GUINÉ-BISSAU ESTÁ NO GRUPO DOS PAÍSES COM ALTOS ÍNDICES DE MORTALIDADE MATERNA

Infelizmente, segundo um estudo divulgado nesta quinta feira, 12 de Novembro pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a Guiné-Bissau tem o pior nível de mortalidade materna entre os países lusófonos, com 549 mortes de mulheres em cada 100.000 nascimentos de nados vivos em 2015. 
No estudo "Tendência da mortalidade materna: de 1990 a 2015 - Estimativas da OMS, UNICEF, UNFPA, Grupo do Banco Mundial e da Divisão de População das Nações Unidas" indica-se que a Guiné-Bissau está num grupo de 18 países, todos da África Subsaariana, com altos índices de mortalidade materna, que variam entre 900 e 500 mortes por 100.000 nados vivos.
Os responsáveis pelo relatório referem que os dados foram usados para verificar quais os países que conseguiram alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) adotados em 2000, em que os estados-membros da ONU se comprometeram a reduzir este ano a taxa de mortalidade materna em 75 por cento relativamente a 1990.
De acordo com o estudo, a Guiné-Bissau não fez progressos suficientes nesta matéria, pois a redução da mortalidade materna no período entre 1990 (907 mortes) e 2015 (549 mortes) foi de apenas 39,5%.
Cabo Verde (83,6% na redução de mortes maternas entre 1990 e 2015) e Timor-Leste (80,1%) são apontados no estudo como países que conseguiram atingir os ODM nesta matéria, sendo que apenas nove cumpriram essa meta (além dos dois lusófonos foram o Butão, o Camboja, o Irão, o Laos, as Maldivas, a Mongólia, o Ruanda).
Enquanto Cabo Verde passou de 256 mortes maternas em 100.000 nado vivos em 1990 para 42 em 2015, Timor-Leste reduziu as 1.080 mortes em 1990 para apenas 215 em 2015.
No estudo aponta-se que os demais países lusófonos estão a fazer progressos significativos no que se refere à mortalidade materna.
A Guiné Equatorial, novo integrante da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP - desde 2014), obteve uma redução de 73,9% nas mortes maternas, passando de 1.310 mortes em 1990 para 342 em 2015.
São Tomé e Príncipe diminuiu as mortes maternas em 52,7%, passando de 330 mortes em 1990 para 156 em 2015, assim como Moçambique, que diminuiu a mortalidade de 1.390 mortes para 489 (64,8%) no mesmo período.
Angola conseguiu progressos no que se refere à mortalidade materna, com uma redução de 58,9% (1.160 mortes em 1990 e 477 mortes em 2015).
O Brasil apresentou no período estudado uma redução de 57,7% (104 mortes em 1990 para 44 mortes em 2015), sendo assim considerado um país que está a fazer progressos na matéria.
Portugal teve uma redução de 41,2% nas mortes maternas no período avaliado, passando de 17 mortes (1990) para 10 (2015).
Em 2015, houve cinco países em que 10% ou mais das mortes maternas estiveram relacionadas com a SIDA (em óbitos indiretos), que são África do Sul (32%), Suazilândia (19%), Botswana (18%), Lesoto (13%) e Moçambique (11%).
"Este relatório mostra que no final de 2015 a mortalidade materna terá caído 44% relativamente aos níveis de 1990", afirmou Lale Say, coordenadora do departamento de saúde reprodutiva e investigação da Organização Mundial de Saúde (OMS).
"Trata-se de um enorme progresso, mas o avanço é desigual entre os países, em diferentes regiões do mundo", com 99% de mortes a envolverem países em desenvolvimento (sobretudo na África e Ásia), disse a especialista, numa conferência de imprensa realizada em Genebra.
A Serra Leoa foi o país com o maior índice de mortalidade materna em 2015, com 1.360 mortes em 100.000 nado vivos, mas em 1990 foram 2.630 mortes.
Finlândia, Polónia, Grécia e Islândia apresentaram apenas três mortes maternas em 100.000 nados vivos em 2015, o número mais baixo entre os países analisados.
A ONU definiu agora o objetivo de reduzir o rácio de mortes maternas para menos de 70 em cada 100 mil nados-vivos até 2030.

PM ASSISTIU A INAUGURAÇÃO DA ACADEMIA GERAÇÃO BENFICA EM BISSAU


Carlos Correia deu pontapé de saída da partida entre o Benfica de Bissau e Benfica-B de Portugal, na qual, os visitantes venceram por 04 bolas a 03, perante uma assistência confortável no estádio Nacional 24 de Setembro, sendo a esmagadora maioria benfiquista.
O ponto mais alto desse encontro de futebol amistoso foi a inauguração oficial de uma escola de futebol, denominada “Geração Benfica” em Bissau para quatrocentos meninos guineenses.
O protocolo de acordo entre os dois clubes foi assinado pelo presidente do Benfica de Bissau Sérgio Marques e vice-presidente de Sport, Lisboa e Benfica Rui Gomes da Silva.
A visita da comitiva de Benfica culmina 6ª feira 13 de Novembro com um encontro com o Presidente do Parlamento guineense, Cipriano Cassamá.

BISSAU ACOLHE 67ª SESSÃO DO COMITÉ EXECUTIVO DA UNIÃO PARLAMENTAR AFRICANA


A capital Bissau através do Parlamento guineense acolhe os dias 02 à 06 de Dezembro, a 67ª Sessão do Comité Executivo da União Parlamentar Africana (UPA) sob o tema; “ A Promoção da Democracia e do Estado de Direito como via para Assegurar a Paz e o Desenvolvimento nos Países Africanos.” Assim como a 38ª Conferência dos Presidentes das Assembleias Parlamentares Nacionais da União Parlamentar Africana.
Sob tema; “Os países Africanos face aos efeitos das alterações climáticas medidas a tomar e o papel dos parlamentos Africanos.” Ainda no decurso das sessões decorrerá no dia 4 de Dezembro o Comité das Mulheres Parlamentares da União Parlamentar Africana que terá como tema principal, “ Acção Parlamentar para Combater Eficazmente a Violência Contra as Mulheres e as Crianças”. 
Para a realização destes eventos está prevista a participação de cerca de 200 delegados e de 40 Presidentes de Assembleias Nacionais, em Bissau. 
A União Parlamentar Africana foi fundada a 13 de Fevereiro de 1976 em Abidjan, Cotê d´Ivoire (Costa de Marfim). A sua sede fica situada na mesma cidade. Atualmente conta com 40 países membros. As suas línguas de trabalho são Português, Inglês, Francês e Árabe.
A UPA tem como objetivos;
Unir todas as instituições parlamentares dos Estados da África, estabelecer contactos entre os Parlamentares Africanos e o resto do mundo, Contribuir para o fortalecimento da instituição parlamentar na África, promover a democracia a fim de alcançar os objetivos da organização de Unidade Africana para o estabelecimento de uma paz sólida.
 Em conferência de imprensa 6ª feira 13 de Novembro em Bissau, os membros da Comissão Organizadora desse encontro sub-regional em Bissau, o evento visa Reforçar a imagem do país no exterior, consolidar a presença da Guiné-Bissau de forma positiva nos principais fóruns políticos internacionais, Fortalecer o parlamentarismo como forma de prevenção de conflitos e de promoção da paz e da estabilidade bem como na criação de  
Oportunidades e potencialidades económicas atraindo investimentos para alavancar economia nacional.
Segundo os mentores da iniciativa, a segurança estará garantida para a materialização do evento de 06 dias em Bissau. Isto após a crise politica que resultou no novo governo, cujo titular do ministério do Interior ainda aguarda pela escolha consensual e a respetiva nomeação.

INTENTO SUICÍDIO NO BAIRRO DE ANTULA EM BISSAU


Desespero ou um desleixo total com a própria vida?
Um homem aparentemente de 30 anos de idade foi encontrado sábado 14 de Novembro, entre vida e morte no bairro de Antula em Bissau, num intento suicídio.
Ao ser encontrado, o sujeito se estava num estado completamente débil, imobilizado devido aos 03 ferimentos graves com garrafas partidas e que da sua própria autoria conseguiu provocar a si mesmo, como se vê nas imagens.
De acordo com o médico que o assistiu, o paciente está fora de perigo, não apresenta ferimentos penetrantes. Por isso, poderá recuperar a saúde gradualmente.
Segundo as fontes, a vítima levava maior parte do tempo da sua vida metido em bebidas alcoólicas. 

EX-GUERRILHEIRA LIDERA ASSOCIAÇÃO PARA MELHORAR VIDA DA MULHER RURAL


Saturnina Santos, uma ex-guerrilheira das matas da Guiné-Bissau, é o rosto da associação que quer "melhorar a vida" da mulher rural no país onde as mulheres representam 52 por cento da população.
Saturnina Santos foi guerrilheira pela independência do país, estudou como radiotelegrafista e trabalhou nas Forças Armadas até 1998, quando
 decidiu despir a farda e dedicar-se ao associativismo.

Por não encontrar "nenhuma política nacional" virada para as mulheres rurais, Saturnina e outras ativistas decidiram criar uma associação que mostrasse aos governantes "o erro que é deixar de lado uma grande parte da população" guineense nas políticas públicas, referiu à Lusa.
"A mulher representa cerca de 52% da população guineense, destas quase 70% estão no campo e não existe uma política nacional" que as tenha em conta, acrescentou.
Viver na Guiné-Bissau, mesmo nas cidades, é complicado, no campo ainda mais, observou Saturnina, explicando as dificuldades do quotidiano.

"No campo, uma mulher trabalha a dobrar. Acorda primeiro que todos os membros da família e é a última a ir para cama. Se tiver arroz, tem que o pilar à mão, depois vai à mata, a procurar lenha e água, às vezes em zonas distantes da aldeia".

Depois é ela "que cozinha e ainda vai à ´bolanha´ (campo de plantação de arroz)", relata.
"É uma vida dura demais, muitas morrem antes do tempo", lamenta a secretária-geral da associação que quer ver alterado este cenário nos próximos tempos na Guiné-Bissau.

Saturnina Santos enaltece ainda um outro pormenor da mulher rural: "Não sabe ler, mas faz tudo para mandar o filho para uma escola nas cidades", refere.

A ativista diz que está cansada de ficar passiva perante "a dura realidade, que tarda em mudar", pelo que quer levar o Governo guineense a começar por reconhecer o dia Mundial da Mulher Rural - dia 15 de outubro, instituído pelas Nações Unidas desde 1995 na 4.ª Conferência Internacional sobre a Mulher, na China e na qual a Guiné-Bissau participou, lembra.

De seguida, a associação liderada por Saturnina Santos pretende introduzir na agenda questões como a alfabetização funcional, programas concretos de acesso à água, microcrédito e leis que lhes dêem o controlo efetivo das terras onde trabalham.

"Há políticas para tudo nos centros urbanos: combate à pobreza, promoção do emprego, saúde, educação, mas não há nada em concreto focado para a mulher do mundo rural", defende Saturnina Santos, que também quer ver os parceiros de desenvolvimento a colaborarem com a sua associação.
A dirigente tinha "alguma esperança" no Governo eleito em 2014, mas quando se preparava para ir apresentar as suas ideias ao primeiro-ministro, o executivo foi demitido pelo chefe de Estado.
Se um dia a associação tiver o reconhecimento e o apoio de que precisa, a primeira ação será a realização de um Fórum Nacional da Mulher Rural, conclui Saturnina Santos.

“DJITU TEN KU TEN” ROTINA DE ESPERANÇA ADIADA


Apesar da turbulência permanente, há em Bissau jovens que não se limitam a esperar, que tentam ajudar o país a sair da política feita a tiro, do uso dos recursos de todos em proveito próprio.
Golpes, contragolpes, intentonas. O pára-não-arranca está estampado nos edifícios desbotados, manchados, na sucessão de lombas e covas das ruas, no rodopio de táxis antigos, amiúde a desfazer-se, e de “toca-toca”, carrinhas com tábuas corridas, a abarrotar de gente que luta por “um tiro kada dia”, isto é, uma refeição por dia. Quantos jovens acreditarão que pode ser diferente?

Aissatu Forbs Djalo não se conforma. Anda num esfrega-esfrega de segunda a sábado. Estuda na Faculdade de Medicina Raul Diaz Arguelles, apresenta um programa de saúde na televisão estatal, é secretária-geral do Conselho Nacional de Juventude, que faz advocacy junto do Governo nas questões de emprego, saúde, e educação, e presidente da Rede Nacional de Jovens Mulheres Líderes.

“Djitu ka ten”, repete-se nas bermas, a transbordar luta pela sobrevivência. “Não tem remédio”, quer dizer. Está a Guiné-Bissau condenada a permanecer na cauda do índice de desenvolvimento humano, a figurar na lista de Estados “frágeis”, “ausentes”, “falhados”? “Djitu ten ku ten”, acredita Aissatu, 24 anos acabadinhos de completar. “Remédio tem de ter”, quer dizer.

“A minha geração não é tão diferente das mais velhas. Muitos acreditam que só se forem deputados, ministros podem fazer a mudança”, diz Aissatu. Alguns filiam-se, sobretudo no Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) ou no Partido para a Renovação Social (PRS), os que tendem a ser mais votados. “Muitos estão parados, à espera [de uma bolsa, de um trabalho, de uma oportunidade para emigrar]. Poucos pensam em servir a comunidade.”

O poeta Edson Incopté pensa muito em servir a comunidade, em transformá-la. Dói-lhe a impotência, por vezes. “Não diria uma Guiné ideal. Diria uma Guiné onde visse as necessidades mais básicas [satisfeitas]. Falamos de saúde, de educação, de acesso a luz e água por todo o país, não só Bissau.”

Edson saiu de Bissau aos 13 anos. A irmã fora atropelada. A mãe levara-a para Lisboa, para ser tratada, e decidira ficar em Portugal. O rapaz aterrou em 2000 e em 2001 morreu-lhe o padrasto. “Éramos três filhos e a minha mãe. Não foi fácil”, recorda. Findo o 9.º ano, passou a dividir o tempo entre o curso técnico-profissional de informática e o trabalho num restaurante de comida rápida.

Já contava 20 anos quando tornou a pôr os pés em Bissau. Sentiu-se esmagado pela pobreza. Era como se a encarasse pela primeira vez. Nada o perturbou tanto como a sorte das crianças — “As que andavam o dia inteiro ao sol, com uma bandeja na cabeça, e as que passavam o dia inteiro descalças” — e a “inércia” dos jovens. Via os amigos sentados, dia após dia, numa “bancada”, a discutir o estado do país. Que faziam para mudá-lo? Podiam, pelo menos, apanhar o lixo que se amontoava perto das casas, mondar as ervas que se intrometiam nos caminhos? “Comprometi-me a fazer alguma coisa, o mínimo que fosse, para mudar o cenário, mas também a mentalidade.”

Edson tem agora 28 anos e uma licenciatura em Estudos Africanos. Voltou no princípio deste ano como membro da Academia Ubuntu, um projecto do Instituto Padre António Vieira destinado a capacitar jovens com elevado potencial de liderança. “Nós trabalhamos a filosofia da liderança servidora: estar para servir, não para se servir. A ideia é pegar nos jovens que já estão comprometidos com a comunidade e através deles tentar chegar a outros. Multiplicar as experiências."

Parece-lhe “um caminho possível” para sair da encruzilhada de problemas em que o país se transformou. Para lá do recuo do Estado, incapaz de garantir saúde, educação, justiça, segurança, há a pobreza, a impreparação, a fraca estrutura económica, a dependência da ajuda externa, o crime organizado, a corrupção, a impunidade. E as rivalidades étnicas. E a insubordinação das forças armadas. E uma peculiar noção de legitimidade que remonta à guerra colonial. “Há a ideia que o envolvimento na luta pela libertação dá direito a exercer poder, a ser privilegiado”, explica. Acha que as novas gerações têm o dever de reconhecer o esforço, o sacrifício, a abnegação da geração que libertou o país, mas também de fazer o corte necessário. “Temos de privilegiar o interesse nacional em detrimento dos nossos interesses particulares.”

PR - ENCONTRO DE SOLIDARIEDADE E DE CONDOLÊNCIA COM EMBAIXADOR DE FRANÇA


“Todo cuidado é pouco. Reforçamos a segurança na embaixada de França e outras embaixadas para impedir qualquer tentativa de ataque terrorismo.”
Palavras de Chefe de Estado guineense durante um encontro de solidariedade e de condolência ao embaixador de França acreditado em Bissau, sobre o ataque terrorista registado em Paris que vitimou mortalmente mais de 120 pessoas e deixou vários feridos.
Presidente Mário Vaz disse a tragedia que abateu em Paris constitui uma inquietação ao mundo. Por isso está na embaixada francesa para dar força ao povo francês porque segundo disse o seu pai viveu em França mais de 30 anos. 
Falando sobre a vulnerabilidade da Guiné-Bissau perante uma eventual ataque um dia pelos grupos radicais, o Chefe de Estado assegurou que toda a sub-região é vulnerável e todo o cuidado é pouco. Reforçaram a segurança na embaixada de frança e outras embaixadas para impedir ataques de natureza.
Recordamos que a França está de luto desde sexta-feira 13 de novembro na sequência de um ataque terrorista em paris, que matou mais de 120 pessoas de diferentes nacionalidades.

BAD ASSINA 03 ACORDOS DE FINANCIAMENTO COM GUINÉ-BISSAU


O Governo guineense e o Banco Africano do Desenvolvimento (BAD) rubricaram 03 acordos de financiamento no montante global de 19 mil milhões de francos cfa, para a melhoria da rede da distribuição da energia elétrica e fornecimento da água na capital Bissau.
O financiamento vai ainda suportar projecto de Reforço da Boa Governação Politica, Combate a Corrução e o projeto de Interconexão da Rede de Distribuição da Energia a partir da Organização para o Aproveitamento da Energia da Bacia do Rio Gambia (OMVG).
Em representação do Governo, o Ministro da Economia e das Finanças realçou que a implementação de 03 projetos vem testemunhar a confiança que o BAD vem depositando nas autoridades nacionais, como assumiu a quando da Mesa Redonda de Bruxelas. 
Geraldo Martins indicou que o montante vai mesmo trazer para o país 28 megawatts provenientes das barragens de Kaletá e Samba-Galló para colmatar a crise.
De referir por coincidência assinado o acordo esta terça-feira 17 de Novembro, no mesmo dia em que se verifica de forma súbita apagão mergulhando a cidade de Bissau sem luz e água.

PORTUGAL ENTREGOU DOIS BOTES À GUINÉ-BISSAU PARA REFORÇO DA VIGILÂNCIA MARÍTIMA


Image result for botes no mar da guine bissauPortugal entregou dois botes à Marinha da Guiné-Bissau para reforço da vigilância nas mais de 80 ilhas e ilhéus do Oceano Atlântico que fazem parte do país.
Portugal oferece dois botes a motor para vigilância das ilhas da Guiné-Bissau
"Vão ser uma ferramenta importante para reforçar as ações de vigilância", referiu a ministra da Defesa da Guiné-Bissau, Adiatu Nandigna, durante a cerimónia de entrega das duas embarcações (botes com motor fora de bordo) e acessórios.
A fragilidade das autoridades guineenses e a instabilidade crónica do país têm feito do arquipélago dos Bijagós, a escassos quilómetros do território continental, uma zona vulnerável ao crime organizado transnacional, de acordo com diversos relatórios de organizações internacionais - como a agência das Nações Unidas para o combate à droga e crime organizado (UNODC, sigla inglesa).
Tráfico de droga e pesca ilegal são dois dos exemplos mais citados ao longo da última década de atividades ilícitas.
A ministra da Defesa espera poder colocar os botes em ação rapidamente e classificou ainda a ação como "um sinal importante" da aposta da Portugal na capacitação dos militares guineenses.
A par da cerimónia de hoje, presidida pelo embaixador de Portugal em Bissau, António Leão Rocha, o plano da Cooperação Técnico-Militar entre os dois estados inclui ações de treino prestadas por elementos das Forças Armadas Portuguesas.
O acordo entre Portugal e a Guiné-Bissau para retoma da cooperação técnico-militar (interrompida com o golpe de Estado de abril de 2012) foi assinado a 17 de março em Bissau durante uma visita do ministro da Defesa português a Bissau.

JANIRA HOPPFER ALMADA VISITA GUINÉ-BISSAU

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A presidente do PAICV, partido no poder em Cabo Verde, chegou na passada quarta-feira à Guiné-Bissau para uma visita de três dias, depois de ter estado nos Estados Unidos e Senegal.
Num dos seus primeiros actos, Janira Hopffer Almada visitou o Mausoléu Amílcar Cabral, nas instalações de Amura, quartel general das Forças Armadas, para honrar o fundador do PAIGC e do PAICV, igualmente pai das nacionalidades da Guiné e Cabo Verde.
Aos jornalistas, Almada afirmou ter acompanhando a situação política na Guiné-Bissau e espera que o país reencontre a estabilidade, enquanto ponto fundamental para atingir o seu desenvolvimento.
"É fundamental que o país tenha a estabilidade para continuar o seu processo de desenvolvimento", avançou a dirigente cabo-verdiana, reconhecendo que não se pretende ingerir na vida interna da Guiné-Bissau, mas reiterou que a sua "preocupação e vontade é que haja a estabilidade".
A presidente do PAICV e candidata a primeira-ministro de Cabo Verde está a ser acompanhada pelo primeiro vice-presidente do PAIGC, em virtude da ausência de Domingos Simões Pereira do país.
Durante a sua estada no país, Janira Hopffer Almada vai se encontrar com a comunidade cabo-verdiana residente em Bissau.

SECRETARIA DE ESTADO DO AMBIENTE PROMOVE FORMAÇÃO SOBRE ALTERAÇÃO CLIMATICA


O Ministro da Presidência do Conselho de Ministro e dos Assuntos Parlamentares anunciou que a Guiné-Bissau é um país com ecossistemas naturais impares tem optado pela conservação ambiental por atividades dignos de registo, que crescem as várias iniciativas de conservação da diversidade biológica em curso, fazendo o país uma referência mundial. 
Malal Sané que presidia a cerimónia de abertura do atelier sobre alterações climáticas promovido pela Secretaria de Estado do Ambiente através do projeto Reforço da Resiliência da Capacidade de Adaptação dos Sectores Agrários e Hídricos às Mudanças Climáticas na Guiné-Bissau disse estar convicto que a formação permitirá preparar projetos prioritários e ações propícias ao reforço da política governamental em matéria do ambiente, através de adoção de um quadro legal, institucional propício e harmonioso.
Por isso, o governante promete tomar em consideração as resoluções e recomendações que saíram do atelier.
Para o Secretario de Estado do Ambiente o encontro constitui uma oportunidade para efetuar análise objetivo do meio ambiente no contexto nacional, a luz dos desafios colocados substancialmente no Plano Estratégico 2015/2025, Terra Ranca, do Governo da
Guiné-Bissau.  
Seco Cassamá manifesta-se firme propósito a instituição que dirige em estar na vanguarda no combate pela conservação ambiental em prol do desenvolvimento sustentável. 
Durante o encontro foi apresentado, em síntese, o histórico do processo nacional sobre o clima, premissas para a supervisão da integração da problemática das alterações climáticas nas políticas públicas bem como, a integração dos assuntos relativos às alterações climáticas no pacote legislativo nacional.
De referir que, a humanidade está mobilizada para a realização da 21ª conferencia das Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas- cimeira mundial sobre o clima a decorrer em Paris, frança, de 30 de novembro à 11 de dezembro, na qual, a Guiné-Bissau estará representada por de cerca de 10 delegados.

TERMINOU O CURSO DE SEGURANÇA AEROPORTUÁRIO EM BISSAU


A acção de Formação foi ministrada por dois Oficiais Formadores da Polícia de Segurança Pública de Portugal a 20 Formandos, oriundos do Grupo Territorial nº1, Unidade da Guarda Nacional guineense que tem a responsabilidade na segurança do Aeroporto Osvaldo Vieira em Bissau. 
A cerimónia de encerramento e entrega de Diplomas aos Formandos foi presidida esta quinta-feira 19 de novembro, pelo Secretário de Estado da Ordem Pública, Luís Manuel Cabral e pelo Embaixador de Portugal, António Leão Rocha, contou com a presença de várias entidades, nomeadamente o Comandante-Geral da Guarda Nacional e representantes da Agência da Aviação Civil da Guiné-Bissau.
O Curso decorreu num vertente teórico-prática, e insere-se no Programa de Cooperação Técnico-Policial assinado entre a Guiné-Bissau e Portugal, e nele foram abordadas matérias relacionadas com a Segurança Aeroportuária, como o Quadro Legal e regulamentar da actividade, Sistemas de Segurança Aeroportuária, as Tecnologias e técnicas de rastreio no controlo de acessos, na segurança de bagagens, nas cargas e no controlo de armas e outros artigos proibidos, na revista de passageiros e nas várias dinâmicas de desempenho funcional do operador de pórticos e outros RX de controlo.
Para os próximos dias, seguir-se-ão novas Acções de Formação no quadro da Cooperação Técnico-Policial nas próximas semanas, nomeadamente no que respeita ao “Comando Táctico de Operações de Protecção Civil” cuja formação irá trazer a Bissau o Comandante Operacional Nacional da Autoridade de Protecção Civil de Portugal.

UNIÃO AFRICANA APLAUDE CONTINUAÇÃO DE FORÇA DE ESTABILIZAÇÃO NA GUINÉ-BISSAU



Conselho de Paz e Segurança da União Africana saudou hoje a prorrogação do mandato da força militar e policial Ecomib na Guiné-Bissau e com o apoio financeiro da União Europeia (UE) para a missão, anunciou em comunicado.

"O Conselho felicitou a decisão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) com vista a prorrogar o mandato da Ecomib até junho de 2016 (...) e igualmente a decisão da União Europeia de contribuir financeiramente para esta missão", refere-se no documento.

A Ecomib é uma força policial e militar de cerca de 500 homens dos Estados da África Ocidental,estacionada na Guiné-Bissau desde o golpe de estado de abril de 2012, para estabilização do país.

Dada a instabilidade política no país, os parceiros internacionais têm optado por manter o efetivo no país, mas a CEDEAO já tinha pedido que outros parceiros internacionais apoiassem a ação.

O comunicado de hoje surge depois de o Conselho de Paz e Segurança da UA se ter reunido a 10 de novembro para debater a situação da Guiné-Bissau.

Aquele órgão classificou como positivo o desfecho da crise política que eclodiu em Bissau, depois de o Presidente da República ter demitido o Governo em agosto.

O comunicado apela ainda à "estreita colaboração" dos políticos da Guiné-Bissau para conseguirem encontrar soluções para seis desafios que o país enfrenta.

"A reconciliação nacional e a boa governação, por um lado, a gestão transparente dos recursos naturais, o respeito pelos direitos humanos" e "a luta contra a impunidade e o tráfico de droga" são os quatro pontos que encabeçam a lista elencada pelo conselho.

Aquele órgão da UA pede ainda entendimentos sobre "a reforma do setor de defesa e segurança" e acerca do "desenvolvimento económico do país", tudo com vista "a garantir, a longo termo, a estabilidade e o bem-estar da população".

Lusa/Conosaba


PRIMEIRO-MINISTRO GUINEENSE RECEBE EMBAIXADOR MARROQUINO



Gabinete do Primeiro-Ministro, 19 de Novembro de 2015 – Sua Excelência, o Primeiro-ministro, Sr. Carlos Correia, manteve contacto no seu gabinete com o Embaixador do Reino de Marrocos acreditado em Bissau.
A ocasião, serviu para Taleb Barrada, felicitar, encorajar o chefe do governo pela sua designação ao cargo do Primeiro-ministro.

Também, as duas personalidades passaram em revista as relações de cooperações existentes, entre os dois países, particularmente os acordos rubricados, aquando da visita do soberano Rei marroquino ao país, no mês de Maio, último. Tendo as respectivas vontades manifestado o interesse em implementar o mais rápido os referidos acordos e para o qual já encontra permanente em Bissau um encarregado de negócios, indigitado na pessoa do senhor Barbana El Alaoui.
O encontro foi assistido pelo conselheiro para área da defesa e segurança, Sr. Luís Melo.

Carlos Vaz
Conselheiro para Comunicação e Informação





«SANEAMENTO» "CERCA DE METADE DA POPULAÇÃO RURAL GUINEENSE AINDA PRÁTICA DEFECAÇÃO AO AR LIVRE", DIZ UNICEF



Bissau, 19 Nov 15 (ANG) – Trinta e três por cento da população da zona rural guineense prática defecação ao ar livre, segundo dados revelados pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).

Em nota à imprensa alusivo ao dia mundial da latrina que este ano se comemora sob o lema “Não Podemos Esperar”, o UNICEF. explica que para assinalar o efeméride e chamar atenção para o problema, o Governo da Guiné-Bissau, em colaboração com a UNICEF e demais organizações que intervêm na área de higiene e saneamento, organizaram uma cerimónia central alusiva à data na localidade de Ponta Brandão, no sector de Quinhamel, Região de Biombo.

De acordo com o comunicado, a região de Biombo apresenta um dos piores indicadores em matéria de defecação ao ar livre (42 por cento – MICS 2014), sendo somente ultrapassado pela região de Bolama – Bijagós com 44 por cento.

“Há que reconhecer progressos significativos registados no país nos últimos 5 anos, com a introdução no país do chamado “Saneamento Total Liderado pelas Comunidades”, abordagem através da qual, a própria comunidade identifica e avalia os seus comportamentos, conhecimentos, atitudes e práticas nefastas ligadas à higiene e saneamento”, refere a nota.

O documento mostra que o trabalho feito pelo UNICEF em colaboração com os parceiros motiva as populações a procederem a construção, melhoria e utilização correta de latrinas, sem participação financeira exterior ou de outra natureza. 

Assim, até agora, foram declaradas mais de 250 comunidades livres da defecação ao ar livre e que devido a situação, cerca de 50 mil pessoas fazem as suas necessidades fisiológicas com dignidade e privacidade. 

O mesmo documento sublinha que o referido número deve crescer significativamente no primeiro semestre de 2016, com a implementação de mais um projeto de uma ONG inglesa, com o financiamento do UNICEF.

“O evento é celebrado num contexto mundial em que 2,6 bilhões de pessoas no mundo ainda não dispõem de serviços básicos e elementares de saneamento, como casas de banho ou latrinas, e somente 68 por cento da população mundial utiliza uma instalação sanitária melhorada”, refere o documento. 

ANG/AALS/SG\\Conosaba/MO

«DESENVOLVIMENTO REGIONAL» GOVERNO GUINEENSE LANÇA PROGRAMA DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL DA REGIÃO DE CACHEU



Bissau,19 Nov 15 (ANG)- O Governo da Guiné-Bissau, em colaboração com a União Europeia procede hoje, em São Domingos, ao lançamento do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Territorial da Região de Cacheu (PADETEC). 

Segundo um comunicado da União Europeia, o referido programa tem por objectivo contribuir para um ambiente institucional favorável à luta contra a pobreza e melhoria das condições de vida das populações, através do reforço de capacidades das autoridades locais e dos serviços desconcentrados da região de Cacheu, com a participação dos actores da sociedade civil.

Da iniciativa espera-se alcançar o reforço das capacidades institucionais e técnicas da administração local, nomeadamente o pessoal do Gabinete Regional de Planificação, através da elaboração de um diagnóstico organizacional e técnico, e de implementação de um plano de formação e de equipamento nas áreas da planificação e ordenamento do território.

A criação de condições para uma melhor compreensão das potencialidades do território, acompanhando da produção de monografia da região, a criação de uma base de dados geográficos e o mapeamento das potencialidades da região, são outros dos objectivos que se espera alcançar com a implementação do PADETEC.

Por outro lado, o programa, a través de diagnósticos sectoriais, vai elaborar e implementar um plano de acção regional, respondendo às prioridades identificadas para melhorar a qualidade de vida de pelo menos 2000 pessoas.
[
Outrossim, ira harmonizar as intervenções dos actores de desenvolvimento no território no âmbito de um quadro regional de concertação, com a elaboração de um repertório dos actores intervenientes na região e a produção de três guias de boas práticas de governação territorial destinados aos actores de desenvolvimento. 

O referido Programa é financiado pela União Europeia num montante de 500 000 Euros e terá uma duração de 36 meses. 

ANG/LPG/SG\\Conosaba

SENEGAL, CHADE E CAMARÕES PROÍBEM USO DE NIQAB E BURCA



Líder muçulmano senegalês diz que uso de niqab e burca nada tem a ver com o Islão.

O Governo do Senegal proibiu o uso da vestimenta islâmica que cobre todo o corpo deixando somente os olhos expostos, conhecida como niqab (na cor preta) ou burca (azul).

A mesma medida tinha sido tomada pelas autoridades dos Camarões e do Chade.

O ministro do Interior senegalês, Abdoulaye Daouda, afirmou ser “uma questão de segurança nacional” com o objectivo de evitar que terroristas usem a vestimenta como disfarce.

Senegal é um país em que 90 por cento da população considera-se muçulmana.

Embora o país não tenha sofrido nenhum ataque terrorista, as autoridades estão preocupadas com a expansão do grupo extremista Boko Haram, com centro na Nigéria, que tem usado mulheres e crianças nos seus ataques suicidas recentes.

Neste mês, cinco pessoas foram presas no Senegal por suspeita de estarem ligadas ao grupo terrorista nigeriano.

Mbaye Niang, líder muçulmano e membro do Parlamento senegalês, afirmou que a nova lei foi feita para proteger o islã. “Não podemos permitir que alguém cubra todo o corpo como fazem os terroristas, porque é uma tradição de alguns países, mas não tem nada a ver com o Islã”

A mesma medida foi adoptada também nos Camarões e no Chade, dois países de maioria muçulmana e que têm sofrido no seu interior ataques do grupo Boko Haram.

Em Outubro, 62 mulheres foram presas no Chade por usar o niqab após a proibição, que entrou em vigor em Junho.

Elas foram liberadas após pagar cerca de 170 dólares de multa.

Em Julho, dois homens-bomba vestidos com o niqab causaram uma explosão que deixou 27 pessoas mortas, inclusive muitos policias.

Voa\\Conosaba

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