Portugal já aprovou financiamentos de 17 M€ para projetos em países lusófonos

Portugal já aprovou financiamento de 17 milhões de euros (M€) para projectos de países de língua portuguesa na área das alterações climáticas, principalmente de energias renováveis, água e saneamento, disse hoje fonte da Agência Portuguesa do Ambiente. "Temos um montante de financiamento já aprovado, e que tem vindo a ser desembolsado ao longo do tempo, a rondar 17 milhões de euros, com um conjunto muito significativo de projectos", avançou o director do departamento das Alterações Climáticas da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).


Em declarações à Lusa, Eduardo Santos especificou que aqueles projetos abrangem áreas "bastante diferentes", desde estratégias de baixo carbono a planos para aproveitamento da biomassa florestal, de apoio ao saneamento urbano ou o mapeamento de fontes de energia renovável.

O programa de apoio ao desenvolvimento e cooperação na área das alterações climáticas foi criado em 2010, dirige-se a Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Moçambique, Angola, Guiné-Bissau e Timor-Leste e junta a APA e o Camões, Instituto da Cooperação e da Língua na avaliação dos projectos propostos por aqueles países.

A iniciativa portuguesa teve origem nas decisões da convenção das partes das Nações Unidas para as alterações climáticas, visando a ajuda à capacitação dos países em desenvolvimento na mitigação e adaptação aos efeitos das mudanças do clima, podendo concretizar-se através de financiamento ou de transferência de tecnologia.

"Neste momento, temos praticamente cobertos todos os países [do programa] e Moçambique foi aquele que apresentou um conjunto mais significativo de projectos", havendo propostas a beneficiar mais do que uma nação, segundo Eduardo Santos, que exemplificou com uma associação entre Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Moçambique para desenvolver em conjunto áreas de interesse comum, na vertente das alterações climáticas.

Os projectos financiados estão "praticamente todos" em concretização e a área da energia, principalmente as renováveis, é a mais concorrida, seguida das águas e resíduos.

O atlas para as energias renováveis em Moçambique foi o primeiro projecto a ficar concluído e conseguiu "resultados bastante interessantes, em termos de mapeamento num país riquíssimo em recursos renováveis", explicou Eduardo Santos. Tratou-se de mapear o potencial de Moçambique nas energias renováveis com base no sol, vento, ondas e geotermia e identificar possibilidades de projectos a desenvolver, fornecendo ao Governo deste país um "instrumento importante" de decisão.

Também é em Moçambique o exemplo de um projecto que integra a componente transferência de tecnologia, aquele das "aldeias solares", que prevê a instalação de painéis fotovoltaicos em 50 localidades moçambicanas.

Além deste programa de cooperação, Portugal contribuiu com dois milhões de euros para o Fundo Verde do Clima, uma iniciativa internacional destinada a financiar a adaptação dos países em desenvolvimento às e que deverá ter um orçamento de 100 mil milhões de dólares até 2020.
 
 

 

GUINÉ-BISSAU EM RISCO DEVIDO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS


Parte do território da Guiné-Bissau poderá ficar submerso devido à subida do mar, alerta especialista guineense que participa na Conferência da ONU sobre Alterações Climáticas.
Em declarações à agência Lusa, Viriato Cassamá afirmou que “basta uma pequena subida do nível médio das águas do mar, que poderá ser causada pelo aumento da temperatura, para que grande parte do território da Guiné-Bissau desapareça.
"Enquanto responsável pela luta contra às alterações climáticas, Viriato Cassamá tem sensibilizado os políticos guineenses para a necessidade de serem adotadas "medidas urgentes" para evitar esta situação.
As regiões do norte e leste do país, bem como toda zona costeira já começam a sentir os efeitos de alterações climáticas, nomeadamente com aumento da temperatura, ventos fortes e erosão costeira.
De acordo com um relatório mundial publicado em 2013 “ a Guiné-Bissau é o segundo país mais vulnerável do mundo a seguir ao Bangladesh.”
A COP21, que decorrerá entre 30 de Novembro e 11 de Dezembro, vai reunir em Paris pelo menos 147 chefes de Estado e de Governo, entre os representantes de 195 países, com o objectivo de alcançar um acordo vinculativo sobre redução de emissões de gases com efeito de estufa que permita limitar o aquecimento da temperatura média global da atmosfera a dois graus centígrados acima dos valores registados antes da revolução industrial.
 27/11/2015

GUINÉ-BISSAU FELICITA NOVO GOVERNO PORTUGUES


O Governo da Guiné-Bissau felicitou 
na passada sexta feira, o novo governo português liderado por António Costa.
Depois de um momento politico complicado que deitou abaixo a coligação PSD/CDS-PP liderado pelo Pedro Passos Coelho, o povo português conseguiu encontrar um novo rumo politico com a nomeação do governo sustentado pela base parlamentar encabeçado pelo António Costa.
O documento da felicitação exprime votos de sucesso e desejos de que os obstáculos ou momentos de impasse sejam ultrapassados e vencidos.
O governo guineense ainda deseja que as relações de amizade e de cooperação entre Lisboa e Bissau sejam mantidos independentemente do partido ou coligação partidária no governo.
 27/11/2015

COMUNICADO DA EMBAIXADA DA GUINÉ-BISSAU EM FRANÇA


A Embaixada da República da Guiné-Bissau em França apresenta os seus cumprimentos a Comunidade Guineense na Diáspora, e, tem a honra de informar que, no âmbito dos trabalhos da COP 21 que terá lugar nos dias 30 de Novembro a 11 de Dezembro de 2015, Sua Excelência Dr. José Mário Vaz, Presidente da República da Guiné-Bissau, reunira com a Comunidade Guineense, no dia 29 de Novembro, as 14 horas, no Salon Hoche - 9 avenida Hoche - Paris 8, Metro Charles de Gaulle Etoile (Linha 1-6) ou Metro Courcelles  (Linha2), bus 31 a partir de Gare de l’Est- terminus Charles de Gaulle ou 43 Gare du Nord-paragem Hoche-Saint Honore).
Para mais informações favor de contactar :
Dr. Luis Mendes : 06 67 32 41 47              
Embaixada : 01 48 74 36 39
Comissão organizadora:
Rosantina CO : 06 30 84 03 06   
Malam INTCHASSO :  06 05 97 38 39
Juelmo VAZ FERNANDES : 06 09 05 89 83
   Outros contactos: 06 19 48 42 35 / 06 09 05 89 83/ 06 78 22 65 20
MarketingImprensa : 07 82 59 41 75

SALA DE REGISTO CIVIL DE NASCIMENTO ABRIU NA MATERNIDADE DO HOSPITAL SIMÃO MENDES


A primeira sala de registo civil de nascimento da Guiné-Bissau abriu na maternidade do Hospital Simão Mendes, a principal unidade de saúde pública do país, anunciou o Governo guineense.
A iniciativa conta com o apoio da UNICEF e faz parte da estratégia nacional de registo da população.
O Ministério da Justiça estima que apenas um terço dos 1,6 milhões de habitantes da Guiné-Bissau esteja registado e que só um quinto dos bebés beneficie do registo ao nascer.
Um comunicado diz que o Governo guineense quer "criar as condições necessárias para a mobilização e orientação das populações em relação à importância do registo civil de nascimento".
Depois da maternidade da capital, o objetivo passa por ampliar a cobertura da rede de serviços de Registo Civil de Nascimento através das unidades de saúde nas regiões.
"Nos próximos meses, serão abertos mais serviços, nomeadamente no hospital de Cumura e no centro materno-infantil de Bissau", acrescenta o comunicado.
27/11/2015

CENTRO PRISIONAL DE MANSÔA EM ACÇÃO DE FORMAÇÃO


As aulas de alfabetização no Estabelecimento Prisional de Mansôa já se pode considerar uma realidade. 
Uma sala de ressocialização que vinha funcionando no Estabelecimento Prisional de Mansôa foi inaugurado oficialmente nesta semana e enquadra-se na implementação do Programa do Ministério da Justiça no âmbito da reintegração e reinserção dos reclusos para melhor servirem a sociedade.
“Assim, são criadas condições para que os reclusos com mais conhecimentos possam alfabetizar os companheiros ensiná-los a falar o português e até o francês.”

Falando em nome dos colegas, um dos prisioneiros reconheceu que a maioria dos colegas já se arrependeu da prática de crime. Por isso, pediu ao Governo, com o aproximar da quadra festiva, trabalhe no sentido de alguns prisioneiros bem comportados sejam indultados pelo Presidente da República. 
Na mesma senda, o diretor-geral dos Serviços Prisionais apelou os reclusos a encarar os conhecimentos que estão a receber dos colegas mais esclarecidos.
Mussa Baldé acrescentou a acção de ressocialização nas cadeias, é uma aposta do Governo na recuperação e reinserção dos reclusos na vida familiar e social, assim que saírem da prisão. 
A maioria dos reclusos do estabelecimento Prisional de Mansôa encontra-se em regime de cumprimento de pena de forma preventiva.  
A sala de ressocialização da prisão de Mansôa foi feita pela ONG italiana, MANITESE, com o apoio financeiro da União Europeia.
 29/11/2015

GOVERNO E UNODC EM CORPORAÇÃO POLICIAL DE SEGURANÇA AEROPOTUÁRIA


O governo guineense e UNODC pretendem criar uma cooperação policial de segurança para  o aeroporto internacional Osvaldo Vieira de Bissau
A Ministra da Justiça em companhia do representante do Gabinete das Nações Unidas para o Combate a Droga e Crime Organizado (UNODC) pretendem criar uma brigada de elite para garantir a segurança no aeroporto Internacional Osvaldo Vieira Bissau, com objectivo de combater ao crime organizado que ganha proporções alarmantes e fatais no mundo.
O projecto integrará a Polícia Judiciaria, Migração e Fronteira, a Interpol e as Alfandegas bem como alguns elementos de outras corporações policiais. 
Segundo a UNODC, a célula a ser criada, dispõe de um financiamento garantido pelos doadores, pelo que, o Governo deve trabalhar para a formalização legal dessa corporação o mais tardar até o final do ano de 2015. 
Segundo o representante da UNODC na Guiné-Bissau, vinte países africanos já constituíram corporação de género nos respectivos aeroportos.
 29/11/2015

EFEITOS DE MUDANÇAS CIMATICAS E DA BIOSEGURANÇA DEBATIDO EM BISSAU


O Inspector-geral do Ambiente afirmou que as Mudanças Climáticas que são resultados do Aquecimento Global, constituem hoje em dia, a maior ameaça à vida na Terra e estão intimamente relacionadas com a Pobreza. 
Para mudar o cenario, Guilherme da Costa disse por isso que é preciso  Educar, Informar, formar e sensibilizar o público de uma forma geral sobre os fenómenos extremos climáticos, hidrológico e meteorológicos bem como dos efeitos adversos, sobretudo nos sectores produtivos, tais como a agricultura, florestas, recursos hídricos,  e na saúde pública.
“Devemos envolver todos os actores concernentes tanto estatais como os do Sector Privado através de uma abordagem participativa e inclusiva, neste processo.”
Da Costa que discursava a 29 de novembro na cidade de Canchungo durante a cerimónia de abertura do Seminário de Apresentação e Validação Técnica dos Relatórios Preliminares Novos Cenários Climáticos 2020 e 2050 da Guiné – Bissau, Estratégia de Comunicação Ambiental e Análise de Impacto Socioeconómico. no âmbito da Preparação da Terceira Comunicação Nacional à Conferência das Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre às Mudanças Climáticas a decorrer em Paris, a  validação de quatro relatórios constitui  de importância capital na preparação da Terceira Comunicação Nacional.
Entre estes relatórios, figuram os de Novos Cenários Climáticos para os horizontes temporais de 2020 e 2050, elaborados pelo Instituto Nacional da Meteorologia com apoio técnico do Centro Regional AGRHYMET sedeado em Niamey–Niger que contribuirá para reforçar as Políticas Públicas do Estado da Guiné-Bissau em matéria de desenvolvimento durável e de luta contra as Alterações Climáticas, permitir dispor de informações meteorológicas e climatológicas disponíveis no país ao tempo util, para atenuar os impactos negativos  por forma a garantir a segurança alimentar as populações e reduzir a pobreza extrema no seio das comunidades rurais. 
De recordar que, igualmente, os Membros do Comité Nacional da Biossegurança e Biotecnologia Moderna votaram por unanimidade a Validação Técnica do 3º Relatório Nacional sobre a Implementação do Protocolo de Cartagena em matéria de Biossegurança do país.

PAIGC FALOU NA REUNIÃO DA INTERNACIONAL SOCIALISTA



De 27 a 28 de novembro, sob a égide MPLA - Movimento Popular de Libertação de Angola foi realizado em Luanda, a segunda reunião anual do Conselho da Internacional Socialista, que contou com a participação de mais 160 representantes oriundos de diferentes países, daquela que é considerada a maior organização mundial dos partidos políticos sociais-democratas, socialistas e trabalhistas.
De acordo com o Gabinete de Comunicação do Governo e do PAIGC o país esteve representado ao mais alto nível. O PAIGC – Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde, através do seu Presidente, Domingos Simões Pereira, acompanhado pelo Secretário Nacional, Aly Hijazy e pela Secretária para a Organização das ações políticas e estratégicas, a Combatente da Liberdade da Pátria, Teodora Inácia Gomes tomou parte nesta reunião.
Foi ocasião, para o Presidente do PAIGC proferir um discurso para os seus companheiros socialistas, espelhando o difícil cenário que a Guiné-Bissau vem passando, após a vitória do seu partido, nas urnas com a maioria absoluta, nas eleições gerais de 2014, que passamos na íntegra:
“Senhor Presidente
Senhores membros da nossa grande família política
Muito nos regozijamos por estar de volta à Cooperação e à partilha com os partidos irmãos da esquerda, partidos da orientação socialista.
Isso nos lembra que o socialismo e a esquerda são antes de mais uma ideologia, uma explicação do mundo - uma capacidade de visar a justiça colocando o homem em primeiro lugar.
A esquerda e o socialismo são sobretudo o princípio da defesa dos direitos fundamentais das sociedades pela igualdade e fraternidade. A identificação com a esquerda deriva ou depende da capacidade em produzir políticas que colocam o Homem e não o capital em primeiro lugar.
Essa capacidade fez lendários os líderes como Agostinho Neto, Kwame N’Krumah, Patrice Lumumba e Amílcar Cabral ao lançarem o princípio do não alinhamento e a luta pela soberania e a autodeterminação dos nossos povos.
E, se hoje constatamos tantas dificuldades de afirmação em muitos dos nossos países que no momento da independência constituíram tantas promessas, será sobretudo porque em algum momento sob a pressão do liberalismo e outros condimentos democráticos, abandonamos a nossa ideologia e a defesa dos nossos princípios.
Eis o que está na base da teoria filosófica que sustenta a incompatibilidade entre o exercício democrático, a defesa da soberania e a promoção do crescimento económico. Eis as razões porque a Europa e grande parte das potências Europeias, insistem em encontrar solução á crise prevalecente, através de reformas financeiras e não económicas. Eis porque actual o ensinamento de Amílcar Cabral, “temos de pensar com as nossas próprias cabeças…” e, de acordo com Carlos Lopes “procurar o rumo e não o norte porque agora o rumo pode ser a sul”.
Tal é o caso do meu país, a Guiné-Bissau que tanto já sofreu e continua a sofrer.
Não tendo tempo nem espaço para recuarmos tanto no tempo, faço uma simples actualização sobre a situação política presente no país.
Muitos de Vós acompanharam os acontecimentos que se seguiram à demissão do meu governo no dia 12 de Agosto de 2015 por um decreto presidencial. Um governo resultante das ultimas eleições legislativas que deram uma maioria absoluta ao meu partido, o PAIGC.
Aliás, mesmo o Presidente da República, para ser eleito contou com o apoio do nosso partido o PAIGC.
Foi no entanto exactamente quando considerávamos estarem criadas as condições necessárias , ou sejam:
• eleições transparentes e resultados aceitados por todas as partes;
• formação de um governo de base alargada com a participação de outras forças políticas;
• consenso nacional a favor da paz e da estabilidade
Que o Presidente decidiu se converter na força da oposição, tentando bloquear o desenvolvimento, todo o sucesso do governo.
Muitos não compreenderão, mas para nós é evidente que essa situação resulta da falta de ideologia, da falta de uma visão estratégica que coloque o país em primeiro lugar e sobretudo pela falta de um compromisso com o futuro de todo o nosso povo;
Contudo, felizmente que da Guiné-Bissau não trazemos só más notícias. No ano e meio de governação, o primeiro governo do PAIGC por mim liderado, foi capaz de implementar um programa de urgência que enfrentou com visível sucesso os desafios mais imediatos e de curto prazo. Paralelamente, pôde conceber e apresentar um Plano Estratégico e Operacional que foi batizado de “Terra Ranka” e que obteve a maior adesão nacional e o apoio da Comunidade Internacional.
Estando em vésperas da COP 21 de Paris, é relevante mencionar que Guiné-Bissau colocou a biodiversidade no centro da sua estratégia de desenvolvimento e apresenta indicadores muito importantes sobre a preservação das espécies e a qualificação das zonas protegidas.
Apesar disso, há que reconhecer a sua enorme fragilidade. Constituída de uma extensa zona ribeirinha e de muitas ilhas e ilhéus, está exposta (sobretudo as zonas de produção rizicola) aos efeitos nefastos da subida do nível médio das águas do mar, ligadas este ao sobre-aquecimento global.
Por tudo isso, é do interesse da Guiné-Bissau uma abordagem combinada com base numa visão partilhada para a concepção de uma política equilibrada sobre a Justiça climática, a criação de um fundo verde do clima, a questão dos subsídios para combustíveis fosseis, um imposto sobre o carbono, entre outros.
Para isso, o PAIGC irá apoiar os esforços do governo, exortar a uma participação dinâmica e efectiva, tanto a nível sub-regional e global como contando com o apoio dos amigos no quadro da Internacional Socialista. Bem hajam!”
Sendo de enfatizar que Domingos Simões Pereira antes de usar da palavra em nome do PAIGC, agradeceu “ao MPLA pelo acolhimento e ao Camarada Julião Mateus Paulo, pela atenção e constante apoio à nossa luta e perante o momento difícil por que seguimos passando” e aproveitou o contexto para também “apresentar os nossos parabéns pelos 40 anos de independência e pelo muito que já puderam realizar.”
Esses agradecimentos foram extensivos, igualmente “à internacional Socialista e aos Camaradas Presidente George Papandreou e Secretário Geral Luis Ayala por nos acolher neste regresso ao convívio da grande família da IS; ao Presidente Emanuelle Golou pela recente organização no Benin de uma importante reunião dos partidos progressistas, o que nos ofereceu uma importante oportunidade de reencontrar os camaradas a nível sub-regional.”
Gabinete de Comunicação do PAIGC, 29/11/2015

CABO VERDE E GUINÉ-BISSAU BENEFICIAM DE COOPERAÇÃO AGRÍCOLA DA CHINA EM ÁFRICA



A China está a aprofundar o seu envolvimento na agricultura em África e Cabo Verde e a Guiné-Bissau estão a beneficiar desta diversificação da cooperação, de acordo com um levantamento de projectos chineses na África Ocidental.

O estudo “Além das indústrias extractivas: O caso da assistência agrícola chinesa na África Ocidental”, publicado pelo Instituto Sul-Africano de Relações Internacionais (SAIIA), defende que estes países, incluindo os dois de língua portuguesa, “têm muito a aprender com a China” na agricultura, área que as autoridades chinesas definiram como prioritária para a cooperação.

A China “pretende aplicar um modelo de cooperação Sul/Sul defendendo ganhos recíprocos e o intercâmbio de melhores práticas”, depois de “nas últimas duas décadas ter construído um sector agrícola doméstico forte e tê-lo desenvolvido mais rapidamente do que qualquer outro sector”, afirmam as autoras do estudo, Emanuele Santi e Maxime Weigert.

Muitos dos projectos recentes, adiantam, são liderados por empresas públicas e focados em colheitas de rendimento, tal como noutras regiões do continente, caso da África Austral, onde também há exemplos importantes em Angola e Moçambique.

Entre os projectos deste género na África Ocidental, as autoras destacam o de cultivo de caju na Guiné-Bissau, a par do cacau no Gana, açúcar e algodão no Benim, açúcar na Serra Leoa, algodão no Burquina Faso e açúcar e algodão no Mali, em parceria com entidades locais.

Mais recentemente foram lançados também projectos de biocombustíveis no Benim, Serra Leoa e Nigéria.

“Estes projectos são orientados para a exportação – para a China, no caso do algodão, para a Europa, no caso das outras colheitas e incluem assistência técnica da China, incluindo formação, factores de produção e maquinaria, com o objectivo de aumentar a produtividade e qualidade da produção local”, afirmam as autoras, que identificam também algumas dificuldades enfrentadas no terreno.

Sob supervisão do Ministério do Comércio, a China doa maquinaria agrícola e participa no financiamento de programas agrícolas e também de projectos de infra-estruturas rurais, como é o caso da barragem do Poilão, em Cabo Verde, dedicada à irrigação, à semelhança de outra erigida no Gana.

A China também criou 4 centros de formação na região, no âmbito da assistência técnica, um deles na Guiné-Bissau, onde peritos chineses “disponibilizam formação técnica aos agricultores locais”, afirmam as autoras.

A cooperação chinesa com os países africanos, adiantam, está-se a pautar por “maior diversificação” e estes investimentos “beneficiam a região”, dado que vários países “exprimiram a sua disponibilidade para aumentar o desenvolvimento agrícola e modernizar o seu sector agro-industrial”.

A agricultura representa a maior parcela das economias da região, caso da Guiné-Bissau, sendo que Cabo Verde é um dos países menos dependente desta actividade.

As autoras deixam ainda algumas recomendações, como a promoção do emprego local, envolvimento de longo prazo e partilha de lucros, participação mais ampla de parceiros locais, para assegurar que são tidas em conta normas culturais e sociais e concessão de facilidades por parte das autoridades locais, no acesso a capital, arrendamento de terras, incentivos legais e apoio institucional.

“A China também poderia providenciar oportunidades vitais para um maior acesso ao financiamento, que tradicionalmente falta na região e no sector e é, ao mesmo tempo, uma alternativa sólida e um complemento aos recursos canalizados por doadores tradicionais”, adiantam as autoras. 

Macauhub/CN/CV/GW\\Conosaba

«BEBÉ COM DUAS CABEÇAS NASCE NO BANGLADESH» "QUANDO EU VI A MINHA FILHA, FIQUEI ESPANTADO!" - PAI



Médicos de um hospital de Bangladesh prestavam atendimento a uma menina que nasceu com duas cabeças esta semana, informaram fontes médicas e o pai da criança.

O bebé nasceu na quarta-feira à noite e está receber tratamento por dificuldades respiratórias, depois de ser transferida para a unidade de terapia intensiva do maior hospital do país, em Dacca.

“Quando eu vi a minha filha, fiquei espantado. Ela tem duas cabeças totalmente desenvolvidas. Ela está comer com duas bocas e a respirar com dois narizes”, disse o pai, Jalal Mia.

“Ainda assim eu agradeço a Alá porque ela e a mãe estão bem agora”, completou.

Abu Kawsar, proprietário do ‘Standard Hospital of Total Healthcare’, onde a menina nasceu em um parto por cesariana, afirmou que os exames iniciais apontam que ela tem apenas um conjunto de órgãos vitais.

“Com excepção de ter duas cabeças, a recém-nascida tem o restante dos órgãos e membros como um recém-nascido normal”, disse Kawsar.

Milhares de pessoas dirigiram-se ao hospital em Brahmanbaria, local do parto, depois que a notícia foi divulgada.

Com a presença da multidão, os médicos optaram pela transferência da criança para a capital.

Uma criança também nasceu com duas cabeças no Bangladesh em 2008, mas não resistiu e faleceu pouco depois.

afp.com\\Conosaba

EMBAIXADA DA GUINÉ-BISSAU EM PORTUGAL PROMOVEU EM PARCERIA COM A ASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES GUINEENSES DE LISBOA UM ENCONTRO INTITULADO "BEM VINDO CALOIRO"




A Embaixada da Guiné-Bissau em Portugal, em parceria com a Associação de Estudantes Guineenses de Lisboa promoveram (em conjunto) um excelente encontro intitulado "Bem Vindo Caloiro"este sábado passado, dia 28 de Novembro de 2015, na faculdade de Direito de Lisboa e correu uma maravilha! 

Informação
A Embaixada da Guiné-Bissau em Portugal apresenta os seus melhores e respeitosos cumprimentos e informa que âmbito dos Regimes Especiais de Acesso ao Ensino Superior 2015/2016, por nunca se ter verificado um tão grande número de alunos que ingressaram no ensino superior através desse Regime(em 145 candidatos a Embaixada conseguiu colocar 125 nos cursos pretendidos).


Programa do encontro:

CHEFE TRADICIONAL DA GUINÉ-BISSAU CONTRA "TENTATIVA DE APAGAR HISTÓRIA" DA PRESENÇA COLONIAL


A estátua de Diogo Gomes, agora em depósito na antiga fortaleza portuguesa do Cacheu...

Lúcio Rodrigues, um conhecido chefe tradicional da região de Cacheu, norte da Guiné-Bissau está contra a "tentativa de apagar da história" do país a presença da colonização portuguesa que diz ser "mais que evidente".

Antigo deputado ao Parlamento e agora régulo (chefe tradicional), Lúcio Rodrigues disse à Lusa que não entende como é que na Guiné-Bissau "as estátuas de figuras da colonização são atiradas ao esquecimento", quando nos outros países são preservadas, referiu.

Estátuas de figuras como Diogo Cão, Nuno TristãoTeixeira PintoHonório Barreto, entre outras, estão amontoadas no pátio do antigo forte de Cacheu depois de terem sido arrancadas de diferentes lugares do novo Estado independente em 1973.

"É uma ignorância total", defende Lúcio Rodrigues, que afirma que embora o país seja independente "a história não se apaga" pelo que é pela reposição das estátuas nos seus lugares.

"O processo até à independência passou pela colonização, pelo comércio dos escravos. Faz parte da nossa história. É esta ignorância total que impera nas nossas cabeças que têm que ser lavadas", observou o régulo Rodrigues.

Defende ainda que aos alunos deve ser ensinada essa parte da história do país, para que possam saber, por exemplo, que Nuno Tristão foi morto no rio Cacheu, pelos felupes, um dos grupos étnicos da Guiné-Bissau.

Mesmo que tenham sido "matadores, ditadores, pacificadores", a memória dos promotores da colonização da actual Guiné-Bissau deve ser preservada, indicou o responsável tradicional

"Seja lá que o tenham sido, fazem parte da nossa história", insistiu Lúcio Rodrigues, para quem actualmente o país também os seus "matadores e ditadores" que não serão apagados da história.

Sobre o facto de ser um chefe tradicional a defender a preservação da presença colonial, Lúcio Rodrigues diz pensar pela própria cabeça e ainda ser "um profundo respeitador dos elementos da história".

A cidade de Cacheu, no norte da Guiné-Bissau, acolhe desde sexta-feira até domingo, o quarto festival cultural Caminhos de Escravos, para evocar o facto de milhares de escravos terem embarcado no porto local para as américas.

Segundo Lúcio Rodrigues seriam entre três mil a três mil e quinhentos escravos guineenses e de outros países da Costa Ocidental africana por cada navio negreiro que zarpou de Cacheu.

Lusa/Conosaba/MO

Vista  da ponte-cais (ou porto) de Bissau

Edifício das Alfândegas

ANÚNCIO BCEAO: AVIS DE CONCOURS D’ARCHITECTURE


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La Banque Centrale des Etats de l´Afrique de l´Ouest (BCEAO) informe les Architectes et les Cabinets d´Architectes, installés dans les pays membres de l´UEMOA, qu´elle organise un (1) concours d´architecture en vue de la sélection d´un Maître d´Œuvre pour la réhabilitation et l´extension des immeubles de son Agence Auxiliaire à Bobo-Dioulasso au Burkina Faso.
Ce concours est ouvert aux Architectes ou Cabinets d´Architectes autorisés à exercer la profession d´architecte à titre indépendant et inscrits au tableau de l´ordre national des architectes de l´un des États membres de l´Union Économique et Monétaire Ouest Africaine (UEMOA).
Les Architectes et Cabinets d´Architectes désireux de prendre part au concours sont invités à s´inscrire, au plus tard le 4 décembre 2015, auprès du Service de l´Administration et du Patrimoine de l´Agence Principale de la BCEAO à Ouagadougou, sise à l´Avenue Camal Abdel NASSER, BP 356 Ouagadougou, Bureau 231/232, en précisant leurs adresses complètes ainsi que leurs courriers électroniques.
Les Architectes et les Cabinets d´Architectes qui se seront inscrits et qui satisferont à la condition ci-avant, relative à l´habilitation à exercice de la profession au sein de l´UEMOA, recevront par courriel, du 14 au 21 décembre 2015, le dossier de concours (règlement et programme du concours). lls pourront, également durant cette période, retirer ce dossier auprès du Service de l´Administration et du Patrimoine de l´Agence Principale de la BCEAO à Ouagadougou.
Les Architectes ou Cabinets d´Architectes devront déposer leurs propositions à l´Agence Principale de la BCEAO à Ouagadougou, auprès du Chef de Service de l´Administration et du Patrimoine, au plus tard le 22 février 2016 à 10 heures.
A toutes fins utiles, il est rappelé que les Architectes et Cabinets d´Architectes nom installés au Burkina Faso sont tenus, s´ils sont déclarés lauréats, d´accomplir toutes les formalités requises pour l´exercice de la profession d´Architecte au Burkina Faso, notamment auprès de l´Administration Burkinabé compétente et de l´Ordre des Architectes du Burkina.

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...