de veredito de urnas através de uma expressão máxima da vontade popular.
Simões Pereira, sublinhou que o Chefe do Estado guineense, José Mário Vaz é um homem de estado, vai saber interpretar na prática a vontade do povo.
Os militantes e simpatizantes do PAIGC, da capital Bissau e do interior do país saíram em massa junto ao praça do Império exigindo o retorno do DSP, no leme da governação do país, com slogan; “ Avion tem. Luz tem, salário ten, iagu tem, escola tem, saúdi tem, terra ranca, Viva Domingos Salvador de povo, povo cansa JOMAV. Basta ditadura.” Visíveis nas mãos dos manifestantes.
Igualmente, os representantes das delegações regionais manifestaram a solidariedade para com o Primeiro-ministro destituído e dizem se for necessário permanecer na praça do Império, até que seja feita a justiça justa, pelo Presidente da República.
De sublinhar que o PAIGC, voltou a indicar o nome do DSP, primeiro-ministro deposto, para liderar o próximo governo da Guiné-Bissau.
Cadi Seidi “...deve servir de exemplo aos políticos guineenses”
A ex-Ministra da Defesa Nacional disse que o actual “comportamento de neutralidade” de militares face a crise política no país, no respeito à Constituição da República, “deve servir de exemplo aos políticos guineenses” .
Cadi Seidi que falava ontem, em Bissau, no acto de abertura da conferência sobre a relação Civil-Militar, afirma que o futuro da Guiné-Bissau depende dos seus filhos. Por isso, alerta que os desafios com que se depara o país, só serão vencidos com o diálogo “franco” e a união “pela causa nacional”, onde se deve trabalha sem “sentimentos negativos, como ódio e vigança que possam travar o país”.
Sobre a relação civil-militar, a antiga governante disse que a mesma tem melhorado “consideravelmente”, fruto de várias conferências realizadas, depois do conflito político-militar de 1998, sobre a temática.
Parafraseando várias vezes Amílcar Cabral, no que tange ao papel das forças da defesa, Cadi Seidi lembrou aos militares do seu papel constitucional de “servir o povo. E agradece ao governo dos Estados Unidos de América pelos apoios dados à Guiné-Bissau e em particular, ao sector de Defesa e Segurança.
Por sua vez, Gregory Garland, o Encarregado para os Assuntos Políticos da Embaixada dos Estados Unidos de América para a Guiné-Bissau, com sede em Dakar, Senegal, manifestou a abertura do seu país em continuar a apoiar as autoridades de Bissau e considerou de essencial para a democracia, a submissão dos militares ao poder civil.
Com a assistência de um perito norte americano e durante cinco dias, os conferencistas irão abordar temas como, Papéis e Missões das Forças Armadas e Melhores Práticas nas relações Civil-militar.
Durante a sua intervenção, o Presidente do Instituto da Defesa Nacional, Terêncio Mendes também assegurou que nos últimos anos a relação civil-militar conheceu progressos notáveis.
Contudo, chamou a atenção para se fazer mais com vista a “submissão incondicional e indiscutível das forças da defesa e segurança ao poder legalmente instituído,” de acordo com a Constituição da República.
O Instituto de Defesa Nacional (IDN) é uma estrutura sob tutela do Ministério da Defesa guineense, cuja missão é de servir de elo de ligação entre o governo, as Forças de Defesa e Segurança e a Sociedade Civil, no debate das questões de vida nacional.
Nesta conferência participam sessenta personalidades de diferentes instituições civis, paramilitares e militares e, é financiada pelos Estados Unidos de América, através do seu Centro de Relações Civil-Militar de Monterey no Estado de Califórnia.
(in: ANG)
Domingos S. Pereira "ninguém pode parar a vontade do povo"
Falando perante milhares de pessoas, Domingos Simões Pereira disse que os líderes do país devem ouvir o povo no seu pronunciamento porque, frisou, o povo é o detentor do poder.
"Ninguém pode parar a vontade do povo. É ao povo que pertence o poder. Expressou essa vontade e nós temos a obrigação de aceitar a vontade do povo", destacou o dirigente guineense, presidente do PAIGC.
Expressando-se em crioulo antes de falar para os jornalistas, Domingos Simões Pereira disse que "a moldura humana" que afluiu à Praça dos Heróis Nacionais, "mesmo debaixo da chuva" é sinal de "confiança nas acções do Governo", entretanto, demitido.
"Obrigado pelo vosso apoio. Este vosso gesto só pode ser retribuído com o desenvolvimento que vos prometi. Ninguém pode travar isso", destacou Simões Pereira.
Vários dirigentes do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) enalteceram a determinação de as pessoas "só abandonarem a Praça dos Heróis Nacionais no dia em que o Presidente (José Mário Vaz) voltar atrás com a sua decisão".
"Só vamos sair daqui e voltar para os nossos afazeres no dia em que o Presidente anunciar um novo decreto a confirmar Domingos Simões Pereira como nosso legítimo primeiro-ministro", notou Botche Candé, antigo ministro do Interior.
Sob o olhar atento de dezenas de polícias que guardavam o portão principal de acesso ao Palácio da Presidência, o comício decorreu sem qualquer incidente.
Depois de os dirigentes do PAIGC saírem do palco, a animação prosseguiu com actuação de músicos guineenses.
O Presidente da República, José Mário Vaz, demitiu na quarta-feira o Governo liderado por Domingos Simões Pereira, apesar dos apelos lançados dentro e fora do país para que não o fizesse.
O Executivo estava em funções há um ano, depois de o PAIGC vencer as eleições com maioria absoluta e de ter recebido duas moções de confiança aprovadas por unanimidade no Parlamento - para além de ter o apoio da comunidade internacional.
Depois da demissão e nos termos da Constituição, Vaz pediu ao PAIGC na qualidade de partido vencedor das últimas eleições que indicasse um nome para primeiro-ministro e aquela força política voltou hoje a propor Simões Pereira.
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