"FEZ-SE JUSTIÇA EM CABO VERDE"! ASSASSINOS DO EMPRESÁRIO GUINEENSE, EMANUEL RACHID SPENCER CONDENADOS A 18 ANOS DE PRISÃO EFECTIVA


EMANUEL RACHID SPENCER

O Tribunal condenou a 18 anos de prisão efetiva, ontem em Cabo Verde 'os dois assassinos' acusados de homicídio qualificado, roubo e sequestro agravado de empresário guineense Emanuel Rachid Spencer. Os jurados consideram os réus, os dois assassinos, culpados por homicídio qualificado (por motivo fútil e sem dar chance de defesa à vítima).


Afinal, o caso, não tinha nada haver com problemas da droga como na altura, alguns Orgãos de comunicação escreveram e noticiaram! Agiram por má-fé, por inveja e roubaram aparelhos, máquinas digitais, portáteis, dinheiro etc. etc... 

O Empresário guineense, Eng º. Emanuel Rachid Spencer, conhecido entre familiares e amigos por "Tiduca", nasceu em Mansoa em 1966, filho de José Quirino Spencer e de Rosalina Assan Said Spencer, fez os seus estudos em Mansoa e depois seguiu para Bissau onde frequentou o curso complementar.

Mais tarde, foi contemplado com uma bolsa de estudo para a ex-União Soviética. 

Terminou o curso (Engenharia Civil) e voltou a Bissau. Como todos nós sabemos que, a Guiné-Bissau é um país instável, "Tiduca" resolve partir para Cabo-Verde, junto ao irmão mais velho João Spencer e alguns familiares.

"Deu no duro"...trabalhou que se fartou! Mais tarde, ficou dono de muitas propriedades em Cabo Verde! Eu, Pate Cabral Djob, fundador e administrador do "Blogue Conosaba do Porto", sendo colega, amigo de infância do falecido "Tiduca" soube por terceiros, de que, ele ajudou o nosso país e muitos guineenses residentes em Cabo Verde!

Ministério da educação da Guiné-Bissau encerra alguns cursos superiores na universidade lusófona



EducaçãoA Secretaria de Estado do Ensino Superior e Investigação Científica ordenou a suspensão do funcionamento, com o efeito imediato, das licenciaturas em Enfermagem Superior, Engenheira Informática e Direito na Universidade Lusófona da Guiné (ULG).



Num despacho assinado pelo Secretário de Estado desta instituição, Fernando Dias, que a PNN consultou, o Governo através do Ministério da Educação Nacional justifica a medida, que depois de uma análise minuciosa dos documentos apresentados e dos relatórios das inspeções feitas pelos técnicos do Ministério, a Direcção-Geral do Ensino Superior e da Investigação Científica disse ter chegado à conclusão que não há informações sobre a existência e funcionamento dos órgãos internos de controlo de qualidade cientifica das matérias ministradas nos diferentes cursos, conforme previsto no artigo 74/4, Lei N/o 3/2011.



Por outro lado, o despacho do Governo invoca que existem cursos a funcionar neste estabelecimento de ensino que não garantem a qualidade e qualificações a serem atribuídas nesta instituição universitária.



Como exemplo, o Executivo disse que no curso superior de Enfermagem não existem infraestruturas próprias para garantir a qualidade de um curso, tais como laboratórios, salas de ensaios clínicos, e a qualificação dos docentes não garante um curso superior de qualidade.



A falta de qualificação das licenciaturas que não tem enquadramento correspondente e reconhecido com a base de critérios objetivos, a não existência da garantia de regularidade dos estágios práticos, bem como a não existência de uma justificação fundamentada em relação ao número de estudantes a frequentar Enfermagem Superior, estimados em mais de 50% da população estudantil da ULG.



No que respeita à Engenharia Informática o Governo disse que as qualificações dos docentes que ministram este curso, o controlo e seleção dos docentes e as instalações não são apropriados para a formação nesta licenciatura.



Relativamente ao curso de Direito, o despacho sublinha que o currículo de formação difere ao do estabelecimento oficial que confere o mesmo tipo de curso, a falta de controlo em matéria de qualidade ministrada e da seleção dos docentes por um órgão competente comprovado, e a falta de justificação do número de condições de ingresso.



O despacho termina informando que, após a análise do parecer da Direcção-Geral em conformidade com os órgãos da Universidade, a Lei vigente concernente ao funcionamento de um Conselho Cientifico e demais estruturas previstas legalmente na Guiné-Bissau.



Sobre este assunto, a PNN soube que a Faculdade da Medicina e a Escola Nacional de Saúde já foram notificadas, através de uma carta enviada à Ministra da Saúde, Valentina Mendes, relativamente ao funcionamento destes estabelecimentos de ensinos de formação superior estatais.


Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa (INEP) da Guiné-Bissau tem o novo diretor na pessoa de Dr. Leopoldo Amado



Leopoldo Amado foi empossado hoje Diretor-geral do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa (INEP) pela ministra da Educação Nacional Maria Odete Costa Semedo.



Na ocasião, a titular da pasta da Educação Nacional prometeu todo o apoio do governo ao funcionamento do INEP, instituição que neste momento depara com dificuldades de várias ordens.



Maria Odete Semedo realçou a importância daquela instituição de atividades científica e lembrou as contribuições, por ela feita e que a tornaram conhecida a nível mundial.



“Queremos de volta um INEP a publicar obras científicas como Bit, Bis, Catchu Martel, Lala-Quema, Kebur, entre outras publicações”, manifestou a ministra.



Na sua ótica, o governo espera também da INEP estudos e pesquisas sobre questões da identidade cultural guineense, as politicas sociais, macroeconômicas, religiosas e, em suma, um INEP “proactivo e interagido”.



O Secretário de Estado do Ensino Superior e de Investigação Científica, Fernando elogiou as experiencias acumuladas na investigação científica e nas publicações anteriormente feitas por Leopoldo Amado e exortou a aplicar esta mais-valia com vista a recuperar o prestígio de outrora do INEP.



Por sua vez, o recém-empossado prometeu trabalhar para restituir o prestígio conquistado outrora por esta instituição de “referência nacional, sub-região africana e até mesmo Mundial” e que continua a ser importante para o desenvolvimento do país.



“Temos a consciência do estado em que se encontra o INEP, por isso tudo farei para torna-lo no nível em que se encontrava”, prometeu.



Breve Biografia do novo diretor de INEP



Nasceu em 1960 no Sul da Guiné-Bissau. Licenciou-se em História em 1985 pela Faculdade Letras de Lisboa - Universidade Clássica de Lisboa. Antes de voltar à Guiné-Bissau em 1989, concluiu em 1987 o Curso de pós-graduação em Relações Internacionais (Estudos Islâmicos) pela extinta Universidade Internacional de Lisboa e frequenta entre os os 1987-1989 o curso de mestrado em Estudos Africanos no Institituto de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa.



Na Guiné-Bissau, tornou-se investigador do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas). Nesse país, desempenhou, sucessivamente, as funções de: Director do mensário "Baguera"; Director Comercial do Geta-Bissau (empresa privada);Vice-Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos; Director do "Tcholoná", única Revista Cultural então existe no país.



Trabalhou ainda na Guiné-Bissau como consultor nacional e internacional, destacando-se, entre outros, os trabalhos em matéria de gestão de projectos e planificação estratégica, desenvolvidos com a UNICEF, PLAN INTERNATIONAL, PNUD, FNUAP, RADDA BARNEN e AMNISTIA INTERNACIONAL, para além das funções de correspondente e de comentador político da BCC, Rádio France International, Voz de América, RDP África e RTP África.



No além-fronteiras, com sede em Cabo Verde, e cobrindo outros países como Senegal, Guiné-Bissau, Gana, Guiné-Conacri e Gâmbia, trabalhou ainda como Director do SPHAC - Projecto da UNESCO para a Salvaguarda do Património Histórico da África Contemporânea, entre os anos 1995 à 2001.



 Posteriormente, em Portugal, antes de concluir um Doutoramento em História Contemporânea pela Universidade de Lisboa (2007), trabalhou como Secretário Executivo da "Guineáspora" (Fórum Mundial dos guineenses na Diáspora), tendo posteriormente regressado a Cabo Verde, onde, desta feita, trabalha junto da Uni-CV (Universidade Pública local), desde 2008 à esta parte, desempenhando aí, designadamente, as funções de docência em cursos de graduação (licenciaturas em História e Ciências Sociais) e em cursos de pós-graduação (mestrado em Ciências Sociais), para além de outras funções que assumiu, concomitante e alternadamente, como sejam as de Coordenador de Curso de História (Chefe de Departamento) e de Presidente do Departamento (Faculdade) de Ciências Sociais e Humanas.


Banco Mundial está a avaliar a possibilidade de financiar um projeto de uma fábrica de cimento em Bissau com capacidade de produção de 200 mil toneladas por ano



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O  Banco Mundial está a avaliar a possibilidade de financiar um projeto de uma fábrica de cimento em Bissau com capacidade de produção de 200 mil toneladas por ano, segundo documentação a que a Lusa teve acesso.

Os promotores pediram um empréstimo de 11 milhões de euros, metade do valor do projeto, e a decisão deve ser tomada até final de fevereiro, acrescenta.

O projeto é liderado por Maxime Cardoz, investidor privado do Senegal, e a firma Scancem, subsidiária da HeidelbergCement, empresa alemã de cimento e materiais de construção, uma das maiores cimenteiras mundiais.

O objetivo passa por substituir o cimento existente no mercado guineense, que é todo importado, que por vezes chega a esgotar-se e cujos preços sofrem de elevados preços de transporte, refere o sumário da International Finance Corporation (IFC) - parte do Grupo Banco Mundial que está a analisar o projeto.

Os promotores acreditam que o mercado da Guiné-Bissau vai continuar a crescer e apontam a possibilidade de a fábrica poder vir a fornecer regiões de países vizinhos, como o sul do Senegal e norte da Guiné-Conacri.

O investimento está previsto para uma zona nos arredores de Bissau, com fornecimento de matéria-prima de origem calcária através do porto da capital - dada a ausência de jazidas para explorar no país, refere o documento.

Prevê-se também que haja criação de emprego e transferência de tecnologia com efeitos benéficos para o país e que podem servir de exemplo para outros investimentos.

Está previsto que a fábrica possa empregar 40 pessoas por turno, de acordo com a informação disponibilizada.

De acordo com a IFC, a moagem de matéria-prima e produção de cimento será feita a frio, sem combustão de gases e com uma utilização muito reduzida de água, minimizando o impacto ambiental.

Outros aspetos, ao nível ambiental e social, estão protegidos, de acordo com o projeto apresentado e deverão ser auditados ao longo do processo, refere a IFC, por forma evitar impactos negativos.

O projeto conta com a instalação de uma rede de energia elétrica na Guiné-Bissau ligada à barragem de Kaleta, na Guiné-Conacri, que deverá começar a fornecer eletricidade em agosto.


Caso contrário, está considerada a hipótese de instalar geradores com dois megawatts de capacidade para garantir o fornecimento de energia à fábrica.

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...