OPINIÃO: BÁKA SYM RÁBU – A VACA SEM RABO



Filomeno Pina
Fonte: gbissau.com

Prestem atenção, esta situação limite, atingiu a linha perigosa e, é demasiado sério, para não interrogarmos um por um, saber quem são e porquê, estes políticos a des/Governar o que é de todos – a nossa Guiné-Bissau!? Estes políticos perderam legitimidade moral para representar os desejos do Povo, tiveram toda a tolerância possível neste jogo criado pelos próprios, é complicado, nem um prolongamento lhes valeu, e pior ainda, perderam consciência politica do lugar que ocupam na sociedade, também não conseguem abandonar este recinto de jogo e recolher aos balneários, arrumar a tralha e ir tratar de vida ou descansarem longos anos em paz, dando Paz ao Povo merecedor…

Por Filomeno Pina | filompina@hotmail.com

Um estado de obsessão politica bloqueou todo este processo politico, as suas várias tentativas frustradas de resolução, pois na verdade não tem havido avanços importantes em quase nada, temos ritmo de reflexão/resolução demasiado lento, assistimos um percurso falhado de raiz, que continua de nó em nó-cego, a produzirem mais e mais conflitos inter-pessoal ou de grupos, como se não bastasse, analisando tudo isto, mais parecem um enorme novelo num  emaranhado de linhas da mesma cor, sem ponta por onde se lhe pegue.

Substituindo imagem de linhas por políticos incapazes como parte deste todo complexo e de difícil solução. Trata-se de um esquema mafioso transformado em conflito do Pais, mas não é, tudo isto é uma guerra de interesses de grupos instalados no País!, que já se confundem com o próprio País no seu todo, quando não é verdade Camaradas – O VERDADEIRO PROBLEMA DA GUINÉ-BISSAU, AINDA É MAIS FÁCIL DE RESOLVER, COMPARADO ÀS GUERRAS DE PODER E INTERESSES PESSOAIS DE POLITICOS NO ACTIVO E TAMBÉM, EX-POLÍTICOS – que já confundem seus problemas pessoais com o próprio País!

Todos juntos constituem enorme “nó-cego” à frente do nosso País, salvo raras excepções, cada um é pior do que o outro, sendo os próprios os únicos responsáveis desta embrulhada criada, hoje temos um País praticamente parado – a única instituição que tem dado mostras de isenção, de seriedade e sentido de Estado é, sem dúvida a – Instituição Castrense – que mais uma vez está de parabéns, pela serenidade e não ingerência nos assuntos políticos no País, apenas estão preocupados com a Defesa e Segurança do Estado da República da Guiné-Bissau e, fazem muito bem!

Vejo, que depois de Conacri os nossos políticos complicaram ainda mais os estados de espirito dos partidos com assento parlamentar e não só. Surgiram ainda mais ideias reacionárias de bloqueio, reflexo de uma congestão de leituras sobre os acordos de Conacri, cada um com seu “nhé-nhé-nhé dy bóka sáby” e, a dizer nada que se aproveite, neste “acordo” que mais parece tratado de desacordo de Conacri, é lamentável, credo!

É caso para perguntarmos, que comeram todos eles, beberam ou, com que água se banharam durante os três dias de “acampamento” de férias na Casa do vizinho, com o objectivo de resolução da crise, afinal nada feito!?

Sim, porque todos regressaram menos convictos duma resolução colectiva para formar Governo. Vieram “amarados” sem resposta racional (será por magia negra, rsrsrsrsr), trouxeram apenas o corpo, mas já não sabem do espirito, a força de vontade e o resto, algo estranho aconteceu com as “águas” de Conacri, pois desacreditaram a nossa crença maior de esperança e luta pelo Povo, será.

Talvez por isso mesmo seria melhor “tirarem-férias” por longos anos, já que ninguém pediu demissão do cargo que ocupa – HOJE – alguma iniciativa política séria, deveria travar este avanço de ausências e demissão da acção politica séria na Guiné-Bissau.

Cuidado com este quadro de confusão instalada, que antecede normalmente o pior cenário social e politico, e etc.

Há que evitar um colapso ou perca de controle politico da Nação, alguma coisa boa, tem de ser feita, senão só através destes políticos ou expectativas na resolução de Conacri, nunca, e nunca mais chegamos a bom porto, acredite!

Uns dias antes de partirem de Bissau para a reunião de Conacri, disse num pequeno artigo publicado na minha página do Facebook, que: “o melhor acordo em Conacri, é não haver acordo!”, para não perguntar o que é que vão lá fazer?

O que é que ainda não ficou dito e repetido entre nós, mas, foi o que aconteceu pelos vistos, não se entenderam em Conacri, e em Bissau também não, até parece, que cada um falou numa “língua” não oficial ou estranha – rsrsrsrsrs – mesmo com um acordo assinado antes de regresso, mesmo assim, não houve “acordo” nenhum, pelo menos parece.

Cada um puxa brasa à sua sardinha, isto é de doidos, não se admite incompetência generalizada deste tamanho à frente do Povo, e a governar! Queremos uma saída possível, queremos saída desta crise, já contamos cinco Governos em apenas dois anos (somos único Pais no mundo, com este recorde de incapacidade), mas, uma vergonha Camaradas!

Prestem atenção, esta situação limite, atingiu a linha perigosa e, é demasiado sério, para não interrogarmos um por um, saber quem são e porquê, estes políticos a des/Governar o que é de todos – a nossa Guiné-Bissau!?

Estes políticos perderam legitimidade moral para representar os desejos do Povo, tiveram toda a tolerância possível neste jogo criado pelos próprios, é complicado, nem um prolongamento lhes valeu, e pior ainda, perderam consciência politica do lugar que ocupam na sociedade, também não conseguem abandonar este recinto de jogo e recolher aos balneários, arrumar a tralha e ir tratar de vida ou descansarem longos anos em paz, dando Paz ao Povo merecedor…

Estes políticos estão amarrados ao poder, sabemos, paradoxalmente não fazem e não saem de cima, já não sabem o que estão a fazer nos cargos que ocupam (parece obvio), acreditem Camaradas, inconscientemente a maior parte deles, no fundo, desejam um empurrão nas costas em direcção à saída/rua, não duvidem, acredito ainda, que alguns queiram sair, mas estão sem forças, para enfrentar assobiadelas ou apupos do Povo enfurecido, será.

ESTA OBSSESSÃO PELO PODER, SEM SABER FAZER, TEM DE ACABAR EM TODO O PAÍS!

Temos de parar este estado de coma induzido pelos menos aptos a mandarem no País, eles são apenas indivíduos que não estão no lugar certo, vamos mudar Camaradas, devolver o país à competência de cidadãos Guineenses espalhados pelo mundo, fazer esta mudança sem complexos de natureza política, social ou de “racismo” (com ou sem filtro).

Porque temos dentro e fora do nosso País – muito boa prata da Casa – todos Guineenses, ou seja, pensemos Camaradas, se o País parece hoje – uma vaca sem rabo à deriva – não tendo como abanar as moscas, é por nossa culpa ou defeito teimoso de permitirmos as moscas poisarem onde não podem, pense nisto!

Vamos levantar a Guiné-Bissau do chão, nenhum dos filhos é maior do que a sua Pátria, nenhum dos filhos é insubstituível, e mais – à Guiné-Bissau, não a ofende que quer – nó pynmtchá Camaradas…

Djarama. Filomeno Pina.

CONDIÇÕES DE OPERACIONALIDADE DOS VOOS PARA A GUINÉ-BISSAU ESTÃO GARANTIDAS, GARANTE A TAP



Lusa, 29 Nov 2016 - As condições de operacionalidade dos voos para a Guiné-Bissau estão garantidas, disse hoje à Lusa uma fonte oficial da transportadora aérea portuguesa TAP, que vai recomeçar a rota para o país africano no dia 01 de dezembro.

"A suspensão da rota deveu-se a um incidente que pôs em causa a verificação das condições normais de operacionalidade, e é essa situação que se considera estar ultrapassada", disse o porta-voz da TAP, António Monteiro.


Os voos da TAP de e para a Guiné-Bissau estão suspensos desde dezembro de 2013, quando a tripulação de um voo da companhia aérea portuguesa foi coagida pelas autoridades de transição guineenses a transportar 74 passageiros sírios ilegais para Lisboa, o que mereceu fortes críticas da comunidade internacional e levou à suspensão da operação da companhia nesse país.

O reinício das operações "tem a ver com a verificação de condições que levaram à suspensão da rota", vincou o porta-voz da transportadora portuguesa, mas também com a gestão da frota de aviões da TAP.

"Há uma redução global da oferta, por isso há mais disponibilidade da frota e foi também isso que permitiu programar o reinício das operações", que arrancam esta quinta-feira.

"A TAP está muito satisfeita por voltar a operar Bissau, voltando a servir todos os países africanos de língua portuguesa, reforçando a sua presença em África, continente que constitui um dos seus eixos estratégicos", acrescentou.

No site da TAP, consultado esta manhã pela Lusa, já é possível fazer reservas para esta rota, com uma viagem de ida e volta para a Guiné-Bissau, com partida dia 1 de dezembro às 21h50 e chegada às 02:00, e regresso no dia 04 de dezembro a custar um total de 782 euros, na versão mais barata.

Os voos vão realizar-se às quintas-feiras e sábados, no sentido Lisboa/Bissau, com partida às 21:50 e chegada às 02:00. No regresso, os voos irão partir de Bissau todas as sextas-feiras e domingos, pelas 02:50, chegando a Lisboa às 06:00. 

A TAP deixou de voar para a Guiné-Bissau desde que no dia 10 de dezembro de 2013 uma tripulação da companhia portuguesa foi obrigada a transportar para Lisboa, a partir do aeroporto de Bissau, 74 passageiros nacionais da Síria, mas que viajavam com documentação que se revelara falsa.

A tripulação alegaria que foi forçada a transportar aqueles passageiros que acabariam por pedir asilo em Portugal. 

O Governo português classificou como "ato semelhante ao terrorismo" o embarque forçado dos passageiros e exigiu explicações detalhadas às autoridades de então em Bissau.

A Guiné-Bissau era dirigida na altura daqueles acontecimentos por um governo de transição saído de um golpe militar.

Foi realizado um inquérito cujas conclusões não foram tornadas públicas, mas do processo não houve nenhuma diligência judicial na Guiné-Bissau.

Sem ter as devidas explicações e considerando que não existiam as condições de segurança, a TAP decidiu, a 11 de dezembro de 2013, pela suspensão das suas operações para a Guiné-Bissau evocando "grave quebra de segurança" no aeroporto internacional Osvaldo Vieira.

A ligação aérea entre Bissau e Lisboa, passando por Casablanca, em Marrocos, com uma escala de várias horas, passou a ser feita pela companhia Royal Air Maroc, com voos todos os dias com exceção das quartas e sextas-feiras.

Em novembro de 2014, a companhia privada portuguesa EuroAtlantic iniciou as suas operações regulares, ligando, com voos diretos, Lisboa e Bissau, inicialmente com um voo semanal e mais tarde aumentado para dois.

Fonte: Lusa, em RTP/MO

PM DA GUINÉ-BISSAU APRESENTA À CEDEAO PROPOSTAS PARA RESOLVER CRISE POLÍTICA NO PAÍS



O novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, deslocou-se ontem até à Libéria onde vai informar a Presidente daquele país e da CEDEAO, Ellen Johnson, das propostas que preconiza para acabar com a crise política guineense.
 
Umaro Sissoco Embaló não prestou à partida, mas fontes que lhe são próximas indicaram à Lusa que vai transmitir à presidente em exercício da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) os passos que tem encetado para a formação de um governo inclusivo. 
 
Ellen Johnson esteve em Bissau a 18 de novembro para presenciar a assinatura de um acordo visando a formação do novo executivo no país.
 
No documento ficou determinado que o novo governo teria que incluir todas as partes envolvidas na crise política e que o primeiro-ministro desse governo seria escolhido por consenso.
 
A figura teria que ser também alguém da confiança do Presidente guineense, José Mário Vaz.
 
Mesmo com a mediação da CEDEAO, as partes continuaram a não chegar a um entendimento, pelo que o Presidente guineense decidiu nomear o general na reserva Umaro Sissoco Embaló.
 
O Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabop Verde (PAIGC), que venceu as últimas eleições legislativas, diz que não reconhece o novo primeiro-ministro e informou que não irá fazer parte do governo, posição também defendida por outros dois partidos com representação no Parlamento guineense, a União para Mudança (UM) e o Partido da Convergência Democrática (PCD).
 
Mais de uma semana após a nomeação e a tomada de posse de Umaro Sissoco Embaló como primeiro-ministro, a Guiné-Bissau continua sem governo formado.
 
Fonte próxima do primeiro-ministro indicou que o político deverá regressar ao país ainda hoje ou na quarta-feira de manhã, dependendo da reunião com a líder liberiana.
 
MB // JMR

INDEPENDENTISTAS SENEGALESES CHAMADOS A ACEITAR PROJETOS DE ESTADO EM SUAS ZONAS



Dakar, Senegal (PANA)  Um ex-provisor do liceu Djignabo de Ziguinchor, em Casamança, no sul do Senegal, Nouha Cissé, convidou domingo último à noite em Birkamanding, aldeia próxima de várias bases dos combatentes independentistas do Movimento das Forças Democráticas de Casamança (Mfdc), a aceitarem projetos do Estados do Senegal na zona das palmeiras a fim de favorecer o desenvolvimento socioeconómico das populações locais.

Nouha Cissé, também membro do grupo de busca da paz em Casamança, participava num encontro organizado pelas populações zona sobre o desenvolvimento da sua aldeia, muito afetada pelo conflito que sacode esta região meridional do Senegal desde 1982.

‘’Já não estamos no século XVII. Ninguém deseja aqui viver como os nossos antepassados de há 200 anos. Estamos no século XXI, portanto na era da comunicação e num mundo de trocas”, defendeu.

Nouha Cissé sublinhou a necessidade de uma abertura desta zona fronteiriça da Gâmbia onde estruturas socioeconómicas de base praticamente não existem devido ao conflito armado.

‘’Por que não querem que o Estado construa pistas de produção numa zona cheia de potencialidades, sabendo que, sem infraestruturas de base, vocês continuam isolados e marginalizados ?’’, interrogou-lhes Cissé.

Acrescentou que ‘’com esta recusa, vocês mantêm esta zona nesta situação de isolamento. Nem sequer a linha telefónica está conetada à rede de um país vizinho. Dêem prova de abertura a fim de permitirem a esta rica localidade desenvolver-se”.

“Já não podemos fazer como antes. A zona das palmeiras é uma zona desfavorecida e de pobreza. Mobilizem-se pela paz em  Casamança’’, aconselhou.

De facto, Robert Sagna e o seu grupo consideram que já não se pode construir a paz em Casamança excluindo as populações das aldeias de que são oriundos, maioritariamente, os combatentes do Mfdc, assinala-se.

Nos últimos tempos, este tipo de encontros se tornou frequente em Casamança e objetivo é sempre levar as populações a participarem no processo de paz em curso, nota-se.

Editorial: QUE SOLUÇÃO PARA A GUINÉ-BISSAU?



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Nos últimos meses, a Guiné-Bissau tem vivido situações atípicas que transformaram o país num dos mais ingovernáveis do mundo.

Nenhum partido político vencedor das eleições legislativas concluiu o seu mandato. Tudo porque o maior desporto dos guineenses é matar ou fazer mal uns aos outros. Ninguém reconhece a legitimidade e qualidade a ninguém. Mesmo aqueles que não sabem fazer nada na vida, só porque falam muito alto nas costas da comunidade internacional que tem pactuado com os senhores da fala barata para afundar o país, julgam que são os únicos capazes de conduzir os destinos do país.
Todos querem o tacho. Claro. Por isso, todos pretendem que o país seja sempre governado por um tal governo de desacordo de Conacri onde todos podem meter a mão no “saco azul”, sem responsabilidade.

Se o país estruturalmente vive bem com um governo de desacordo de Conacri, então não vale a pena fazermos eleições legislativas. Pois seria uma prova inequívoca de que somos capazes de chegar a um desacordo de Conacri na escolha de quem dirige os nossos destinos políticos e sociais sem celeuma.
O que prova também que poderíamos evitar gastar dinheiro nas eleições legislativas. Pois a nossa maturidade política nos permitiria escolher entre nós quem é capaz de dirigir os nossos destinos.
O governo de desacordo de Conacri é mais para o inglês ver. Não passa de mais um malabarismo de um grupo de indivíduos organizados que sempre julgaram e julgam que são “Chico Esperto” do país e só eles é que podem governar a pátria de Cabral.
Não é possível, num país como o nosso, formar um verdadeiro governo de desacordo de Conacri na amálgama da intriga, onde o maior desporto dos homens é bater uns nos outros com todos os meios possíveis: veneno, Djambacus e mouros.
Em suma, num país onde a competência epistémica está fora dos elementos essenciais da estruturação da convivência política, económica e social, é difícil alcançar verdadeiros consensos. Todos os artefactos que podem ser considerados de unidade nacional são efémeros e o seu desenlaço desemboca sempre nos casos atípicos como naqueles em que o país viveu nos últimos meses.
A única solução para acabar com casos atípicos na Guiné-Bissau é responsabilizarmos um grupo de pessoas honestas – que na verdade são raras de encontrar – pela gestão dos destinos do nosso país. Caso contrário, estamos a enganar uns aos outros com discurso semiotizado cujo quadrado é desconhecido pela maioria da nossa população.
Na verdade, num país de traidores, nada é verdade ou mentira. Tudo é conforme a cor dos óculos com que cada um está a ver a nossa realidade. Ninguém sabe que a verdade é o que é, e continuará a ser verdade mesmo que pensemos ao contrário.
Num país onde não se debate nada que possa ser útil à vida social dos seus habitantes, é difícil falar em consenso e na unidade nacional. Pois, a destribalização dos elementos da mentalidade interna que reforçam a produção da consciência epistemológica nacional, estão completamente atrofiados com álcool e gosto pelo dinheiro frio da intriga.
Na verdade é bom criar um fórum estruturante para repensar epistemologicamente os vectores candentes que permitam reiniciar uma nova dinâmica política e social para o desenvolvimento da Guiné-Bissau.
Figurinos para formação de um governo de inclusão andam por aí a solta e os exemplos não nos faltam. Podemos até copiar os modelos em África. Mas, infelizmente, também não sabemos copiar. Sempre copiamos mal os modelos estruturantes para o desenvolvimento da nossa sociedade. Até quando!?
António Nhaga
Diretor-Geral

CEDEAO ACEITA A NOMEAÇÃO DO 'GENERAL' UMARO SISSOCO EMBALÓ COMO NOVO PRIMEIRO-MINISTRO DA GUINÉ-BISSAU




Umaro Sissoco Embaló com António Indjai


Bissau, 29 nov 16 (ANG) – A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) manifestou segunda-feira a sua concordância com a nomeação do novo Primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embaló.

Em declarações à imprensa depois de um encontro com o novo Primeiro-ministro, Blesh Diplo, representante da CEDEAO em Bissau, disse que a organização aguarda apenas a formação do novo executivo para que esta organização continue a dar mais apoios a Guiné-Bissau nos diferentes domínios.
Blesh Diplo, representante da CEDEAO em Bissau

“Se o Presidente da República escolher um Primeiro-ministro, a comunidade internacional, particularmente a CEDEAO, tem que respeitar. Os Acordo de Conacri é bem claro e preciso.

Sobre a polémica questão de alegada escolha de um nome em Conacri, entre os três propostos pelo Presidente da República, José Mário Vaz, para ser indigitado como Primeiro Ministro, este responsável residente da CEDEAO disse que só cabe ao Chefe de Estado da Guiné-Conacri, na qualidade do mediador, “responder a questão”.

Conosaba com ANG/QC/SG/MO

FUTEBOL: PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO GARANTE UM CAMPEONATO NACIONAL SEM INTERRUPÇÃO



Bissau,29 Nov 16 (ANG) - O Presidente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau, Manuel Irénio Nascimento Lopes (Manelinho) garantiu, no último  fim-de-semana, que o campeonato nacional da primeira e segunda divisão vão chegar ao fim, sem qualquer interrupcao,contrariamente ao ocorrida  na época passada.

Falando no arranque do campeonato da primeira divisão da época desportiva 2016/2017 no Estádio Lino Correia, Manuel Irénio Nascimento Lopes disse que mesmo que “faça pacto com o diabo”, as provas nacionais vão conhecer um final feliz.

Manelinho esclareceu ainda que as premiações para os eventuais vencedores das provas nacionais da presente época não são da responsabilidade da instituição federativa mas sim do executivo à quem, desde já, pede  colaboração nesse sentido.

Em relação à Selecção Nacional de futebol, o lider a Federação, disse que compete ao Governo, cobrir todas as deslocações das selecções ao exterior e não da Federação de Futebol, como alguns querem fazer entender.

O presidente  da federação de futebol de Guine Bissau disse ainda que independentemente da crise politica, o futebol nacional tem que seguir o seu caminho,” porque  o futebol não tem nada a ver com a política”.

O campeonato nacional de futebol foi interrompida no ano passado apos varias jornadas disputadas. Aqueles que julgaram tratar-se de uma paragem temporaria desiludiram quando se verificou que já não havia mas condicoes para a conclusao do campeonato.

Essa inerrupcao de que a Fderacao Nacional de Futebol fora responsabilizada foi contestada por alguns clubes que se queixaram de não terem sido consultados.

A cara das contestacoes foi o presidente do Sporting Clube da Guiné-Bissau, Hussein Farah, que acabou mesmo por se demitir das suas funções.

ANG/ÂC

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FC de Canchungo lidera a prova com dois golos de vantagem sobre UDIB

Bissau, 29 Nov 16 (ANG) – O FC de Canchungo recebeu e derrotou por 4-2, no ultimo fim-de semana, a equipa de Bambadinca, numa partida, que marca a reabertura de mais uma prova de campeonato nacional da 1º divisão em futebol.

Os golos de Canchungo, foram apontados por intermédio de Noé Soares Cassama, Abrão Afonso Pereira e Sadam Intambu, enquanto do lado adversária marcaram Duda Mane e Ilari Cóli.

As restantes partidas ditaram os seguintes resultados: a UDIB bateu os visitantes de Cuntum por 2-1, enquanto que a equipa do Cantanhez sofreu a primeira derrota em casa por 1-0 frente ao FC de Pelundo.

Na mesma ocasião, o Nuno Tristão de Bula derrotou o FC de Portos de Bissau, por 1-0.e a Mavegro venceu em casa a Equipa de São Domingo por 1-0.

Os dois jogos para concluir a 1º Jornada, nomeadamente Sporting de Bafatá/Benfica e Sporting de Bissau/Balantas de Mansoa ficaram adiados devido ao facto do grosso dos seus jogadores estarem a representar o pais no torneio da UEMOA que decorre no Togo.

Na segunda jornada da prova, o Benfica recebe em casa o FC de Cuntum, enquanto o Portos de Bissau joga em casa com a UDIB.

 A turma de Bula visita os Balantas de Mansoa e o Bambadinca mede forcas com o Sporting.

Para fechar a jornada disputam-se  as partidas: São Domingos/Canchungo, Mavegro/Pelundo e Bafata/FC Cantanhes. 

ANG/LLA/JAM/SG/MO

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...