«BENFICA DE BISSAU» DIRECÇÃO OFERECE ESTATUETA E CAMISOLAS AO PRESIDENTE DA REPÚBLICA




Bissau,19 Jul 17 (ANG) – O vice-Presidente do Sport Bissau e Benfica, Fortunato Cardoso ofereceu ontem duas camisolas, uma com palavra `bicampeão´ nacional e outra com dizeres `JOMAV`, alem duma estatueta, ao chefe de Estado guineense.

Em declarações à imprensa, depois do encontro com o Presidente da República, o dirigente dos encarnados disse ter-lhe informado dos preparativos da equipa e ainda solicitado apoio ao Presidente Vaz com vista a participação do Benfica na Liga dos Campeões Africanos da época desportiva de 2016/2017.

O Chefe de Estado, de acordo Fortunato Cardoso, mostrou-se disposto à apoiar, não só a equipa encarnada, bem como o futebol nacional, sobretudo a seleção, que disse “ser sua equipa”.

Conosaba/ANG/LPG/JAM/SG/MO

ESTUDANTES DAS ESCOLAS SUPERIORES DESCONTENTES COM “IRREGULARIDADES” NESSES ESTABELECIMENTOS DE ENSINO




Os estudantes das escolas superiores de educação mostraram descontentes com algumas irregularidade que passa nessas escolas de formação…

Numa conferência de imprensa ontem quarta-feira (19 de Julho) pelos membros das associações académicas, coordenador das Associações dos estudantes das escolas superiores Francisco Brandão Pereira disse que desde o início do ano, os estudantes não conheceram os resultados do primeiro semestre.

«Nas escolas superiores de educação está a acontecer algumas irregularidades a nível do funcionamento da escola que tem a ver com a retenção das fichas pelos professores da ESSE levando os estudantes a uma situação de desespero. Desde o início do ano lectivo atá a data presente sobretudo na escola normal superior Tchico Té, não foram divulgados os resultados do primeiro período e a menos de uma semana vai findar o ano lectivo»

Para isso, segundo disse, os membros da comissão decidiram enviar uma carta ao ministério da educação concretamente a secretária de estado de ensino superior e investigação científica e “ desde o dia 28 de Junho até hoje (19 de Julho), não houve resposta e a segunda carta foi no dia 13 do mês corrente”, diz.

Por outro lado, manifestaram-se preocupados com a situação, razão pela qual questionam o seguinte: “ porque que o país não pode parar e pensar num sistema que se adequa ao do guineense e que vai ajudar o país?”.

Por: Bíbia Mariza Pereira/radiosolmansi com Conosaba do Porto/MO

PESCADORES SENEGALESES ATACAM AGENTE DA GN NO ALTO MAR FAZEM REFÉM E ESTÃO FORAGIDOS


Confronto no alto mar entre agentes da Brigada Costeira da Guarda Nacional (GN) e os pescadores senegalesas. 
A Brigada Costeira da Guarda Nacional deteve na noite de sábado ao domingo mais de dez pirogas dos pescadores senegaleses que se encontravam a pescar ilegalmente nas águas territoriais da Guiné-Bissau.
Conforme uma fonte fidedigna de Notabanca, após a apreensão, um agente da GN armado com uma ak-47 ficou no local vigilante de algumas pirogas que não podiam vir na altura ao Porto de Bissau, por razões ainda para desvendar.Durante o compasso de espera das autoridades de Bissau e dos recursos necessários para trazer as pirogas remanescentes, o agente da Guarda Nacional foi atacado de forma súbita pelos pescadores, feito de refém, por agora encontram-se foragidos.


Notabanca/MO

GUINÉ-BISSAU QUER ACOLHER O V CONGRESSO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL DA CPLP


A Guiné-Bissau vai candidatar-se para acolher o V Congresso Internacional da Educação Ambiental da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) prevista para 2019, disse hoje aos jornalistas Mário Diassami, deputado guineense.
Mário Diassami que é também presidente da comissão especializada permanente da Assembleia Nacional Popular da Guiné Bissau e presidente da rede dos parlamentares para as questões ambientais e desenvolvimento durável, vai apresentar a candidatura do país neste IV congresso, cujos trabalhos começaram hoje na cidade de Santo António, na ilha do Príncipe.
"Estamos aqui igualmente para apresentar a candidatura da Guiné-Bissau para acolher o V congresso, na pátria Amílcar Cabral dos combatentes e pretendemos acolher pelo menos 250 pessoas nas nossas belas ilhas, sobretudo na ilha de Bubaque, no arquipélago dos Bijagós", disse o deputado.
A Guiné-Bissau participa neste IV congresso com 14 delegados e Mário Diassami defende a união de esforços dos países membros da CPLP para a preservação dos recursos naturais.

"Sendo o Príncipe já uma reserva da biosfera, na Guiné-Bissau, nós temos a reserva da biosfera do Bolama, Bijagós que é património mundial o que quer dizer que nós devemos conquistar e levar os nossos países a ocupar alguns lugares cimeiros, partindo desses desafios, desse compromisso de preservar a natureza, preservar os nossos recursos", disse.
Fonte da organização do evento disse a Lusa que sobre a mesa "estão outras duas propostas para acolher o próximo congresso", sem, no entanto, avançar os nomes dos países.
Segundo a mesma fonte as propostas vão ser analisadas no dia 19, sendo que "no dia 20 já se saberá que país vai acolher o V congresso da Educação Ambiental da CPLP".

Notabanca/MO

GUINÉ-BISSAU QUER ACOLHER O V CONGRESSO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL DA CPLP









A Guiné-Bissau vai candidatar-se para acolher o V Congresso Internacional da Educação Ambiental da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) prevista para 2019, disse aos jornalistas Mário Diassami, deputado guineense.
Mário Diassami que é também presidente da comissão especializada permanente da Assembleia Nacional Popular da Guiné Bissau e presidente da rede dos parlamentares para as questões ambientais e desenvolvimento durável, vai apresentar a candidatura do país neste IV congresso, cujos trabalhos começaram hoje na cidade de Santo António, na ilha do Príncipe.
"Estamos aqui igualmente para apresentar a candidatura da Guiné-Bissau para acolher o V congresso, na pátria Amílcar Cabral dos combatentes e pretendemos acolher pelo menos 250 pessoas nas nossas belas ilhas, sobretudo na ilha de Bubaque, no arquipélago dos Bijagós", disse o deputado.
A Guiné-Bissau participa neste IV congresso com 14 delegados e Mário Diassami defende a união de esforços dos países membros da CPLP para a preservação dos recursos naturais.
"Sendo o Príncipe já uma reserva da biosfera, na Guiné-Bissau, nós temos a reserva da biosfera do Bolama, Bijagós que é património mundial o que quer dizer que nós devemos conquistar e levar os nossos países a ocupar alguns lugares cimeiros, partindo desses desafios, desse compromisso de preservar a natureza, preservar os nossos recursos", disse.
Fonte da organização do evento disse a Lusa que sobre a mesa "estão outras duas propostas para acolher o próximo congresso", sem, no entanto, avançar os nomes dos países.
Segundo a mesma fonte as propostas vão ser analisadas no dia 19, sendo que "no dia 20 já se saberá que país vai acolher o V congresso da Educação Ambiental da CPLP".

Notabanca/MO

GOVERNO LANÇA CONSÓRCIO PARA GERIR CABO SUBMARINO DE FIBRA ÓTICA


O Governo da Guiné-Bissau lançou o consórcio que vai gerir o cabo submarino que vai trazer Internet de «melhor qualidade» ao país dentro de 18 meses, mas os trabalhadores da Guiné Telecom criticaram a iniciativa.

O consórcio designado Bissau Cabo, empresa que vai gerir o cabo submarino, é integrado pelas operadoras dos telemóveis móveis Orange (francesa) e MTN (sul-africana), com 51%, enquanto o Estado guineense detém os restantes 49%.
Na assinatura do memorando que cria o consórcio, o ministro dos Transportes e Telecomunicações, Fidélis Forbs disse que o projeto «é estruturante e que vai ajudar ao desenvolvimento» do país.
A representante do Banco Mundial (BM) em Bissau, Kristina Svenson, considerou como «muito importante» o projeto da instalação do cabo submarino, que irá trazer «Internet de melhor qualidade, mais rápida e mais barata» à Guiné-Bissau, dentro de 18 meses, enfatizou.
Svenson destacou o facto de, durante o exercício do ano passado, entre o Banco Mundial e a Guiné-Bissau, o projeto do cabo submarino ter sido «metade do portfólio» da instituição na sua relação com o Governo guineense.
A responsável salientou que o BM desbloqueou 35 milhões de dólares (30,5 milhões de euros) para o projeto.
Os trabalhadores da Guiné Telecom criticaram a forma como o Governo partilhou o capital social da nova empresa.
David Mingo, presidente do sindicato dos trabalhadores da Guiné Telecom, disse ser «inaceitável e incompreensível» que o Estado guineense «seja minoritário» num consórcio por si criado para gerir «uma infraestrutura tão importante» como é o cabo submarino.
Aquele dirigente sindical antevê ainda o fim da Guiné Telecom, porque, enfatiza, serão duas empresas estrangeiras que vão gerir o cabo da fibra ótica do país o que, alerta, será «um desastre» para a própria Guiné-Bissau.
«Em todos os países do mundo a empresa do Estado, neste caso a Guiné Telecom, é que gere toda a rede base do sistema de telecomunicações», defendeu David Mingo.
A Guiné Telecom deixou de operar desde o inicio dos anos de 2000 devido a problemas de gestão da empresa.

Notabanca/MO

UA APELA A DIÁLOGO E CUMPRIMENTO DO ACORDO DE CONACRI

















O Conselho de Paz e Segurança da União Africana reiterou a sua «profunda preocupação» com o impasse político na Guiné-Bissau e apelou ao diálogo e ao cumprimento do Acordo de Conacri para ultrapassar os desafios que o país enfrenta.
A preocupação vem expressa num comunicado emitido após a reunião do Conselho de Paz e Segurança da União Africana sobre a Guiné-Bissau, que serealizou a 11 de julho, e que contou com a presença do primeiro-ministro guineense, Umaro Sissoco Embaló, e do representante da organização em Bissau, Ovídeo Pequeno.

No comunicado, o Conselho de Paz e Segurança da União Africana «reitera a sua profunda preocupação face ao impasse político que persiste na Guiné-Bissau e face às dificuldades socioeconómicas que a atual crise trouxe para a população, como com a paralisia institucional a que afeta o país há dois anos».
O Conselho de Paz e Segurança apelou também ao «diálogo e ao estrito respeito e ao cumprimento, por todas as partes, do Acordo de Conacri de 14 de outubro de 2016 e do seu roteiro para serem encontradas soluções para os seus diferendos e ultrapassar os desafios com os quais o país está confrontado».
O Acordo de Conacri, patrocinado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), prevê a formação de um governo consensual integrado por todos os partidos representados no parlamento, a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e de confiança do chefe de Estado, bem como a reintegração dos deputados dissidentes do PAIGC, partido que venceu as legislativas de 2014, conhecidos como Grupo dos 15.
A União Africana felicitou também as conclusões da cimeira da CEDEAO, realizada em Monróvia, na Libéria, a 04 de junho, que insistiu com a necessidade de todas as partes de submeterem ao cumprimento do Acordo de Conacri.
O Conselho de Segurança da União Africana pediu também ao Presidente da Guiné-Bissau para «assumir as suas responsabilidades face à situação e mostrar a via a seguir com a aplicação do Acordo».
O comunicado sublinha também a «necessidade urgente» de serem criadas condições para a realização de eleições legislativas, em 2018, e presidenciais, em 2019.
O Conselho de Segurança da União Africana felicitou também a missão da CEDEAO na Guiné-Bissau, força de interposição Ecomib, pelos seus esforços para a estabilização do país e manifestou preocupação com a sua eventual saída no final de setembro.
Nesse sentido, o Conselho de Segurança da União Africana apelou à comunidade internacional para conjugar esforços para «mobilizar recursos financeiros» para apoiar a continuação daquela força no país.
«O Conselho exprimiu o seu apoio à determinação da CEDEAO de tomar todas as medidas necessárias para assegurar o cumprimento integral do Acordo de Conacri para uma paz e estabilidade duráveis na Guiné-Bissau», pode ler-se no comunicado.

Notabanca/MO

BISSAU CRITICA "DESELEGÂNCIA" DA EUROATLANTIC AIRWAYS DE INFORMAR ATRAVÉS DA IMPRENSA


A Agência da Aviação Civil (AAC) da Guiné-Bissau afirmou ter registado com "desagrado" a "deselegância" de ter tomado conhecimento da decisão da Euro Atlantic Airways de suspender um voo semanal para Bissau através da imprensa.
"A ser verdade, a Agência da Aviação Civil da Guiné-Bissau regista com desagrado a deselegância de ter tomado conhecido desta decisão através da imprensa e disso dará conhecimento à administração da companhia".
A euroAtlantic Airways, companhia aérea portuguesa, anunciou hoje, em comunicado, que a partir de 02 de agosto vai realizar apenas um voo semanal para a capital da Guiné-Bissau devido ao "excedente de oferta de mercado".

A companhia aérea realiza atualmente dois voos semanais para Bissau, um à quarta-feira e outro à sexta-feira.
Agora pode subscrever gratuitamente as nossas newsletters e receber o melhor da atualidade com a qualidade Diário de Notícias.
No comunicado, a AAC esclarece que o "impacto no mercado não será relevante na medida em que os passageiros do voo serão absorvidos pelas ofertas das demais companhias concorrentes na mesma rota, que felizmente continuarão a contar com 10 voos semanais".
A euroAtlantic Airways refere também que vai "continuar a aguardar da parte do Governo e da autoridade aérea da Guiné-Bissau, a conclusão do processo de Certificação do Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, exigido pelas autoridades da União Europeia para transporte de carga aérea, de países terceiros para a Europa".
No comunicado, a AAC esclarece também que em relação a um eventual condicionamento das operações da companhia devido à certificação do aeroporto internacional Osvaldo Vieira "não colhe".
É que, segundo a AAC, a "própria euroAtlanticAirways está a operar na rota sem nenhum constrangimento até à data", reforçando que as "operações de carga são menos exigentes e impõem menos requisitos de certificação que as operações de passageiros".

Notabanca/MO

PRS REÚNE COMISSÃO POLÍTICA PARA ACERTO DE AGULHAS RUMO AO CONGRESSO


A Comissão Politica do PRS está reunida na passada terça-feira, 18 de julho em Bissau, com intenção de realizar ainda este ano, o quinto congresso ordinário do partido. 
A propósito, os membros da Comissão Política dos renovadores estão a analisar os pontos da agenda para propor ao direção do partido, sobretudo, data para a realização do encontro magno do PRS.
Conforme avançou à imprensa, Victor Pereira, porta-voz do PRS.
Sabe-se ainda que, a “atual situação sociopolítica, e proposta à endereçar ao Presidente Mário Vaz, na eventualidade do derrube do Governo do Sissoco, também serão entre outros temas, em debate na reunião,” adianta uma fonte de Notabanca.
Uma notícia a retomar com mais detalhes nas nossas próximas edições.


Notabanca/MO

DIRETORA-GERAL DA CPLP MANIFESTA-SE PREOCUPADA COM IMPASSE NA GUINÉ-BISSAU


A diretora-geral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Georgina Benrós de Mello, disse à Lusa que está pessoalmente preocupada com o impasse político na Guiné-Bissau, um dos nove Estados-membros do bloco lusófono. 
«A minha avaliação pessoal é de que tenho uma grande preocupação [com a situação da Guiné-Bissau] porque acompanhei muito de perto o processo da libertação nacional, conheço muitos dos líderes - alguns vivos, outros já não - e, portanto, sei das preocupações deles e de muitos outros que estão a ver este impasse prolongar-se sem encontrar uma saída», afirmou.

A diretora-geral, que é cabo-verdiana, fez questão de mencionar que não falava em nome da CPLP já que quem acompanha as questões políticas no bloco é a secretária-executiva, a são-tomense Maria do Carmo Silveira, mas explicou que a instituição tem feito «um esforço em falar, entender e criar pontes» dentro da Guiné-Bissau para solucionar o impasse político.

«Estamos cientes de que a solução é guineense, que a solução deve ser encontrada em conjunto e que quando a solução for encontrada ela deve ser implementada», destacou.

A Guiné-Bissau tem vivido uma situação de crise institucional desde as últimas eleições, com um afastamento entre o partido vencedor das legislativas, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e o Presidente da República, José Mário Vaz.

Georgina Benrós de Mello participa esta semana em reuniões de preparação para o Conselho de Ministros da CPLP, que se realiza em Brasília na quinta-feira.

Falando sobre ações de cooperação discutidas nestas reuniões preliminares, a diretora geral da CPLP referiu que os participantes realizaram um grande debate sobre os pontos focais da cooperação do bloco, que tratou de práticas internas.

«A preocupação com a organização, a preocupação interna foi fundamental nesta reunião [em Brasília]», disse.

«Fizemos um exercício de reflexão que não terminou agora, que ainda deve continuar noutra reunião na segunda metade do ano (...) Nós [da CPLP] sabemos que precisamos ter mais impacto, precisamos chegar até às nossas populações. Para fazer isto, é necessário trabalhar em rede unindo informações de diferentes setores dos países-membros», disse.

A CPLP é atualmente composta por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

O Brasil ocupa a presidência rotativa do bloco desde a XI cimeira da organização, realizada em Brasília, no final de outubro de 2016.

 Notabanca/MO

ESTADO GUINEENSE GASTA SEIS MILHÕES DE EUROS/MÊS EM SALÁRIOS COM FUNCIONÁRIOS


A Guiné-Bissau gasta mensalmente seis milhões de euros em pagamentos de salários aos cerca de 32.000 funcionários públicos existentes no país, disse na terçá passada à agência Lusa o ministro das Finanças, João Fadiá. 
«Nós gastamos neste momento, por causa dos professores que subiram para cerca de 12 mil, 4,1 mil milhões de francos cfa», afirmou o ministro.
Questionado pela Lusa sobre se está previsto um aumento salarial, o ministro explicou que «não está no horizonte aumentar, mas ajustar algumas disparidades entre algumas profissões e algumas situações pontuais».
«Penso que por uma questão de justiça salarial deve haver uma certa renovação», salientou.
Para isso, em janeiro o Governo criou uma comissão que está a estudar a tabela salarial.
«O que se pretende fazer é encontrar uma maior equidade e equilíbrio na tabela. Hoje há tabelas paralelas. Não estamos contra, mas é preciso ter em conta que todos prestam o mesmo serviço ao Estado», disse, indicando que o trabalho ainda não está concluído.
Para o ministro João Fadiá, o Governo até podia ter «condições de pagar bons salários, mas o problema que se põe é o número de empregados que existem na Função Pública».
«São cerca de 32.000 funcionários públicos, entre os quais 12.000 do setor da educação», disse.
Sobre os denominados «funcionários fantasmas», o ministro explicou que, por exemplo, já fez três tentativas e ainda não conseguiu ter a lista definitiva do número de funcionários afetos ao seu ministério, porque existem os «chamados efetivos, os contratados, noutras situações, irregulares, estagiários».
«Era bom que de facto o setor empresarial pudesse ter outra dinâmica e dimensão e absorver a mão-de-obra que existe. O Estado sozinho não pode. Há pessoas aqui em regime de estagiário há 10 anos (sem auferirem qualquer rendimento)», lamentou o ministro, sublinhando que não é uma situação fácil e cómoda.
Em janeiro, o Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, já tinha pedido ao Governo «reformas urgentes» no setor da Função Pública, afirmando que na atual situação todo o dinheiro arrecadado pelo Estado serve para o pagamento de salários. 

Notabanca/MO

ESTADO DA GUINÉ-BISSAU É SUPORTADO COM RECEITAS DAS ALFÂNDEGAS E IMPOSTOS


O Estado da Guiné-Bissau tem funcionado com receitas geradas internamente e provenientes das alfândegas e dos impostos, disse o ministro das Finanças guineense, João Fadiá.
O que nos tem permitido funcionar são exclusivamente as receitas geradas internamente a nível das alfândegas e a nível dos impostos”, afirmou o ministro.
A Guiné-Bissau tem vivido uma situação de crise institucional desde as últimas eleições, com um afastamento entre o partido vencedor das legislativas, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e o Presidente da República, José Mário Vaz.
O atual Governo não tem o apoio do partido que ganhou as eleições com maioria absoluta e o impasse político levou ao encerramento do parlamento, não permitindo a aprovação do programa do atual executivo e do Orçamento do Estado.
Segundo o ministro, o processo de cobrança de receitas também foi melhorado, tendo sido feitas alterações, nomeadamente “resgatar a função soberana do Tesouro”.
Ser ele (o Tesouro) a receber as suas receitas e canalizar para o banco central e a partir dai passar a ter mão sobre os nossos recursos e geri-los da melhor forma”, disse o ministro, explicando que inicialmente foi feito um empréstimo que ainda está a ser amortizado.
O ministro salientou que o dinheiro serve para pagar salários e com o “pouco que resta” fazem-se “despesas de qualidade, que produzam eficácia junto da população”.

Questionado pela Lusa em que áreas têm sido feitas as “despesas de qualidade”, o ministro referiu a área da saúde, nomeadamente com melhoria no Hospital Nacional Simão Mendes, com a canalização de dinheiro que permita o funcionamento da cozinha hospital, para fornecer alimentação aos doentes internados, e compra de vacinas.
No setor da educação, com o pagamento da dívida aos professores, e no setor agrícola com a compra de sementes que estão a ser distribuídas pelos agricultores, explicou. O ministro disse também que está a ser feita a reabilitação de algumas infraestruturas, incluindo vias rodoviárias.
Conseguimos pagar toda a dívida externa em carteira. Algumas renegociámos e neste momento o país é elegível junto das instituições financeiras internacionais para obter créditos”, sublinhou.
Em maio, o Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou a transferência de uma tranche de 3,7 milhões de euros do empréstimo em curso ao país, depois de uma visita técnica.
A proposta de transferência de mais esta tranche faz parte de um plano de financiamento aprovado em 2015, e que pode atingir os 21 milhões de euros, mas que esteve suspenso e que apenas foi retomado em dezembro de 2016, depois de as autoridades guineenses terem recuado na tomada de algumas medidas, das quais a organização financeira internacional discordava.
O FMI não concordou com a compra da carteira de créditos malparados do setor privado à banca comercial e ainda com o destino que se estava a pensar dar a toros de madeira cortada nas florestas do país e que foram confiscados pelo Estado.
A instituição mundial exigiu a anulação da operação da compra da dívida aos bancos e ainda instou as autoridades a venderem a totalidade da madeira confiscada com o dinheiro a reverter para o Tesouro Público.
O FMI prevê um crescimento económico de cinco por cento para este ano e para 2018 para a Guiné-Bissau.

Notabanca/MO

ROUBO DE 23 CARINHAS DE MÃO INCHADAS CATANAS E MATERIAIS DE LIMPEZA NO HOSPITAL SIMÃO MENDES EM BISSAU



O director geral do Hospital “Nacional Simão Mendes” denunciou ontem 19 de julho em Bissau, de desaparecimento misterioso de vinte e três carinhas de mão, inchadas, catanas e materiais de limpeza doados pelo Governo de Umaro Sissoco Embaló. 
Francisco Aleluia Lopes disse desconhecerem ainda a natureza do roubo, mas no entanto, adianta que o caso está sob alçada da Polícia Judiciária.
De acordo com o responsável sanitário do maior centro hospitalar do país, a partir da segunda-feira, 24 de julho será limitada a circulação das pessoas e viaturas no período da noite, salvo as viaturas de emergência e do pessoal da saúde. 
Por isso, Aleluia Lopes promete que para ter acesso ao interior do hospital será aberto apenas o portão principal, que passa doravante a funcionar como entrada e saída. 
Ainda, o diretor de “Simão Mendes anunciou que a partir da segunda-feira (24), os familiares dos pacientes não serão admitidos a dormirem no hospital. Serão obrigados pela direção do mesmo, a deixarem números dos telefones para uma eventual chamamento dos casos imprevistos. 
Os doentes serão assistidos pelos médicos, enfermeiros e assistentes sociais do hospital. 


Notabanca/MO

MINISTRO DO INTERIOR DIZ QUE FORÇA DE SEGURANÇA LARGOU CAPOTE POLICIAL ENVEREDANDO-SE NA POLÍTICA EM MANSABÁ


O ministro do Interior convocou os oficiais de segurança do ministério para advertir que o “grupo dos 15” não pode perseguir ou atacar e impedir o PAIGC entrar em Mansabá, ou o PAIGC fazer o mesmo. 

“Se o PAIGC tiver comício e pedir segurança, vocês devem garanti-lo segurança até quando terminar as suas atividades. Não vamos permitir os 15 atacar o PAIGC ou o PAIGC fazer o mesmo”. 
Botche Candé insurge contra os incidentes ocorridos em Mansabá, numa maratona de perseguição política entre direção do PAIGC e os “quinze” deputados expulsos do partido.
O ministro Candé desiludido contra a postura da força de segurança que “despiu o capote policial seguindo na política e ficou passivo perante o confronto ao ponto de deixar os apoiantes dos “15” incendiarem pneus com “Cancuran” nas ruas de Mansabá a lançar catanas para intimidar e dispersar população para não se congregar no comício do PAIGC. Permitiram o grupo expulso do partido criar atos de vandalismo., Avançou que já lhes teria advertido para não perseguir o PAIGC na sua caminhada politica e muito menos impedi-lo fazer contactos com as suas estruturas de base.Botche Candé assegurou que há pessoas que estão a lançar diariamente gasolina na fogueira a todo o custo para provocar um banho de sangue no país, por isso, pediu aos políticos para se enveredarem numa política coerente e pacificadora dos espíritos dos guineenses: 
“Eu sou dirigente do PAIGC suspenso oito anos no partido. Com todo o amor que tenho ao PAIGC contribuo sempre para PAIGC chegar ao poder, partido entendeu que assumi um cargo e devo sair no partido. Será que não tenho também alguma coisa a sentir mal? Aceitei a suspensão de oito anos. Não injuriei e nem caluniei ninguém. Mas isto não justificaria vingar ou retalhar o PAIGC. Assim também, ninguém de vocês não pode despir o seu capote polícial para vingar ou retalhar o PAIGC, por ser simpatizante dos quinze ou do PAIGC,” aconselhou o governante. 
Entretanto sobre as alegações de tentativa de uso de arma do fogo por parte de um dos envolvidos, o comandante da Província Norte, Abdu Pereira Barreto, tenta desmentir a notícia, afirmando que são meras especulações, apenas “houve uma bolsa de resistência para atacar uma outra parte”.
Enquanto isto, o presidente da comissão organizadora da conferência da juventude do PAIGC do sector de Mansabá, considera de falsas as informações, que dão conta que o líder do partido, (DSP) foi impedido de visitar uma das “mesquitas” locais.
Ussumane Camará, recusou tais “boatos”, em conferência de imprensa promovida, hoje na sede do PAIGC, no qual considera de bom, a primeira conferência sectorial da JAAC realizada no último sábado, em Mansabá e pede aos militantes de diferentes estruturas regionais e sectoriais do partido para seguirem o exemplo da juventude do sector de Mansabá. 
Notabanca, dispõe de imagens de policiais com catanas e alguns jovens detidos na sequência do “vandalismo” entre os simpatizantes dos “Quinze” e PAIGC. 
Assim vai o país.

Notabanca/MO

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...