Benfica de Bissau envia quatro jogadores à experiência para Portugal

Bura vai ingressar na equipa B do Benfica (Foto: Miguel Nunes/ASF)



O Benfica de Bissau vai enviar esta quarta-feira quatro atletas dos seus quadros para experiência em três clubes portugueses.

O central Anju e o médio Eduíno vão prestar provas no União da Madeira, o médio Bura vai para o Benfica B e o avançado Sumaila Djassi para a Académica.

Bura, de 18 anos, foi observado por Hélder Cristóvão, treinador da equipa B do Benfica, quando as águias estiveram na Guiné-Bissau no passado mês de novembro. Já Sumaila Djassi foi o melhor marcador do último campeonato guineense, com 27 golos. 

PRS considera Governo «inconstitucional e ilegítimo»





O Partido da Renovação Social (PRS, maior partido da oposição e que é liderado por Alberto Nambeia) não reconhece o governo de Carlos Correia, que acusa de ser «inconstitucional e ilegítimo» por não ter apresentado o seu programa no prazo previsto legalmente.

A posição dos renovadores consta da declaração política produzida pela sua bancada parlamentar e foi apresentada pelo deputado Sola Nquilin durante a sessão plenária do Parlamento guineense. 

Ledger Plaza Hotel Bissau reabre portas em janeiro de 2016

Ledger Plaza Hotel Bissau era anteriormente conhecido como Líbia Hotel (Foto e-ir.info)



O Ledger Plaza Hotel Bissau reabre portas em janeiro de 2016, depois de ter sido submetido a profundas obras de modernização e ampliação.

A unidade hoteleira, anteriormente conhecida por Hotel Sheraton, mais tarde por Hoti Bissau Hotel e, finalmente, por Líbia Hotel, foi adquirida ao Estado guineense, em junho de 2004, pela Laico, empresa líbia de investimento em África.

O Ledger Plaza Hotel Bissau dispõe de 116 quartos, 18 suites, duas das quais presidenciais, duas salas de conferências, piscina, discoteca, ginásio e um restaurante.

Presidente quer rever acordo de exploração na zona marítima comum com o Senegal

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A Guiné-Bissau criou uma comissão para a revisão do acordo de gestão e de cooperação na zona marítima comum com o Senegal. 

A comissão foi empossada pelo presidente guineense, José Mário Vaz, que destacou ter sido ele a denunciar o acordo «como forma de evitar a sua renovação tácita». 

A comissão vai proceder a um balanço das atividades desenvolvidas no âmbito do acordo durante os 20 anos da sua vigência.

A zona em questão é conhecida pela sua abundância em recursos pesqueiros e ainda por se acreditar que tenha jazidas de petróleo.

O acordo de gestão e de cooperação da zona marítima comum entre a Guiné-Bissau e o Senegal foi assinado em 1993. 

COMISSÃO PEDE À ONU REVISÃO DE SANÇÕES A GOLPISTAS NA GUINÉ-BISSAU



General António Indjai, líder do golpe de Abril de 2012



Um dos afectados é o líder do golpe António Indjai.

A comissão das Nações Unidas criada para acompanhar as sanções na Guiné-Bissau disse no Conselho de Segurança que é momento de rever a situação em relação aos 11 penalizados pelo golpe de Estado de abril de 2012.

embaixadora da Nigéria junto à ONU, que preside o grupo, disse que a intenção é determinar se estes ainda satisfazem os critérios de aplicação das medidas.

pediu a revisão periódica do regime de sanções para determinar a sua eficácia.

A resolução 2048 proíbe viagens ao exterior a 10 oficiais das forças armadas e a um inspetor-geral envolvidos no comando militar que esteve por detrás da ação.

A lista é encabeçada pelo antigo chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, António Indjai.

A comissão defende que apesar do alcance limitado das medidas, a implementação do regime de sanções contribuiu para o objetivo da busca de uma solução política duradoura na Guiné-Bissau.

A outra recomendação é que continuem a ser controladas as restrições, a curto prazo, “para avaliar com precisão o caminho rumo à estabilidade e ao desenvolvimento”.

A comissão acredita que manter o regime de sanções vai enviar uma mensagem clara aos guineenses de que “os perturbadores, sem exceção, serão responsabilizados pelas suas ações”.

O grupo defende um painel de peritos para apoiar o trabalho da comissão, reforçar a sua eficácia, seguir os padrões estabelecidos e facilitar a supervisão das ameaças à estabilidade e reconciliação.

Voa\\Conosaba/MO

«1º FÓRUM DO EMPREGO SUSTENTÁVEL» MINISTRO DA FUNÇÃO PÚBLICA GUINEENSE ESPERA SOLUÇÕES PRÁTICAS QUE PROMOVAM EMPREGO NO PAÍS




Bissau 18 Dez 2015 (ANG) – O ministro da Função Pública e Trabalho (MFPT) manifestou-se confiante de que os três dias de trabalhos do primeiro Fórum do Emprego Sustentável (FES) que hoje iniciou, irão produzir soluções práticas que, à curto prazo, poderão ajudar na promoção do emprego na Guiné-Bissau.

Luís Aníbal Fernandes que falava na abertura dos trabalhos afirmou que a iniciativa da organização deste evento resulta de um esforços de procura de soluções e acções concretas por parte do MFPT para a redução do desemprego.

“Daí que um dos assuntos a serem debatidos aqui têm que ver com o emprego dos jovens”, realçou.
O governante afirmou que a iniciativa da sua instituição pode não se adequar com aquilo que é pretendido, mas responde a necessidade de chamar a participação das organizações juvenis e as do Estado para um debate deste gênero.

Segundo Luís Aníbal Fernandes, a essência do encontro não se trata de questões académicas mas sim de busca de soluções práticas com vista a atingir os fins e metas preconizados.

“Durante os debates gostaria que cada um se expressasse de maneira que mais lhe convir”, exortou o ministro da Função Pública e Trabalho.

O governante disse que era suposto o 1º Fórum do Emprego Sustentável ser um trabalho de campo, porque a problemática do emprego não se trata 
num dia ou num decreto mas sim é um exercício constante.

Durante o dia de hoje foi exibida uma apresentação sinóptica do estado da situação sobre o emprego e formação profissional na Guiné-Bissau.

Ambiente de Negócio como Condicionante da Criação de Emprego, Crescimento Económico, Empresas e Emprego no quadro do projecto “Terra Ranka” e Sistemas Financeiros são entre outros temas que serão discutidos ao longo do fórum.

ANG/FGS/JAM\\Conosaba/MO

RESOLUÇÃO FINAL DA REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO BUREAU POLÍTICO DO PAIGC

Imagem do Sede nacional do PAIGC



VII REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO BUREAU POLÍTICO RESOLUÇÃO FINAL
O Bureau Político (BP) do PAIGC reuniu-se, dia 19 de Dezembro de 2015, na sua VII sessão extraordinária, presidida pelo Camarada Domingos Simões Pereira, Presidente do Partido, tendo aprovado por maioria uma agenda de trabalhos onde constavam a;
Apresentação e votação da proposta de preenchimento de vagas do Secretariado Nacional do Partido;
Apresentação das Resoluções Finais das Jornadas Parlamentares do Grupo Parlamentar do PAIGC;
Orientação sobre o sentido de voto na apresentação do Programa do Governo do PAIGC na Assembleia Nacional Popular pela ANP nos termos do Artigo 55º dos Estatutos do PAIGC.
Em relação ao ponto 1 da Agenda de trabalhos, concernente a proposta de preenchimento de vagas do Secretariado Nacional do Partido, o Bureau Político aprovou por maioria a designação dos camaradas António Óscar Barbosa “Cancan”, para o Departamento de Comunicação, Formação e Documentação e Mário Lopes da Rosa para o Departamento da Cooperação, Relações
Exteriores e das Estruturas do Partido na Diáspora.
No que concerne ao ponto 2 o Bureau Politico tomou conhecimento das Resoluções Finais das Jornadas Parlamentares do Grupo Parlamentar do PAIGC tendo o mesmo servido de base para, em conjugação com o ponto 3 da ordem do dia, orientar o sentido de voto na apresentação do Programa do Governo do PAIGC na Assembleia Nacional Popular pela ANP nos termos do Artigo 55º dos Estatutos do PAIGC;
Assim e no uso das suas competências estatutárias o Bureau Político delibera:
Aprovar o sentido de voto favorável dos Deputados em plena conformidade com o Artigo 55º dos Estatutos e pelas imposições fixadas pelo numero 2 do mesmo artigo, onde a disciplina de voto vincula os membros da bancada parlamentar na votação, designadamente, da Constituição da Republica, do Programa do Governo, do Orçamento Geral do Estado, das Moções de Censura e de Confiança, dos Projectos de Resolução sobre o Debate de Urgência, do Estado da Nação, demais projectos de Leis e Decretos-lei;
Apelar a todos os Deputados do PAIGC no sentido da observância escrupulosa da disciplina de voto e ao respeito pleno dos Estatutos do Partido;
A não observância e cumprimento da disciplina de voto se configuram como um acto de traição política ao partido e que incorre num acto sancionável de auto-exclusão do PAIGC, em conformidade com o estatuído nos artigos 55º, conjugado com os artigos 100º a 103º dos Estatutos do PAIGC;
Apoiar sem reservas as Resoluções Finais adoptadas nas Jornadas Parlamentares do Grupo Parlamentar do PAIGC na IV Legislatura;
Exortar, seguindo a linha das propostas apresentadas pelo Grupo Parlamentar do PAIGC na IX Legislatura nas suas resoluções finais, todos os deputados a manterem a sua coerência e ética política de modo a fortalecer a unidade, a coesão interna do Partido e salvar as conquistas alcançadas pelo povo guineense em consequência dos consideráveis avanços obtidos pelo I e II Governo, que é o de continuidade desta Legislatura;
Apoiar II Governo do PAIGC nesta legislatura liderado pelo camarada Eng.º Carlos Correia, pelo simples facto deste Executivo ter assumido sem reservas o actual Programa do PAIGC, sufragado por uma maioria absoluta do povo guineense nas últimas eleições legislativas ocorridas no país;
Manifestar um voto de louvor e confiança ao Grupo Parlamentar do PAIGC na IX Legislatura em razão do seu firme comprometimento com a unidade e a coesão do nosso grande e histórico Partido, assim como o respeito e determinação na defesa do nosso Estado de Direito Democrático e na promoção e reforço da dignidade do cidadão guineense;
Manifestar um voto de louvor para com todos os dirigentes, militantes e simpatizantes que ao longo deste processo têm manifestado de forma corajosa, transparente e patriótica a defesa do PAIGC e do seu Programa de Governação que mereceu um voto favorável da maioria dos guineenses;
Apoiar, sem reservas, a Direcção Superior do Partido e muito em particular aos camaradas Engenheiros Domingos Simões Pereira, Presidente do PAIGC e Carlos Correia, 1º Vice-Presidente do PAIGC e Primeiro-Ministro do II Governo do PAIGC, pela forma como têm dignificado o PAIGC, pela manifesta demonstração de uma responsável e dignificante militância, coragem política e elevado patriotismo, colocando sempre e sem reservas os superiores interesses do PAIGC acima dos seus interesses pessoais.
Nota: A presente Resolução Final foi aprovada por 73 participantes, por 69 SIM, 1 NÃO e 3 ABSTENÇÕES
Feito em Bissau aos 19 dias do mês de dezembro de 2015,
O Bureau Político do PAIGC

PRIMEIRO-MINISTRO GUINEENSE VISITA CENTRO DE FORMAÇÃO DOS POLICIAS




Gabinete do Primeiro-Ministro, 18 de dezembro de 2015 – Sua Excelência, o Primeiro-ministro, Sr. Carlos Correia, acompanhado pelas Suas Excelências, Ministra da Justiça, Sra. Aida Injai Fernandes; Secretário de Estado da Ordem Pública, Sr. Luís Manuel Cabral; Secretária de Estado da Cooperação Internacional e Comunidades, Sra. Suzi Barbosa e pelos Conselheiros, para a área da Defesa e Segurança, Sr. Luís Melo e Comunicação e Informação, Sr. Carlos Vaz, depois de ser acolhido com honras policias pelo Embaixador do Brasil, Sr. Fernando Aparíccio da Silva, percorreu as instalações do Centro de Formação das Forças de Segurança, que funciona em João Landim.

Durante o ato cerimonial, o diretor do Centro de Formação, Sr. Daniel Vianna Ottoni, Comissário da Polícia Federal brasileira, ao referir aos 40 agentes, que frequentaram um módulo de capacitação de 60 horas de Defesa Policial Pessoal ministrado, fez o enquadramento do curso, dizendo que a “missão da segurança pública dos senhores e a nossa dos cidadãos do Brasil é clara! Nós temos que zelar pelas leis, pelas Constituições dos nossos países, proteger as nossas fronteiras, investigar os crimes, combater o crime organizado, manter à ordem pública. Para fazer todas essas atribuições necessitamos de bons treinamentos, uma boa formação.”

O Embaixador do Brasil ao usar palavra enfatizou a importância do Centro de Formação, ao abrigo da cooperação sul-sul, oficialmente inaugurado, em Abril 2014, tendo já administrado 12 atividades de capacitação, como sendo “uma resposta a primeira versão do Programa da Reforma do sector de Defesa e Segurança. O Governo da Guiné-Bissau colocou este espaço à disposição da cooperação brasileira, para que aqui a Policia Federal do Brasil desenvolva as suas agilidades de capacitação às forças policiais guineenses.” Também, salientou, a decisão do comité diretivo “em criar uma equipa formal de cooperação que se reuniria periodicamente. O objetivo é integrar os parceiros locais na preparação e realização das atividades de capacitação, tendo em vista que no preciso momento o projeto será definitivamente apropriado pelo governo guineense.” Lamentando, que em matéria de doações a cooperação brasileira “ainda não dispõe de uma legislação que lhe permita fazer doações internacionais.”

Foi “com prazer e alegria que aceitei o convite de vir assistir à cerimónia de entrega dos diplomas do curso aos agentes de defesa pessoal. Queria através do embaixador agradecer ao governo brasileiro, por mais um gesto de cooperação que vem prestando à Guiné-Bissau, formando os nossos agentes”, afirmou o Chefe do Governo. Que ao continuar, disse “...a qualificação dos nossos quadros de defesa e segurança... é de extrema importância. Qualifica-los levam a que prestem maior serviço no mundo de hoje muito complicado, sobretudo confrontado com as crises de refugiados, tráfico de droga, terrorismo....” e a “estarem à altura desses desafios.”

Terminou, a Sua alocução, falando da importância da cooperação económica, ressalvando de que “a Guiné-Bissau com imensos recursos e Brasil com a capacidade intelectual, recursos humanos, pode ser um elemento importantíssimo da nossa cooperação.”

Carlos Vaz
Conselheiro para Comunicação e Informação








TERMINOU 1ª CONFERÊNCIA NACIONAL DA COMUNICAÇÃO SOCIAL



Sob o lema “ Nô Pensa Nô Jornalismo” terminou este sábado de Dezembro em Bissau, a primeira Conferência Nacional da Comunicação Social, 25 Anos da Liberdade de Expressão promovida pela Ordem dos Jornalistas da Guiné-Bissau (OJGB).
Ao presidir o ato perante cerca de 80 homens e mulheres da imprensa, primeiro vice-presidente da ANP, afirmou “na Guiné-Bissau assistimos a uma degradação da classe jornalística, tanto na imprensa escrita como falada ou tele-visionada.”
Com tudo, Inácio Correia admitiu que sector está com a falta de uma estratégia seria e de uma política nacional, pelo que depara ainda com dificuldades materiais em equipamentos e meios tecnológicos modernos. 
Para António Nhaga, Bastonário da Ordem dos Jornalistas da Guiné-Bissau, o encontro de dois dias serviu para procurar soluções com vista a reorganizar a classe.
A cerimónia de encerramento foi presidida pelo Presidente do Conselho Nacional de Comunicação Social, Ladislau Embasa, que disse esperar as reflexões produzidas na conferência constituem, contribuições importantes para afirmação de uma comunicação social, independente e plural na Guiné-Bissau.    
Durante os dois dias, os jornalistas e técnicos da comunicação social guineense debateram “o jornalismo e comunicação entre o monolitismo e democracia, taxirismo na sociedade guineense, direitos e deveres de jornalistas, o poder das rádios comunitárias na construção da cidadania, biodiversidade entre outros temas.

DECLARAÇÃO POLÍTICA DA BANCADA PARLAMENTAR DO PRS


          

O Momento particular que o país atravessa, caracterizado numa instabilidade que põe em causa a segurança de pessoas e dos seus bens, interpela a todos os guineenses a uma reflexão profunda, em ordem a encontrar soluções consentâneas com as reais aspirações do nosso povo, sobretudo da classe mais desfavorecida da nossa sociedade, que já de si vive numa situação de estrema precariedade.
Acresce-se salientar, que o País vive um momento particular na sua história democrática, traduzida no flagrante desrespeito por mais elementares regras democrática, que urge pôr cobro.
Atento ao exposto, o Grupo parlamentar do Partido da Renovação Social, ciente da responsabilidade que impende sobre os seus ombros, entende não pactuar com status quo que se vive e na observância do disposto no artigo 66 do regimento da ANP, decide apresentar a presente declaração política.
A maioria absoluta conquistada pelo partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), nas últimas eleições legislativa, é uma demonstração inequívoca da confiança que o nosso povo depositou nele, não obstante esta confiança, o Governo do PAIGC desiludiu sobremaneira toda a sociedade guineense com a crise político institucional que o país tem vivido nos últimos meses, fruto de crise interna do PAIGC consubstanciada na arrogância, ausência total de diálogo, nepotismos e, sobretudo, na incapacidade da sua liderança em conviver com a heterogeneidade de pensamentos inerentes as forças políticas modernas e democráticas.
Sr. Presidente 
Caros Deputados 
A tão propalada crise política que o país vive hoje é, a nosso ver, algo forjado, pois a simples exoneração, nos termos da constituição, de um chefe do governo não deveria, de maneira alguma, consubstanciar uma crise política e com repercussões cuja amplitude ainda se desconhece, privando o país, durante meses, do seu bem mais importante, a estabilidade. Não obstante as frustradas manobras na tentativa de evidenciar a crise, com a persistência na indicação de um único nome de candidato alternativo a cargo de primeiro-ministro, numa clara demonstração da obsessão pelo poder, desrespeito ao princípio da competência partilhada entre o Primeiro-ministro e Presidente da República na nomeação dos membros do governo, a instrumentalização da população, apelo a desobediência civil e outros métodos maquiavélicos, ainda assistimos investidas que visam, pura e simplesmente, agravar a já de si difícil situação que o país vive. 
Não podemos compreender e, muito menos, aceitar as razões que estiveram e ainda estão na base de não nomeação dos Ministros dos Recursos Naturais e do Interior, com especial destaque para este último, pelo seu papel na manutenção da ordem pública e na segurança das pessoas perante a ameaça do terrorismo, uma preocupação actual e de todos Estados a nível mundial, como se o PAIGC não tivesse outros quadros qualificados e à altura de assumir as referidas funções, aliás, consta que os quadros propostos não dispõem aptidões técnicas para os postos em causa, fato que, mais uma vez, vem confirmar a ausência de consenso sobre os nomes indicados pelo 1º Ministro ao Chefe de Estado. 
A situação política ora vivida com a falta de apresentação, em tempo útil, do programa do Governo, vem demonstrar a falta de vontade política por parte do Executivo liderado pelo Eng. Carlos Correia, que embora saiba que o prazo para a apresentação do programa do governo seja de sessenta dias, a contar da data de tomada de posse, nos termos de art.º 138 do RG da ANP, que a seguir se transcreve: 
“Apreciação do programa de governo.

1. O programa de governo é submetido a assembleia nacional popular, no prazo de 60 dias depois de tomada de posse, com a exposição de primeiro-ministro.
2. Após a apresentação, há um período para pedido de esclarecimento pelos deputados.”

Em observância desta disposição regimental e do artigo 85 da Constituição da República, resulta, clara e inequivocamente, que o Governo é ferido de inconstitucionalidade, por desrespeitar o disposto no artigo 85, alínea c) e d) CRGB, conjugado com o artigo 138 do Regimento da ANP, ilegal e ilegítimo, pois não demonstra traduzir a vontade popular, impondo a quem de direito a tirar as devidas ilações da gravidade deste facto.

Com efeito, este Governo resultante de uma forte batalha judicial, em estrito cumprimento da legalidade, incorre deliberadamente, pela sua inércia, em aberrações flagrantes das ilegalidades Regimentais bem como os pressupostos do artº. 85 Alínea. o), da CRGB, fato este testemunhado impávido e serenamente pelos fiscalizadores, numa autêntica cumplicidade que envergonha a nossa democracia.

O PRS, enquanto partido Democrático, não podia ter outra posição que não seja aquela de buscar sempre a solução política e democrática para todos os problemas que o país enfrenta e, por isso, congratula com as medidas tomadas pelo Chefe de Estado, no estrito uso das suas prerrogativas constitucionais, que, ao demitir o Governo liderado pelo Eng. Domingos Simões Pereira, devolveu o poder ao PAIGC, enquanto partido vencedor das últimas eleições legislativas, para indicar o nome do Chefe do novo Executivo, embora não exista qualquer disposição constitucional que determine que o 1º Ministro seja indicado pelo partido mais votado.

Por isso, o PRS não reconhece este governo por ser inconstitucional e ilegítimo. A manter-se esta situação, o Partido da Renovação Social reserva-se no direito de agir, nos termos regimentais e constitucionais, contra esta inaceitável situação e, por conseguinte, exorta o Governo, ainda ilegalmente em função, a prescindir da prática de todos os actos reservados ao Governo legítimo.

Para concluir, o PRS congratula com a forma cívica como o povo guineense procedeu face à provocada crise e estende esta congratulação às nossas forças Armadas, por terem mantido equidistante das querelas políticas.

USO E PORTE DE ARMA NO PARLAMENTO DIVIDE DEPUTADOS DA GUINÉ-BISSAU



Uso e porte de arma no Parlamento divide deputados da Guiné-BissauO debate sobre o uso e porte de armas de fogo entre deputados no Parlamento da Guiné-Bissau dividiu os parlamentares durante a sessão plenária do passado dia 18.
O assunto foi levantado por Inácio Correia, presidente em exercício no Parlamento guineense, segundo o qual devia haver uma determinação no sentido de revistar os deputados antes de entrarem no hemiciclo.
Inácio Correia, que substituiu Cipriano Cassamá, que se encontra em tratamento médico no estrangeiro, defendeu a medida, alegando ser necessário “evitar males que possam surgir” decorrente de altercações entre deputados.
O responsável sublinhou que a lei prevê que o deputado tem o direito ao uso e porte de arma registada, para sua defesa pessoal, pelo que, notou, existem sinais de que alguns têm estado armados.
“Para evitarmos males que possam vir a acontecer aqui no Parlamento, por isso seria sensato revistar todos os deputados antes de entrarem para o hemiciclo”, com detetores de metais, propôs Inácio Correia,
Nos últimos dias, o Parlamento da Guiné-Bissau tem estado ao rubro com trocas de acusações entre os deputados, nalguns casos havendo mesmo agressões verbais e ameaças de agressão física.
O deputado Bernardo Mané (vulgo Braima Cubano), do Partido da Renovação Social (PRS, oposição), disse que não admite ser revistado antes de entrar para o hemiciclo.
“Tivermos a sorte de entrar em dois Parlamentos mais seguros do mundo: Estrasburgo e Bruxelas, nunca fomos revistados. Se um dia for revistado aqui dentro do Parlamento deixo de ser deputado e vou-me embora”, anunciou Bernardo Mané.
O parlamentar admite, contudo, a possibilidade de uma brigada de revista ser montada mas no portão do Parlamento, logo à entrada do edifício.
Ainda de acordo com Bernardo Mané, há pessoas que vão ao Parlamento acompanhadas de guarda-costas armados “que parecem querer meter medo aos deputados”, disse.
“Isso também tem que acabar”, defendeu Mané.
Na segunda-feira, o Parlamento guineense começa a debater o Programa do Governo, numa altura em que são visíveis os sinais de animosidade entre os deputados, com uns a defenderem o chumbo do documento e outros a garantirem a sua aprovação.

Nota de Imprensa do passado dia 18



PRS ATIRA-SE CONTRA PAIGC



Sola N'Clin na Bitchita - PRS
O maior partido da oposição da Guiné-Bissau, PRS,  acusa o PAIGC partido no governo, de mergulhar o país na crise politica e incerteza continua a sua cronica divisão interna.
A parte dessa acusação, PRS disse que o atual governo do PAIGC liderado por Carlos Correia é inconstitucional e não deve continuar no poder.
Na voz do Sola N'Clin na Bitchíta um dos veteranos do PRS e deputado da nação, afirma que o PAIGC está a forjar a crise politica no país por ter submetido aos guineenses um governo ilegal. Por isso, o PRS enquanto maior partido da oposição não reconhece e nem reconhecerá este governo.
Na mesma lógica de acusação, Solan N'Clin disse que ainda o PRS vai agir nos termos de regimentos constitucionais contra esse inaceitável situação e por conseguinte exorta o governo ilegalmente em função a prescindir de todos os atos e praticas reservadas à um governo legitimo.

Os renovadores dizem não compreender as razões de não nomeação dos ministros de Recursos Naturais e de Interior. Este ultimo, pelo seu imprescindível papel numa altura de muita necessidade e de grandes ameaças de terrorismo mundial.

PAIGC, depois de uma reunião de concertação urgente sobre as acusações feitas pelo PRS, decidiram não responder. Mas PCD atravez de deputado Vitor Mandinga, disse  que a estratégia do PRS é, depois dessa declaração politica, provavelmente, iriam apresentar uma moção de censura ao governo.
Mas mesmo assim, Vitor Mandinga acredita que o programa do PAIGC vai ser aprovado pela maioria dos deputados.

É de lembrar que a sessão da ANP de debate discussão e votação do programa só foi suspenso pela razão da ausência do Cipriano Cassamá em tratamento no estrangeiro, mas que deverá ser retomada na próxima segunda feira.

GUINEENSE NOMEADO PELA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL



Ronelson Furtado Baldé, guineense, nomeado pela Ordem dos Advogados do Brasil - Subseção Maringá-PR presidente da comissão dos estrangeiros, imigrantes e refugiados

"CORAÇÃO DA GUINÉ - ÚLTIMA TRAGÉDIA" VENCE PRÉMIO FICÇÃO DA CPLP



O programa CPLP Audiovisual premiou os projectos dos concursos nacionais DOCTV II e FICTV I nos países de língua oficial portuguesa. O projecto cinematográfico guineense "Coração da Guiné - Última tragédia" arrecadou o prémio melhor projecto de ficção.

NOVOS PASSAPORTES DIGITAIS PARA DIASPORA A PARTIR DE JANEIRO DE 2016



Se tudo correr como previsto, a Guiné-Bissau vai dispor a partir do próximo ano de 2016, novos passaportes digitais para a comunidade guineense no estrangeiro.
O facto suscitará mesmo as autoridades guineenses a enfrentar ventos e contramarés de algumas figuras públicas e cidadãos nacionais e estrangeiros que sobrevivem da rede de atribuição ilegal e falsificação dos passaportes do país.   
Os novos documentos vão substituir os habituais que proliferam nas mãos dos cidadãos estrangeiros que nem se quer sabem expressar pelo menos uma palavrinha em crioulo guineense.
Como não bastasse, os atuais passaportes são usados pelos cidadãos estrangeiros, traficantes de drogas, de armas, de viaturas, de humanos, na exploração dos recursos haliêuticos entre outras práticas ilegais na Guiné-Bissau e no mundo em nome do estado guineense.
Com os novos passaportes, os malfeitores com os nomes da Guiné-Bissau nas caras mas com os corações e cérebros estrangeiros poderão ter mãos atadas e longe dos passaportes digitais.
As imagens falam por si, por favor, consulte o desdobrável e os cartazes na notícia.

Comunicado à Imprensa




“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...