Discurso PM no acto de tomada de posse


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“O país precisa de trégua, de sarar as feridas e de se reconciliar”,
Primeiro-ministro, Carlos Correia


No dia 13 de Outubro, teve lugar no Palácio da República o tradicional ato de tomada de posse do Governo liderado pela Sua Excelência, o Primeiro-ministro, Carlos Correia.

Na ocasião, o Chefe do Executivo proferiu um discurso sucinto e programático, cuja abordagem está condensado em 16 pontos.

Reconhecendo a “difícil tarefa de construir um colectivo que governará...” nos próximos tempos, rendeu uma homenagem de reconhecimento a sociedade castrense “pela conduta exemplar...” em como “se mantiveram à margem de todo este imbróglio político...”, afirmando de que irá pautar a sua ação em “respeito máximo pelos direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos”.

Acreditando no processo de inclusão, disse que o seu Executivo é de continuidade que irá assumir “a educação e a saúde como prioritários”, dando uma “atenção particular a formação profissional”; ser importante a promoção do desenvolvimento do país ao serviço dos interesses do povo guineense, para criar bem-estar nomeadamente a infraestruturação do país, a exploração racional dos recursos naturais, sobretudo a agricultura.

Ainda que tudo fará para que exista um bom clima de entendimento entre os órgãos de soberania, para que haja a paz e estabilidade e que para isso é urgente uma trégua, o sarar das feridas e se reconcilie. Sendo, um diálogo permanente com todos parceiros nacionais de desenvolvimento, em particular as ONGs e a sociedade civil um instrumento importante.

Em jeito de gratidão, agradeceu ao general Olesegun Obasanjo pela forma sábia como dirigiu a mediação, extensivos ao demais Presidentes da CEDEAO, entre estes Macky Sall.

Por último, dirigiu elevadas palavras de apreço à toda comunidade internacional e lançou apelo para que todas as forças vivas da nação trabalhem afincadamente e de mãos dadas para o estabelecimento de um Pacto de Estabilidade, a fim de assegurar às gerações vindouras as condições do seu bem-estar e o desenvolvimento do país.

Bissau, 14 de Outubro de 2015

Carlos Vaz
Conselheiro para Comunicação e Informação do Governo

UNILAB: Provas para estudantes estrangeiros

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As provas do processo seletivo de estudantes estrangeiros (PSEE) do Edital GR nº 64/2015 para ingresso na Unilab nos trimestres 2015.3 e 2016.1 ocorrerão entre os dias 14 e 23 de outubro. Mais uma vez a Unilab enviará representantes que acompanharão o processo de aplicação das provas nos países parceiros, com exceção de Timor-Leste, onde não houve inscrições deferidas.

No dia 6 de outubro, foram divulgadas as listas de inscrições deferidas e indeferidas, além dos locais e datas de prova. Essas informações podem ser conferidas aqui.

Carlos André Moura Barros, coordenador de Cooperação Nacional e Internacional, vinculado à Pró-Reitoria de Relações Institucionais (Proinst), seguirá para Moçambique; a Profa. Dra. Otávia Marques Farias, Integrante da Comissão de Redação do PSEE, seguirá para Cabo Verde; Rodolfo Pereira da Silva, Coordenador de Políticas de Acesso e Seleção de Estudantes vinculado a Pró-reitoria de Graduação (Prograd) irá para Angola; o Profº Dr Kennedy Cabral Nobre, Integrante da Comissão de Redação do PSEE, seguirá para São Tomé e Príncipe; a Profa Dra Andrea Gomes Linard (Pró- reitora de Graduação) e o Profº Dr Carlos Subuhana (Coordenador de Políticas Afirmativas) irão para Guiné-Bissau.

As provas serão aplicadas nos seguintes dias:

14/10 – São Tomé e Príncipe e Cabo Verde

16/10 – Moçambique

17/10 – Guiné-Bissau

23/10 – Angola

Ao todo, estão inscritos 1.694 candidatos, distribuídos entre os países: Guiné-Bissau (1.453), Angola (148), Cabo Verde (39), Moçambique (16) e São Tomé e Príncipe (38).

Confira o quadro de concorrência:


Novo PM da Guiné-Bissau promete continuar ações do executivo demitido

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O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Carlos Correia, prometeu ontem dar continuidade ao trabalho do executivo demitido a 12 de agosto, dando prioridade aos setores da Educação e Saúde.

Carlos Correia disse, no seu discurso de posse, que o Governo "é de continuidade", mas que também irá dar atenção à formação profissional dos jovens, construção de infraestruturas e ainda à exploração racional dos recursos naturais, bem como à agricultura.

Estes dois sectores, explorações dos recursos naturais e a agricultura, constituíram pomos de discórdia entre o Presidente guineense, José Mário Vaz, e o antigo primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira.

O Presidente entendia que o país ainda não está preparado para se iniciar na exploração dos recursos minerais (por falta de quadros e legislação) e que a agricultura devia ser a base da ação do Governo, visando a autossuficiência da população. O anterior Governo tinha entendimento contrário sobre os dois assuntos.

Carlos Correia, de 82 anos, promete liderar um Executivo que irá promover o desenvolvimento do país, pondo em primeiro lugar os interesses do povo, mas sempre em observância das leis e da Constituição da República. "Iremos promover um clima de bom entendimento entre os órgãos de soberania, condição indispensável à paz e à estabilidade de que o País tanto precisa", prometeu Carlos Correia, bem como um bom relacionamento com a comunidade internacional.

O primeiro-ministro elogiou "a conduta exemplar" das Forcas Armadas "que se mantiveram à margem do imbróglio político", deixando que a crise que o País viveu durante dois meses fosse resolvida pelas instâncias de regulação.

Carlos Correia destacou igualmente a contribuição dos presidentes do Senegal, da Guiné-Conacri, da Costa do Marfim e da Nigéria, para a resolução da crise na Guiné-Bissau, bem como o ex-presidente da Nigéria, Olusegun Obasanjo, mediador da crise guineense nomeado pela Comunidade Económica de Estados da Africa Ocidental (CEDEAO).

À comunidade internacional residente em Bissau, o primeiro-ministro pediu a continuidade nos apoios para a "consolidação e robustez" da estabilidade do País, que disse, também precisa de um Pacto de Estabilidade. Um pacto poderá ajudar a clarificar a interpretação da Constituição, fonte de conflitos recorrentes entre os titulares dos órgãos da soberania.
Lusa

GUINÉ-BISSAU GANHA 6 VAGAS PARA BOLSA DE FORMAÇÃO DE JOVENS NOS EUA





A Guiné-Bissau passará a ter seis vagas no programa Jovens Líderes Africanos - Bolsa Mandela Washington (YALI), uma iniciativa do presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou a embaixada norte-americana em Dacar, capital do Senegal.

O país lusófono tinha três lugares, mas o número duplicou para este ano e o recrutamento já começou, decorrendo até 11 de novembro através do preenchimento de uma candidatura na Internet.

Pode concorrer à bolsa os cidadãos guineenses com idade entre os 25 e 35 anos, com um bom nível de inglês e que tenham demonstrado liderança nalguma área específica.

"O programa conta enviar mil jovens líderes da África subsaariana para os Estados Unidos em 2016 para uma formação de seis a oito semanas nas áreas de negócios e empreendedorismo, gestão pública e liderança cívica", refere a embaixada dos EUA.

Os jovens que forem selecionados "serão colocados nas universidades americanas e terão a oportunidade de se encontrar com o Presidente Obama, em Washington, durante uma cimeira que marcará o encerramento do programa", acrescenta.

O programa Iniciativa para Jovens Líderes Africanos (YALI) foi criado em 2010, passando a denominar-se em 2014 Mandela Washington Fellowship.

Desde 2012, seis jovens líderes guineenses participaram na iniciativa.

Lusa/Conosaba/MO

PR EXONERA ADIATU NANDIGNA DA FUNÇÃO DE CONSELHEIRA POR INCOMPATIBILIDADE


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O Presidente da República, José Mário Vaz exonerou ontem, 13 de outubro, através do decreto presidencial n° 13/2015, a sua Conselheira para Assuntos Políticos e Diplomáticos, Maria Adiatu Djaló Nandigna.
O Chefe de Estado, justificou no decreto que as “funções de Conselheira do Presidente da República são incompatíveis com o exercício cumulativo de cargos governamentais”, que Adiatu Djaló Nandigna, passa a desempenhar.
Adiatu Djaló Nandigna foi nomeada através do decreto presidencial n° 12/2015, a ocupar o cargo da Ministra da Defesa Nacional.
Nandigna é a terceira mulher a liderar a pasta da Defesa Nacional, depois de Filomena Mascarenhas e Cadi Seidi.
Adiatu desempenhou os cargos ministeriais no governo de Carlos Gomes Júnior, designadamente, da Juventude, Cultura e Desporto; dos Negócios Estrangeiros e da Presidência do Conselho de Ministros, até ao golpe militar de 12 de abril de 2012.


«REAÇÕES» GUINÉ-BISSAU: PUSD ESPERA UM GOVERNO IDÓNEO QUE PRIORIZE COMBATE À CORRUPÇÃO E IMPUNIDADE


Bissau,14 Out 15(ANG) - O Partido Unido Social Democrata (PUSD), exortou ao Governo de Carlos Correia a privilegiar o combate a corrupção, impunidade, bem como a criação de condições para a reforma no sector da defesa e segurança e na administração pública.

Em declarações à imprensa à margem da reunião da Comissão Politica do PUSD, realizada hoje, o Porta-Voz do partido, Valdir da Silva disse que congratularam com o actual executivo de Carlos Correia e na esperança de que os dias melhores virão para os guineenses.

Instado a dizer o que motivou o partido a ficar fora do Governo de Carlos Correia, Valdir da Silvasublinhou que o PAIGC como vencedor das últimas eleições, é soberano e tem toda a legitimidade e direito de formar o seu executivo com quem quiser.

"A nossa missão agora é de fazer uma oposição responsável para que haja justiça, democracia e governabilidade no país. Temos ainda de fazer o papel de mediador tanto dos órgãos da soberania como no seio dos partidos políticos", informou.

Fazendo o balanço da participação do PUSD no anterior Governo de Domingos Simões Pereira, a testa da justiça, o Porta-voz daquela formação política disse que é positiva apesar de alguns bloqueios que a titular daquele pelouro neste caso a líder do PUSD sofrera.

Aquele responsável afirmou que agora o PUSD vai trabalhar para a implantação de uma democracia verdadeira no país e para a criação de um ambiente de coesão dentro do partido e elaboração de estratégias para o eventuais embates eleitorais.

A reunião da Comissão Política do PUSD, que termina ainda hoje, tem como objectivo: análise da actual situação politica do país, a organização interna do partido entre outros. 

ANG/ÂC/SG/Conosaba/MO

EX-PRESIDENTE DA REPÚBLICA CABO-VERDIANO PEDRO PIRES PEDE UNIÃO À VOLTA DO NOVO PRIMEIRO-MINISTRO DA GUINÉ-BISSAU


O antigo presidente de Cabo Verde Pedro Pires manifestou-se  ontem a tarde confiante na "competência e preparação" dos atuais líderes da Guiné-Bissau.

Pedro Pires destacou o primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, e o líder do parlamento, Cipriano Cassamá, de quem, disse, o povo pode esperar "boas coisas".

Convidado de honra das comemorações dos 56 anos do massacre de Pindjiguiti, em que marinheiros guineenses foram assassinados pela tropa colonial portuguesa, Pedro Pires afirmou estar convicto "de um bom futuro" para a Guiné-Bissau.

Expressando-se em crioulo, o antigo presidente cabo-verdiano, também veterano de luta armada pela independência da Guiné e Cabo Verde, disse acreditar sempre no povo guineense e sobretudo agora com as novas lideranças.

"Aliás, o povo guineense sempre respondeu prontamente aos desafios que se lhe fazem frente. Sempre votou de forma pacífica e escolheu os seus dirigentes, esses é que, às vezes, não correspondem às expetativas", observou Pedro Pires.

Para o antigo líder cabo-verdiano, esse ceticismo "deve ficar para trás" tendo em conta os atuais responsáveis eleitos pelos guineenses, composta por "gente com competência e bem preparada",realçou.

Pedro Pires disse ter "muita confiança" no primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, e no presidente do Parlamento, Cipriano Cassamá, por serem, sublinhou, "gente que não tem nada a ver com as confusões do passado".

Afirmou, contudo, ser necessário que os guineenses reforcem a sua confiança nos dirigentes atuais para que estes possam promover "a verdadeira mudança e o desenvolvimento" do país.

Quanto ao acontecimento hoje celebrado com feriado nacional, Pedro Pires destacou ser "importante relembrar a história", expô-la às novas gerações, "mas sempre honrar aqueles que pagaram com a própria vida os esforços pela liberdade".

O antigo estadista cabo-verdiano assistiu igualmente ao corte da fita simbólica feito pelo presidente do parlamento guineense, Cipriano Cassama, marcando a inauguração das obras de requalificação da Praça Mártires de Pindjiguiti.

A praça, construída nos primeiros anos da independência da Guiné-Bissau, tem beneficiado de obras, ainda em curso, por parte de uma empresa portuguesa.

Lusa/Conosaba

VETERANO MÚSICO GUINEENSE FERNANDO CARVALHO CRIA UM SITE


http://www.fernandocarvalho.com.pt/


Apresentação ao vivo do novo Cd "Amor de Papé", dia 14 de novembro (sábado) no palco do Dancing Nakofino, em Quarteira, no Algarve.

PAULO TORRES DESPEDIDO DO COMANDO DOS “DJURTUS”

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O técnico português Paulo Torres foi despedido do cargo de selecionador de futebol da Guiné-Bissau, disseram na manhã de 14 de Outubro, à agência Lusa fontes da Federação de Futebol da Guiné-Bissau (FFGB). Torres deixará o comando dos “Djurtus”, depois de cerca de dois anos de ligação.
Segundo as mesmas fontes da Lusa, o presidente da FFGB, Manuel Irénio Nascimento Lopes (vulgo Manelinho), comunicou a demissão na terça-feira, 13 de Outubro, na sequência dos maus resultados.
A decisão surge após a derrota da Guiné-Bissau por (1-3) diante da Libéria, em jogo da fase pré-eliminar do apuramento para o Mundial de Futebol de 2018 a realizar-se na Rússia, da qual o país ficou afastado.
“O Presidente da FFGB comunicou ao “mister” que dispensava os seus serviços, à frente dos jogadores, no balneário, logo depois do jogo”, disse à Lusa fonte da instituição federativa que presenciou o momento.
Para o primeiro vice-presidente da Federação, Joãozinho Mendes, que confirmou à Lusa ter recebido indicações de Manuel Irénio Nascimento Lopes no sentido de endereçar uma carta a comunicar à Direcção-Geral dos Desportos, na qualidade de entidade contratante, da dispensa dos serviços de Paulo Torres.
A agência noticiosa Lusa disse ter tentado, sem sucesso, entrar em contacto com o técnico português que orientava a seleção da Guiné-Bissau desde Novembro de 2013, com um contrato que devia vigorar até ao mesmo mês de 2016.
Ainda de acordo com a Lusa, lembrando que os números anunciados na altura em que iniciou as funções, Paulo Torres aufere um salário líquido de 3,5 milhões de francos CFA (cerca de 5.300 euros) o qual reparte com o seu adjunto, o também português Paulo ‘Russo’.
O técnico português adiantara à Lusa, horas antes do jogo com a Libéria, que estava com quatro meses de salários em atraso, sem que alguém da Federação ou do Governo assumisse um compromisso sobre o pagamento.
Todavia, uma fonte da FFGB confirmou à Lusa a existência de salários em atraso para com a equipa técnica e também de prémios em falta relativamente aos jogadores, referentes aos últimos três jogos realizados pela selecção de todos nós.
Sublinhe-se que por cada jogo pela seleção guineense, os jogadores recebem um prémio de mil euros, pagos pelo Governo.
Recorde-se que, com a derrota na terça-feira diante da Libéria por (1-3) e consequente afastamento dos jogos de acesso à fase de grupos do Mundial 2018, a Guiné-Bissau só volta a competir, em termos oficiais, em Março de 2016, com o Quénia, para tentar o apuramento para a fase final do CAN-2017 (Campeonato Africano das Nações) a realizar no Gabão.
Paulo Torres foi o quarto treinador português a orientar a Guiné-Bissau, depois de Guilherme Farinha, Luís Norton de Matos e Carlos Manuel, este último apenas dirigiu um jogo pela selecção guineense.

CPLP SAÚDA ENTRADA EM FUNÇÕES DE NOVO GOVERNO NA GUINÉ-BISSAU



Image result for cplpA CPLP saudou ontem a entrada em funções do novo Governo da Guiné-Bissau, liderado por Carlos Correia, congratulando-se com o diálogo construtivo entre os órgãos de soberania que pôs termo a dois meses sem executivo.

Num comunicado, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) saúda também os partidos políticos e as organizações da sociedade civil, cuja participação no diálogo permitiu encontrar soluções negociadas, dentro do quadro constitucional vigente e no respeito dos princípios democráticos e do Estado de Direito.

"A CPLP encoraja as autoridades governamentais a prosseguirem o programa de reformas que estava em curso, com vista a uma estabilidade duradoura, que promova o desenvolvimento económico e social do país e do povo da Guiné-Bissau", lê-se no documento.

A organização da lusofonia renovou o "compromisso e empenho" para, em articulação com os demais parceiros internacionais, apoiar a Guiné-Bissau na mobilização do apoio necessário ao sucesso das reformas que estavam em curso.

O novo Governo guineense foi empossado na terça-feira e substitui o demitido em agosto pelo Presidente José Mário Vaz, na sequência de incompatibilidades com o então primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, igualmente líder do PAIGC.

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...