O Hospital Universitário de Torrejon interviu num caso de crescimento da lesão que permanecia na língua de uma criança da Guiné-Bissau, que a impedia de fechar a boca e causava dificuldades de alimentação.
O Hospital tem um acordo de colaboração com a ONG Children Solidariedade, que contactou o centro de avaliação e tratamento da lesão da pequena, porque em seu país de origem não têm o equipamento ou equipe médica especializada para a intervenção, informou o centro, em um comunicado.
Hospital Universitário analisou a lesão do pequeno em Torrejón, através de fotografias que fez chegar Crianças Solidariedade, e após a observação, decidiu mudar o bebê de Guiné-Bissau para Madrid, a fim de fornecer tratamento e intervenção.
Em 14 de janeiro o pequeno chegou a Madrid e foi admitido no Departamento de Pediatria, Hospital Universitário de Torrejon, onde, depois de exames adequados, é diagnosticado com uma hipertrofia generalizada da língua, juntamente com pequenas cicatrizes de infecção local anterior.
Por isso, decidiu-se programar a operação para o 01 de fevereiro, o dia que passou por uma limpeza cirúrgica, uma biopsia e procedeu-se à libertação da língua de modo a que a sua mobilidade seja permitida, uma intervenção que provou ser um sucesso.
A operação correu muito bem e pode começar a reagir passadas 72 horas após a operação cirúrgica e de alta médica na quarta-feira 10 de Fevereiro.
O chefe do Departamento de Otorrinolaringologia do Hospital de Torrejón, Dr. Nieves Mata, disse que "a intervenção da pequena tem sido um sucesso." "É muito emocionante poder colaborar com ONGs como a Children Solidariedade que melhora a vida de crianças que não têm os recursos em seus países de origem", assegurou.
Nas palavras do director da área cirúrgica do Hospital Universitário de Torrejón, Jesus de Castro, "Torrejón Hospital está orgulhoso em parceria com Crianças Solidariedade realizar um trabalho extraordinário de ajudar crianças em países em desenvolvimento que precisam de cuidados cirúrgicos e eles não podem acessá-lo em seus países. " "O Hospital vai continuar enquanto for necessário para trabalhar no tratamento e intervenção dessas crianças", observou ele.