Nações Unidas renovam missão por 12 meses




O Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) aprovou hoje, em Nova Iorque (EUA), a renovação por 12 meses do mandato do Escritório Integrado da ONU para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS).

Depois da reunião, a 5 de fevereiro, em que foi ouvido Miguel Trovoada, representante do secretário-geral da ONU em Bissau, a Nigéria elaborou uma proposta de resolução que foi alvo de três negociações na semana passada.

Além de prolongar a missão, que termina no próximo dia 28, a resolução aprovada segue as recomendações do último relatório do secretário-geral, datado de 19 de janeiro.

Desta forma, a missão sai reforçada em três áreas, nomeadamente apoio ao diálogo nacional de reconciliação, prestação de apoio técnico e estratégico às autoridades nacionais e, por fim, coordenação dos parceiros internacionais.

O texto pede ainda mais apoio internacional para a missão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), referindo que a Nigéria, enquanto maior contribuinte, «enfrenta dificuldades financeiras para continuar o trabalho».

O Conselho de Segurança da ONU entendeu, também, ser o momento de avaliar as sanções impostas à Guiné-Bissau, depois do golpe de Estado de 2012.

O organismo pede na sua resolução que o secretário-geral submeta um relatório sobre estas sanções dentro de seis meses e compromete-se em rever estas sanções dentro de sete meses, quando estiver na posse do relatório.

ONU reavalia sanções a responsáveis por golpe de Estado de 2012

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O Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) aprovou uma resolução em que se compromete a reavaliar as sanções aplicadas a cinco militares da Guiné-Bissau envolvidos no golpe de Estado de abril de 2012.

«Pede-se ao secretário-geral da ONU que submeta a este Conselho dentro de seis meses um relatório com os progressos feitos em relação à estabilização do país e à restauração da ordem constitucional e que inclua recomendações quanto à continuação do regime de sanções», pode ler-se na resolução.

O documento refere-se a uma resolução de maio de 2012, em que a ONU impediu cinco guineenses envolvidos no golpe de Estado de viajarem internacionalmente, incluindo o ex-chefe do Estado Maior das Forças Armadas António Indjai, exonerado do cargo em setembro do ano passado.

Os outros quatro homens são o porta-voz do comando militar, Daba Na Walna e os generais Ibraima Camará Estêvão Na Mena e Mamadu Ture.

Segundo a resolução ainda em vigor, «todos os Estados-membros devem cumprir os passos necessários para impedir a entrada ou passagem pelos seus territórios de indivíduos listados».

O documento abria algumas exceções, caso se provasse «que as viagens fossem motivadas por necessidades humanitárias, fossem precisas para cumprir um processo judicial ou permitissem avançar com os objetivos de reconciliação nacional e promoção da paz».

O Conselho de Segurança compromete-se, agora, a reavaliar esta resolução no período de sete meses, dando um período de um mês para avaliar o relatório do secretário-geral da ONU, o sul coreano Ban Ki-moon. 

Abola

Dioceses apoiam crianças da Guiné-Bissau com fundos da renúncia quaresmal



As dioceses portuguesas vão apoiar este ano 25 centros de recuperação nutricional da Guiné-Bissau e, através deles, beneficiar 60.000 crianças e suas famílias.

O apoio é uma resposta ao apelo da Fundação Fé e Cooperação e tem estado a ser anunciado por algumas dioceses, no início da quaresma.

Numa mensagem sobre a quaresma, o bispo do Algarve, em comunicado, explica que a renúncia quaresmal (entrega de donativos dos católicos no período da quaresma, os 40 dias entre o carnaval e a páscoa) deste ano terá um duplo destino, a Guiné-Bissau e o Vicariato da Pedra Mourinha, comunidade necessitada de ajuda para reconstruir a igreja.

Também o bispo do Porto anunciou, no início da quaresma, citado hoje pela agência Ecclesia, um apoio à Guiné-Bissau.

Os 25 centros da Cáritas guineense, disse, apoiam mais de 60 mil crianças, dez mil famílias e 320 comunidades por ano, "e precisam de reforçar equipamentos, infraestruturas e a formação dos ativos humanos".

Este ano a renúncia quaresmal, acrescentou, vai também reforçar o Fundo Social Diocesano para assim ir "ao encontro dos mais pobres do Porto". O bispo do Funchal, entre outros, já na quarta-feira tinha anunciado também que os fundos da renúncia quaresmal tinham os mesmos objetivos, a Guiné-Bissau e o Fundo Social Diocesano.

De acordo com o comunicado do bispo do Algarve, a renúncia quaresmal do ano passado atingiu mais de 14 mil euros. Nos últimos anos esse contributo tem sido destinado a apoiar famílias atingidas pelo desemprego, tendo sido acompanhados 278 processos e distribuídos mais de 170 mil euros.

Nas mensagens quaresmais os bispos têm citado papa Francisco e apelado à partilha.

"Possa este tempo quaresmal unir-nos no caminho da conversão pessoal, através duma oração mais intensa e de gestos de misericórdia e de caridade para com todos", diz o bispo do Algarve, Manuel Quintas.

No Porto, António Francisco dos Santos alertou para o "oceano de indiferença" que "afoga os mais frágeis e asfixia os mais pobres" da sociedade, e pediu a intervenção solidária dos católicos.


"É preciso despertar o mundo adormecido na globalização da indiferença que se vai impondo na sociedade como paradigma da compreensão das relações entre as pessoas. É este o apelo do Santo Padre na sua bela mensagem quaresmal `Fortalecei os vossos corações`, que nos serve de inspiração", escreve o bispo de Leiria-Fátima, António Marto, na mensagem quaresmal.

O Presidente do Tribunal de Justiça da União Económica e Monetária do Oeste Africano confiante nas autoridades nacionais



O Presidente do Tribunal de Justiça da União Económica e Monetária do Oeste Africano (UEMOA) disse estar confiante nas novas autoridades que saíram das últimas eleições Gerais, decorridas no país no ano passado.


Em exclusivo à PNN, no âmbito da sua visita de contactos com as autoridades da Guiné-Bissau, o guineense ao serviço da UEMOA, Daniel Ferreira, disse ter confiança nas autoridades, sublinhando que o mundo se encontra com os olhos postos sobre a evolução da situação interna do país.

«Tudo vai passando bem, o mundo vê-nos mas não nos pode substituir, temos que trabalhar com seriedade. Estou convicto e parto de regresso satisfeito e convencido de que estamos no bom caminho», referiu.

Foi neste sentido que Daniel Ferreira lançou um apelo sobre a necessidade de um maior clima de diálogo e entendimento entre os órgãos de soberania do país.

Por outro lado, o responsável máximo do Tribunal da UEMOA anunciou o apoio da instituição que dirige a favor dos tribunais nacionais, com formação, meios materiais e reforço da capacidade, de forma a imprimir mais dinâmica e celeridade aos processos judiciais em curso na Guiné-Bissau.

«Dei garantias da cooperação que o Tribunal da UEMOA vai retomar e aprofundar com as instâncias judiciais também com meios logísticos, como tem acontecido há algum tempo», anunciou.

No que respeita ao funcionamento do Tribunal da UEMOA, Daniel Ferreira falou sobre a recente reunião do Conselho de Ministros dos ministros do Interior, das Finanças e dos Negócios Estrangeiros, onde um Comité de alto nível validou o documento aprovado pelos ministros, relativamente à questão de segurança e paz nos países membros da UEMOA, informando que iniciativa não visa afastar a Comunidade de Estados da África Ocidental (CEDEAO) das suas atribuições.

Em termos de funcionamento e atendimento de queixas ao nível dos países membros da UEMOA, no que respeita por exemplo à concorrência desleal, Daniel Ferreira revelou que a Guiné-Bissau consta como o único país que, até à data, não apresentou qualquer queixa nesta instância judicial comunitária.

«Tratamos as questões dos direitos comunitários, não intervimos nos assuntos internos de cada país porque os tribunais destes países são competentes para esse efeito», esclareceu.

Com uma agenda de visita de cinco dias, o Presidente do Tribunal de Justiça da UEMOA já foi recebido em audiência pelo Presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, pelo Primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, pelo Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Paulo Sanha, pelo Procurador-geral da República, Hermenegildo Pereira, e pela ministra da Justiça, Carmelita Pires.

Daniel Ferreira vai ainda ser recebido, esta sexta-feira, 20 de Fevereiro, pelo Presidente da República, José Mário Vaz.

//PNN

Representante especial da ONU visita Guiné-Bissau



Visita acontece um dia depois do Conselho de Segurança da ONU renovar o mandato da missão no país.

O representante especial das Nações Unidas para a África Ocidental, o ganiano Mohammed Ibn Chambaz, visita hoje, 19, e amanhã a Guiné-Bissau. É a sua primeira visita ao país depois de ter assumido estas funções ao serviço da ONU em Setembro de 2014.

São dois dias de uma agenda que vai ser marcada por encontros com o Presidente da República, presidente da Assembleia Nacional Popular e o primeiro-ministro, além de outros responsáveis governamentais. O diplomata ganiano, ao serviço das Nações Unidas, depois de um mandato à frente da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), deve avistar-se ainda com o Chefe do Escritório da ONU na Guiné-Bissau, Miguel Trovoada. Uma reunião que figura da sua agenda interna junto ao Bureau em Bissau, no seguimento da renovação do mandato da UNIOGBIS, por mais um ano, através de uma resolução votada recentemente pelo Conselho de Segurança da ONU em Nova Iorque.

Da agenda de Mohammed Ibn Chambas, consta também o combate ao crime organizado e a cooperação regional. E é nesta perspetiva que vai manter sessões de trabalho com os representantes da CEDEAO em Bissau, devendo, por outro lado, visitar a Unidade de Controlo do Crime Transnacional.

Esta visita é carregada de algum simbolismo diplomático, numa altura em que a Guiné-Bissau, apesar de certas crispações internas, voltou à normalidade constitucional, oito meses depois das eleições gerais.


Ela acontece também quando o país prepara a mesa redonda de parceiros e doadores, marcada para 26 de Março em Bruxelas.

Guiné-Bissau vai dispor de fábrica de portas e janelas de alumínio

Aluworld, empresa de construção civil e de fabrico de portas e janelas de alumínio
 A Guiné-Bissau vai contar brevemente com uma empresa de construção civil e de fabrico de portas e janelas de alumínio denominada “Aluworld”.
O anúncio foi feito hoje na cerimônia de lançamento da nova empresa, por Cesare Ricchetti, proprietário da empresa italiana ALPAR, da qual a ALUWORLD é filial.
“O objectivo maior da empresa ALUWORLD é satisfazer os clientes com produtos de qualidade do ponto de vista arquitectónico e com preços acessíveis”, declarou.
Recchetti assegurou que os seus produtos terão a certificação internacional, resistência e garantia de segurança que satisfazem a qualquer arquitecto de construção civil.
O chefe de gabinete do Presidente da Câmara de Comércio Industria e Agricultura e Serviços da Guiné-Bissau (CCIAS), Saliu Ba considerou importante a vinda desta nova unidade fabril ao país.

O presidente da Comissão Especializada da Assembleia Nacional Popular para as áreas de Saúde, Educação, Cultura e Desporto, Carlitos Barai, insta diálogo para ultrapassar impasse entre Ministério da Educação Nacional e a Universidade Lusófona da Guiné


Carlitos Barai afirmou que só com diálogo entre o Ministério da Educação Nacional e a Universidade Lusófona da Guiné se poderá encontrar soluções ao impasse resultante do encerramento, pelo governo, de alguns cursos nesse estabelecimento universitário privado.

Barai falava à imprensa hoje, quinta-feira, aquando da visita de trabalho dos parlamentares à Universidade para se inteirar do seu funcionamento e informar-se sobre a divergência que a opôs ao Ministério da Educação Nacional.

Instado a pronunciar-se se a comissão que preside será a ponte de diálogo entre a Universidade e a parte governamental, o deputado disse que os deputados estão a fazer os seus trabalhos de fiscalização dos atos de Governo e das instituições tituladas pelo executivo. Todavia, avançou que a comissão que preside pode ajudar as partes a encontrarem uma solução.

“Naturalmente que ouvimos a ULG hoje, claro que vamos ouvir o Ministério da Educação também”, assinalou o presidente da comissão especializada para os assuntos sociais, que entretanto, prometeu que a sua equipa vai instar o Ministério da Educação no sentido de aceitar um diálogo com a Universidade de forma a alcançar uma solução possível sobre o impasse que dura há mais de um mês.

O presidente do Conselho de Administração da ULG, Professor Tcherno Djaló considerou a visita de “salutar e produtiva”, salientando que a mesma serviu para o Parlamento, através da Comissão Especializada, dispor de todas as informações disponíveis da ULG, no que diz respeito “aquilo que a ULG está a fazer e como está a fazê-lo”.

“A comissão dispõe de todas as informações, portanto esperamos que ela faça o trabalho para que as pessoas possam saber o porquê de mandar fechar alguns cursos na nossa Universidade, sem que a inspecção tenha sido devidamente feita”, assinalou.

Tcherno Djaló contou ainda que a Direção da ULG manteve um encontro com o Secretário de Estado do Ensino Superior e Investigação Científica, Fernando Dias, que admitiu a possibilidade de um mal-entendido que pode ser ultrapassado entre as partes.


O Professor Tcherno Djaló afirmou que as aulas estão a funcionar normalmente, tendo acrescentado ainda que “é uma questão de encontrarmos uma saída que salvaguarde os interesses superiores do país e dos alunos em particular”. 

ACADEMIA VALUSA: ESPELHO DA EVOLUÇÃO DO FUTEBOL GUINEENSE


Imagem do treno da equipa de juvenil da Academia VALUSA

O centro de treinos da Academia de Futebol Valdomar Tchongo e Luís dos Santos (VALUSA) situado no Bairro Militar é um verdadeiro espelho da evolução do desporto-rei guineense. Conta actualmente com quatro camadas de jovens em formação: infantis, iniciados, juvenis e juniores, cada uma delas constituída por 20 atletas, provenientes de diferentes bairros da cidade de Bissau, nomeadamente de Plack1 e Plack2, Enterramento, Quelélé, Cuntum Madina e São Paulo. A camada de “escolinhas” tem 18 crianças oficialmente inscritas, mas existem outras que querem tentar a sorte de um dia fazer parte da academia dirigida pelo jornalista Valdumar Tchongo (vulgo Valdo).
Academia VALUSA começou os seus trabalhos em 2012, a partir de uma iniciativa que visava minimizar o sacrifício dos miúdos do Bairro Militar apaixonados pelo futebol, que outrora eram obrigados a deslocarem-se a pé até ao Estádio Lino Correia para jogar o futebol.
“O percurso que faziam a pé até ao centro da cidade prejudicava bastante o seu rendimento. Mesmo para os que tinham grandes potencialidades futebolísticas acabavam por ser excluídos das equipas onde treinavam por não terem correspondido às expectativas dos treinadores”, explicou a O Democrata o vice-presidente da VALUSA, Valdumar Tchongo.
Tchongo e os demais dirigentes acharam por bem rentabilizar espaços abandonados no referido bairro para a prática desportiva e implementar a ideia de uma academia. Isso evitaria que os miúdos tivessem que se deslocar para muito longe do seu bairro, da sua casa e dos seus pais para a prática do futebol.
VALUSA já colocou no mercado português dois dos seus jogadores, nomeadamente Emerson e Romísio que foram testados pelo Futebol Clube de Porto em Portugal. Emerson apurou nos testes, mas o Romísio, apesar do sucesso no teste, não ficou. O regresso do Romísio teve a ver com a sua chegada tardia ao Porto, mas também houve umas falhas administrativas. Porém Valdo garantiu que os responsáveis da academia estão a tratar do assunto para que o miúdo possa voltar à cidade invicta.
No início de 2014, VALUSA conseguiu colocar um terceiro jogador na Europa, graças ao empresário guineense, Eusébio. Trata-se de Joelson Fernandes (vulgo Jó) que se encontra em formação nas ecolas do Sporting. Jó é actualmente uma das promessas das canteiras dos leões e uma referência da VALUSA em Portugal e no Velho Continente. Segundo Valdo há um grupo de miúdos que poderá deixar o país a curto prazo se tudo correr como planeado.
Apesar das enormes dificuldades, a equipa da reportagem de O Democrata descortinou muita alegria nos rostos das crianças admitidas no centro. É esta alegria que constitui a força que move o presidente da academia, Luís Itchi, o vice-presidente Valdo bem como os dois técnicos que orientam as equipas, designadamente, Arafam Mané (vulgo Sissé) da equipa das Escolinhas e Alfucene Camará responsável pelas camadas de infantis e iniciados.

Joãozinho Correia: “GUINÉ-BISSAU NECESSITA DAS EMPRESAS COMO ALUWORLD”


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O representante do Ministro das Obras Públicas, Joãozinho Correia, disse na passada quarta-feira que a Guiné-Bissau necessita de empresas como Aluworld, acrescentando que o país tem as suas portas abertas para receber qualquer investidor que pretende investir.
Segundo Correia, o governo garantirá todas as condições da qualidade e da durabilidade para que o investimento das empresas seja uma realidade na Guiné-Bissau.
Joãozinho Correia que falava na cerimónia de apresentação da Empresa Aluworld na Guiné-Bissau, num dos hotéis de capital, sublinhou ainda que o investimento daquela empresa no nosso país não só vai garantir emprego localmente, mas também aumentará a credibilidade do nosso país no mundo dos negócios.
O presidente da Empresa Aluworld, Ricchett, informou que Aluworld é uma empresa criada em Itália e é vocacionada na construção de portas e janelas de alumínio reconhecido no mundo dos negócios. Acrescentou, por outro lado, que o objectivo da Aluworld é sempre fornecer os materiais de qualidade.
O presidente da Câmara do Comercio de Gâmbia e da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, Baimatar Darame, disse que o objectivo de trazer a empresa para Guiné-Bissau é de ajudar no desenvolvimento da Guiné-Bissau, país irmão da Gambia.
Darame assegurou que a qualidade é a meta para competição rumo ao desenvolvimento. O presidente da Comissão Organizadora de Apresentação da Empresa, Major Manuel da Costa asseverou que é raro encontrar um investidor estrangeiro que quer investir num país, que começa por organizar um fórum económico para debater os problemas económicos e apresentar os seus propósitos às autoridades locais antes de ter instalado e feito o investimento propriamente dito. Segundo Manuel, os dirigentes da empresa Aluworld estão a fazê-lo na Guiné-Bissau não só porque o nosso país oferece-lhes melhores condições para um bom ambiente de negócios, mas também por ser um país e uma porta grande e aberta a nível da sub-região.
Manuel da Costa assegurou aos dirigentes da empresa Aluworld que existe um quadro jurídico e administrativo de negócios favorável na Guiné-Bissau com uma garantia de Segurança e da Justiça.
Disse que o governo está a promover o desenvolvimento do sector privado, dando maior apoio aos operadores económicos que querem fazer o investimento neste lindo e próspero neste cantinho do mundo que Deus deu para viver e trabalhar.
Recorde-se que o proprietário desta empresa é de origem Italiana, tem sede em Gâmbia. A Guiné-Bissau é o segundo país a nível da África Ocidental onde esta empresa vai investir.

AUTORIDADES ALFANDEGÁRIAS: “OS IMPORTADORES NACIONAIS EXAGERAM NA APLICAÇÃO DE MARGEM DE LUCROS”


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O Governo guineense, através da Direcção-geral das Alfândegas da Guiné-Bissau, denunciou que os comerciantes nacionais ganham «lucros exagerados» na venda dos seus produtos no mercado nacional.
A denúncia surgiu na sequência das reclamações por parte dos operadores económicos, que ainda recusam apresentar as facturas originais de compra e venda das suas mercadorias no mercado internacional, para o efeito de certificação por parte de uma empresa contratada pelo Governo para realizar esta função, a «Bissau Link».
Em declarações à PNN, Francisco Rosa Cá, responsável máximo desta instituição, sublinhou que a situação não é admissível com lucros acima de 200%, tendo dado o exemplo da comercialização de cabelos humanos.
«Não podemos permitir pessoas a ter muitos lucros, acima de 100%, até mil por cento. Feitos os cálculos, por exemplo, as taxas de despacho de cabelos humanos são avaliadas por quilograma, mas o porquê destes preços elevados, com lucros exagerados?», questionou Rosa Cá.
Perante esta realidade, o responsável instou os operadores económicos no sentido de cumprirem as suas obrigações, pagando os despachos ao Estado nos valores correspondentes aos demais produtos importados para o mercado nacional.
Por outro lado, informou que a base tributária de desalfandegamentos do arroz, açúcar e farinha não foram alterados desde 2010 até à presente data, questionando em seguida o motivo da especulação de preço dos produtos de primeira necessidade.
«A base a partir da qual as taxas destes são calculadas mantiveram-se desde há cinco anos. A base e as taxas não foram alteradas porque o Governo definiu que não seriam, mas registámos que os nossos comerciantes continuam a aumentar os preços dos produtos de primeira necessidade», acusou.
Francisco Rosa Cá revelou as intenções dos operadores nacionais numa das reuniões em que alguns deles afirmaram que, se tivessem apresentado as facturas reais não teriam o negócio dos seus produtos no mercado.

CARLITOS BARAI: “SÓ COM DIÁLOGO O MINISTÉRIO E ULG PODEM ENCONTRAR SOLUÇÕES”


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O presidente da Comissão Especializada da Assembleia Nacional Popular para as áreas de Saúde, Educação, Cultura e Desporto, Carlitos Barai afirmou que só com diálogo entre o Ministério da Educação Nacional e a Universidade Lusófona da Guiné se poderá encontrar soluções ao impasse resultante do encerramento, pelo governo, de alguns cursos nesse estabelecimento académico privado.
Barai falava à imprensa ontem, quinta-feira, aquando da visita de trabalho dos parlamentares à Universidade para se inteirar do seu funcionamento e informar-se sobre a divergência que a opôs ao Ministério da Educação Nacional.
Instado a pronunciar-se se a comissão que preside será a ponte de diálogo entre a Universidade e a parte governamental, o deputado disse que os deputados estão a fazer os seus trabalhos de fiscalização dos actos de Governo e das instituições tituladas pelo executivo. Todavia, avançou que a comissão que preside pode ajudar as partes a encontrarem uma solução.
“Naturalmente que ouvimos a ULG ontem, claro que vamos ouvir o Ministério da Educação também”, assinalou o presidente da comissão especializada para os assuntos sociais, que entretanto, prometeu que a sua equipa vai instar o Ministério da Educação no sentido de aceitar um diálogo com a Universidade de forma a alcançar uma solução possível sobre o impasse que dura há mais de um mês.
O presidente do Conselho de Administração da ULG, Professor Tcherno Djaló considerou a visita de “salutar e produtiva”, salientando que a mesma serviu para o Parlamento, através da Comissão Especializada, dispor de todas as informações disponíveis da ULG, no que diz respeito “aquilo que a ULG está a fazer e como está a fazê-lo”.
“A comissão dispõe de todas as informações, portanto esperamos que ela faça o trabalho para que as pessoas possam saber o porquê de mandar fechar alguns cursos na nossa Universidade, sem que a inspecção tenha sido devidamente feita”, assinalou.
Tcherno Djaló contou ainda que a Direcção da ULG manteve um encontro com o Secretário de Estado do Ensino Superior e Investigação Científica, Fernando Dias, que admitiu a possibilidade de um mal-entendido que pode ser ultrapassado entre as partes.
O Professor Tcherno Djaló afirmou que as aulas estão a funcionar normalmente, tendo acrescentado ainda que “é uma questão de encontrarmos uma saída que salvaguarde os interesses superiores do país e dos alunos em particular”.

«TURISMO NA GUINÉ-BISSAU» "FAJAC TRAINDING TOURS" PREVÊ CRIAÇÃO DE FROTA NACIONAL - AVIÕES



Bissau,19 Fev 15 (ANG) - O Director-geral da agência de viagens "Fajac Trainding Tours", recentemente criada garantiu hoje que a empresa tem como perspectiva a criação da sua própria frota de aviões para operar a partir da Guiné-Bissau.
Mussa Candé, em entrevista à Agência de Notícias da Guiné-ANG, disse tratar-se de um projecto que têm em carteira para implementar, se tudo correr como previsto, dentro seis meses, em colaboração com um sócio alemão, cujo nome escusou-se a revelar.
Referindo-se à peregrinação este ano à cidade santa de Meca, Candé disse que aquela agência vai se encarregar da deslocação dos peregrinos guineenses à cidade santa de Meca, Arábia Saudita.
Candé informou que ao contrario do que tem sido hábito até aqui, os candidatos à peregrinação não necessitarão de se deslocar à Dakar para obterem vistos de entrada, porque a empresa encarregar-se-á de tudo isso.
"As tarifas que vamos cobrar serão acessíveis e vamos oferecer bons serviços ", realçou.
Instado a estabelecer a diferença entre a "Fajac Trainding Tours" e outras agencia que operam no mesmo sector, aquele responsável explicou que além da venda de bilhetes de viagens também intervêm no processo de aluguer de aviões e helicópteros aos seus clientes.
Mussa Candé anunciou que brevemente vai ser aberta uma filial da agência no Aeroporto de Bissau para facilitar o atendimento dos que, por alguma razão não podem se deslocar ao centro da cidade para resolver questões ligadas as suas viagens.
A Agência de Viagens, “Fajac Traiding Tours” começou a operar a 09 de Fevereiro de 2015.

A DIRECÇÃO-GERAL DE TURISMO DA GUINÉ-BISSAU REFORÇA INSPECÇÕES A RESTAURANTES E SIMILARES (TABERNAS)



A Direção-Geral de Turismo da Guiné-Bissau está a reforçar as inspeções a restaurantes e similares, disse hoje à agência Lusa o diretor dos serviços inspetivos daquele organismo, Alberto Mendes Pereira.
A vigilância incide "principalmente nas questões de higiene", referiu, salientando que estão a ser detetadas muitas irregularidades que obrigam a intervenções nos espaços e apontando exemplos.

"Entramos num estabelecimento e a casa de banho não está em condições. Temos que limpar as nossas casas e com isso temos que ser exigentes e implacáveis", acrescentou.

O reforço é feito com distribuição de inspetores em que, cada qual, fica responsável por um bairro diferente em Bissau.

Além das condições de higiene, está a ser observada a colocação de alvarás, preçários e respetiva validade.
O reforço está nas ruas, mas Alberto Pereira queixa-se de situações em que alguns proprietários não estão disponíveis para receber os inspetores, caso da situação que na última semana levou ao encerramento a cadeado de dois dos espaços mais concorridos de Bissau, pertencentes a uma empresária portuguesa.
"Os inspetores de turismo que lá foram são autoridade do Estado. Exibiram o cartão e ela pura e simplesmente recusou. Daí resultou o fecho dos estabelecimentos, por desacatar a autoridade", referiu Alberto Pereira.

Ambos os espaços (Padeira Africana e Ponto de Encontro) reabriram horas depois de colocados os cadeados, depois de uma intervenção da Câmara de Comércio da Guiné-Bissau, mas a Direção-Geral de Turismo garante que ninguém pode desrespeitar as regras.
"Houve outros estabelecimentos, de guineenses, onde pusemos cadeado, pelo mesmo tipo de comportamento", acrescentou Alberto Pereira: "estamos a fazer o nosso trabalho".

«CARNAVAL - 2015» 'GUINEENSES DO PORTO' DESFILARAM E MOSTRARAM TRAJES TRADICIONAIS DA GUINÉ-BISSAU


Num ambiente festivo, o "Café Korá" mostrou-se concorrido! Um Carnaval com trajes tradicionais das principais etnias guineenses a desfilar com muita classe e simpatia. Foi um dia sem chuva mas com muito frio...

DJ Manha







ALGARVE, PORTO E FUNCHAL APOIAM GUINÉ-BISSAU COM FUNDOS DA RENÚNCIA QUARESMAL


Os 25 centros da Cáritas guineense, que apoiam mais de 60 mil crianças, dez mil famílias e 320 comunidades por ano, vão contar com o apoio de algumas dioceses portuguesas.
As dioceses portuguesas vão apoiar este ano 25 centros de recuperação nutricional da Guiné-Bissau e, através deles, beneficiar 60.000 crianças e suas famílias. 
O apoio é uma resposta ao apelo da Fundação Fé e Cooperação e tem estado a ser anunciado por algumas dioceses, no início da Quaresma. 
Numa mensagem sobre a Quaresma, o bispo do Algarve, em comunicado, explica que a renúncia quaresmal deste ano terá um duplo destino, a Guiné-Bissau e o Vicariato da Pedra Mourinha, comunidade necessitada de ajuda para reconstruir a igreja. 
Também o bispo do Porto anunciou, no início da Quaresma, um apoio à Guiné-Bissau, "um dos países mais pobres do mundo"
Os 25 centros da Cáritas guineense, apoiam mais de 60 mil crianças, dez mil famílias e 320 comunidades por ano, "e precisam de reforçar equipamentos, infra-estruturas e a formação dos activos humanos”, disse, em declarações à Agência Ecclesia. 
Este ano a renúncia quaresmal, acrescentou, vai também reforçar o Fundo Social Diocesano para assim ir "ao encontro dos mais pobres do Porto". O bispo do Funchal, entre outros, já na quarta-feira tinha anunciado também que os fundos da renúncia quaresmal tinham os mesmos objectivos, a Guiné-Bissau e o Fundo Social Diocesano. 
De acordo com o comunicado do bispo do Algarve, a renúncia quaresmal do ano passado atingiu mais de 14 mil euros. Nos últimos anos esse contributo tem sido destinado a apoiar famílias atingidas pelo desemprego, tendo sido acompanhados 278 processos e distribuídos mais de 170 mil euros. 
Nas mensagens quaresmais os bispos têm citado papa Francisco e apelado à partilha. 
"Possa este tempo quaresmal unir-nos no caminho da conversão pessoal, através duma oração mais intensa e de gestos de misericórdia e de caridade para com todos", diz o bispo do Algarve, Manuel Quintas
No Porto, António Francisco dos Santos alertou para o "oceano de indiferença" que "afoga os mais frágeis e asfixia os mais pobres" da sociedade, e pediu a intervenção solidária dos católicos. 
"É preciso despertar o mundo adormecido na globalização da indiferença que se vai impondo na sociedade como paradigma da compreensão das relações entre as pessoas. É este o apelo do Santo Padre na sua bela mensagem quaresmal “Fortalecei os vossos corações”, que nos serve de inspiração", escreve o bispo de Leiria-Fátima, António Marto, na mensagem quaresmal.

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...