MARROCOS PEDE PARA REINTEGRAR A UNIÃO AFRICANA APÓS 4 DÉCADAS




União Africana (UA) confirmou que Marrocos apresentou oficialmente um pedido para reintegrar o organismo continental, ao fim de mais de quatro décadas.

Um comunicado da UA afirma que um assessor marroquino para assuntos internacionais entregou nesta quinta-feira uma cópia do pedido à Comissão da União Africana, à presidente Nkosazana Dlamini-Zuma.

O documento refere que Dlamini-Zuma irá transmitir a informação aos Estados-Membros e o rei de Marrocos será notificado do resultado.

Marrocos saiu da UA em 1975, após divergências sobre o Sahara Ocidental, que a UA reconhece como um estado independente. Marrocos anexou o Sahara Ocidental, uma ex-colónia espanhola, rica em minerais, em 1975, e considera a região como a sua “província do sul.”

© e-Global com Conosaba/MO

PRESIDENTE DA REPÚBLICA DEFENDE FORMAÇÃO DE GOVERNO DE UNIDADE NACIONAL



O presidente da República, José Mário Vaz, defende um governo de unidade nacional para a saída da crise que perdura há mais de um ano e por isso as partes desavindas devem entender-se porque o país “mais do que” nunca precisa de solidariedade
José Mário Vaz, falava este sábado, durante as celebrações do dia da independência nacional, mostra-se aberto a colaborar com todas as forças do país para juntos desenvolver o país e criar oportunidades de emprego.
“Restam 3 anos para as eleições presidenciais e 2 para as legislativas, as prioridades para o país neste momento devem começar pela formação de um governo de unidade nacional na base de entendimento entre o PAIGC, o PRS e o grupo dos 15, para fazer face aos grandes desafios do presente e do futuro”, disse o presidente que lança um apelo a todos os guineenses para “perante as dificuldades, inspirarmo-nos com coerência nos exemplos da luta de libertação nacional” e só assim o país será capaz de romper com ciclos quase inquebráveis de crises que têm “distraído” todos os guineenses. E a todas as partes que assinaram o acordo da CEDEAO o presidente da república pede para cumprirem com o prometido.
“Hoje celebramos o dia da nossa independência que é o resultado da força da nossa união. E hoje, mais do que nunca precisamos de mais união, mais solidariedade para que a luta pelo progresso tenha mais força e mais resultados concretos. Assim o presidente estende as mãos a todos os sectores da nossa sociedade e convida todos para trabalharmos juntos com base na verdade e no respeito pelas leis e pelas instituições a fim de colocarmos o país num rumo certo”, afirma.
“Estamos todos juntos. Ramos do mesmo tronco com os olhos na mesma luz, trabalhar sempre mais para colocar as mãos na lama para criar oportunidade e criar emprego, assim como garantir segurança e confiança e acabar com privilégio de alguns e criar riquezas para todos, fortalecendo e consolidar a liberdade e direito fundamental para todos os guineenses”, adverte.
O chefe da nação, nestas celebrações onde não participou o presidente da ANP, disse, no entanto, que a Guiné-Bissau disse que durante estes dois anos do seu mandato o país perdeu muito com jogos de poder e calculismos puramente partidários e por isso a Guiné-Bissau está longe de atingir os ideais dos que deixaram as suas famílias para a luta de libertação nacional.
“Durante estes dois anos do meu mandato e do governo perdemos muito tempo nos jogos do poder e nos calculismos puramente partidário, tempos que devia ser dedicado ao trabalho (…), a solução concreta da população e a construção e ao desenvolvimento d um Homem novo que irá edificar aquela nova Guiné que todos orgulharemos perante ao mundo. É este o verdadeiro desígnio nacional e o projecto de concretização dos sonhos dos pais e fundadores da nação que ocupam o espírito e o tempo do presidente da república”, reconhece José Mário Vaz que pede que os erros do passado sirvam de lições do que deve ser evitado no futuro.
“Podem contar comigo nesta luta pela uma Guiné melhor, em que em cada mesa dos guineenses se encontro um prato de comida e um copo de água potável e educação e saúde para os nossos filhos e portanto, uma Guiné de todos e para todos e sem excepção”, promete presidente da república que convida todos os guineenses para se juntarem ao novo rumo da Guiné-Bissau.
O presidente disse ainda que o desenvolvimento nacional só pode ser conseguido apenas com trabalho e com a honestidade, como em qualquer sociedade do mundo por isso critica o “alto nível” de pobreza verificado no país.
Aos combatentes da liberdade da pátria, José Mário Vaz disse que este dia serve de reconhecimento e de reflexão para aqueles que deram as suas vidas para a independência nacional.
Durante estas celebrações não teve a presença do presidente do parlamento, Cipriano Cassamá, que, segundo o seu assessor de imprensa, a sua ausência deve-se a “decisão saída no último encontro entre os líderes parlamentares depois de ter conhecimento que durante as celebrações haverá só o discurso do presidente da república”, mas mesmo assim Inácio Tavares adianta ainda que os serviços protocolares da ANP mandaram uma nota formal a presidente avisando esta decisão.
Igualmente o líder do PAIGC também não estava presença alegando que não recebeu o convite para o evento.
A Guiné-Bissau, a primeira colónia a ver a sua independência reconhecida por Portugal, completa este sábado 43 anos da sua independência, numa altura em que enfrenta mais um ciclo da crise política. Foi neste dia em 1973 que João Bernardo Vieira proclamou unilateralmente a independência da Guiné-Bissau em Boé. A independência proclamada meses depois da morte do pai das nacionalidades guineense.
Passados 43 anos, a Guiné-Bissau ainda enfrenta vários obstáculos para o desenvolvimento, desde a falta de ensino e de saúde de qualidade, até então nenhum mando (presidente e primeiro-ministro) chegou ao fim.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos com Conosaba/MO

Palavras do Presidente da República, Dr. José Mário Vaz


«FOTOS/JOMAV» DIA DA INDEPENDÊNCIA DA GUINÉ-BISSAU





Comemoramos hoje o Dia da nossa Independência Nacional.


Os festejos, estou convencido, orgulharam todos os guineenses.

Assistimos, em Bissau, a um lindo desfile. Todos os passantes - sobretudo as forças da Defesa e Segurança - apelaram à paz e à unidade nacional. 

Haja paz e estabilidade na Guiné-Bissau, construídas através do diálogo inclusivo.

Viva a Guiné-Bissau!

Viva a Unidade Nacional!

Um bom Dia 24 de Setembro!





















IMAGENS DOS MILITARES NACIONAIS DURANTE DESFILE DE 24 DE SETEMBRO
































PAIGC ESTEVE AUSENTE DAS COMEMORAÇÕES DO DIA DA INDEPENDÊNCIA





O PAIGC, partido que lutou pela libertação da Guiné-Bissau, esteve ausente das comemorações do Dia da Independência, reflexo da tensão política no país. "Fomos todos surpreendidos com uma determinação do governo" em como "mais ninguém podia usar da palavra" além do Presidente da República, José Mário Vaz, justificou o presidente do PAIGC Domingos Simões Pereira.


A independência "foi proclamada pela Assembleia Nacional Popular (ANP)" e o dirigente do PAIGC considera "em certa medida ilegal" que nem o presidente do parlamento, nem os partidos, pudessem discursar, como habitual, nas celebrações que este ano decorreram no largo da Câmara Municipal de Bissau. Questionado pelos jornalistas, o primeiro-ministro, Baciro Djá, não comentou o assunto. 

DSP disse que este incidente "não ajuda" à implementação do acordo para resolução da crise política no país. O PAIGC venceu as eleições gerais de 2014, mas o Presidente da República, José Mário Vaz, demitiu dois governos e deu posse a um executivo com dissidentes e membros de outras forças políticas. As divisões paralisaram o parlamento e o país entrou num beco sem saída, sem programa de governo e nem Orçamento Geral de Estado; o que tem travado apoio financeiro de parceiros internacionais. 
Nas cerimónias de hoje, José Mário Vaz discursou sem comentar a ausência do presidente do parlamento (segunda figura do Estado) e do PAIGC e fez novos apelos ao diálogo, que na prática contrastam com o incidente deste sábado.
O acordo apadrinhado pela CEDEAO "não é um remédio santo", mas será "um passo para o apaziguamento e estabilidade até final da presente legislatura", acrescentou o chefe de Estado.

guineendade com Conosaba/MO

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...