«AUTORIDADES» GUINÉ-BISSAU PREOCUPADA COM SUBIDA DE PREÇO DE BENS ESSENCIAIS



O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, disse hoje que o Governo "acolhe com preocupação" a subida dos preços de produtos de primeira necessidade e referiu que está a estudar o assunto.

O líder do Executivo falava depois de abordado pelos jornalistas à margem de um almoço promovido pelo seu gabinete com os profissionais da comunicação social para assinalar o dia Mundial da Liberdade de Imprensa.

O presidente guineense, José Mário Vaz, questionou na quinta-feira, num encontro com sindicatos e entidades da sociedade civil, o que está a ser feito pelo Governo para travar a subida de preços no mercado nacional.

Domingos Simões Pereira disse hoje que "nunca" irá responder "a referências feitas pelo Chefe de Estado".

O primeiro-ministro notou que as indicações de que dispõe, a partir de dados apurados pelo Instituto de Estatística guineense, revelam uma subida, mas motivo aparente - ainda que se possa admitir que a valorização do dólar esteja a influenciar os preços.

Simões Pereira nega que o aumento esteja relacionado com o controlo das faturas dos importadores por parte de uma empresa contratada pelo Governo.

"Acolhemos positivamente a preocupação [do Chefe de Estado] e estamos a trabalhar nesse sentido, contudo, achamos que há aí dados que merecem uma melhor ponderação e é o que estamos a fazer", observou.

Questionado sobre se não se tratará de especulação de preços por parte dos comerciantes, Simões Pereira disse não pretender "entrar por aí", ainda que tenha instruído as estruturas competentes para avaliarem o que se está a passar no mercado para depois o Governo tomar medidas.

O presidente da Associação dos Comerciantes Retalhistas dos mercados da Guiné-Bissau, Aliu Seidi,disse hoje a Lusa que é o aumento de impostos e taxas por parte do Governo que está a provocar uma subida de preços de produtos de primeira necessidade.

Isso mesmo deve voltar a acontecer em breve, dado que já terá sido anunciado um novo aumento de impostos.

"Recebemos um aviso da Direção-Geral de Contribuições e Impostos de que vai aumentar a contribuição. Nós avisamos: se houver esse aumento do imposto, vamos aumentar os preços dos produtos no mercado", declarou Aliu Seidi.

noticiasaominuto

'PATCHE DI RIMA' DE MALAS PARA A SUIÇA



GOVERNO RECOLHE A MADEIRA CORTADA DE FORMA ILEGAL EM BISSAU PARA EFEITOS DE LEILÃO



O Governo guineense iniciou no fim-de-semana o transporte para Bissau de 140 mil toros de madeira confiscada por ter sido cortada de forma ilegal e que será agora leiloada, disse o ministro da Administração Interna guineense

A madeira confiscada encontrava-se em diferentes pontos da floresta guineense e o produto será vendido em hasta pública, sendo a receita revertida para os cofres públicos, mais concretamente, para o quartel da Guarda Nacional no bairro da Santa Luzia, indicou o ministro Octávio Alves.
Os donos da madeira confiscada terão 90 dias para reclamar junto de uma comissão interministerial a legalidade do processo de corte, sem o que o produto avança para venda.
"Vamos analisar cada caso, se a pessoa conseguir provar que efectivamente a sua madeira foi cortada de forma legal, o produto não será vendido, se não, a comissão procederá a venda", indicou o ministro da Administração Interna, citando um despacho do primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira.
Durante o período de transição -- a seguir ao golpe de Estado de Abril de 2012, as autoridades regionais instituíram um período de cerca de um ano e meio para que a Guiné-Bissau organizasse eleições - a floresta guineense foi alvo de corte desenfreado de madeira.
Segundo o Governo e organizações de defesa do ambiente, o corte foi feito por madeireiros e outras pessoas que obtiveram licenças dadas pelas então autoridades que geriam o país.
RDP Africa, 4 de Maio de 2015

BIAGUÉ NA N'TA VAI REALIZAR ESTA SEMANA CONTACTOS COM OS SEUS HOMÓLOGOS DA CPLP


O Chefe do Estado-Maior General da Forças Armadas da Guiné-Bissau, Biagué Na N'Tan, vai realizar esta semana contactos com os seus homólogos dos países de língua oficial portuguesa, anunciou ontem a chefia militar guineense em comunicado.
Os encontros vão decorrer em paralelo com a XVII Reunião de Chefes militares da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), de 06 a 08 de maio, em Luanda, Angola.

BALANCO DA OPERAÇÃO 1º DE MAIO


06 mortos, 20 casos de agressões físicas e 15 de acidentes constituem ao balanço das festividades do 1º de maio, Dia Internacional dos Trabalhadores na Guiné-Bissau.   
Falando esta segunda-feira, 04 de maio na capital guineense, o Comissário Nacional Adjunto da Polícia da Ordem Pública do Ministério da Administração Internas, sublinhou que o 1º de maio de 2015, ceifou 06 vidas humanas devido à desobediência as leis, excesso de velocidade, consumo de álcool e outras práticas condenáveis na sociedade.
Madjor João Vilela da Silva, indicou que os casos de agressões físicas registados estão associados com o excesso de álcool. 
O policial disse ainda que a população desrespeitou apelo lançado pelas autoridades antes do 1º de maio, referindo comparativamente ao ano transato, 2015, se registou mais casos de agressões físicas.
Lai Baldé/Rispito.com, 4 de Maio de 2015

CIPRIANO CASSAMA RECEBE O SEU HOMOLOGO DA MAURITÂNIA EM BISSAU


O Presidente da Assembleia Nacional Popular da República Islâmica de Mauritânia está em Bissau para uma de trabalho de 04 dias, com as autoridades do país.
Mohamed Ould Boilil e seu homólogo guineense, Cipriano Cassamá, reuniram-se esta segunda-feira, 04 de maio para debater cooperação entre os dois parlamentos e atual situação sociopolítica da Guiné-Bissau.
 Após a audiência, Mohamed Boilil disse à imprensa que está em Bissau ao convite do Presidente do parlamento guineense.
“A minha visita aqui é da cortesia ao meu colega e amigo do parlamento guineense, como sabem o meu país tem excelente relações com o vosso, para nós a Guiné-Bissau é um país irmão, é isso que estamos aqui e também quero vos dizer que está aqui uma grande comunidade mauritana que vive numa condição aceitável da segurança económica e social está bem integrada.

Também em Mauritânia há uma grande comunidade guineense que vive lá e participa no processo de desenvolvimento do nosso país, e que se comparta de uma forma exemplar.
Eu e o meu amigo vamos focalizar várias pistas de cooperação parlamentar que vamos discutir durante a minha estadia aqui, em princípio a visita iniciou bem e vai também terminar bem, temos muito respeito para o povo guineense, vamos reforçar as vantagens da nossa cooperação parlamentar.” Disse.
Durante 04 dias, o Presidente do parlamento da Mauritânia efetuará uma visita de cortesia ao Presidente da República, José Mário Vaz e o Primeiro-Ministro Domingos Simões Pereira. 
Antes de deixar Bissau, Mohamed Boilil, vai depositar coroa de flores no Mausoléu Amílcar Cabral deslocar-se-a à região de Bafatá onde visitará a casa onde viu nascer o fundador da nacionalidade guineense e cabo-verdiana, Amílcar Lopes Cabral.
Lai Baldé/Rispito.com, 4 de Maio de 2015

Companhia Aérea com bandeira nacional

O governo da Guiné Bissau pretende conseguir "proximamente" a criação de uma companhia aérea local. A intenção foi manifestada pelo secretário de Estados dos Transportes e Comunicações da Guiné Bissau, João Bernardo Vieira, durante o encontro sobre análise da reforma do código aviação civil naquele país do oeste de África.


"Pessoalmente acredito que tal será uma realidade e quero que todos os que fazem parte da secretaria de Estado dos Transportes e Comunicações também tenham essa convicção como um desafio a vencer", exortou Bernardo Vieira na abertura de um seminário sobre a reforma do código de aviação civil.

Actualmente a Guiné-Bissau não possui companhia de aviação de bandeira. Com Portugal, as ligações aéreas são asseguradas pela empresa EuroAtlantic através de um acordo comercial que prevê um pagamento das autoridades guineenses por cada voo realizado. João Bernardo Vieira declinou especificar o valor desse pagamento de cada frete.

Para além da EuroAtlantic, o aeroporto de Bissau é actualmente servido pelas transportadoras Senegal Airlines (Senegal), Royal Air Maroc (Marrocos) e Asky (companhia privada que liga alguns países da África Ocidental).

O secretário de Estado dos Transportes e Comunicações afirmou ainda que antes da criação de uma companhia de aviação de bandeira a Guiné-Bissau deve instituir um novo código aéreo porque o existente data de 1985.


 

Militares dos países lusófonos reúnem-se em Luanda

Os chefes do Estado-Maior-General dos países de língua portuguesa reúnem-se a partir de quarta-feira, em Luanda, cabendo a Angola assumir a presidência deste secretariado permanente, informou ontem à Lusa uma fonte militar.


Portugal presidiu a esta estrutura ao longo do último ano, após a XVI reunião de Chefes do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA) da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), no âmbito da componente de defesa e cooperação daquela comunidade, realizada em Lisboa, em abril de 2014.

A XVII reunião desta estrutura vai decorrer em Talatona, Luanda, entre 06 e 07 de maio, e contará com a presença do Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas de Portugal, general Pina Monteiro, de acordo com a mesma fonte.

Estas reuniões constituem-se como um dos órgãos de decisão e acompanhamento das acções desenvolvidas pela CPLP no domínio da Defesa, sendo um fórum de "discussão e troca de informações privilegiado para o conhecimento mútuo no âmbito estratégico-militar", segundo a comunidade de países lusófonos.

Após a presidência portuguesa, Angola passará a coordenar os trabalhos do secretariado de Defesa da CPLP, através do Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas Angolanas, general Sachipengo Nunda.

Além de Portugal e Angola, integram a CPLP também o Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e Guiné Equatorial, devendo este último país estrear-se nas reuniões deste órgão, após a adesão à comunidade lusófona em 2014.


Plano Estratégico de Cooperação


O assunto está na agenda do secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação de Portugal, Luís Campos Ferreira, que vai visitar a Guiné-Bissau entre terça e sexta-feira.


O governante anunciou em março, na conferência de doadores da Guiné-Bissau, em Bruxelas, que Portugal tenciona assinar um novo programa estratégico de cooperação com o país num montante de cerca de 40 milhões de euros.

"Os elementos essenciais do futuro programa passarão pela continuidade do apoio ao desenvolvimento humano na Guiné-Bissau, através da saúde e educação, capacitação técnica e institucional, reforço do setor da Justiça e Estado de direito e pela participação na reforma do setor de segurança através da cooperação técnico-militar e técnico-policial", apontou Luís Campos Ferreira.

Integram também a comitiva portuguesa que chega na terça-feira a Bissau um representante da Porto Editora e o presidente do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), Rui Teixeira, e ambos deverão manter uma reunião com a ministra da Educação da Guiné-Bissau.

Nesta área, o programa de Luís Campos Ferreira prevê que haja encontros com professores portugueses e escolas apoiadas pela cooperação portuguesa.

Viaja ainda até à Guiné-Bissau a presidente do Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG) de Portugal, Teresa Ponce Leão, que vai fazer a entrega ao Governo da carta geológica do porto de Bissau.

O documento pode auxiliar o Estado guineense nos trabalhos de desenvolvimento do porto, ponto-chave da economia nacional.

A comitiva liderada por Luís Campos Ferreira terá ainda encontros com o Presidente da República, José Mário Vaz, e com o primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira.

Do programa constam também visitas ao laboratório de diagnóstico de Ébola, instalado por Portugal no Hospital Simão Mendes, em Bissau, assim como às delegações da Lusa e RTP no país.

Está prevista uma viagem para fora da capital, na quinta-feira, altura em que a comitiva vai visitar Cacheu, localidade onde continua de pé a fortaleza portuguesa construída no século XVII, junto ao rio.


Infraestruturas para o país

OMVG está trabalhando duro para electrificar Guiné-Bissau


A Organização para o Desenvolvimento do Rio Gâmbia (OMVG) anunciou quinta-feira que se reunirá em 13 de maio com doadores diferentes para construir uma barragem para irrigação agrícola na Guiné-Bissau.

A barragem, a um custo de € 80.000.000 será localizada na bacia de Kayanga / Geba até Campossa na região de Bafatá do centro da Somália. O estudo para a construção já foi completado.

Dam Campossa será parte de um projecto maior OMVG, incluindo a produção de electricidade a partir deste ano na barragem Kaleta na Guiné (Conakry). 
Previsto, 900 GW deve ser produzido por hora. A partir deste ano, com uma turbina, de 200 MW estará disponível para 4 países OMVG ou seja: Guiné-Bissau, Senegal, Gâmbia e Guiné Conakry.

Guiné-Bissau está se preparando para lançar um concurso para uma rede eléctrica de alta tensão no país. Lembre-se que em 23 de março, o Banco Mundial concedeu 78 milhões dólares para criar 218 km de rede e dois postos de transformação nos locais de Saltinho e Bambadinca.

A segunda barragem deve ser construída no Senegal, Sambangalou, também no âmbito da OMVG.
Estes projectos deverão permitir à Guiné-Bissau cobrir, ao longo do tempo, 4% das suas necessidades de electricidade.



O governo da guiné-Bissau está a espera da promulgação, pelo Presidente da República, do Código da Administração Autárquica



O Secretário de Estado do Ordenamento do Território revelou ontem que o governo só está a espera da promulgação, pelo Presidente da República, do Código da Administração Autárquica para realizar eleições autárquicas dentro de dois anos.

Numa entrevista à Agência de Noticias da Guiné-Bissau, Abú Camará disse que a lei do código autárquico aprovada em Conselho de Ministros e pela Assembleia Nacional Popular (ANP), apenas aguarda ser promulgada pelo chefe de Estado guineense.

Quanto a sua afirmação esta terça-feira (28 do corrente), durante a cerimônia de empossamento dos administradores sectoriais, sobre a realização das autarquias em 2017, disse tratar-se de uma data indicativa.

Segundo Abú Camará, já estava tudo previsto para a realização das eleições autárquicas em 2016, porém, dependendo das tramitações a serem seguidas conta-se agora com uma margem de dois anos (entre os anos 2016 e 2017) para a realização deste evento.

Em termos logísticos abu Camara sublinhou que tudo se enconra parado a espera do eso do José Mario vaz em promulgar o referido documento.

“A primeira coisa é ter a lei e de seguida efectuar a instalação das comissões ligadas aos municípios nos sectores no quadro do processo autárquico e, por fim, devera haver a actualização cronométrica do processo”, detalhou endo acrescentado que seundo a lei, apos instalação da comissão, as eleições devem ocorrer num prazo de dois anos.


Apesar de tudo, garantiu que as condições técnicas para a instalação das comissões já se encontram reunidas e será composta por um presidente e quatro vogais e escolhidos, proporcionalmente, tendo em conta os resultados eleitorais dos partidos com assento parlamentar.

Presidente da Republica da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, pede combate à Corrupção



O Presidente da Republica, instou ao Governo no sentido de tudo fazer para baixar o nível de corrupção no aparelho de Estado e aumentar a produtividade na administração pública.

José Mário Vaz que falava recentemente num encontro com os elementos dos sindicatos e da sociedade civil guineense, no qual ainda prometeu encontrar soluções para estancar o aumento dos preços dos produtos de primeira necessidade bem como o hábito de chegada tardia dos funcionários aos seus locais de serviços.

O encontro do Presidente da República com as Centrais Sindicais serviu para a análise do aumento dos preços dos produtos da primeira necessidade no país, a falta de produtividade na Administração Pública, da corrupção, e exploração ilícita dos recursos terapêuticos.

José Mário Vaz disse que as questões acima referidas são preocupantes e que não lhe deixam dormir.

Por isso, garante alargar o encontro à outras instituições, tais como o Tribunal de Contas, o Ministério Público e por último presidir uma reunião do Conselho de Ministros para, em conjunto, se discutir e encontrar soluções sobre os referidos assuntos.

“Os funcionários públicos chegam tarde aos seus postos de trabalho e a maioria deles abandona antes da hora normal de saída os seus serviços. Isso não pode continuar assim, porque as pessoas estão a receber regularmente os seus salários mensais”, criticou.

O Chefe de Estado recordou de duas promessas de campanha eleitoral, que foram a de acabar com as “Bancadas” de promoção do desemprego e a corte desenfreada de madeiras.

Perante essas situações, o Presidente da República disse não haver motivos para a comemoração do 1º Maio, “se durante um ano os funcionários públicos não conseguem contribuir em nada para o desenvolvimento do país”.


Enquanto isso, o Secretario geral da UNTG e o da Confederação dos Sindicatos Independentes Estêvão Gomes Có e Filomeno Cabral foram unânimes em justificar os desleixos no aparelho de Estado com o salário baixo que os funcionários públicos auferem, e defenderam o reajuste salarial na administração pública guineense.

//ANG

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...