Inconfessável ignorancia de um PR



O ignorante confesso da Constituição, José Mario Vaz, ainda continua na sua ignorância apesar de ser Presidente da República já lá vão dois anos.


O problema dele é que a sua ignorância não é uma ignorância humilde, mais sim uma ignorância arrogante, diria mesmo extremamente arrogante. O seu último patatras, em que confunde o seu posto com o posto de Presidente da ANP ao atrever-se a convocar uma sessão extraordinária ANP com data marcada sem passar pelo Presidente da ANP, é a última prova disso. Aliás todos sabemos que ele acha que para além de Presidente da República também devia ser ao mesmo tempo Chefe do Governo e sobretudo Ministro das Finanças. Ora aqui vem o JOMAV outra vez com um novo argumento, “a nova configuração parlamentar” que ele diz querer realçar no seu próximo discurso à nação. Discurso à nação que ele confunde com um debate parlamentar. Agora ele compreendeu que não pode fazer o seu discurso-teatro na ANP na data de 14 de Abril, porque pensava que ele é que manda na ANP, e não o Presidente da ANP. O homem sonha em mandar em tudo e todos. Aliás, era bom que os guineenses se recordem de que foi durante uma visita ao Ghana em março de 2015que o JOMAV confessou aos seus pares da organização regional que “o melhor para a Guiné-Bissau seria um regime presidencialista”. Entenda-se claro, com ele já no assento de Presidente, mas sem ter concorrido às eleições dentro do quadro dum regime presidencialista.

O JOMAV nunca deixará de ser um eterno Chico Esperto. Agora, eu esta dizendo, depois do último Acordão do STJ, (acórdão de 03/2016) ele vem com este argumento de “ nova configuração parlamentar” que é parecido como duas gotas de água com o seu anterior argumento sobre “a nova dinâmica parlamentar” do seu último discurso à nação feita na ANP, razão pela qual, disse ele na altura, não tencionava dissolver a ANP.

O JOMAV e os seus juristas de circunstância continuam a perder de vista um ponto muito importante. Depois do povo guineense soberano ter escolhido de ser governado por quatro anos pelo PAIGC por uma maioria absoluta, essa escolha do povo soberano não pode ser-lhe defraudado de nenhuma maneira, até à realização de novas eleições, sejam elas de fim de legislatura ou antecipadas, para que o mesmo povo soberano possa se pronunciar de novo. Que ninguém se ponha a fingir esquecer-se de que o caso recente de Portugal não se aplica à Guiné-Bissau. Deixem-me recordar aqui mais uma vez que em Portugal o povo soberano não se pronunciou por uma maioria absoluta por nenhum dos concorrentes às ultimas eleições legislativas, abrindo assim a possibilidade para as alianças pós-eleitorais que se seguiram e que conduziram ao governo do socialista António Costa.

Aqui na Guiné-Bissau foi precisamente o contrário. O povo guineense escolheu de maneira contundente e clara o PAIGC para lhe governar até ao fim da legislatura de quatro anos. Este pressuposto mais do que crucial, foi vincado e muito bem pelo STJ no seu Acórdão 1/2015. Ora seria muito fácil para que um grupo de deputados eleitos na lista do PAIGC, mas com a intenção secreta de trair e sabotar o direito ganho nas urnas pelo PAIGC de governar, estava eu dizendo que seria muito fácil para esse grupo de traidores e sabotadores abandonarem imediatamente depois do voto o grupo parlamentar do PAIGC em que fora eleitos, seja voluntariamente, seja auto-provocando a sua própria expulsão do grupo como neste caso presente, para que se diga que “o PAIGC já não tem a maioria absoluta no Parlamento” (o que seria verdade), “portanto já não tem o direito de governar”. Não é preciso um grande exercício mental para se perceber de que por esta artimanha velha como o mundo, seria uma brincadeira de crianças fazer governar partidos, entidades e indivíduos que não ganharam esse direito nas urnas, mas que se serviriam desta via fácil da traição, sabotagem, suborno e violação dos estatutos internos do partido vencedor, para chegarem ao poder e governar o povo que não os escolheu para tal. Seria pura e simplesmente a maneira mais fácil de esvaziar e defraudar o sentido do voto popular. Ou seja as eleições não serviriam para nada no fim das contas.

Ora é precisamente isso que o JOMAV e o seu bando têm estado a tentar desde o primeiro dia de tomada de posse do governo do DSP. Foi por isso que nesse mesmo dia de tomada de posse do DSP, o JOMAV disse bem alto que “eu não participei na formação deste governo”, e logo de seguida na sua mensagem do Novo Avo de 2015 ele pôs-se a caluniar esse mesmo governo com aquela ridícula historia “dos contratos das areias de Varela”. Ainda logo de seguida, como todos vimos, com a exoneração do governo do DSP, foi o punhal nas costas do país e do governo que acabava de obter uma estrondosa vitória na Mesa Redonda de Bruxelas. Um país e um povo que tinham acabado de sair de dois anos duma desastrosa e perigosa transição, mas que graças ao trabalho afincado do DSP e da sua equipa, viu a comunidade internacional aceitar dar-lhes mais uma chance,e de maneira tao promissora, todo esse trabalho e toda essa esperança foram deitados por terra, por um indivíduo inconsciente e lunático que, depois de ter sido indiciado e encarcerado por desvio dos doze milhões de dólares, nunca devia ter sido escolhido pelo PAIGC e autorizado pelo STJ a concorrer para presidente. Mais tarde, as regras do jogo constitucional restabelecidas pelo STJ no seu Acórdão 1/2015 que pôs fim ao seu governo de 48 horas de Baciro Dia, o JOMAV passou para o seu plano B, que culminou no que ele agora chama de “nova configuração parlamentar”, depois da “nova dinâmica parlamentar”.

Mas o STJ não devia deixar passar esta nova tentativa de defraudar o voto do povo guineense. Porque da mesma maneira que o STJ fez vincar no seu Acórdão 01/2015 que, apesar do JOMAV ter o poder constitucional de exonerar o Primeiro Ministro do PAIGC como o fez com o DSP, cabe constitucionalmente ao PAIGC escolher outra vez o novo Primeiro Ministro, é imperativo que o STJ também faça vincar que nenhuma aldrabice ou montagem artificial no Parlamento pode defraudar o povo guineense da sua escolha que fez nas urnas. Se os diferentes grupos na “nova configuração” da ANP não quiserem conformar-se com um governo do PAIGC (a quem o povo confiou nas urnas a missão de governar, então que a ANP seja dissolvida para que o povo guineense possa se pronunciar de novo através das eleições, e que seja o povo a escolher de novo o partido político ou coligação a quem ele pretende confiar a governação do país. Por isso o STJ, as forças vivas da nação, os verdadeiros democratas deste país e o povo soberano, não devem de maneira nenhuma deixar passar esta nova manobra daqueles que, em vez de ganhar o direito de governar através das urnas, ou seja directamente das mãos do povo, persistem desesperadamente e desenvergonhadamente nas suas manobras golpistas, depois de terem paralisado o país há quase um ano, e terem deitado por terra os anseios de todo um povo. Que tenham pelo menos a coragem de enfrentar os eleitores e assim mostrarem a todo o mundo o que realmente valem politicamente.

Deixem-me repetir: Seria muito fácil para que um grupo de deputados eleitos na lista do PAIGC, mas com a intenção secreta de atraiçoar e sabotar o direito ganho nas urnas pelo PAIGC de governar, seria muito fácil para esses traidores e sabotadores abandonarem o grupo parlamentar do PAIGC, seja voluntariamente, seja auto-provocando a sua própria expulsão do grupo como neste caso presente, para que se diga que “o PAIGC já não tem a maioria absoluta no Parlamento portanto já não tem o direito de governar”. Não é preciso um grande exercício mental para se perceber de que desta maneira seria uma brincadeira de crianças esvaziar e defraudar a escolha do povo e fazer governar partidos, entidades e indivíduos que não ganharam esse direito nas urnas, mas que se serviriam desta via fácil de traição, sabotagem, suborno e violação dos estatutos internos do partido vencedor, para chegarem ao poder como “governo de iniciativa de presidencial” e governar o povo que não os escolheu para tal. Ou seja as eleições não serviriam para nada.

Por isso, e nunca é demais repeti-lo, o STJ não deve deixar passar esta nova tentativa de defraudar o voto do povo guineense. Da mesma maneira que o STJ fez vincar no seu Acórdão 01/2015 que cabe ao PAIGC escolher outra vez o novo Primeiro Ministro, é imperativo que o STJ também faça vincar que nenhuma aldrabice parlamentar pode defraudar o povo guineense da sua escolha que fez nas urnas. Se os diferentes grupos na “nova configuração” da ANP não quiserem conformar-se com um governo do PAIGC, com elementos do P.R.S. se estes assim o quiserem, então que a ANP seja dissolvida para que o povo guineense possa se pronunciar de novo através das eleições, para que seja o povo a escolher de novo quem ele pretende confiar a governação do país. O STJ, guardião da legalidade constitucional, não deve de maneira nenhuma deixar passar esta nova manobra daqueles que, em vez de ganhar o direito de governar através das urnas, ou seja directamente das mãos do povo, persistem desesperadamente e sem vergonhas nas suas manobras golpistas, depois de terem paralisado o país há quase um ano, e terem deitado por terra os anseios de todo um povo. Que tenham pelo menos a coragem de enfrentar os eleitores guineenses nas urnas e assim mostrarem a todo o mundo o que realmente valem politicamente.

Cidadão Atento

(Publicado em "Progresso Nacional", 16/4/2016)


(do editor br)

Mário Cruz espera dar visibilidade às crianças escravizadas



O foto-jornalista Mário Cruz da agência Lusa, que hoje venceu o Prémio de Fotojornalismo Estação Imagem Viana do Castelo, acredita que o seu trabalho vai dar "visibilidade" à realidade das crianças escravizadas no Senegal e Guiné-Bissau.


"Tenho a certeza que esta distinção contribuirá para dar visibilidade a estas crianças que já há demasiado tempo são ignoradas, não só pela sociedade senegalesa mas por toda a comunidade internacional", afirmou o fotojornalista, de 28 anos.

Mário Cruz falava à Lusa no final da cerimónia de atribuição dos prémios da sétima edição do prémio que decorreu hoje no teatro municipal Sá de Miranda, em Viana do Castelo.

A reportagem intitulada "Talibés, escravos contemporâneos" retrata os "talibés", as crianças que são escravizadas e torturadas nas escolas islâmicas do Senegal e Guiné-Bissau e já foi premiado pelo World Press Photo.

A ideia de realizar o trabalho surgiu em 2009 quando estava na Guiné-Bissau a cobrir as eleições presidências.

Na altura, ouviu "histórias de crianças que estavam a desaparecer e a serem levadas para o Senegal para serem escravas". Investigou e, entre maio e junho de 2014, "tirou licença sem vencimento" para poder "documentar essa realidade".

Afirmou que "graças a esta, e a outras distinções o governo do senegalês já assumiu o compromisso de realizar uma campanha que vai percorrer o país todo para alertar para o que se está a passar".

Na categoria foto do ano, a novidade da sétima edição do Prémio Estação Imagem, o vencedor foi o galego Gabriel Tizón, com uma fotografia captada no campo de Moria, na ilha de Lesbos, na Grécia.

"Em termos pessoais este prémio é importante para me dar ânimo para continuar a trabalhar em tempos difíceis. Também é importante pelo tema, pelas pessoas que fotografei para que seja dada a conhecer a sua situação", sustentou à Lusa o fotógrafo galego.

Para o presidente do júri, Aidan Sullivan, vice-presidente da Getty Images e presidente do júri do World Press Photo 2012, as fotografias em concurso são "de grande qualidade e ao nível do melhor que se faz em todo o mundo.

"Sou júri em muitos prémios em todo o mundo e devo dizer que não sabia o que me esperava. Alguns trabalhos superaram, em muito, a minhas melhores expectativas. Foi muito difícil escolher", salientou.

João Silva, foto-jornalista do jornal New-York Times, que também integrou o júri, classificou como "super impressionante" o nível do foto-jornalismo português.

"É de nível internacional. Gostei muitos dos trabalhos e não foi fácil. Foi uma grande experiência", sustentou, destacando a importância do Prémio Estação Imagem Viana "para dar relevo ao foto-jornalismo, que se faz cada vez menos, por causa do problema económico que afecta a imprensa".

O diretor do Prémio, Luís Vasconcelos, destacou "a coincidência de alguns dos vencedores serem profissionais que recentemente foram despedidos e caíram nas malhas do desemprego, fruto do desinvestimento e consequente crise que afeta o panorama jornalístico".

Este ano o prémio Estação Imagem registou a participação de 200 foto-jornalistas, o que, segundo a organização, representa "a quase totalidade dos profissionais portugueses da área", e que apresentaram a concurso 336 reportagens e mais cerca de uma centena de candidaturas à bolsa e à foto do ano.

O prémio tem como parceiro principal a Câmara Municipal de Viana do Castelo.

O presidente José Maria Costa sublinhou a "elevada qualidade" dos trabalhos e dos temas abordados "muito actuais e que inquietam as consciências", e destacou a importância do foto-jornalismo.

"Infelizmente, hoje não se dá tanta atenção quanto se devia. A capacidade, a arte, a sensibilidade destes artistas que conseguem, numa imagem, exprimir, sentimentos, poesia, drama. Foi uma galeria de arte que hoje tivemos aqui ao vivo", disse.
 
 
 



 

O EMBAIXADOR DO FUTEBOL GUINEENSE: 'NHARTANGA'




Tem nas veias sangue guineense, cruzados com mandingas do Oio, Origens que justificam o seu futebol feito de coração, arte, e raça. Ele pertencia a elite de jogadores com capacidade de definir, como se diz na gíria desportiva, ou seja, é daqueles jogadores que viram sozinho o curso de um jogo e ganham títulos com isso.

Nasceu em Bissau, Bairro chão de papel (Timbora ao pé da central eléctrica), em 1938. Deu os primeiros passos no futebol ao serviço de “onze Africanos, que representava durante duas épocas. Posteriormente assinou em 1954/55 pelo Benfica de Bissau. Mas foi no Benfica que ele iniciou a verdadeira carreira, grande aventura da sua vida como jogador, foi lançado na equipa principal. Cumpriu apenas três presenças, mas deixou os adeptos de “água na boca” e esperançosos em relação a mais um produto de extraordinário valor. A época seguinte foi de amadurecimento, devidamente moldado e explodiu definitivamente. Considerados por entendidos do futebol o melhor ponta de lança de sempre da Guiné e um dos melhores de África.

Foi na geração de NhartangaTatoMaurícioAdãoDidi,Corca SóMárioBobó Queta, Júlio SemedoValdemar de OliveiraMarcelino CassamaJoão de DeusJoãozinho, D`JinhaDouglas,Honório César VieiraLino Gomes, Sadá, e Chico. Que colocavam a Guiné-Bissau no mapa como uma das melhores selecções da África.
Havia sim ciência de facto no apuramento sucessivos da Guiné na taça “ Kwame Kruma, ”Tinha a ver com qualidade de jogadores, mas especialmente com o seu crescimento em ambiente de treino e de profissionalismo muito diferentes dos que eram e ainda são praticados na Guiné.
Nhartanga, era um chefe tribal dentro de uma equipa, tinha suplemento de carácter que lhe permitia ser líder, um líder natural, que não precisa de ser brusco, que nunca precisa ocupar lugar dos outros, e isto é fundamental num jogador que exerce liderança.
Em 1961, por interesse do Benfica de Portugal pelos serviços do avançado, contrata-o e tendo por colegas da equipa nomes como José AugustoTorres, SantanaEusébioMário ColunaNhartanga passava, na época de estreia, por um período de adaptação, em que não conseguia ser presença regular da equipa. Porém, na época seguinte foi dispensado para Beira Mar (Aveiro) e onde jogou e terminou a carreira como jogador; ainda vive nessa cidade.

Pelo seu talento distinto, pelo perfume do seu futebol, merecia inequivocamente, uma atenção especial a sua pessoa foi um génio, maior avançado do sempre do futebol guineense. No futebol português, acabou por ser vítima de uma série de condicionantes… que afectaram, em grande medida o seu futebol. Por isso, nunca conseguiu ir tão longe como o seu talento permitia, por isso foi “apenas” um grande jogador de futebol, quando poderia ter sido um dos maiores futebolistas mundiais.

A história de Nhartanga é a história de um campeão reconhecido não pelo talento mas, sobretudo, pelo profissionalismo e pela personalidade. Ponta de lança possante, fenómeno goleador ímpar João Lopes Cardoso (Nhartanga), foi um goleador que marcou uma era no futebol guineense; com jogo de cabeça absolutamente extraordinário, fazia muitas vezes das defesas meros figurantes e marcava golo. Festejava então com os colegas e o público, que celebrava não só o golo, mas igualmente a aparente facilidade como acontecia. Foi como uma dádiva divina para distribuir a felicidade na terra, para fazer rir (e também chorar) a gente que nunca o esquecerá. Ficará eternamente no coração do seu povo, génio simples, genuíno, modesto.   
 Foto actual: 'NHARTANGA' 

Sentados da esquerda para direita; Afonso santyNhartanga, Paulo Inocêncio Vieira (Didi), MaurícioGregório Gomes DiasAdão Gomes CorreiaManuel Corca só, Aureliano Afonso carvalho (Mário),Eustáquio Furtado Mendonça ( tató),


De pé pela mesma ordem; Júlio Semedo (swift), Valdemar OliveiraMarcelino CassamaJoão de Deus Lima, João Burgo Correia Tavares (Joãozinho), Francisco Gomes da Silva (chico), Manuel de Almeida (d´jinha), Henrique dos Santos Queta (bobó), Luís António BarbosaVítor Mendes(treinador), Antero SilvaAntónio Mendes Fernandes (Douglas), Honório VieiraLino Domingos GomesPascoal Vaz (sadá).

Por: Kecói Queta

"TRANQUILO PARA CONTINUAR A TRABALHAR". DIZ PRIMEIRO-MINISTRO DA GUINÉ-BISSAU



O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Carlos Correia, disse hoje que o seu Governo "está tranquilo e continua a trabalhar", mesmo perante insistentes rumores sobre a iminência do derrube do executivo no Parlamento.

Carlos Correia falava à Lusa e RDP/África à margem das cerimónias de abertura oficial da campanha de comercialização da castanha do caju, principal produto de exportação do país, na vila de Djalicunda, no norte.

Depois de anunciar que o preço base de compra da castanha ao agricultor será de 350 francos CFA, por quilo, o primeiro-ministro guineense comentou a situação política do país remetendo para o Parlamento "a luta política".

Na terça-feira, o chefe de Estado guineense, José Mário Vaz, fará uma comunicação à nação a partir do parlamento e espera-se que haja um debate sobre o estado do país no mesmo dia.

Vários setores políticos e diplomáticos admitem a iminência da queda do Governo de Carlos Correia, situação que este desdramatiza, afirmando que vai continuar a trabalhar.

Lusa/Conosaba/MO

GUINÉ-BISSAU: SAÚDE CONTINUA EM GREVE



Foto arquivo
O Sindicato dos Técnicos de Saúde Pública da Guiné-Bissau decretou um novo movimento de greve até dia 29 de Abril por incumprimento das reivindicações apresentadas pelos trabalhadores.
última greve no sector da saúde guineense foi decretada a 4 de Abril por um período de 7 dias úteis, que terminou dia 12. Devido à não satisfação de grande parte das reivindicações, o Sindicato Nacional dos Técnicos de Saúde Pública decretou um novo movimento de greve entre os dias 13 e 29 de Abril.
O "governo prometeu pagar os subsídios de vela e uma parte do subsídio de instalação do novo ingresso...mas o segundo ponto do caderno reivindicativo onde tudo bloqueou foi a nova proposta do registo salarial".
Domingos Sami, presidente do Sindicato dos Técnicos de Saúde Pública que ontem teve um encontro com a União Central dos Trabalhadores da Guiné (UNTG), propõe para sair do impasse a "criação de uma comissão técnica porque o governo está a mandatar directores gerais e secretários gerais, que em matéria negocial não têm poder de decisão".
Segundo Domingos Sami a "adesão à greve é de 100% em todos os hospitais do país, é apenas garantido o serviço mínimo", o dirigente sindical admite que os "doentes estão a ser penalizados" e responsabiliza o governo por não atender as reivindicações dos trabalhadores.
rfi.fr/conosaba/MO

GOVERNO FIXOU O PREÇO BASE DA CASTANHA DE CAJU



Image result for caju da guine bissauApós muita demora, finalmente o Governo fixou 350 francos cfa, como preço base para a compra de 01 quilograma de castanha de caju na Guiné-Bissau.
O anúncio oficial da comercialização e exportação do produto considerado petróleo da Guiné-Bissau foi feito pelo PM, Carlos Correia na povoação de Djalicunda Norte do país, perante organizações e parceiros ligados ao sector.
O país exportou no ano anterior mais de 180 mil toneladas de caju e “perdeu 50 mil toneladas deste produto, que foram exportadas de forma clandestina junto às fronteiras e vendidas nos países vizinhos”, conforme disse o líder de uma das organizações do caju em Bissau.

COMITÉ CENTRAL DO PAIGC REÚNE 2ª FEIRA DIA 18



Mais de trezentos membros do Comité Central do PAIGC reúnem-se hoje dia 18, para debater a actual crise política que assola a Guiné-Bissau a mais de oito meses sem solução plausível.

Foi o que disse à imprensa este domingo, DSP líder dos libertadores a margem da 1ª jornada diocesana de Diocese de Bissau.

Um encontro antecedido da comunicação a nação do PR, José Mário Vaz, na sede da ANP, sobre a crise. 
Isto após a queda dos governos do PAIGC liderado por DSP, do Baciro Djá e perante um governo bem fragilizado de Carlos Correia ainda em função, cujo a realidade aponta para mais um governo em queda a qualquer momento.

BISPO DE BISSAU LANÇA MAIS UM APELOS AOS POLITICOS DO PAÍS



O Bispo de Bissau pediu este sábado aos líderes políticos da Guiné-Bissau, para colocar tudo que recebem de Deus ao povo e tudo que recebem do povo ao Deus.   
Na sua homilia alusiva ao dia Mundial da Oração para Evocação Sacerdotal e Religiosa que se celebra este domingo, Don José Camnate Na Bissing e os fiéis católicos rezaram aos políticos para purificar os seus corações. “Jesus Cristo é um bom pastor. Nos dê responsáveis políticos que têm o seu coração.” Notou o Bispo

O Bispo de Bissau pretende que cada guineense como membro da família de Deus, seja responsável do presente e futuro do país, dar a sua contribuição de forma plausível ao povo.

DSP DISSE QUE SOLUÇÃO DA CRISE PASSA POR ELEIÇÕES GERAIS ANTECIPADAS



O líder do PAIGC, partido no poder, sugere convocação de eleições gerais antecipadas para restituir o poder ao povo para que este decida quem o deve governar. “Respeitamos a Constituição da Republica os resultados eleitorais ou devolvemos a palavra ao povo. Convocamos eleições antecipadas para todos nós perguntarmos ao povo, a quem quer que o governe.”    

DSP que falava em Calequisse terra Natal do Presidente Mário Vaz deixou bem claro que o facto de querer resolver os problemas, não significa abster-se do respeito a disciplina partidária. Porque segundo disse, sem a disciplina nenhum diálogo poderá resolver qualquer tipo de problema e, se não convocar eleições, continuar com o “marasmo” custará ao país 1500 milhões de dólares para além de perdas de vidas humanas, em vez de dez milhões que pode presumir para eleições gerais antecipadas.   
Simões Pereira disse o que está acontecer na ANP está ligado ao relatório da Comissão Parlamentar de inquérito. “Chegou a hora do povo conhecer a verdade... Toda essa increnca está a volta de criar confusão e complô no Parlamento para que ninguém conheça o teor do relatório que investiga as acusações fundamentadas pelo PR para demitir o primeiro governo dessa legislatura. Disse DSP
Lembrando que, mais de trezentos membros do Comité Central do PAIGC reúne hoje 2ª feira dia 18, para debater a atual crise política que assola a Guiné-Bissau a mais de oito meses sem solução plausível.

Um encontro antecedido da comunicação a nação do PR, José Mário Vaz, na sede da ANP, sobre a crise.

Isto após a queda dos governos do PAIGC liderado por DSP, do Baciro Djá e perante um governo bem fragilizado de Carlos Correia ainda em função, cujo a realidade aponta para mais um governo em queda a qualquer momento.

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...