GUINÉ-BISSAU E UE FALHAM TERCEIRA RONDA DE NEGOCIAÇÕES SOBRE PESCA


A Guiné-Bissau e a União Europeia não chegaram a acordo sobre o acordo de pesca na terceira ronda de negociações, anunciou hoje o ministro das Pescas guineense, Orlando Viegas. 
"A grande questão do impasse reside na proposta guineense e no montante da compensação financeira que a União Europeia deve pagar à Guiné, como contrapartida dos direitos de acesso aos recursos pesqueiros", afirmou, em conferência de imprensa, o ministro guineense.

Orlando Viegas explicou que a "parte europeia estima que a proposta guineense sob o novo modelo de gestão por quotas é prematura e solicitou uma moratória de dois anos para se adaptar ao modelo proposto pela parte guineense". 
Segundo Orlando Viegas, a Guiné-Bissau por uma "questão de equidade" está pedir que lhe seja atribuída o mesmo tratamento em termos de benefícios dados a outros países da África Ocidental.
"Um tratamento não discriminatório", sublinhou o ministro.
Orlando Viegas disse também que a quarta ronda de negociações vai decorrer entre 26 e 28 de junho, em Bruxelas. 
"A proposta guineense está em cima da mesa, compete à União Europeia decidir sobre essa proposta. Não chegando a acordo sobre o que se está a discutir é evidente que não haverá acordo", afirmou o ministro, questionado pelos jornalistas.
O acordo de parceria no setor da pesca entre a União Europeia e a Guiné-Bissau foi concluído em junho de 2007, prevendo a sua renovação por períodos de quatro anos.
O acordo permite que navios de Espanha, Portugal, Itália, Grécia e França pesquem nas águas guineenses e inclui a pesca de atum, cefalópodes (polvos, lulas, chocos), camarão e espécies demersais (linguados e garoupas).
Com o golpe militar de 12 de abril de 2012, a União Europeia suspendeu o acordo, voltando a aplicá-lo em 2014, com a restauração da ordem constitucional na Guiné-Bissau, mas só até novembro de 2017.
A primeira ronda negocial foi realizada em Bruxelas entre 06 e 08 de março, a segunda ronda de negociações decorreu em Bissau entre os dias 08 e 11 de maio e a terceira em Lisboa a 01 e 02 de junho.

Notabanca/MO

«DIA 17 DE JUNHO DE 2017» CANTOR GUINEENSE, PATCHE DI RIMA EM PORTIMÃO (ALGARVE/PORTUGAL)



MP DÁ ULTIMATO AOS CINCO DIRIGENTES DA FFGB PARA DEVOLVERAM CINCO MILHÕES DE FRANCOA CFA



Fedederação de Futebol da Guiné-Bissau (FFGB) está associada a corrupção financeira.”
Isto porque, o Ministério Público (MP) deu prazo de quinze dias à cinco membros do Comité Executivo da Federação de Futebol para devolverem o dinheiro desviado.
O montante em causa figura na ordem superior a um milhão de francos cada.
Trata-se de Celestino Gonçalves, vulgo “Tinex”, um dos vice-presidentes, Bonifácio Malam Sanhá, vice-presidente para a área de administração e finanças, António Patrocínio, vice-presidente para a área de associativismo, Bacar Camará, um dos vogais na área de futsal e o Tesoureiro, José Carlos que foram ouvidos hoje, no Ministério Público.
Os implicados teriam beneficiado o montante, referente ao “perdiem” da deslocação a Gabão, em companhia dos “Djurtus” no CAN/2017, mas não chegaram de viajar.
Por outro lado, são indivíduos que manifestaram a vontade de apoiar, o presidente desta instituição federativa para revolucionar o humilde futebol guineense, mas há menos de um ano de mandato estão indiciados por corrupção financeira na FFGB, Casos para dizer! Coisas nossas.
Recorde-se que, o líder federativo, Manuel Nascimento Lopes vulgo “Manelinho” Secretária-Geral, Virgínia Mendes da Cruz e Denilza Cá, secretária da Virgínia, já foram rolados nesta instituição judicial, por alegada corrupção.

Notabanca/MO

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...