«ENSINO PÚBLICO NA GUINÉ-BISSAU» MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO NACIONAL DIZ ESTRANHAR ATITUDE DO SINDEPROF


 
Bissau,06 Jan15 (ANG) - O Secretário-geral do Ministério da Educação Nacional (MEN),considerou de estranha a atitude do Sindicato Democrático dos Professores (SINDEPROF) que ameaça desencadear uma greve no sector, sem no entanto ter entregado o pré-aviso à quem de direito.
Em declarações à ANG segunda-feira, José Júlio César Delgado explicou que, três dias depois da sua divulgação nos órgãos da Comunicação Social, é que o SINDEPROF teria procedido a entrega do pré-aviso de greve ao MEN.
“Ou seja, recebemos um documento dia 5 de Janeiro, mas datado de 2 do mesmo mês”, sublinhou José Júlio César Delgado.
José Delgado clarificou que alguns dos pontos constantes no caderno reivindicativo teriam já sido discutidos no Conselho Permanente de Concertação Social.
Esclareceu ainda que professores de escolas superiores não fazem parte deste sindicato e que os 64 docentes das regiões de Oio, Biombo e Gabú indicados no documento do SINDEPROF, não possuem qualquer vínculo com o MEN e alguns deles nem sequer possuem peças de identificação.
O SINDEPROF está a reclamar entre outras, bolsas de estudo para professores contratados há mais de cinco anos. O Secretário-geral esclareceu, entretanto, que se houver ofertas de bolsas elas serão repartidas à todos os guineenses e não à um grupinho de pessoas.
Quanto a dívida de diuturnidade, José Júlio César Delgado esclareceu que restam apenas 2 meses por pagar e não os 30 evocados pelo SINDEPROF.
César Delgado disse que já teriam sido pagos 18 meses dessa divida de 20 meses de subsidio de diuturnidade.

Guiné-Bissau: «Algumas autoridades políticas e militares guineenses estão corrompidas pelo Senegal»

Bissau – Com a súbita exoneração do ministro do Interior guineense, Botche Candé, a questão da Casamança e do Movimento das Forças Democráticas da Casamança (MFDC) é novamente tema de debate e de rumores na Guiné-Bissau. O jornalista Lassana Cassama encontrou o líder do MFDC, Salif Sadjo, numa das suas bases militares em Casamança.
A questão de Casamança regressou à actualidade guineense após ter sido noticiada uma suposta presença de rebeldes do MFDC no norte da Guiné-Bissau, e terá sido este o motivo que provocou um «desentendimento» entre o ex-ministro do Interior, Botche Candé, e algumas patentes das Forças Armadas guineenses, que levou à exoneração do Ministro do Interior.

Em entrevista ao jornalista Lassana Cassama, Salif Sadjo, líder do MFDC, negou ter militares presentes na Guiné-Bissau e sublinhou que as suas forças deixaram de operar na região norte da Guiné-Bissau, particularmente em Kassolol e Farim, desde 2006.

Para Salif Sadjo as acções atribuídas ao MFDC na Guiné-Bissau, que têm justificado intervenções da Forças Armadas guineenses contra os rebeldes de Casamança, são apenas «intoxicações de pessoas corrompidas» pelo Senegal, e insistiu que o seu movimento apenas opera em Casamança.

No entanto o líder do MFDC afirmou que outros grupos armados de Casamança, financiados mensalmente pelo Senegal, ainda estão presentes na Guiné-Bissau e têm como missão «denegrir» a imagem do MFDC «através de acções maléficas».

Salif Sadjo disse também que os grupos armados de Casamança que estão no norte da Guiné-Bissau beneficiaram da cumplicidade de «uma parte das antigas autoridades guineenses, infestadas pela corrupção do Senegal» tal como ainda beneficiam algumas autoridades políticas e militares guineenses.

O mesmo responsável acusou também Dakar de ter corrompido Tagme Na Way, Bubo Na Tchutu e Kumba Yala, que o líder do MFDC considera que foi Presidente à custa do sangue derramado em Casamança.

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Guiné-Bissau: Governo espera exportar perto 200 mil toneladas de castanha de caju

ECONOMIA   
Em 2015
Bissau – O Governo, através do Ministério do Comércio e Artesanato, tem em perspectiva a exportação de perto de 200 mil toneladas castanha de caju, quantidade referente à campanha deste produto para o ano 2015.
O optimismo do Executivo foi transmitido esta terça-feira, 6 de Janeiro, à PNN por uma fonte do Ministério do Comércio, com base nos valores exportados no ano passado, 136 mil toneladas, mais de 20 mil toneladas interceptadas ilegalmente no Porto de Bissau, assim como a quantidade de apreendida ao longo da linha fronteiriça norte da Guiné-Bissau, estimada em mais de 70 mil toneladas.

«Os mecanismos que já estamos a preparar para este ano vão permitir juntar estes valores e dispor de um único número, que pode ultrapassar as 200 mil toneladas de castanha de caju exportadas», disse a fonte à PNN.

Para melhor encaminhar a campanha de comercialização e exportação de castanha de caju, o ministro do Comércio e Artesanato, António Serifo Embalo, já procedeu à movimentação do pessoal dirigente desta instituição com as nomeações de inspectores regionais de comércio e artesanato, delegados do mesmo Ministério para diferentes regiões do país, assim como os respectivos directores de serviços.

Em despachos datados de 30 de Dezembro e 5 de Janeiro, Serifo Embalo nomeou o seu director de serviço do Comércio para a campanha que se avizinha.

No workshop realizado em Bissau entre 11 e 12 de Dezembro, os participantes identificaram quatro principais constrangimentos para o normal desenrolar da campanha, que passam pelas deficientes vias de acesso para o escoamento da castanha de caju, a alta taxa de exportação, a permuta de castanha com arroz de baixa qualidade, o desrespeito da paridade na troca comercial e as grandes limitações na fiscalização devido à falta de meios para este efeito.
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“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...