Sr. PGR, António Sedja Man, antes da posse gostaria que nos esclarecesse isto:






António Sedja Man, novo PGR: Afinal havia um caso...

O Ministério Público que se pronuncie publicamente sobre este PROCESSO que remonta a 2010; e a presidência da República, que nos clarifique se houve algum INDULTO...
Fonte:DC

Futebol de Formação: ABDU CONTÉ O POLIVALENTE GUINEENSE DOS LEÕES DE PORTUGAL


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O Democrata elegeu como figura da semana o futebolista Luso-guineense Abdu Conté, de 17 anos, que joga como defesa-central ou defesa-esquerdo, actualmente nos juniores do Sporting Clube de Portugal (SCP).
De acordo com a página do Desporto Nacional (DN), Abdu Conté tem idade de júnior do primeiro ano, mas já joga como titular na formação dos Juniores do Sporting, tendo somado na primeira volta da prova 10 jogos como titular em 11 partidas, ajudando a equipa a atravessar um bom momento, ocupando o 1 º lugar da prova naquela categoria.
Conte é forte fisicamente, alto e rápido e possui uma boa qualidade técnica. Para além disso é um atleta que consegue manter sempre os níveis de concentração elevados em praticamente todas as alturas do jogo.
BIOGRAFIA
Abdu Cadri Conté nasceu no dia 23 de Março de 1998 na Guiné-Bissau. Conté é Internacional Sub 18 por Portugal e é representado pelo agente Catió Baldé. O jovem atleta fez formação apenas no Damaiense e Sporting Clube de Portugal onde chegou no seu primeiro ano de iniciado, noticia DN.
O futebolista promissor dos leões já conta com dez jogos está temporada, somando 900 minutos nas pernas como júnior A. Na época passada, ou seja, 2014/2015, na altura como júnior B, jogou por 6 vezes (480 minutos) e na qualificação para o Euro como sub 17 teve 400 minutos, alinhando em cinco ocasiões.
De 2009 a 2012 o polivalente esteve nas canteiras de formação do Damaiense, ou seja, de categoria de sub 11 até sub 15. Em 2011/2012 mudou para o Sporting integrando os sub 14 e agora é sub 19 nos juniores A dos leões de Alvalade. Na época 2011/2012 foi campeão regional, em 2012/2013 conquistou o campeonato nacional e em 2013/2014 e 2014/2015 Conté foi novamente campeão regional luso pelos leões.

Costureira Irmã Ivone: UMA DEFICIENTE QUE APOSTA NO SABER ACADÉMICO E TÉCNICO PROFISSIONAL PARA VENCER O COMPLEXO


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Uma equipa do semanário “O Democrata” deslocou-se este fim-de-semana ao centro de São Paulo, no bairro com o mesmo nome (periferia da cidade de Bissau). O objetivo era visitar a “Escola de Corte e Costura” sob gestão da irmã Ivone Gomes. A costureira e responsável da escola é considerada como um exemplo, dado que é uma deficiente que apostou no saber académico e na formação técnico profissional para ganhar a batalha contra o complexo e o mito de que o deficiente não tem condições para trabalhar.
A professora de corte e costura é uma deficiente desde os quatro anos de idade devido a uma injecção mal aplicada. A irmã Ivone não se rendeu a sua condição de deficiente e procurou o conhecimento académico e técnico profissional, em pé de igualdade com pessoas consideradas normais, para exercer as suas actividades diárias.
A escola de corte e costura já formou dezenas de pessoas, homens e mulheres que actualmente ganham a vida através no exercício a profissão de corte e costura. Para além de ensinar as pessoas corte e costura, a escola funciona como um centro de confecção de roupas tradicionais africanas.
“APRENDI FAZER ESTE TRABALHO DE CORTE COSTURA COM A MINHA TIA, EM CANCHUNGO”
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Aos quatorze anos de idade a irmã começou a dar ao pedal da máquina de costura com a sua tia em Canchungo, mas acabou por aperfeiçoar-se nesta área, na igreja “Nossa Senhora de Fátima”, graças aos apoios das duas senhoras, a Mana Miloca e a Luizinha. De acordo com ela, foram as pessoas que a ajudaram muito neste sentido.
Confessou que com a assistência destas duas senhoras, melhorou ainda mais o seu trabalho em termos de criação das modas através das novas tecnologias, ou seja, faz pesquisas na internet, visita diferentes redes sociais, nomeadamente o Youtube. A costureira avançou ainda que o centro confecciona diferentes estilos de roupas africanas e em particular modas para as meninas, que geralmente são as que mais procuram os seus produtos.
Ivone informou que os seus produtos são mais procurados pelos emigrantes, sobretudo os missionários da igreja católica que visitam o país, bem como as pessoas ligadas às organizações internacionais. Contudo, lamentou a fraca presença de nacionais na compra dos produtos africanos que são confeccionados pelos próprios guineenses.
“Os nossos produtos são feitos aqui mesmo e com tecidos africanos. Vendemos os produtos a um preço razoável, tendo em conta o nível de vida dos guineenses. Comparamos os nossos preços com os da concorrência e vimos que nas outras lojas se vendem mais carro em relação a nós”, notou a irmã que entretanto, avançou ainda que os guineenses preferem muitas vezes produtos provenientes do exterior e mesmo não tendo qualidade.
ROUPAS E BOLSAS CONFECCIONADAS COM TECIDOS AFRICANOS TÊM MAIOR RESISTÊNCIA E QUALIDADE
A costureira assegurou que as roupas e bolsas confeccionadas com tecidos africanos geralmente têm mais resistência e qualidade em relação aos vários produtos importados do exterior. Acrescentou ainda que as bolsas produzidas com tecidos africanos no seu centro apresentam mais resistência e uma qualidade muito superior a muitas bolsas que se vendem no país.
“A nossa situação é difícil. Às vezes as pessoas preferem comprar uma bolsa importada do exterior por 15 a 25 mil francos CFA, que na sua maioria não são resistentes. E aqui vendemos as bolsas entre 10 até 15 mil francos CFA (20 euros) e com uma maior qualidade e resistência”, lamentou.
Aproveitou a nossa reportagem para apelar a população guineense e em particular a camada juvenil no sentido de apostarem em usar os produtos nacionais, sobretudo no que concerne ao vestuário.
Assegurou que fazem todo o tipo de roupas e bolsas para as mulheres. Essas roupas e bolsas podem ser usadas em qualquer lugar. Esclareceu no entanto, que não trabalham para obter lucro. O dinheiro da venda dos produtos é remetido para a compra de produtos (matéria-prima) que usam nos seus trabalhos.
COSTUREIRAS DA ESCOLA TRABALHAM EM REGIME DE VOLUNTARIADO
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A irmã Ivone informou ainda que a escola que dirige tem cinco mulheres incluindo a própria e trabalham em regime de voluntariado. Contou que o objetivo da criação da escola de corte e costura é ajudar na luta contra a pobreza, através de formação das pessoas que fazem o tal trabalho como meio de ganhar a vida.
Explicou que os materiais usados na escola foram doados pelo Padre Dionísio Ferraro. Lembrou que uma emigrante espanhola que comprava sempre os seus produtos para ir revender na Europa, também lhes ofereceu alguns materiais de trabalho.
“Essa senhora espanhola passava aqui sempre para comprar os nossos produtos e levava-os para revender na Europa. Surpreendentemente apareceu um dia para nos oferecer os materiais. E disse-nos que adquiriu aqueles materiais com o dinheiro dos produtos que comprava aqui e juntou o dinheiro para comprar os materiais”, explicou.
A irmã Ivone disse que a escola não tem capacidade para confeccionar grandes quantidades de produtos para exportar, devido a dificuldades financeiras. Porém acrescentou que a escola, de momento conta com pessoas de capacidade e experiência para fazer grandes trabalhos, mas a maior dificuldade são os meios financeiros para adquirir os materiais necessários.
Recordou ainda que a escola foi convidada para um desfile de roupas africanas, tendo frisado que a ocasião serviu como uma oportunidade para exibir os seus produtos e as qualidades dos mesmos.
Anunciou que está a preparar-se para um outro desfile que será realizado pela associação de deficientes no próximo mês de Dezembro, no âmbito da Jornada Mundial de Deficientes.
“Este evento serve-nos de uma oportunidade enorme para demostrar aos guineenses aquilo que fazemos com todo o amor, não obstante algumas dificuldades em termos de meios e materiais de trabalho. Aqui produzimos roupas e bolsas que estão a ser usadas pelos bispos, tanto o Dom Camnaté como o bispo auxiliar Lampra Cá”, referiu a costureira.
Revelou que a escola está a trabalhar neste momento numa outra iniciativa que é de formar mulheres na área de transformação de frutas locais, designadamente sumo de fole, mango, limão entre outros.
“Trabalhamos aqui sem salários, quer dizer no regime de voluntariado. Os funcionários deste centro só conseguem dinheiro, quando fazem um trabalho particular por encomenda dos seus conhecidos. Permitimos isso, porque sabemos que elas também precisam de dinheiro para resolver as suas necessidades”, notou.
“SONHO TRANSFORMAR A ESCOLA NUMA EMPRESA DE PRODUÇÃO DE ROUPAS AFRICANAS”
A responsável da escola assegurou a nossa reportagem que o seu maior sonho é transformar, um dia a escola numa grande empresa de produção de roupas africanas para vender no mercado interno e externo. Contudo, mostrou que é necessário o apoio que lhe permita transformar o sonho em realidade.
“É preciso valorizar aquilo que é nosso, porque só assim é que podemos desenvolver a Guiné-Bissau e consequentemente fazer subir a nossa economia. Portanto, não há outro caminho para desenvolver o nosso país, se não, dar o devido valor ao que é nosso” rematou.
A irmã Ivone pediu às meninas para irem aprender este trabalho de corte e costura, bem como outros trabalhos, para não ficarem apenas na dependência dos homens, porque “homem e mulher são iguais, portanto devem ajudarem-se para melhor viverem”.
QUEM É IRMÃ IVONE?
A irmã Ivone nasceu a 1 de Março de 1972, em Bissau. Fez o ensino primário em Canchungo. E frequentou o ensino secundário e complementar na cidade de Bissau. Ivone é leiga consagrada da Comunidade de São Paulo. A figura de leiga consagrada é considerada como irmã, porque são pessoas que fazem o juramente de pobreza, castidade e obediência.
Irmã Ivone licenciou-se em economia na Universidade Lusófona da Guiné. Actualmente ocupa a função da Administradora da Estação emissora católica “Rádio Sol Mansi”, em Bissau.
Iniciou a prática de corte e costura aos 14 anos de idade, junto da sua tia em Canchungo. É responsável da Escola de Corte e Costura da Comunidade de São Paulo, como também ocupa a função de segundo vogal da Federação de Deficientes.


«CARNE» "VÁRIOS IMPOSTOS FAZEM AUMENTAR PREÇO AO CONSUMIDOR", DIZ PRESIDENTE DOS MAGAREFES




Bissau, 20 Nov 15 (ANG) - O Presidente da Associação de Magarefes de Bissau afirmou que a acumulaçäo de impostos pagos no transporte de gado até à capital é que provocou o recente aumento do preço da carne, de 2500 para 3500 francos CFA, o quilo.

Em declarações ao Jornal UE/PAANE/Cenjor, no âmbito da capacitação dos jornalistas, António Bubacar Camara disse que, por exemplo, quem transporta o gado de Bruntuma (no leste) para Bissau é tributado no posto de controlo desta secção, num valor que varia entre 7000 e 9000 Francos cfa na polícia de Gabú, depois no Comité de Estado da zona, nos serviços de veterinária e nos diferentes postos de controlo da polícia durante o trajecto.

“No Senegal, a realidade já é outra, ou seja, um magarefe que compra o gado no interior, apenas paga aos Serviços da Direcção-Geral Veterinária no transporte dos animais até a capital, Dakar”, comparou Camara.

Como solução, este responsável magarefe desde a era colonial, defende a intervenção das autoridades para, nomeadamente, se“acabar com muitos impostos, para depois se falar na descida do preço da carne no mercado”.

Opinião contrária tem um funcionário do matadouro ouvido pelo UE PAANE/Cenjor, que disse que a subida do preço de carne tem que ver “essencialmente com a escassez” de gado no país.

“Como é possível termos um país como a Guiné-Bissau, que tem muita chuva, estar a dar-se ao luxo de importar gado das localidades longínquas das Repúblicas de Mali e Guiné Conacri”, questionou.

Para inverter a situação, aquele funcionário aconselha ao governo a elaborar uma política agrária de criação de gado que incentive os criadores. 

E como solução para baixar o preço de carne, a mesma fonte afirmou que “é a lei do mercado que acabara por resolver estas questões”.

Ou seja, segundo disse, “se houver mais gado no país a ser comercializado, a tendência é para a descida dos preços e, caso contrário, o preço da venda do produto e derivados dispara.

No mercado de Bandim, o maior do país, dois vendedores de carne bovina se queixaram do “preço exorbitante” de, por exemplo, uma vaca, que vai até aos 500.000 franços cfa, contra as cifras anteriores que não ascendiam a 200.000fcfa.

Tito Samanancó afirmou que são os vendedores que aumentam o preço de venda aos consumidores. Comprando por 2800 Francos vendem a 3000 (ou um pouco mais)por cada quilograma.

Samananco de 27 anos, frequenta no período da noite o curso de Turismo, e dedica-se a venda de carne durante o dia.

Visivelmente triste e estando de pé junto de uma mesa com alguns quilogramas de carne, Samanancó também é da opinião de que o Estado deve intervir com vista a adoptar uma política que baixe o preço de carne.

Quem partilha o mesmo ponto de vista é Dionísio Saqui, vendedor de carne há dez anos, que fala “em vida difícil nesta altura de crise económica no país, em que se vende pouco”.

Para Juvánia Rodrigues Vaz, consumidora de carne no mercado de Bandim, actualmente o preço deste “produto alimentar é insuportável”.

“Hoje em dia, quem normalmente comprava dois quilos de carne, acaba por adquirir apenas um quilograma devido ao seu elevado valor”, desabafou.

Quantidade esta que, segundo Juvánia Vaz, é insignificante para um agregado familiar considerável, como geralmente se verifica na Guiné-Bissau.

A mulher que comprou nesse dia apenas um quarto de carne “para fazer sopa”, também exorta as autoridades a tomarem medidas que visam atenuar o preço.

Sobre a questão da subida do preço da carne de gado bovino, o jornal contactou sem sucesso, o Ministério do Comércio para ouvir a versão do governo.

Em relação às condições de higiene e saneamento deste único estabelecimento público de abate de gado da capital, a Inspectora dos Serviços de Veterinária local falou de “considerável melhoria” em relação ao passado, nomeadamente na sala de abate.

No entanto, na parte de fora do matadouro, concretamente no espaço entre o seu muro e os bares informais onde se vendem comida, a reportagem do jornal constatou a existência de lama, com mau cheiro, que constituem uma ameaça à saúde pública, nomeadamente devido à mistura das fezes do gado com água estagnada. 

A técnica de saúde acrescentou que actualmente as medidas de controlo são mais fortes e que os donos do gado estão a colaborar no sentido de não pôr no mercado um produto que ameaça a vida das pessoas.

“Para além de não admitirmos a comercialização de carne de vaca morta fora do matadouro e em condições estranhas, a carne é transportada para a inspecção para ser analisada à vista desarmada”, explicou.

Entretanto, quando há dúvidas, a especialista disse que a carne é levada ao laboratório público de veterinária para uma análise mais aprofundada.

Acrescentou que em situações excepcionais, a amostra é levada para Dakar, Senegal, para uma análise especializada.

Uma fonte do matadouro disse ao jornal UE PAANE/Cenjor que, até há alguns anos, muitos magarefes para evitarem prejuízos económicos, comercializavam carne de vacas mortas, nomeadamente, por doença.

Facto que, segundo a mesma fonte, levava às sucessivas “troca de mimos” entre os “homens de animais” e os serviços sanitários estatais. 

Sobre a criação em Bissau de um estabelecimento de abate de carne completo, em termos de funcionamento, um funcionáro há 18 anos no matadouro disse que com o financiamento da União Económica e Monetária de África Ocidental (UEMOA) será construído, no próximo ano, um “verdadeiro matadouro” no arredores da capital.

Segundo o entrevistado, o novo matadouro será composto, entre outros, de um curral, uma câmara frigorífica de conservação, salas de abate, serviços de inspecção sanitária e talhos.

O actual matadouro de Bissau foi construído em 1965 e tem apenas uma sala de abate.

Na Guiné-Bissau as regiões de Bafatá e Gabú (leste do país) são as que mais praticam a actividade pastorícia.

Por Queba Coma, da ANG/MO

"AGRICULTURA DA GUINÉ-BISSAU PRECISA DE 254 MILHÕES DE EUROS PARA SE DESENVOLVER", MINISTRO DA TUTELA





A Guiné-Bissau precisa de 254 milhões de euros para modernizar o setor agrário, disse à Lusa o ministro do Desenvolvimento Rural guineense, Aníbal Pereira.

Segundo o governante, trata-se da verba prevista no Programa Nacional de Investimento Agrário (PNIA), instrumento que poderá desenvolver "por completo" a agricultura do país se for contemplado no Orçamento Geral do Estado para 2016.

O PNIA resulta de recomendações de líderes africanos no quadro da Nova Parceria de Desenvolvimento de Africa (NEPAD), está elaborado desde 2010, mas por falta de verbas nunca entrou em execução, referiu.

"Já que se diz que a agricultura é a base de sustentação da nossa economia e do nosso desenvolvimento, gostaríamos de ver, finalmente, uma boa dotação orçamental para este setor vital a partir das propostas constadas no PNIA", defendeu Aníbal Pereira.

O Governo do país "tem que dar um sinal" para que os parceiros possam abraçar as propostas do PNIA.

Aníbal Pereira exortou o Ministério da Economia e Finanças a ter "outra visão das coisas" no momento de dotação de verbas para os diferentes ministérios, frisando ser urgente "mudar o paradigma", no capítulo das prioridades.

"A prioridade tem sido a Educação e a Saúde, tudo muito bem. Mas, mesmo no hospital, o médico ao passar uma prescrição, diz ao paciente: tomar os remédios só depois de comer", observou o ministro da Agricultura, para ilustrar que, na sua opinião, a prioridade devia ser antes incentivar a produção de alimentos.

Aníbal Pereira notou que a Guiné-Bissau "tem ótimas condições" para produzir alimentos, mas sem um investimento massivo no setor agrícola "tarde ou nunca" atingirá a meta fixada pelos países da sub-região: acabar com a importação do arroz até 2020.

O arroz é a base da dieta alimentar dos guineenses.

Tomásia Manjuba, secretária de Estado do Orçamento e Assuntos Fiscais, disse acreditar que o "problema não é a falta de vontade em dar mais dinheiro" aos departamentos estatais, "mas sim é a falta de meios".

"Somos dos poucos países no mundo onde o cidadão não paga imposto, mas espera tudo do Estado", sublinha.

Aníbal Pereira e Tomásia Manjuba são dois dos participantes numa iniciativa, em Bissau, para preparação do Orçamento Geral do Estado para 2016.

O Governo da Guiné-Bissau está a promover desde quarta-feira e até sexta um encontro com a sociedade civil, técnicos de diferentes ministérios e o ministério da Economia e Finanças para elaborar o documento.

Lusa/Conosaba/MO

Bissau: Apresentação de "Constituições da Guiné-Bissau e Textos Afins"


No quadro das Jornadas Jurídicas comemorativas dos 25 anos da Faculdade de Direito de Bissau, lançaremos o nosso livro, acabado de editar, "Constituições da Guiné-Bissau e Textos Afins (E um Plaidoyer por uma Reconstituição do Estado e da Constituição)".


Autores: Prof. Doutor Kafft Kosta e Dr. Aníran Kafft Kosta


Local: Bissau, Palácio Colinas de Boé (Assembleia Nacional Popular)

Hora: 18:00h



Crise política paralisa o país onde tudo é prioridade


(PM Carlos Correia)

Ao fim de dois meses, a Guiné-Bissau voltou a ter Governo, depois de ter entrado num ciclo de profunda instabilidade política e social. Liderado pelo veterano Carlos Correia, de 82 anos, o novo Governo tomou posse a 13 de outubro, após várias rondas de negociações entre o PAIGC e a Presidência para se chegar a um consenso sobre a sua composição. Ainda assim, duas pastas ficaram por atribuir.


A Guiné-Bissau é um dos países mais pobres do mundo. A falta de entendimento entre o primeiro-ministro e o Presidente da República lançou o país em mais uma grave crise política da sua história democrática, iniciada em 1994 com a realização das primeiras eleições multipartidárias. A actual legislatura, iniciada em 2014, conta já com três governos.

Incompatibilidades pessoais entre o antigo primeiro-ministro Domingos Simões Pereira e o Presidente José Mário Vaz levaram à demissão do Governo liderado por este no dia 12 de agosto. Este acontecimento levou a Guiné-Bissau a viver 60 dias sem qualquer Governo.

Apoio de Cabo Verde na implementação do sistema de governação electrónica

A Guiné-Bissau quer “beber” da experiência de Cabo Verde e conhecer a realidade do país a nível da governação electrónica, função pública, e administração, garantiu na Cidade da Praia, a secretária de Estado da Administração Pública guineense.


Ester Fernandes, que falava aos jornalistas após efectuar uma visita à Casa do Cidadão, na Cidade da Praia, assegurou o seu país quer conhecer e ver de perto que medidas o Governo de Cabo Verde implementou a nível da governação, função pública e administração do país.

A secretária de Estado da Administração Pública do Território e Poder Local, que se encontra em Cabo Verde para uma visita de sete dias, avançou que no cumprimento do programa do Governo guineense, pretendem descentralizar algumas regiões e localidades.

“Para isso, queremos conhecer as medidas e políticas implementadas no arquipélago, uma vez que a experiência de Cabo Verde pode ser muito útil para alcançarmos o nosso objectivo”, salientou.

A governante admitiu que as reformas, inovações e modernizações administrativas no seu país só podem ser executadas com êxito, com o apoio de Cabo Verde, que tem experiência no sector, através dos diferentes serviços especializados.

Por seu turno, o secretário de Estado da Administração Pública, Romeu Modesto, adiantou que as delegações dos dois países vão trabalhar em áreas estratégicas como gestão da administração, melhoria do ambiente de negócio e governação electrónica.

“Durante essa missão vamos trabalhar no sentido definirmos quais são as prioridades dentro destes sectores prioritários, e montar um plano de acção estruturado, analisar quais serão os recursos necessários para que possamos arrancar com o projecto o mais rápido possível”, indicou.

A comitiva guineense irá visitar o Núcleo Operacional para a Sociedade de Informação (NOSI), a Escola da Hotelaria e Turismo de Cabo Verde, (EHTCV), o Instituto Nacional de Previdencial Social (INPS), a Unidade de Coordenação da Reforma do Estado, entre outras instituições.

A missão guineense, que é chefiada pelo ministro da Função Pública e Trabalho, será recebida em audiência pelo Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, pelo primeiro-ministro, José Maria Neves, e pela ministra da Juventude, Emprego e Desenvolvimento dos Recursos Humanos Janira Hopffer Almada.


PR da G-Bissau exonera Procurador-Geral da República e presidente do Tribunal de Contas

O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, exonerou, por decreto, o Procurador-Geral da República (PGR) e o líder do Tribunal de Contas (TC), substituindo-os por novos responsáveis.


Hermenegildo Pereira deixou a chefia do Ministério Público para António Sedja Man e Vasco Biague saiu do Tribunal de Contas dando o lugar a Dionísio Cabi.

O chefe de Estado guineense não explicou os motivos para a destituição dos dois responsáveis judiciais, apenas salientou, nos decretos publicados na passada sexta-feira, que ouviu o Governo, como manda a Constituição, antes de se decidir pelas mudanças.

Hermenegildo Pereira e Vasco Biague são juristas formados pela Faculdade de Direito de Bissau.

Os novos titulares já ocuparam, entre outros cargos, o de ministro da Administração Interna, em governos do Partido da Renovação Social (PRS), segunda forca política no Parlamento guineense, de que são dirigentes.

António Sedja Man é um magistrado do Ministério Público formado na antiga União Soviética, já foi PGR, Procurador-Geral Adjunto, presidente do Supremo Tribunal de Justiça e secretario-executivo da Comissão Nacional de Eleições (CNE).

O novo presidente do Tribunal de Contas, Dionísio Cabi, era até aqui conselheiro do chefe de Estado guineense para a área das infraestruturas, tendo sido várias vezes ministro com as pastas do Equipamento Social, da Administração Interna, do Interior e da Justiça.
 
 

 
 

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...