INCERTEZA POLÍTICA CONTINUA NA GUINÉ-BISSAU



Os tradicionais cumprimentos de  ano novo que habitualmente decorria de forma conjunta alegre e respeitosa entre as instituições da republica, este ano, tudo parece a conta-gotas e quase sem interesse nenhum.

No passado, dia 9 de Janeiro, um pouco mais de uma dezena de políticos entre dirigente e deputados predominantemente do PRS foram apresentar os cumprimentos de Ano Novo  ao PR José Mário Vaz, sem presença oficial de um único elemento do partido do PAIGC.

No dia 10 de Janeiro, os deputados do PAIGC foram apresentar cumprimentos do ano novo  ao Presidente de ANP, Cipriano Cassama, também sem a presença de um único elemento do PRS.

Cassamá no seu discurso disse que nunca foi e nem será hostil a nenhum primeiro-ministro, mas pediu ao PR de voltar a trás e de cumprir o acordo de Conacri.

Tudo continua numa incerteza total quanto ao que poderá der e vier, perante a contagem decrescente dos dias exigidos por lei perante um governo. Ou seja, o novo governo da Guiné-Bissau tem até o próximo mês para entregar à Assembleia Nacional Popular a proposta do seu programa, caso contrário, de acordo com a Constituição, entra em caducidade de funções.

O que terá pesadas consequências políticas, sendo o Presidente da República obrigado a exonerar o Executivo, tal como aconteceu com o Governo do Carlos Correia e do Baciro Djá”.

Um Governo que também está a confrontar-se com a questão de aplicação de possíveis sanções aos políticos que estariam a inviabilizar a implementação do Acordo de Conacri. Tratando-se de uma possibilidade que, segundo fontes diplomáticas, está a ser avaliada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas.

No meio deste cenário, o Governo do primeiro-ministro Umaro Sissoco procedeu recentemente a exonerações de governadores regionais e administradores sectoriais.

São vários capítulos em frente, mas todos embrulhados de muita incerteza e bastante preocupação para todos, principalmente os mais vulneráveis
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Rispito.com, 11-01-2017

GUINÉ-BISSAU: DENUNCIADA CONSTRUÇÃO DE CENTRAL ELÉCTRICA NA MAIOR RESERVA DE ÁGUA DOCE




Bissau - Uma organização não-governamental da Guiné-Bissau, a Tiniguena, denunciou a existência de um projecto do Governo em mandar construir uma central eléctrica no parque natural das Lagoas de Cufada, a maior reserva de água doce no país.
Miguel de Barros, secretário executivo da Tiniguena, disse terça-feira que o projecto "já está a avançar" e que neste momento a empresa indiana já está a instalar os equipamentos dentro do parque, situação que tem sido denunciado pela população.
De acordo com o responsável, a construção da central, que serviria para abastecer de energia toda a zona sul da Guiné-Bissau, irá implicar o desmatamento de 12 a 15 quilómetros da floresta circundante ao parque das lagoas de Cufada.


"Se o projecto avançar vai afectar a maior reserva de água doce da Guiné-Bissau e contaminar os lençóis freáticos da zona", precisou Miguel de Barros, responsável da ONG que actua na conservação da natureza e desenvolvimento comunitário.

O mais grave, disse, é que o projecto não realizou nenhum estudo de avaliação dos impactos ambiental, económico, ecológico e social, como manda a lei do país, mas pretende avançar, o que vai trazer deslocação de comunidades, ruído e problemas para a alimentação do gado bovino.

A pesca, principal actividade da população da zona, também sairá afectada, realçou ainda Miguel de Barros, que vê ainda a construção da central eléctrica no parque das lagoas de Cufada como pretexto para o desmatamento da floresta.

O director da Tiniguena denuncia ainda o facto de alguns populares que estão contra o projecto estarem a ser alvo de ameaças das autoridades e outros subornados para que digam, a troco de dinheiro, que a instalação da central eléctrica é benéfica.

Fonte: Aqui

PRESIDENTE DA REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU EXTINGUE COMISSÃO DE ATRIBUIÇÃO DE LICENÇA DE PESCA DEVIDO À MÁFIA NO SECTOR





O Chefe de Estado guineense, José Mário Vaz, deu instruções diretas ao primeiro-ministro, Umaro Sissoko Embaló, para dissolver a Comissão de Atribuição de Licença das Pescas.

A decisão foi anunciada recentemente em Bissau com facto de, segundo José Mário Vaz, haver corrupção no setor das pescas, apontando ainda que a maioria dos funcionários está envolvida em “máfia” com os armadores dos navios que praticam a pesca ilegal nas águas territoriais da Guiné-Bissau.

Mário Vaz defende ainda a instituição de uma estrutura, igual ao Comité de Tesouraria das Finanças Públicas, onde todas as entidades ligadas ao setor devem estar representadas. Por conseguinte, o Presidente da República anunciou a criação de uma brigada de combate a corrupção, supondo que a mesma será liderada por ele mesmo, pois: “estou com o decreto presidencial”, precisou José Mário Vaz.

Lassana Cassamá
Conosaba do Porto com © e-Global Notícias em Português/MO

CIPRIANO CASSAMA ASSINA LIVRO DE CONDOLÊNCIAS DE MÁRIO SOARES NA EMBAIXADA DE PORTUGAL, NA GUINÉ-BISSAU



O presidente de Assembleia Nacional Popular assinou na quarta-feira (11 de Janeiro) o livro da condolências em homenagem ao antigo presidente português Mário Soares.
Depois de assinatura, Cipriano Cassama afirmou que vão ficar com muitas saudades de um homem como Mário soares. “ Como sabem Portugal e o mundo perdeu um grande homem. Um homem pai da democracia portuguesa e que conheci pessoalmente nos anos 1989 por isso não podia de maneira alguma enquanto presidente de Assembleia Nacional Popular não vir cá em nome de todos os deputados e do povo guineense endereçar ao embaixador os nossos sentidos pêsames e que o transmite ao povo português. Vamos ficar com muita saudade”, diz.
Entretanto, o embaixador de Portugal no país António Leão Rocha sublinhou que Mário Soares foi quem negociou a independência da Guiné-Bissau.
"( )" 
Mário Soares morreu no passado dia 7 de Janeiro de 2017, depois de ter estado mais de duas semanas internado no Hospital da Cruz Vermelha em coma profundo.
O Governo português decretou 3 dias de luto nacional e um funeral de Estado.
Por: Nautaran Marcos Có/radiosolmansi com Conosaba do Porto

CÂMARA MUNICIPAL DE BISSAU E PARCEIROS APROVAM PLANO DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS



No quadro da implementação da sua política de melhoria nos seus serviços, a Câmara Municipal de Bissau (CMB), através do projecto de gestão de resíduos sólidos urbanos e os seus parceiros, validaram, na passada quarta-feira (11/01), em Bissau, o plano da gestão de resíduos sólidos urbanos
A cerimónia de abertura de o encontro de validação foi presidida pelo representante do ministro de administração territorial, Loa Natcharé, disse que a cidade de Bissau era considerada a nível da costa ocidental como a cidade mais limpa mas agora e verifica-se uma situação preocupante de lixo que se encontra em “todas as artérias da Cidade de Bissau”.
“Chegou a altura de pensarmos em como fazer para transformarmos os resíduos e a parceria entre estas entidades está a ter um resultado muito importante para que cidade volte a ser como antes” enaltece Loa.
O Coordenador do projecto Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos, Fernando Arlete, que apresentou o plano de gestão dos resíduos sólidos na cidade de Bissau, disse que a CMB quer enriquecer o plano e como é um dos objectivos do projecto, a elaboração deste plano, que até aqui não chegou de existir na edilidade, é uma oportunidade para fazer valer as leis no sector tendo este material a Câmara vai ter a oportunidade de fazer vincar a lei.
“Na execução deste plano as associações vão ter um papel muito importante sobre tudo na recolhe primaria dos lixos tendo em conta as dificuldade no acesso a alguns bairros de Bissau e com a ajuda das associações em fazer a recolha primaria com carinha de mão vai facilitar o trabalhos dos nossos agentes” conclui Arlete.
Refere-se que segundo este coordenador, os cem por cento (100%) dos resíduos que são produzidos na cidade de Bissau só trinta por cento (30%) são recolhidos pela CMB e empresas privadas e esta edilidade Camarária da capital só possui cinco (05) camiões para recolha de lixo em todo o capital.
O projecto Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos lançado em 2015 com o financiamento da União Europeia para dois anos, com a parceria da associação internacional de voluntários Leigos, uma Organização Não Governamental (ONG) Italiana que trabalha na aérea de gestão de resíduos sólidos, em diferentes países da África, há mais de 10 anos.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Anézia Tavares Gomes/radiosolmansi com Conosaba
Imagem: Internet/MO

ANP : CASSAMÁ APONTA IMPLEMENTAÇÃO DO ACORDO DE CONACRI COMO ÚNICA SOLUÇÃO PARA SAÍDA DA CRISE



Bissau, 11 Nov 17 (ANG) – O Presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP) reafirmou na passada terça-feira que a única solução para saída da crise é a implementação do Acordo de Conacri.
 
Cipriano Cassamá que falava na cerimónia de cumprimentos  de novo ano aos Deputados da Nação disse que os guineenses já não suportam mais o arrastar da crise, acrescentando que chegou a hora de se olhar para as pessoas, suas necessidades, carências.

“Tudo fiz para que as partes desavindas chegassem a um entendimento, o que desembocou na assinatura do Acordo de Conacri. Investi pessoalmente, com a colaboração do mediador Alpha Condé, no esclarecimento do mesmo, “ disse.

Cassama disse que lamenta  “a persistência do Chefe de Estado na continuidade do atual governo, nomeado e empossado ilegalmente, agravando ainda mais a crise política, económica e social que tem assolado o país há mais de dois anos“. 

“ O ano 2016, que agora findou, devido aos vergonhosos sobressaltos políticos, os guineenses experimentaram situações de absoluta precaridade, a todos os níveis, porquanto os seus interesses que foram claramente relegados para segundo plano, enquanto os políticos se digladiavam pelo controlo do poder que bloqueou o normal funcionamento das instituições,” referiu Cipriano.  

O presidente da ANP disse que a crise política, que poderia ser evitada, destruiu por completo, os alicerces em que se erguiam os sonhos desta sociedade de transformar a Guiné-Bissau num país próspero, de paz e bem-estar.

Apelou ao presidente da República, para, em colaboração com todos os atores políticos e a comunidade internacional, cumpra o Acordo de Conacri.
ANG/JD/SG/MO

«OPINIÃO» SUGESTÃO PARA GOVERNAR BEM E PARA TODOS NA GUINÉ-BISSAU - BEJA SANTOS




Mário Beja Santos

De Luís Barbosa Vicente já aqui se fez detalhada referência a um livro publicado em Outubro de 2016, na Chiado Editora, “Guiné-Bissau, das contradições políticas aos desafios do futuro”. Em 2014, Luís Barbosa Vicente, no rescaldo das eleições ganhas por José Maria Vaz, publicou “Por uma reinvenção da governabilidade e do equilíbrio do poder na Guiné-Bissau”, Edições Corubal, 2014. É incontestável o empenhamento e a boa vontade deste guineense que é hoje técnico superior de economia, gestão e finanças do quadro dirigente da Câmara Municipal do Rio Maior, além de ser professor universitário e associativista sem desfalecimentos. 

A sua obra de 2014 aponta para cinco direções: o problema ideológico e os consensos políticos que são indispensáveis para governar bem a Guiné-Bissau; um olhar sobre a forma de governar com profundo respeito pelo poder local e a cidadania; encontrar uma nova lógica de medidas de política que permitam forja um modelo económico ao serviço da sociedade guineense; repensar a cidadania, acolher a juventude, tirar partido da sociedade digital; saber planear, formar e qualificar para que o processo de desenvolvimento aponte para o longo prazo.

O autor procura refletir sobre as falhas da natureza do estado, antes e depois do processo pluripartidário encetado em 1991. Temo que se continue a passar à margem sobre uma questão essencial, mais atual do que nunca: quem compõe, quais os graus de motivações e de preparação dos quadros políticos das principais forças partidárias, com realce para o PAIGC e o PRS. É verdade o que diz o autor, tem força universal: “O país carece de reformas profundas, nutridas de valores inalienáveis, assumidos por homens e mulheres de bem, com caráter, que respeitem o seu semelhante, a sociedade, o povo e o bem público, em todas as esferas da vida nacional”. Como em tudo na vida, o exemplo vem da liderança, do rigor e equidistância com que pratica o poder, sem ligações à esfera económica ou a interesses manifestamente incompatíveis com as funções que se exercem em órgãos de soberania. 

Um primeiro-ministro só pode exercer o seu cargo fora da área de interesses que tinha na sua vida privada, não se pode aproveitar do carro para benefício próprio, da família, do clã, do partido. Juízes, deputados, funcionários da administração, todos os titulares de cargos públicos têm que mostrar estar contra o clientelismo ou a corrupção. São questões que não se resolvem por decreto, têm a ver com a essência dos programas partidários, dos princípios que regem a vida dos políticos e o exemplo que dão. A corrupção não é erradicável quando os funcionários estão sem receber ao longo dos meses, não tendo dinheiro para os encargos familiares, esses funcionários corrompem-se. São os partidos os espelhos da sociedade civil. Basta ler os relatórios da liga guineense dos direitos humanos para aferir a má qualidade do exercício da atividade política, com esta ainda está dominada pelo vírus do revanchismo e da atração tribal. Percebe-se a intenção do autor invocando o pensamento de Cabral. Mas não chega, as proposituras passam pelo reconhecimento do diagnóstico, pelas manifestações do que se pretende alterar e da sua prática. 

A unidade e luta por que explanava Cabral, o modo como procurava educar os combatentes do PAIGC e moldá-los com um espírito revolucionário, é hoje pouco aplicável, tem que se mostrar, ao nível das principais forças político-partidárias, uma gestão que repudie a promiscuidade e o amiguismo, as instituições do poder, os órgãos de soberania, têm que se expor com a maior dignidade, respeito, responsabilidade e solidariedade. Essa mudança, a prazo, acarreta novas práticas de cidadania, uma saudável liberdade de expressão, uma boa imagem para o exterior e confiança para o investimento e ajuda internacional.

Só com esta mudança é que o poder poderá governar com acatamento popular, chegar aos lugares mais recônditos; só com uma administração preparada, com quadros e auxiliares qualificados e imunes à corrupção, é que se pode avançar para sustentáveis projetos de desenvolvimento.

O exemplo escolhido, pelo autor para o que devia ser uma auspiciosa boa governação é o IX Governo Constitucional, liderado por Domingos Simões Pereira e que integrava vários partidos da oposição. O conflito institucional revelou-se insanável, o PAIGC mostrou não dispor de uma linha estratégica suscetível de repor a ordem e o diálogo entre as instituições: baixou os braços, permitiu as cenas carnavalescas dos deputados dissidentes, espatifou-se uma excelente oportunidade de amplos consensos num governo que parecia ser a imagem da respeitabilidade e da integridade. Não o foi. 

E assim se passou para um impasse que ainda não está resolvido. Não há pois condições de pôr de pé as reformas que Luís Barbosa Vicente sugere: para a produção de arroz, para o reequilíbrio da balança comercial, para uma gestão dinâmica no setor das pescas, para pôr de pé ou abandonar para todo o sempre a construção do Porto de Buba, para promover mais turismo graças aos recursos extraordinários que a Guiné oferece, e sem as garantias de um maciço apoio estrangeiro é impossível falar-se em sociedade digital, uma melhor formação da juventude, e não há matriz possível para o modelo de desenvolvimento. E permanecerão as ameaças: na saúde, na exploração selvática de recursos, que podem ser areias pesadas de Varela ou a exportação de troncos da madeira devastando a floresta guineense sem projetos de regeneração, por exemplo. 

Tudo isto para dizer que a esperança e o entusiasmo do autor embatem na autocontemplação de uma classe política caprichosa, impreparada e onde as formações partidárias se revelam incapazes de travar as ambições de muitos dos seus membros que querem fazer riqueza e depois partir. É, pois, a questão ideológica/política que está no coração do problema. O povo, um tanto descrente, procura governar-se com as instituições disponíveis nas sociedades rurais. Segundo muitos autores, há muitíssimos séculos que as coisas se passam assim…

Luís Graça & Camaradas da Guiné: Guiné 63/74 - P16872: Notas de leitura (913): “Guiné-Bissau, das Contradições Políticas aos Desafios do Futuro”, por Luís Barbosa Vicente, Chiado Editora, 2016 (1) (Mário Beja Santos)



«PINTURA» EXPOSIÇÃO DE ROBERTO MENDES





Pintor Luso-Guineense, Dr. Roberto Mendes, vai apresentar os seus quadros nos próximos dias 27 e 28 do presente mês, a partir das 18h, no Restaurante Lais de Guia (Avenida General Norton de Matos 4450-208 Matosinhos). Conta com a presença de todos! 

MAIS DE 400 PESSOAS EM FUGA DA GÂMBIA PROCURAM REFÚGIO NA GUINÉ-BISSAU




Mais de 400 refugiados, em fuga da Gâmbia, entraram na Guiné-Bissau entre os dias 06 e 09 deste mês, disse ontem à Lusa o secretário-executivo da Comissão de Apoio aos Refugiados na Guiné-Bissau, Tibna Sambé Na Wana.

Os dados de que dispõe Tibna Sambé Na Wana foram fornecidos pelo escritório das Nações Unidas na localidade guineense de São Domingos a partir de registos feitos no posto fronteiriço de Djegue, que separa a Guiné-Bissau do Senegal.

Apesar de a Guiné-Bissau não fazer fronteira com a Gâmbia, Sambe Na Wana admite que pessoas vindas daquele país poderão estar a entrar no território guineense a partir de outras localidades.

A Gambia vive um período de tensão e de agitação política com o aproximar da data limite fixada pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para avançar com uma intervenção militar para forçar o Presidente Yaya Jammeh a abandonar o poder.

Presidente da Gambia há 22 anos, Jammeh recusa-se a sair do poder na sequência de uma derrota eleitoral. Inicialmente reconheceu ter perdido as eleições mas dias depois voltou atrás com a sua posição.

A CEDEAO deu-lhe até dia 19 deste mês para sair do poder, caso contrário admite o uso da força.

Nos últimos há relatos nos órgãos de comunicação social guineenses da entrada em massa de pessoas, entre cidadãos da Guiné-Bissau residentes na Gâmbia e também de gambianos, a procurarem refugio em São Domingos, Canchungo, Ingoré, Bafatá, Gabu e Bissau.

O Governo guineense prepara um plano de contingência para acomodar os refugiados e o secretário executivo da comissão de apoio aos refugiados apela para que pessoas fugidas da Gâmbia se apresentarem junto das autoridades.

Conosaba com a Lusa/MO


PRESIDENTE DO CONSELHO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL CONSIDERA ANO PASSADO DE NEGATIVO PARA MEDIAS GUINEENSES




Radio Sol Mansi, 11 Jan 2017 - O Presidente do Conselho Nacional da Comunicação Social considera que, durante o ano de 2016, o balanço do desempenho da comunicação social guineense é “amplamente negativo” porque a esmagadora maioria dos órgãos da comunicação social guineense não esteve a altura das suas responsabilidades

Segundo Ladislau Embassa que falava durante o cumprimento do novo ano ao presidente do parlamento disse ainda que o grau de respeito pelas normas legais e deontológicas que regulam o sector da comunicação social foi “muito” grande.

“A objectividade, o rigor e sobretudo o pluralismo na informação foram largamente descorados pelos órgãos de comunicação social que de resto em muitas ocasiões se sucumbiram transformando em instrumentos de propaganda das correntes políticas e sociais actualmente em contenda".

Ladislau Embassa aponta ainda que a solução para esta situação baseia-se na alteração dos estatutos do Conselho Nacional da Comunicação Social dando-lhe poderes de natureza sancionatório.

“É nossa convicção que para melhorar o desempenho no sector da comunicação social é pertinente e fundamental atribuir ao Conselho a competência (não só de atribuição de licenças para o exercício das actividades dos media) mas sobre tudo a competência para se pronunciar de forma vinculativa sobre a designação dos directores dos órgãos de comunicação social público”

“É uma constatação geral de que os directores públicos são nomeados pelo poder público e servem fundamentalmente os interesses de quem os colocou o que não se compadece com aquilo que é o papel dos órgão de comunicação social público que não são do governo, mas sim do povo guineense”.

Embassa admite ainda que todos os esforços e diligências do Conselho de comunicação foram ineficazes e as suas decisões não foram suficientemente acatadas por parte dos destinatários.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
Imagem: Internet

PADRE DOMINGOS DA FONSECA PREOCUPADO COM LIBERDADE RELIGIOSA NA GUINÉ-BISSAU



PADRE DOMINGOS DA FONSECA PREOCUPADO COM LIBERDADE RELIGIOSA NA GUINÉ-BISSAURadio Sol Mansi, 11 Jan 2017 - O presidente da Comissão organizadora da Conferencia Nacional da Reconciliação, Caminhos para Consolidação da Paz e Desenvolvimento, Padre Domingos da Fonseca, denuncia que algumas religiões na Guiné-Bissau são instrumentos da desconcórdia de Paz e autores de sufocos de interesses de divisão

Padre Domingos da Fonseca que revelou a sua inquietação, na terça-feira (10/01), durante as cerimónias de cumprimentos do Ano Novo ao presidente da Assembleia Nacional Popular, mostra-se “extremamente preocupado” com a situação da liberdade religiosa no país e adianta que a fronteira da Guiné-Bissau é vulnerável e vê-se rostos e figuras novas e novas viaturas a circularem no país com rostos “extremamente preocupantes”.

“Qualquer confecção religiosa digna deste nome deve pautar pela estabilidade e pela harmonia social e não deve tornar-se num foco de conflito e nem num foco de divisão”.


Dá-me impressão que os políticos estão indiferentes destas situações porque, diante de confecção religiosa que é extremamente preocupante, fecham os olhos porque amanhã precisarão de votos”, denuncia padre Domingos que pede um estudo do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas para que “conheçamos as diferentes confecções religiosas, conhecendo a sua identidade o nível conceptual e as suas filosofias”.

“São instrumentos da desconcórdia da Paz e autor de sufocos de interesses de divisão. Isso me preocupa imensamente”, lamenta.

Padre Domingos da Fonseca pede o líder do parlamente para ter em conta esta preocupação porque é uma casa chamada a ser “olho dos seus olhos e a voz da sua voz”.

“A nível religiosa a situação não está nada boa. Existe extremo conflito de interesse e o dinheiro está a ser deitado a fora e num país pobre a manipulação da consciência é facilíssima”, adianta.

 A Guiné-Bissau é um país com uma considerável diversidade religiosa.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...