O Secretário de Estado das Pescas e de Economia Marítima, Ildefonso Barros, afirmou esta quarta-feira, 27 de Maio, que os “recursos haliêuticos constituem potenciais riquezas naturais do país”.
O governante falava a’O Democrata na cerimónia de abertura da 5ª reunião do Comité de Pilotagem do Programa Regional das Pescas para a África Ocidental (PRAO).
Ildefonso Barros informou que a Guiné-Bissau, enquanto membro da comissão sub-regional das pescas (CSRP), teve a oportunidade de beneficiar do financiamento para implementação do PRAO-BG que lhe permitirá assegurar uma gestão sustentável do sector pesqueiro. Acrescentou ainda que a referida ajuda permitiu melhorar o quadro jurídico e legal de governação, definição de um quadro para o investimento, reforço da fiscalização das actividades de pesca e da alimentação da população.
O responsável do pelouro das pescas assegurou que os recursos haliêuticos constituem potencialmente uma das principais riquezas naturais do país, dado que podem proporcionar uma maior contribuição para o desenvolvimento económico e social, nomeadamente na arrecadação das receitas em divisas para o Estado, na criação de empregos e na garantia de segurança alimentar da população.
“Essa contribuição revela-se muito aquém das possibilidades reais devido a insuficiente capacidade de governação e gestão dos recursos e das pescarias, incapacidade de prevenir a pesca ilegal nas águas sob jurisdição nacional, inexistência de condições favoráveis tanto para a operação das frotas, como para o processamento e comercialização dos produtos de pesca a partir do território nacional” notou.
Ildefonso Barros defendeu que o executivo da Guiné-Bissau tem uma percepção clara dos riscos que aquelas lacunas geram para a sustentabilidade económica e biológica das pescas, nomeadamente a degradação acentuada do estado dos principais recursos pesqueiros e a diminuição progressiva dos recursos financeiros gerados pelo sector.
“É nesta perspectiva que o governo preparou e adoptou um plano estratégico de desenvolvimento das pescas (PEDP) no qual projecta uma inversão do modelo de economia pesqueira ‘offshore’”, contou o governante.
“Essa contribuição revela-se muito aquém das possibilidades reais devido a insuficiente capacidade de governação e gestão dos recursos e das pescarias, incapacidade de prevenir a pesca ilegal nas águas sob jurisdição nacional, inexistência de condições favoráveis tanto para a operação das frotas, como para o processamento e comercialização dos produtos de pesca a partir do território nacional” notou.
Ildefonso Barros defendeu que o executivo da Guiné-Bissau tem uma percepção clara dos riscos que aquelas lacunas geram para a sustentabilidade económica e biológica das pescas, nomeadamente a degradação acentuada do estado dos principais recursos pesqueiros e a diminuição progressiva dos recursos financeiros gerados pelo sector.
“É nesta perspectiva que o governo preparou e adoptou um plano estratégico de desenvolvimento das pescas (PEDP) no qual projecta uma inversão do modelo de economia pesqueira ‘offshore’”, contou o governante.
Refere-se que o comité de pilotagem do programa regional das pescas para a áfrica ocidental (PRAO) foi criado no ano de 1985 e conta com nove países membros nomeadamente Guiné-Bissau, Cabo-verde, Gambia, Mauritânia, Guine-Conacri, Senegal, Será leoa, Libéria e Gana.
Nenhum comentário:
Postar um comentário