UMARO SISSOCO ENTREGA DECLARAÇÃO DE BENS AO JOSÉ MÁRIO VAZ



A transparência e boa gestão da coisa pública, inquieta e suscita primeira movimentação dos novos membros do Governo empossados a menos de 24 horas.


Tudo porque, o Primeiro-ministro, Umaro Sissoco ordena que todos os governantes se entreguem ao Presidente Mário Vaz, as suas declarações de bens, moveis e imóveis num prazo de 48 horas, a contar da data de terça-feira 13 de dezembro.

Para a concretização da intenção, Umaro Sissoco entregou formalmente, ainda hoje ao Presidente da República, a sua declaração de bens móveis e imóveis como forma de clarificar a sua posição social, e trazer a tona o estado socio-financeiro dos novos membros do Governo, por forma a evitar eventuais especulações e requerimento ilícito no aparelho administrativo de Estado, a todo o custo.

O documento de declaração de bens de Umaro Sissoco foi entregue ao chefe de Estado guineense, por Olívio Pereira, Secretário-geral do Palácio do Governo.
A ver vamos!

Conosaba com Notabanca/MO

PRESIDENTE DA GUINÉ-BISSAU DIZ QUE REFORMAS SERÃO FEITAS DOA A QUEM DOER


O presidente da república disse que o novo governo tem como missão restaurar a autoridade de Estado e promover tolerância zero a corrupção e as reformas devem ser implementadas “doa a quem doer” mesmo que custem lugar no futuro porque ninguém nasceu exercendo funções no órgão da soberania
José Mário Vaz fez estas advertências durante o seu discurso no acto de posse do elenco governamental dirigido por Umaro Sissoco Embalo. O presidente demonstra ainda que o governo ora nomeado é da sua confiança e tem a certeza que poderá fazer história se cumprir com as suas obrigações.
“Estamos perante uma oportunidade única para que o país saia definitivamente desta situação. Para colocarem reformas no terreno exige coragem e determinação sob pena de ficarem adiadas, se assim for um dia ficarão com peso na consciência de que tiveram oportunidade de mudar e salvar o país e não o fizeram com o medo de retaliação por parte de interesses instalados”, adverte.
José Mário Vaz chama ainda atenção ao novo governo no sentido de moralizar e credibilizar o exercício de cargo público para devolver a confiança do cidadão nas instituições da república e nos titulares dos órgãos de soberania e é necessária a adopção de uma política de tolerância zero a corrupção.
“O destino do dinheiro de Estado é na conta do tesouro público. (…) Por isso os cidadãos devem acompanhar e denunciar os nossos actos”, defende José Mário Vaz que adianta ainda que “em nome dos superiores interesses da nação é urgente que o plenário do parlamente retome as suas sessões regulares permitindo que os deputados em liberdade exerçam o papel que lhes foi soberanamente confiado pelo povo guineense”.
“Estou convicto que finalmente o país está em boas mão com este governo que vai mudar realmente este país visto tratar-se de uma equipa de mulheres e homens com provas dadas”.
Entretanto, Bernardo Braima Mané, Secretário de Estado do Ordenamento do Território, não estava presente durante a posse e na sua pagina de facebook diz que prefere continuar a desempenhar as suas funções no parlamente representado o povo guineense.
O governo de Sissoco tem 24 ministérios e 13 secretarias de Estado. No elenco fazem parte cinco (05) mulheres que ocupam o cargo de secretarias de estado e nenhuma desempenha a função de Ministra.
Uma das novidades neste elenco é João Alage Mamadu Fadia que agora é ministro de Estado da economia e finanças, que durante uma entrevista aos jornalistas promete dar prioridade a investimentos nas infra-estruturas energia e uma boa governação e pedagogia e as pessoas irão pagar impostos.
Depois da assinatura do termo de posse, o primeiro-ministro fez a entrega de uma carta que contém a declaração dos seus bens.
Umaro Sissoco disse que, embora não tem elementos da direcção do PAIGC no seu governo, mas elementos e dirigentes do partido libertador fazem parte do seu governo porque “o PAIGC não é só Domingos Simões Pereira”.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi com Conosaba/MO

PAIGC ACUSA PRESIDENTE DA REPÚBLICA DE RENÚNCIA TOTAL DO ACORDO DE CONACRI


O PAIGC reitera a sua convicção de que com o resgate e a implementação do acordo de Conacri, é possível pôr termo à crise política vigente e ao bloqueio institucional e reafirma, mais uma vez, não integrar o governo que considera de iniciativa presidencial por decisão da reunião extraordinária do comité central
Numa nota de imprensa que a RSM teve acesso, o partido vencedor das últimas eleições legislativas, afirma que a nomeação do actual governo é uma flagrante violação da constituição da república e do acordo de Conacri, numa altura em que todos aguardavam pela cimeira dos chefes de estado da CEDEAO a ter lugar no próximo dia 17 de Dezembro.
Para isso sublinham que o presidente, tendo medo de se defrontar com a verdade que lhe será transmitida na cimeira, decide avançar com a nomeação do seu governo, facto que configura a sua renúncia definitiva do acordo de Conacri.
Por outro lado, o PAIGC considera que o presidente assume assim o seu verdadeiro propósito desde o início da crise, o controlo sobre os órgãos da soberania, neste caso do governo, fazendo-o subjugar aos seus interesses e em completo confronto com a sociedade guineense e a comunidade internacional.
Entretanto, o espaço de concertação política dos partidos democráticos que congrega PAIGC, PCD, UM, PST, PUN e movimento patriótico manifestou-se indignado com aquilo que considera de perigoso afastamento do presidente da república dos acordos firmados e da ordem democrática e constitucional do país.
A manifestação vem expressa numa nota onde o grupo afirma ainda que os decretos números 12/16 e 13/16 são a consumação da renúncia já anterior feita pelo presidente da república ao acordo de Conacri, porquanto todos seus preceitos, nomeadamente a estrutura orgânica do governo, e a quota proporcional dos partidos com assento parlamentar são integralmente ignorados.
Nesta conformidade, o espaço de concertação diz aguardar com absoluta serenidade a clarificação sobre o consenso de Conacri e apela ao resgate desse acordo como única via alternativa à imediata convocação de eleições para a renovação das estruturas políticas representativas da sociedade.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/Nautaran Marcos Có/radiosolmansi com Conosaba/MO

PAIGC: Bureau Político

Espaço de Concertação dos Partidos Democráticos



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“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

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