JORNALISTA ESPANCADO


Ismael Bari, jornalista da Rádio Galáxia de Pindjiquiti, foi espancado por quatro agentes da polícia no posto de controlo de Safim, tendo ficado gravemente ferido. Um policia interceptou a viatura pedindo identificação aos passageiros. O jornalista apresentou o seu cartão de serviço, e sem que nada o fizesse prever os dois envolveram-se numa acesa discussão.


A camisa do jornalista agredido foi exibido na cara do secretário de Estado da Ordem Pública: Sangue.

Que acabou no espancamento do jornalista, que apesar de estar fora de perigo, continua combalido, mercês das agressões. Tendo tomado conhecimento do caso, a Ordem dos Jornalistas da Guiné-Bissau reuniu-e com os 'ministros' do Interior e da Comunicação Social. O Bastonário da Ordem de Jornalistas, disse tratar-se de mais um caso de agressão física e ameaças contra jornalistas no país.

Vídeo: DISCURSO DE JOSÉ MÁRIO VAZ NA ASSEMBLEIA GERAL DA ONU




PRESIDENTE DA REPÚBLICA GARANTE “TOTAL ENGAJAMENTO” NA BUSCA DE ESTABILIDADE NACIONAL



O Presidente da República, José Mário Vaz, garante que já estão em curso progressos para ultrapassar a crise prevalecente no país e promete tudo fazer, através de um diálogo político franco e aberto, com todas as forças vivas do país, para a consolidação do clima de paz e de estabilidade social “indispensáveis” para o processo de governação estável do país
O presidente da república, que falava pela primeira vez na plenária das Nações Unidas, em Nova Iorque, esta quarta-feira, disse ainda que a missão dos chefes de estados da CEDEAO, no passado dia 10, para ajudar a mediar a crise, demonstram um “importante” passo para o apaziguamento de tensões políticas e plataforma de consenso de permita garantir a estabilidade governativa até o fim destes dois anos para o fim da presente legislatura.
“Hoje a crise guineense não é de caris político militar, sendo apenas uma cise eminentemente político institucional. Desde o início do nosso mandato, não houve nenhum disparo por parte dos militares e dos paramilitares”, realça o presidente da república que disse ainda que “ninguém foi espancado ou morto por razões políticas, não foram registados casos de prisões arbitrárias, existem liberdades de expressão, de imprensa e de manifestação”.
José Mário Vaz, enquanto comandante supremo das forças armadas, aproveita a ocasião para pedir as Nações Unidas o apoio no processo de reconciliação nacional em curso no país, para a participação das Forças Armadas guineenses nas missões de diplomatas de manutenção de paz, e para a materialização da “importante” reforma do sector da defesa e de segurança guineense, “no que diz respeito a controlo de armamento e de gestão de materiais de guerra, construção de paióis e recuperação das cavernas e para a reintegração dos desmobilizados”.
“O mundo está actualmente confrontado com o desafio gigantesco de consiste em combater e vencer as ameaças do terrorismo, do tráfico de drogas, das alterações climáticas e de outros males que assolam dos países. Ameaças estas que coloca a evidência o desafio da segurança neste planeta que partilhamos”, adianta.
O chefe da nação guineense garante, na mesma ocasião, que a Guiné-Bissau está fortemente emprenhada no cumprimento dos Objectivos de Desenvolvimento de Milénios sendo que o programa de desenvolvimento guineense está ligado com esta meta.
Sobre a mudança climática, José Mário Vaz lembrou que a Guiné-Bissau é um país costeiro e risco de subida do nível do mar é "grande ameaça para o território" da nação, por isso combater o problema é prioridade. José Mário Vaz diz ainda que a Guiné-Bissau congratula-se com o acordo de Paris sobre o clima e apela a sua implementação enquanto instrumento incontornável de regulação do diálogo e da cooperação internacional entre os estados que têm nas suas mãos o destino do planeta.
Estas palavras de José Mário Vaz foram preferidas nas Nações Unidas numa altura em que o país enfrenta uma crise política onde as partes desavindas no país não se entendem em relação a estratégia para o impasse político e agora existem acusações sobre os seis pontos propostos pela CEDEAO para a saída da crise. O parlamento está parado e o governo espera por marcação de uma data para apresentação, discussão e votação do seu programa de governação.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos com Conosaba/mo

PAIGC E MOVIMENTO LIBERTADOR DE SÃO-TOMÉ E PRINCIPE ASSINAM ACORDO DE COOPERAÇÃO




O presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, reconhece que seu partido, esta a enfrentar as dificuldades e desafios muito importantes, mas estão determinados a ultrapassa-los, respeitando os seus princípios e sendo capaz de interpretar aquilo que é expectativa do povo guineense.
Falando na cerimónia da assinatura de acordo de cooperação, na passada quarta-feira (21), entre o Movimento Libertador de São Tomé e Príncipe / Partido Social Democrata (MLSTP/PSD) e o Partido Africado da Independência da Guiné e Cabo-VerdeDomingos Simões Pereira, disse que o acordo ora assinado corrige “simplesmente” “um pequeno” incidente histórico entre os dois partidos.
“A assinatura que acabamos de fazer corrige simplesmente um piqueno incidente histórico, a nossa relação que já vem de há muito faltava simplesmente dar corpo formal a essa relação e penso que é esse cumprimento que acabamos de assinalar” explica Simões Pereira.
Domingos Simões Pereira aproveitou ainda esta ocasião para renovar a determinação de resgatar toda a relação de proximidade, irmandade e fraternidade existente entre o PAIGC e os partidos que estavam no país, durante 5 dias, no quadro da comemoração de 60 aniversário do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde.
“Poderem testemunhar que o PAIGC está a enfrentar dificuldades, podem estar a enfrentar desafios muitos importantes, mas está determinado a ultrapassar estas dificuldades, respeitando os seus valores, promovendo os seus princípios sendo capaz de interpretar correta e fielmente aquilo que é expectativa do povo Guineense, o compromisso do PAIGC é única e exclusivamente dirigida ao povo guineense, ou vamos conseguir ou vão nos encontrar tentando conseguir” finalizou Simões pereira.
Para o presidente do MLSTP/PSD, Aurélio Martins, com este acordo a sua direcção vai testemunhar e dar seguimento naquilo que foi as suas relações histórico das duas partes.
“ (…) Seremos fiéis no comprimento deste acordo para fortalecer as relações, os nossos dilemas são comuns e vamos de certeza partilhar a experiencia um do outro para que possamos ultrapassar esses problemas comuns existentes no seio dos nossos partidos e nos nossos países” promete este responsável.
O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde, PAIGC (PAIGC), e o Movimento Libertador de São Tomé e Príncipe/Partido Social Democrata (MLSTP/PSD), assinaram esta quarta-feira, um acordo de cooperação que terá a duração de 5 anos renováveis, no âmbito das relações histórico entre os dois partidos.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Anézia Tavares Gomes com Conosaba
Imagem: Anézia Tavares Gomes

FMI DIZ QUE HÁ PROGRESSOS PARA APOIOS À GUINÉ-BISSAU SEREM RETOMADOS EM 2017



Foto/arquivo


Uma missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) disse ontem, na Guiné-Bissau, que estão a ser feitos progressos para que o país possa voltar a receber apoios da instituição no próximo ano.

A retoma do programa do FMI apenas deverá acontecer "em 2017", referiu Felix Fischer, chefe da missão, após um encontro com o primeiro-ministro, Baciro Djá, no palácio do governo.

Na reunião participou Roger Nord, diretor-adjunto do FMI para África, que reconheceu haver progressos.

"Esta missão é um passo importante para retomar a ajuda do FMI que durante um ano [2016] foi suspensa", acrescentou.

As recomendações vão ser levadas à reunião do Conselho de Administração do FMI, a 01 de dezembro, na qual será decidido se a ajuda ao estado guineense será retomada ou não.

Em 2015, o fundo decidiu atribuir 22 milhões de euros à Guiné-Bissau, um apoio a entregar de forma faseada, em três anos.

Apesar de não ser uma das maiores ajudas, as decisões do FMI costumam ser catalisadoras, ou seja, as que mais influenciam os outros parceiros internacionais, indicou Felix Fischer.

Este ano o apoio foi suspenso, entre outras razões, por falta de um Orçamento de Estado.

A situação de instabilidade política que se vive há um ano, com quatro governos sucessivos, tem travado os apoios de muitos parceiros internacionais, que esperam que um quinto executivo - fruto de um acordo político já assinado entre todos - venha garantir estabilidade até ao fim da legislatura (2018).

Lusa/Conosaba/MO

JOSÉ MÁRIO VAZ NA ONU


O Presidente da Guiné-Bissau afirmou perante a Assembleia-geral da ONU, em Nova Iorque, que "a crise guineense já não é de cariz político-militar", mas "apenas político-institucional".

José Mário Vaz lembrou que, "desde o início do mandato, não houve um único disparo de armas por parte dos militares e paramilitares, ninguém foi morto ou espancado por razões políticas, não foram registados casos de prisões arbitrárias, há liberdade de expressão, de imprensa e de manifestação, e não se colocam questões de violação de direitos humanos".
Sobre o acordo para pôr fim à crise política, proposto pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e alcançado antes do início da 71.ª Assembleia-geral da ONU, José Mário Vaz considerou tratar-se "de um importante passo para apaziguar tensões políticas e uma plataforma de consenso que permite garantir a estabilidade governativa até ao fim da legislatura".

O acordo estabelece a criação de um governo de unidade nacional, com a tarefa de rever a Constituição, reformar a lei eleitoral, a lei-quadro dos partidos políticos e do setor militar.

A 10 de setembro, os principais atores da crise política na Guiné-Bissau concordaram com a criação de um novo Governo integrado por todos os representantes guineenses, tendo o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, manifestado a sua satisfação pela assinatura do documento.

José Mário Vaz reiterou "o compromisso de tudo fazer, através de um diálogo político franco e aberto com todas as forças vivas do país, para a consolidação do clima de paz e establilidade social indispensáveis para o processo de governação em curso na Guiné-Bissau".

O chefe de Estado guineense, que discursou pela primeira vez na Assembleia-geral da ONU, pediu o apoio das Nações Unidas para "a materilização da reforma do setor de defesa e segurança, nomeadamente no controlo de armamento e gestão de materiais de guerra, construção de paiois, recuperação de casernas e fundos para reintegração dos desmobilizados".

José Mário Vaz lembrou o "desafio gigantesco" de combater e vencer as ameaças do terrorismo, do tráfico de droga e das alterações climáticas em todo o mundo, sublinhando que a Guiné-Bissau se situa na região da África Ocidental, "parte da geografia das ações terroristas".

As alterações climáticas representam "um risco emergente" para a Guiné-Bissau, um país costeiro, com parte insular e com grande risco de subida do nível do mar, o "que representa uma grande ameaça para uma parte significativa do território", disse, acrescentando que Bissau está muito interessada em participar na cimeira dos Oceanos, em Nova Iorque, no próximo ano.

O presidente da República da Guiné-Bissau destacou ainda a "solidariedade e o acompanhamento permanente da situação" no país pela ONU, CEDEAO, União Africana, UE, Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), entre vários outros parceiros internacionais.

A 71.ª sessão da Assembleia-geral da ONU acontece a cerca de um mês da data prevista para o fim do processo de escolha do novo secretário-geral desta organização, cargo ao qual o antigo primeiro-ministro português António Guterres é um dos candidatos.

BOTCHE CANDE DESAFIA DSP À DEMITIR-SE DA LIDERANÇA DO PAIGC



Depois de apoiante, colaborador e parceiro de DSP, Botche Cande passou a um adversário e desafia o líder do PAIGC a demitir-se do cargo de liderança.

Este pronunciamento foi ouvido no dia 21-09-16, passada quarta-feira, numa deslocação a região de Bafatá para agradecer os populares  que deslocaram de motorizadas para Bissau em recepção da missão da CEDEAO ao país, no passado dia 10 de Setembro.

Candé justifica o desafio à DSP, pela razão da existência de muitos desentendimentos no seio de PAIGC e deu exemplo nas últimas eleições onde o partido perdeu dez deputados (de 67 par 57) em relação a liderança de Carlos Gomes Júnior.
Botche Cande, deputado, membro do comité central, do bureau político e coordenador do PAIGC para a zona leste; aconselha que DSP já não tem como reconciliar o partido perante a tamanha falta de amizade e de intrigas. 
Ainda disse que a Guiné-Bissau precisa de políticos que colocam em frente a vontade da maioria.
"Um político deve saber sofrer, promover a unidade nacional, trabalhar para o bem do povo. Um politico e líder sofredor, dialogante, que coloca de lado os seus  interesses pessoais. Porque só com estes preceitos é que se consegue promover unidade no meio de tanta divergência que hoje se verifica no interior do PAIGC".
Para Botche Candé o DSP já mais terá capacidade de reconquistar muitos corações desavindos dentro do partido, pelo que, o melhor para o partido e também para o próprio DSP é de colocar seu lugar a disposição e dar oportunidade de outra liderança diferente capaz de reunificar a família PAIGC.

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...