Guiné-Bissau, Conselho de Ministros vai reunir em Biombo



O Primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira instou o Governador da região de Biombo, norte da Guiné-Bissau, para trabalhar e criar as condições para que aquela cidade possa acolher a primeira reunião do Conselho de Ministros descentralizada.

Segundo o jornal Nô Pintcha, o chefe do executivo guineense fez este anúncio no passado dia 13 do corrente mês, na povoação de Blon, região de Biombo, no âmbito de uma visita àquela localidade nortenha.

"Vamos efectuar a nossa primeira reunião do Conselho de Ministros descentralizada em Biombo, para permitir as autoridades locais e população em geral apresentar os seus projectos e ideias de desenvolvimento", prometeu, acrescentando que o desenvolvimento local deve partir da própria comunidade.

Simões Pereira sublinhou que as autoridades e população locais devem estar na altura de preparar os seus Planos de Desenvolvimento Regional que será discutido na plenária governamental para que a sua eventual aprovação seja um compromisso entre as partes.

No que refere ao sector educativo na região de Biombo, Domingos Simões Pereira sublinhou que há ainda muito trabalho por fazer, referindo contudo que,  “é na escola que tudo começa”.

Anunciou o lançamento para breve de um novo projecto na área da educação, denominado "No Kumpu Escola di No Mininus", salientando que o referido projecto consiste em envolver a comunidade na construção das escolas.

"O projecto, "No Kumpu Escola di No Mininus", vai ter engajamento da própria comunidade, porque serão eles a desenhar o formato, construção de blocos, a edificação dos edifícios, sua pintura, cobertura entre outros, para que no fim sentimos que fomos nos que construímos as escolas dos nossos filhos", explicou o Primeiro-ministro.

O PM realizou essa visita a Região de Biombo à convite do pároco superior da Missão Católica local, e director do centro “São Benito Africano”,Ernesto Bicego que lhe transmitiu o desejo de pais e encarregados de educação de Biombo de ver o nível de escolaridade local ser elevado de 7/o para o 12/o ano.

O desejo foi sustentado com a necessidade de evitar a saída dos jovens daquela localidade para outras localidades a fim de prosseguirem os seus estudos.

O PM esteve acompanhado da ministra da Educação, Odete Semedo que prometeu dar o seu aval assim que um pedido nesse sentido chegar as suas mãos.


São Benito Africano iniciou atividades em 2006 e no presente ano letivo inscreveu 300 alunos de 1º ao 7º ano, 158 dos quais são raparigas.

Agentes compram licenças FIFA na Guiné-Bissau



É UMA FORMA ALTERNATIVA DE ENTRAR NO NEGÓCIO

Fonte oficial da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) não se referiu a casos específicos, mas admitiu que já por diversas vezes a FPF “solicitou às entidades competentes o apuramento da veracidade dos documentos de identificação de alguns jogadores” sobre os quais recaíam suspeitas. “A resposta que recebemos era a de que os documentos são autênticos mas não é possível determinar a autenticidade do seu conteúdo”, disse.

O advogado João Diogo Manteigas lembra que esta facilidade em forjar documentos não se cinge apenas aos jogadores: “Veja-se a quantidade de agentes FIFA que há na Guiné-Bissau. Há mais empresários portugueses registados lá do que em Portugal. Isto significa que essas pessoas vão para a Guiné, pagam um valor e é-lhes dada a carta de empresário FIFA.”

O especialista lembra ainda a precariedade da Guiné como outro fator que contribui para o número crescente de jogadores africanos em Portugal. Situação aproveitada pelos empresários: “Estes miúdos vêm para cá e não têm nada. Se receberem 50 euros, para eles é uma coisa de outro mundo. Os clubes garantem-lhes alojamento e alimentação e é mais do que suficiente. Isso permite que os Cátio Baldé desta vida não tenham de fazer mais nada. Quanto muito pagam-lhes umas chuteiras e está bom. No meio destes miúdos algum hã de sobressair e paga muitas vezes o pequeno investimento feito em todos.”

Guiné-Bissau, opositor diz que o país está a ser governado de “forma ofusca”




O Secretário-geral da Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU – PDGB), Juliano Fernandes disse este sábado, 21 de Fevereiro, que o país está a ser governado de “forma ofusca”. O político falava numa conferência de imprensa que decorreu num dos hotéis da capital, para anunciar publicamente a legalização daquela nova formação política liderada pelo Eng.º Nuno Gomes Nabiam.

Juliano Fernandes explicou ainda que a sua formação política foi criada na sequência da mobilização registada durante a campanha eleitoral no ano passado. O dirigente do novo partido lembrou que o projecto foi capaz de mobilizar e envolver “muitas pessoas” que o permitiu alcançar um feito inédito, e captar adesão e voto de confiança de mais de 240.000 eleitores.


No encontro com jornalistas, Fernandes assegurou que o surgimento de APU – PDGB na arena política nacional não visa, de forma alguma, perseguir, perturbar, odiar ou afrontar ninguém e nem qualquer partido.

“Sem prejuízo, serem doravante nossos adversários políticos, na luta tenaz e democraticamente engendrada que teremos de travar, a fim de conquistar o poder nas urnas, e desse modo, criarmos condições para fazermos valer e vincar os valores da “GUINENDADE”, principal razão da nossa existência”, assinalou.

Afirmou por um lado que o desenvolvimento não se empreende com discursos, retóricas e oratórias fáceis. Explicou por outro lado que o desenvolvimento se faz com verdade e transparência na gestão dos recursos públicos.

“Por isso surgimos como um partido que almeja reunir, em assembleia, todos os guineenses, sob pano de fundo da unidade na diferença. Somos um partido em que todos os guineenses, de todas as raças, etnias, crenças religiosas, culturas, profissões, artes e ofícios, letrados ou iletrados, mulheres e homens, terão um lugar ao sol, em que se revejam e em que as suas opiniões e a sua contribuição, irão contar e servir para alguma coisa”, notou o político.

Relativamente à realização em perspectiva da mesa redonda em Bruxelas (Bélgica), o Secretário-geral da APU – PDGB disse que a sua formação política deseja os maiores sucessos ao executivo de Domingos Simões Pereira. Apelou ainda os parceiros de desenvolvimento da Guiné-Bissau para apoiarem com recursos e assistência necessários a implementação das reformas preconizadas pelo Governo.

“Concordamos com o chefe do Governo, quando afirma que o sucesso da mesa redonda depende dos guineenses. Interpela a consciência de todos os guineenses no sentido da união de esforços e sinergias, a fim de criarmos o clima sociopolítico requerido para a convergência de objectivos e estratégias que concorram para uma maior disponibilidade dos parceiros em apoiar e financiar o plano estratégico e operacional de desenvolvimento 2015/2025”, assinalou.

Contudo, sublinhou que o próprio executivo bem como todas as autoridades do país, têm de olhar ao espelho e concluírem, que não têm estado a agir de forma a criar o clima que concorra ao preenchimento de condições necessárias ao sucesso da mesa redonda.

Guiné-Bissau, em colaboração com Orange-Bissau, governo inaugura serviço de internet gratuito na praça de heróis nacionais



O Governo da Guiné-Bissau através da Secretaria de Estado dos Transportes e Comunicações, inaugurou no sábado passado um ponto de acesso à internet gratuito na praça dos heróis nacionais, em colaboração com a companhia de telecomunicações Orange Bissau.

A cerimónia da inauguração de mais uma praça da internet, depois da praça Titina Sila, contou com a presença do chefe de Governo, Domingos Simões Pereira, acompanhado da esposa, do Secretário de Estado dos Transportes e Comunicações, João Bernardo Vieira, de alguns membros do governo e do Diretor-geral da Empresa Orange, Seydi Ahmed Sy Sarr bem como dos altos funcionários daquela empresa.

O Chefe de Governo, Domingos Simões Pereira disse na sua intervenção que associar uma marcha desportiva à abertura de uma praça da Internet, demostra que o seu governo está a acompanhar o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, mas também o desenvolvimento humano.

Anunciou por um lado que o executivo que dirige envidará todo o esforço no sentido de oferecer aos marchantes equipamentos adequados para praticar actividades desportivas em boas condições.

Domingos Simões Pereira pediu o responsável do pelouro de Transportes e Comunicações para lhe apresentar, dentro de sete meses, uma praça de internet em cada sede regional do país.

O Secretário de Estado de Transportes e Telecomunicações, João Bernardo Vieira afirmou que a inauguração de mais uma praça cibernética confirma que o executivo tem uma visão clara sobre o sector das tecnologias e telecomunicações. Sublinhou ainda que a internet “é um instrumento fundamental do intercâmbio de informação na sua dimensão cultural, comercial, social, e convidou todo mundo, em especial os estudantes a fazerem um bom uso desta praça de internet.

O director-geral da Empresa de Telecomunicações Orange Bissau, Seydi Ahmed Sy Sarr explicou por sua vez que a linha do desenvolvimento da empresa que dirige na Guiné-Bissau está baseada em duas vertentes, nomeadamente, o acompanhamento das autoridades governamentais na realização dos seus objectivos de desenvolvimento económico e social através da implementação da rede de telefone móvel e da internet em todo o território nacional bem como a oferta à população de serviços novos a baixo custo.

Apelou às autoridades governamentais a contarem com a empresa Orange como um parceiro de desenvolvimento.


“Já demos a prova. Somos a primeira e a única operadora de telecomunicações que conseguiu cobrir a aldeia de Beli (Madina de Boé) através de satélite, algo extremamente difícil. Nenhuma operadora conseguiu fazer o mesmo até agora”, explicou.

Direção-Geral de Turismo da Guiné-Bissau reforça inspeções a restaurantes e similares


A Direção-Geral de Turismo da Guiné-Bissau está a reforçar as inspeções a restaurantes e similares, disse na sexta feira passada à agência Lusa o diretor dos serviços inspetivos daquele organismo, Alberto Mendes Pereira.
Resultado de imagem para Direção-Geral de Turismo da Guiné-BissauA vigilância incide "principalmente nas questões de higiene", referiu, salientando que estão a ser detetadas muitas irregularidades que obrigam a intervenções nos espaços e apontando exemplos.

"Entramos num estabelecimento e a casa de banho não está em condições. Temos que limpar as nossas casas e com isso temos que ser exigentes e implacáveis", acrescentou.
O reforço é feito com distribuição de inspetores em que, cada qual, fica responsável por um bairro diferente em Bissau.
Além das condições de higiene, está a ser observada a colocação de alvarás, preçários e respetiva validade.
O reforço está nas ruas, mas Alberto Pereira queixa-se de situações em que alguns proprietários não estão disponíveis para receber os inspetores, caso da situação que na última semana levou ao encerramento a cadeado de dois dos espaços mais concorridos de Bissau, pertencentes a uma empresária portuguesa.
"Os inspetores de turismo que lá foram são autoridade do Estado. Exibiram o cartão e ela pura e simplesmente recusou. Daí resultou o fecho dos estabelecimentos, por desacatar a autoridade", referiu Alberto Pereira.
Ambos os espaços (Padeira Africana e Ponto de Encontro) reabriram horas depois de colocados os cadeados, depois de uma intervenção da Câmara de Comércio da Guiné-Bissau, mas a Direção-Geral de Turismo garante que ninguém pode desrespeitar as regras.
"Houve outros estabelecimentos, de guineenses, onde pusemos cadeado, pelo mesmo tipo de comportamento", acrescentou Alberto Pereira: "estamos a fazer o nosso trabalho".
LFO // VM
Lusa

Ministério Público arquiva processo contra ministro dos Negócios Estrangeiros


O Ministério Público decidiu arquivar um processo de alegada apropriação de bens do Estado por parte do ministro dos Negócios Estrangeiros, Mário Lopes da Rosa, anunciou  o advogado do governante.

"O processo chegou ao fim com o arquivamento definitivo porquanto os elementos que foram apurados permitiram concluir que não houve qualquer intenção criminosa", referiu o advogado, Carlos Pinto Pereira.

O Ministério da Administração Interna, que tutela as forças de segurança, anunciou em agosto do último ano a apreensão de um gerador elétrico e equipamento de frio para conservação de pescado que estava em casa de um familiar de Mário Lopes da Rosa.
De acordo com a denúncia de um funcionário do Estado, o governante ter-se-ia apropriado do material enquanto foi ministro das Pescas (no governo de transição, entre 2012 e 2014).
O advogado referiu hoje que a intenção de Mário Lopes da Rosa foi "guardar o equipamento, porque os beneficiários", uma cooperativa de pescadores, "não estavam preparados para o receber".
"A atitude tomada era do conhecimento de toda a equipa do Ministério, do ex-primeiro-ministro, outros membros do Governo e deputados da Assembleia Nacional Popular (ANP)", referiu.
De acordo com Carlos Pinto Pereira, provou-se que "não houve qualquer intenção [do governante] de se apropriar de equipamento do Estado".
"Neste momento não existe qualquer processo contra Mário Lopes da Rosa, ministro das Pescas de então", sublinhou.
Carlos Pinto Pereira falava à porta do Ministério da Administração Interna, em Bissau, que hoje vai entregar o material retido à Cooperativa de Pescadores da Região de Biombo.
O equipamento vai servir para melhorar as condições de conservação do peixe fresco até chegar ao mercado, explicou aos jornalistas o presidente da Cooperativa de Pescadores, Papa Cá, enquanto esperava pela entrega.
Em resposta à agência Lusa, Carlos Pinto Pereira aproveitou ainda o momento para tecer críticas à forma como o processo surgiu.
"Pareceu-me inconcebível que um membro do Governo levantasse acusações contra outro, sem o ouvir. Este processo nasceu mal, mas acabou bem", concluiu.
Em agosto de 2014, o Ministério da Administração Interna (dirigido pelo ministro Botche Candé, entretanto demitido) anunciou a apreensão dos equipamentos e um porta-voz referiu que a alegada apropriação se tratava de "um ato vergonhoso para o Estado" guineense.
LFO (MB) // JMR
Lusa

Dioceses portuguesas apoiam 60 mil crianças com fundos da renúncia quaresmal


As dioceses portuguesas vão apoiar, este ano, um total de 25 centros de recuperação nutricional da Guiné-Bissau e, através deles, beneficiar 60 mil crianças e respetivas famílias.

Este apoio é, basicamente, uma resposta ao apelo da Fundação Fé e Cooperação e tem estado a ser anunciado por algumas dioceses lusas no início da Quaresma (período do ano litúrgico que antecede a Páscoa cristã).

Numa mensagem sobre a Quaresma, D. Manuel Quintas, bispo do Algarve, sul de Portugal, explica que «a renúncia quaresmal (entrega de donativos dos católicos no período da Quaresma, em concreto os 40 dias entre o Carnaval e a Páscoa) deste ano terá um duplo destino, a Guiné-Bissau e o Vicariato da Pedra Mourinha», no Alvor, também no Algarve, «comunidade igualmente necessitada de ajuda para reconstruir a igreja».

Polícia de Bissau detém `correio de droga´ proveniente de Lisboa

Homem foi detido à chegada ao aeroporto internacional Osvaldo Vieira, em Bissau
A Polícia Judiciária (PJ) da Guiné-Bissau deteve um homem suspeito de tráfico de droga, à chegada ao aeroporto internacional Osvaldo Vieira, proveniente de Lisboa (Portugal).

De nacionalidade togolesa, o homem, de 36 anos, ingeriu cápsulas de cocaína em quantidade ainda por apurar e viajou para Bissau no único voo direto semanal entre Lisboa e a capital guineense.

A PJ suspeita tratar-se de um `correio de droga´.

FMI em Bissau para avaliar desempenho após empréstimo de 4,7 milhões de euros

Vista sobre a capital guineense, a cidade de Bissau (fotografia de arquivo)
Uma missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) está na Guiné-Bissau até quinta-feira com o intuito de avaliar a situação do país, isto depois de ter sido aprovado um empréstimo ao Governo guineense na ordem dos 5,4 milhões de dólares (cerca de 4,7 milhões de euros).

Em comunicado, o Ministério da Economia e Finanças guineense precisou que a missão do FMI pretende «avaliar o desempenho económico, ao abrigo da modalidade de crédito rápido, aprovado em novembro».

Na altura, o Governo guineense pediu um empréstimo para fazer face às despesas urgentes que o novo executivo herdou em termos de tesouraria «após dois anos de perturbações económicas» em consequência do golpe de Estado militar de 2012.

A missão do FMI é liderada, à semelhança do ano passado, pelo economista Félix Fischer. De salientar, que depois desta fase a instituição financeira pondera discutir a hipótese de atribuir um programa de ajuda a três anos.

CINEMA: "O Espinho da Rosa" representará a Guiné-Bissau no FESPACO, a maior montra do cinema africano




Depois de 9 prémios internacionais conquistados, e agora com o apoio do INCA - Instituto Nacional de Cinema e Audiovisual, o filme "O Espinho da Rosa", do cineasta Filipe Henriques, vai representar a Guiné Bissau no FESPACO, maior festival de cinema africano, que se realiza no Burkina Faso.

GOVERNO DA GUINÉ-BISSAU RELANÇA PLANO PARA MELHORAR AMBIENTE DE NEGÓCIOS




Bissau - O Governo da Guiné-Bissau pretende relançar um plano de acção para melhoria do ambiente de negócios no país, anunciou o Ministério da Economia.

A proposta vai ser analisada na segunda-feira durante uma conferência dedicada ao tema, numa unidadehoteleira de Bissau, e que deverá juntar os diferentes agentes da vida económica do país.

"Os desafios ao desenvolvimento do sector privado na Guiné-Bissau são consideráveis. O acesso ao financiamento e o ambiente de negócios constituem os principais constrangimentos", justifica a secretaria da Estado do Plano e Integração Regional no documento de apresentação da iniciativa.

CÂMARAS DE COMÉRCIO DE CABO VERDE EM MISSÃO EMPRESARIAL NA GUINÉ-BISSAU


Uma missão empresarial multissetorial cabo-verdiana, apoiada pelo Governo de Cabo Verde, vai deslocar-se no início de março à Guiné-Bissau para uma prospeção de mercado, indicou em comunicado fonte da organização.
Lusa

“Guines-Liga”: SPORTING DERROTA LAGARTOS POR (2-0) E ISOLA NA LIDERANÇA


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O Sporting Clube da Guiné-Bissau derrotou na tarde deste sábado no tapete sintético do Estádio Lino Correia “Os lagartos” de Bambadinca por 2-0 e isola na liderança da “Guines-Liga” com 12 pontos, fruto de quatro vitórias.
Os golos dos leões de Bissau foram apontados por intermédio de Kalilo Djaló Embaló (Falilo) aos 15 minutos da partida e o segundo tento contou com assinatura de Mohamed Bussama Sila aos 38 do encontro que contava para a 4ª jornada do campeonato nacional de futebol.
Num encontro de futebol com boa assistência dos adeptos, mas que contou com um jogo de futebol pouco dinâmico, os leões dominaram a primeira metade do jogo, marcando dois golos. Mas, no segundo tempo, a partida foi dividida entre as duas formações. “Os Lagartos” estavam determinados em, pelo menos, empatar com o Sporting, chegando a apontar um golo aos 52 minutos do encontro mas anulado pela equipa de arbitragem chefiada por Fidel Gomes.
No final da partida o treinador dos leões de Bissau, Baciro Candé disse que os seus rapazes foram mais eficazes no encontro com a formação lestenha, revelando que o Sporting partiu determinante para defrontar “Os Lagartos” por ocuparem a segunda posição na tabela classificativa com todo o mérito. Considera que Bambadinca é uma equipa muito forte fisicamente que corre em toda largura do campo,
O técnico dos “Lagartos” de Bambadinca, Toni Bzinas considerou que a sua equipa entrou mal no jogo, deixando os leões comandarem toda a primeira metade do encontro e sofreram dois golos. Sublinhou que na segunda parte a equipa que comanda entrou melhor, criando duas ocasiões que podiam ser decisivas, mas que os seus homens não souberam converter com sucesso, por isso perderam. Prometeu trabalhar para o próximo jogo.

BOMBEIROS DE AGDA DE LISBOA OFERECE EQUIPAMENTOS AOS SERVIÇOS DE PROTECÇÃO CIVIL GUINEENSE


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Os Bombeiros de Agda de Lisboa ofereceu na passada sexta-feira, 20 de fevereiro, duas viaturas e duzentos pares de equipamentos de combate ao incêndio aos serviços da protecção civil da Guiné-Bissau. A cerimónia da entrega foi testemunhada por Secretário de Estado da Ordem Pública, Doménico Sanca, presidente da Protecção Civil, Malam Djaura e representante dos bombeiros de Agda de Lisboa e igualmente administrador da empresa da Sociedade de Transporte da Guiné-Bissau (STGB), Charbel Sad.
Doménico Sanca afirmou na sua comunicação que o governo está determinado em trabalhar para que serviços de protecção civil sejam uma realidade na Guiné-Bissau, tendo acrescentado que desde que assumiu a função elegeu como prioridade os serviços da protecção civil, dado a sua missão de salvar vidas.
O responsável interino pela pasta de Administração Interna, lembrou que o último relatório apresentado considera a Guiné-Bissau como um dos países mais vulneráveis do mundo no que toca a catástrofes e calamidades. Sustentou neste particular que o país precisa ter um serviço de protecção civil forte e dotado de meios materiais que possa permitir a população guineense estar ao abrigo de eventuais ameaças”.
O governante prometeu apoiar incondicionalmente a instituição e trabalhar em colaboração com os parceiros para o fortalecimento da mesma.
O representante do Bombeiros de Agda de Lisboa, Charbel Sad assegurou na sua intervenção que “não se deve apenas limitar a espera do que o país pode fazer por nós, mas sim o que podemos fazer pelo país”. Acrescentou ainda que só com união, patriotismo e trabalho é que se pode desenvolver o país.
Manifestou a vontade em estender a iniciativa de apoio aos serviços da protecção civil com materiais a nível de todas as regiões do país e a apelou a comunidade internacional para apoiar a Guiné-Bissau.
Para o presidente do Serviço de Protecção Civil da Guiné-Bissau, Malam Djaura a oferta ora recebida colmatará as lacunas daquela instituição e prometeu fazer o bom uso dos materiais recebidos.
O responsável dos serviços da protecção civil aproveitou apelou aos empresários nacionais no sentido de fazerem o mesmo gesto em prol da população guineense.
De referir que o auto tanque de combate ao incêndio doado tem a capacidade de absorver 360 mil litros de água.

Opinião: “INTERVENÇÃO POLÍTICA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA”


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Colocarei, preferencialmente, ênfase na discussão e contributos para uma reflexão sobre o papel do Estado, governo, assembleia e presidência da república na definição de políticas públicas para o País, pois entendo que a fase de transição findou, ainda bem, e é chegado o momento de inovar no discurso e no debate que se pretendem para a Nação.
Este primeiro artigo, desta nova série de artigos, referente às políticas públicas, versa especificamente sobre a “intervenção política na administração pública – contributos para reflexão”, pois sabemos que uma administração pública paralisante relativamente às ações dos indivíduos ou das organizações é, naturalmente, uma administração que origina resultados sociais e económicos negativos.
Na verdade, a permanência do modelo atual, os seus constrangimentos, a ineficácia crescente de insucessos contínuos de modelos de organização de governo, em particular de organização interna de administrações públicas, levou um conjunto de países à adoção de importantes reflexões sobre o papel do Estado e a sua respetiva dimensão, do que viria a ficar conhecido na literatura por “Reinvenção do Setor Público”.
Alguns politólogos reforçam a ideia da distinção entre Governo e administração, referindo que não há que confundir a administração pública com o poder executivo nem com os seus fins; o pressuposto é o de que as instituições públicas são formalmente a “cabeça” do serviço público no respeito pelos direitos e interesses legalmente protegidos dos cidadãos; a administração pública visará, então, a prossecução do interesse público. O grande debate centra-se sobretudo na definição do que é o interesse público e de qual é o papel do Estado, secundarizado (não lhe retirando importância) a questão dos instrumentos de gestão.
No entanto, os conceitos, governo e administração pública não são indissociáveis. Por um lado, o Estado define-se e ganha razão de ser na justa medida em que prossegue e assegura valores/fins essenciais para a sociedade, tais como segurança e defesa, justiça, educação e cultura, bem-estar económico e bem-estar social e, por outro lado, a administração pública só encontra justificação como instrumento de realização dos referidos fins do Estado, desenvolvendo atividades substantivas, instrumentais e técnicas e utilizando, para o efeito, recursos humanos, materiais e financeiros, organizados em estruturas apropriadas.
Acrescento, ainda, que a sociedade é o suporte da razão de ser do Estado e o recetor último da atividade da administração pública, pese embora o facto de em muitas circunstâncias a administração pública estar altamente politizada numa relação centralizada pela completa subordinação dos agentes administrativos às autoridades políticas.
No entanto, importa ir ainda mais longe referindo que a administração pública é um fator multidimensional que está presente no processo de decisão política, intervindo ao nível da identificação dos problemas, do encontro de soluções e na sua aplicação concreta. Ela é detentora dos meios materiais, jurídicos e humanos necessários ao exercício da autoridade e controlo das zonas de incerteza de que depende o êxito da ação política.
Evidenciando as componentes de articulação dos atores, realço um aspeto que tem a ver com a delimitação das áreas de competência entre os políticos e os técnicos. Essa delimitação é, por vezes, ambígua, havendo zonas de interligação que dificultam qualquer análise, considerando-se possíveis três situações:
1) Negar aos técnicos a possibilidade de participar no processo de decisão política, o que, devido à vastidão de conhecimentos exigidos na civilização tecnológica, torna esta posição desacreditada e só possível em países pouco desenvolvidos;
2) Considerar os políticos figuras do passado e admitir a sua substituição por técnicos, o que corresponde à substituição do governo de homens pela administração das coisas;
3) Admitir uma certa participação do técnico num grau considerado aceitável, embora seja difícil a determinação precisa das formas de participação.
Contrariamente aos políticos que têm uma ação limitada no tempo e estão sujeitos a pressões diversas, a profissionalização, especialização e estabilidade dos funcionários, onde se incluem os técnicos e dirigentes, contribuem para que eles tenham algum poder na esfera politica.Todavia, o peso que os funcionários detêm no processo de decisão política depende de fatores estruturais e contextuais. Entre os primeiros incluem-se: a posição que ocupam, a proximidade dos centros de decisão, o controlo de fontes de informação estratégica, a subtileza de atuação, etc., entre os segundos contam-se as tradições nacionais e a conjuntura politica (a instabilidade governamental aumenta o poder da função pública, a pertença dos funcionários a partidos políticos e a grupos de pressão, a sua estabilidade e saber, etc.).
Em linhas gerais, a conceção da nova administração surge da necessidade de tornar o funcionamento da administração pública mais profissional, mais eficiente e mais sensível às condições e mudanças externas, mas dentro de um contexto de uma administração pública democrática, integrando os princípios da organização profissional na estrutura organizativa de revalorização da tradição do serviço público.
Servindo-se desta pequena abordagem sobre a intervenção política na administração pública – contributos para reflexão, pretendo somente debater a estrutura organizacional e as políticas públicas para este setor que o próximo governo deverá ponderar face à cultura do poder partidário, centralizador, controlador, burocrático e ineficiente que é a nossa administração pública.
Sabemos de antemão que existe, neste momento, uma liderança séria, motivadora e responsável, vertida na qualidade do atual presidente do maior partido guineense com maioria parlamentar na assembleia da república, primeiro-ministro guineense, atributos inegável da sua competência e conhecimento sobre a matéria da governação e da decisão política, que tudo fará para devolver dignidade e idoneidade a este setor tão importante para a consolidação do processo democrático da Nação.
Por último, e apenas por uma questão de coerência e bom senso, partilho que este artigo é meramente um documento de trabalho, carecendo o mesmo de participação de todos os guineenses e amigos da Guiné que almejam contribuir para uma Nação mais próspera e melhor organizada.

GRUPOS VENCEDORES DE CARNAVAL 2015 RECEBEM SEUS PRÊMIOS


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A comissão organizadora do carnaval entregou os prêmios aos grupos vencedores do desfile nacional bem como aos vencedores dos desfiles regionais. A cerimônia da entrega dos prêmios que decorreu nas instalações da Direção-geral da Cultura, foi presidida por Secretário de Estado do Turismo, Vicente Fernandes.
Na ocasião, Vicente Fernandes disse que o carnaval é a maior riqueza cultural que o país tem neste momento. Defendeu a necessidade para os guineenses explorarem esta riqueza cultural com vista a alcançar a almejada paz.
“Muitas pessoas não acreditavam que era possível num curto espaço de tempo fazer carnaval com esta beleza e magnitude e queremos agradecer e louvar o presidente da comissão organizadora, toda a sua equipa e aqueles que de forma directa ou indirectamente contribuíram para que tenhamos uma grande festa de carnaval mais bonita, civilizada, moderna, associada a nossa particularidade”, notou o governante.
O director administrativo da Empresa de Telecomunicações MTN, Leonildo Pontes reiterou a satisfação da sua empresa em tomar parte no carnaval que contou com a participação de grupos regionais e os de Sector Autónomo de Bissau
“Carnaval deve ser uma fonte de atracção turística durante todo mês de Fevereiro mostrando a nossa valentia no mundo da cultura”, disse Pontes.
O presidente da Comissão Nacional Organizadora do Carnaval, Wilson Barbosa afirmou que a sua equipa conseguiu atingir uma das últimas etapas do carnaval 2015, a entrega de relatório de actividades do evento
O presidente da comissão congratulou-se com o clima de “muito civismo” no qual decorreu o carnaval 2015 sem se registar “grandes confusões ou acidentes” como acontece em países do mundo.
“Podemos dizer que o evento decorreu segundo a palavra de ordem que escrevemos no dístico ‘Carnaval di firmanta ermondadi’, e na verdade trabalhamos para isso durante toda esta festa”, frisou o responsável da comissão.
Os vencedores dos desfiles regionais receberam os prêmios, com o primeiro lugar a levar um envelope de 750 000 Francos CFA, o segundo lugar tomou o prêmio de 500 mil Francos CFA e o terceiro lugar recebeu uma quantia de 250 mil Francos CFA.
Na categoria das rainhas a nível regional, a vencedora levou uma soma de 300 mil Francos CFA, a segunda classificada recebeu 150 mil Francos CFA e a terceira posição tomou 50 mil Francos CFA.
Relativamente ao desfile nacional, o bairro de Chão de Papel-Varela, vencedor do carnaval recebeu da comissão uma soma de sete milhões Francos CFA. A região de Biombo, classificada na segunda posição do desfile nacional, levou uma quantia de quatro milhões de Francos CFA e o terceiro lugar, Netos de Bandim, tomou um montante de três milhões de Francos CFA

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...