CAN-2017: “DJURTUS” NA MÁXIMA FORÇA PARA O JOGO COM O CONGO

Chegada da seleção nacional


A selecção nacional de futebol, os “Djurtus”, já está em máxima força para o jogo da segunda jornada frente ao Congo Brazzaville, no próximo sábado, dia 5 de setembro. A partida conta para a fase de grupos da eliminatória para o Campeonato Africano das Nações (CAN-2017) a realizar-se no Gabão.
À chegada ao aeroporto internacional Osvaldo Vieira, os atletas nacionais, visivelmente motivados, mostraram-se confiantes em arrancar um bom resultado no Estádio Nacional “24 de Setembro”.
Os rapazes do seleccionador Paulo Torres soltaram sorrisos em direcção dos adeptos que invadiram o aeroporto para partilhar o calor humano aos futebolistas.
Paulo Torres disse à imprensa desportiva que a equipa técnica nacional está muito bem informada sobre o adversário, e já dispõe de vídeos e relatórios do jogo da secleção congolesa-
“Será difícil como todos os outros jogos, porque os jogos internacionais nunca são fáceis pois neles são chamados os melhores jogadores dos países participantes. Cabe a nossa secleção trabalhar para jogar olhos nos olhos com o Congo, porque o nosso objectivo passa pela vitória. O apoio do público em casa, será um factor bastante importante para desenvolvermos o nosso trabalho”, explicou Paulo Torres.

Bucundji
BOCUNDJI CÁ ESTÁ CONFIANTE NA VITÓRIA DOS “DJURTUS”                     
O capitão da selecção nacional, Bocundji Cá apelou a presença massiva dos adeptos no Estádio Nacional “24 de Setembro” em apoio aos “Djurtus”, assegurando que o povo guineense pode esperar por um bom resultado no jogo com o Congo Brazzaville.
“Se na partida da primeira jornada do Grupo-E numa deslocação difícil à Zâmbia, conseguimos arrancar um precioso empate, agora em casa acredito que temos motivos para garantir uma vitória neste jogo frente ao Congo Brazzaville” prometeu o capitão.
Cá lembrou que no último CAN os congoleses classificaram-se entre as quatro melhores selecções africanas, contando com bons jogadores. Contudo, Cá frisou  que a nossa selecção tem grandes jogadores a evoluir nos campeonatos do velho continente.
“Temos que dar duzentos por cento para arrancar um bom resultado do jogo com o Congo, porque nós precisamos e Guiné-Bissau necessita também. Este é o momento de arrancarmos no domínio do futebol”, defendeu o capitão dos “Djurtus”.
Sami
SAMI – “TEMOS UM GRUPO UNIDO E CADA VEZ MAIS FORTE”
O avançado Sami considerou que a nossa selecção está a tornar-se cada vez mais forte. Sami acrescentou que o objetivo dos “Djurtus” visa ganhar o jogo, praticando a melhor partida possível para consolidar a posição dos seleccionados de Paulo Torres no Grupo-E rumo a CAN-2017.
Instado a pronunciar-se sobre as dificuldades da deslocação à Zâmbia, Sami afirmou que o sacrifício passado e o resultado obtido frente à selecção zambiana, demostra a vontade de querer e da união que existe dentro do grupo comandado por Paulo Torres.
Sambinha
SAMBINHA – “DEVEMOS NOS PREOCUPAR MAIS CONNOSCO E NÃO COM O CONGO”
O jovem que integra os quadros do Sporting Clube de Portugal, Sambinha, que  vem pela primeira vez representar a pátria de Amílcar Lopes Cabral, alertou que a nossa selecção deve preocupar-se consigo mesma e não com a turma congolesa.
“Espero muito apoio dos adeptos, quero crescer na Guiné e ver também o meu país a crescer”, rematou Sambinha.
Dos 23 convocados por Paulo Torres, houve uma baixa de última hora por lesão do atleta Agostinho Soares do Sporting de Covilhã, que alinhou durante 90 minutos no último fim-de-semana pela formação lusa, mas comunicou a equipa técnica a sua lesão. O Democrata soube que a equipa liderada por Paulo Torres agora aguarda pelo relatório clínico do departamento médico dos covilhanenses.

Tempestade ‘Fred’ faz estragos em Bissau

legenda


A tempestade tropical que assola o arquipélago de Cabo Verde está a provocar estragos na capital guineense.

Algumas das principais artérias de Bissau, como a estrada que liga o centro de Bissau ao Estádio Nacional 24 de Setembro, estão completamente inundadas e vários edifícios, como a a sede do Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento (PNUD) e as casernas da unidade militar da Marinha de Guerra Nacional, tiveram de ser evacuados.

Também no interior do país, na região de Tombali, há várias localidades, como Catungo, Katabam e Cair, onde as cheias já provocaram prejuízos avultados na agricultura.

O presidente do Instituto Nacional de Meteorologia (INM) da Guiné-Bissau, João Lona Tchedna, confirmou à agência PNN que os efeitos da tempestade se estão a fazer sentir no país.

«Neste momento estamos a observar um fenómeno chamado Ciclone Tropical, que abala os arquipélagos de Cabo Verde, obrigando esta segunda-feira a cancelar todos os voos neste país. Nos próximos dias, a Guiné-Bissau vai registar muitas chuvas e vento», disse João Lona Tchedna.

Kimi Djabaté atua junto a Albert Pla






O músico guineense Kimi Djabaté é um dos convidados internacionais do prestigiado cantautor catalão, Albert Pla, para o espectáculo exclusivo «A pleno pulmón», no dia 19 e setembro e inserido no Festival Internacional de Boreal, nas ilhas Canárias.

Para além de Albert Pla, o festival conta com actuações de Brushy One-String (Jamaica), Sonido Gallo Negro (México), Leo Minax (Brasil), Riot (Portugal) e Féloche (França).

Nascido em Tabato, na Guiné-Bissau, há 40 anos, Kimi Djabaté é um dos mais conceituados músicos de afro-beat que incorpora tradições musicais seculares da África ocidental em ritmos contemporâneos.

Crise política no país está a paralisar vários projectos económicos e sociais

O representante especial do Secretário-geral da ONU na Guiné Bissau, Miguel Trovoada, disse que a actual crise política no país está a paralisar vários projectos económicos e sociais.


Trovoada falava em Nova Yorque, após apresentar ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, o relatório sobre e situação na Guiné- Bissau. Miguel Trovada defendeu ainda o empenho da comunidade internacional para prevenir eventuais situações de violência e distúrbios no país.

 


POLÍTICOS E PARTIDOS NA CONFUSÃO E NO APROVEITAMENTOS DA CRISE


Sola Nquilin   Baltazar Cardoso   Artur Sanha   Alberto Nambeia
PRS o partido considerado fiel da balança perante avanço ou recuo do futuro governo à formar, está num jogo de pingue-pongue e árbitro ao mesmo tempo, facto que reflete na cegueira dos renovadores sobre a crise politica!...

Tudo porque “O Presidente gambiano, Yaya Djieme, entrou no jogo, aproveitando a fragilidade dos políticos e das instituições, ofereceu 500.000 usd (mais de 291 milhões de francos cfa) ao PRS para que o partido de Koumba Ialá, possa dar um aval e de aceitar a integração no futuro Governo Presidencial liderado Pelo Baciro Djá!?” 
E como se isso não bastasse “O Presidente Gambiano ainda prometeu mais 1.000.000 usd (mais de 583 milhões de francos) de apoio para as próximas eleições.” 

Será este o motivo da cegueira do Presidente Nambeia!... Até aqui visto pelo povo e pela comunidade internacional como sendo o grande líder da oposição democrática e exemplo de uma liderança política positiva.

O povo guineense anda com azar e cada vez mais decepcionados quando se trata da politica e dos políticos... As crises cíclicas são de muito agrado, o povo pouco se interessa, porque o momento é de  subir no pódio e de aproveita quem poder


Braima Camará
Baciro Djá
Neste preciso momento, há políticos no seio do PAIGC e no PRS não passam de mais uns a querer viver da política e do suor dos seus militantes a todo o custo. Instrumentalizados pelos velhotes e caducados a mamar desde regime do Nino Vieira, agora fora da atual direção do PAIGC, mais incompetentes da atual história democrática do país, que também se venderam por apenas 500.000 usd, para fazerem de uso e de arrastar todo um partido para abismo. 

A fonte do Rispito.com dá conta que, o novo PM, Baciro Dja, já terá reunido com Braima Camará (Baquecutó) conselheiro do PR, Sola Nquilin Nabitchita, Baltazar Alves Cardoso, Carlitos Barai, Artur Sanhá e alguns dirigentes do PRS, para acerto de agulhas e de integrarem no novo governo. 

Com o efeito, o PAIGC e Aliança pela Paz, Estabilidade e Democracia a Sociedade Civil requereram ao Supremo Tribunal de Justiça jurisprudência por sanação da postura do PR, sobre a matéria.
Ontem, o Supremo Tribunal Justiça solicitou ao Presidente da Republica, que justifique a sua decisão e pediu à Procuradoria-Geral da República que, como fiscalizador da lei, o pronunciamento sobre os decretos em causa.

E, como todos sabem, o PRS é aposta única nesse jogo desfavorável aos ventos de segurança e de contra-marés fortes.
Contudo, já que mais uma vez, o destino politico da Guiné-Bissau, a historia desse mandato, está desenhado dessa maneira e a ser orientado desse jeito, não existe outra saída a não ser de tentar até o impossível para aguentar mais uma fragilizada legislatura sujeita a muitos sobressaltos, tensões frequentes que resultará só em gerir problemas para o resto de anos que faltam... só em detrimento de evitar eleições antecipadas, se é que a temperatura  politica e as emoções dos políticos assim vier a permitir.
A nossa fonte Faz votos em nome do bem para esse povo, que a bênção de Deus seja o reflexo que ilumine os corações de todos para que ninguém caia nas tentações ilusórias que possa relegar o povo guineense ainda mais enterrados no abismo.
Que os dirigentes sejam bons pensadores e que  comecem a agir com cabeça e não de coração perante as crises que fabricam. 
Fonte: Rispito

CPLP vai enviar missão para ajudar a encontrar soluções para a crise

A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) vai enviar uma missão a Bissau para ajudar a encontrar uma solução para a crise política naquele país, anunciou hoje na capital guineense o representante especial da organização lusófona.


António Lopes, que falava à saída de um encontro com o primeiro-ministro demitido no passado dia 12 de agosto pelo Presidente da República, José Mário Vaz, acrescentou que a delegação integrará o secretário executivo, Murade Murargy, e o ministro da presidência do conselho de ministros de Timor-Leste, país que actualmente preside à CPLP, Agio Pereira
Apenas falta definir a data da visita, disse.

António Lopes tem estado, nos últimos dias, em contacto "com diversas pessoas, diversos actores políticos" guineenses, no sentido de "perceber melhor" o que se passa "à volta do momento de crise" que afecta a Guiné-Bissau.
O responsável da CPLP promete encontrar-se "logo que possível" com o presidente do Partido da Renovação Social (PRS), Alberto Nambeia, para ouvir o líder do segundo maior partido no Parlamento.

António Lopes realçou que, embora preocupada com a situação, a CPLP não tem uma posição assumida perante a crise guineense, que, disse, deve ser resolvida pelas entidades nacionais, sobretudo pelos políticos.

"A CPLP, enquanto membro da comunidade internacional, está disposta apoiar e a ajudar os atores políticos e o país a encontrar a melhor solução para a crise", defendeu o diplomata cabo-verdiano.
Do encontro com o líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), o representante da CPLP disse ter escutado as diligências que Domingos Simões Pereira tem estado a encetar para a resolução da crise.




PRIMEIRO-MINISTRO DA GUINÉ-BISSAU BACIRO DJÁ, EMPOSSADO HÁ 10 DIAS, NÃO CONSEGUE AINDA APRESENTAR O SEU GOVERNO



PRS sem posição definida sobre novo Governo da Guiné-Bissau.

O primeiro-ministro da Guiné-Bissau Baciro Djá, empossado há 10 dias, não conseguiu ainda apresentar o seu Governo, muito por dificuldades em reunir os apoios do PRS, o segundo partido mais voltado nas eleições de 2014.

No passado sábado a comissão política do PRS esteve reunida para definir uma posição sobre o apoio parlamentar ou não ao novo Governo, mas a reunião foi suspensa e deve continuar na terça ou quarta-feira.

"O problema é sério e exige muita ponderação", disse à VOA uma fonte do PRS, que lembrou que "o problema foi criado pelo PAIGC, que já deu o que tinha a dar".

A decisão é tanto mais difícil quando se sabe que há posições variadas no sei do Partido da Renovação Social.

"Uns defendem que o PRS deve viabilizar um novo Governo, outros que não, mas estamos a analisar o assunto para que tudo seja conforme a legislação existente", continuou a nossa fonte.

Sem o apoio de todo o PRS, Baciro Dja muito dificilmente poderá fazer aprovar o programa do novo Governo que, caso receba duas moções de censura, será demitido.

Entretanto, sem Governo, o Presidente da República anunciou ontem que vai suportar o fornecimento de garrafas de oxigénio para o Hospital Simão Mendes, principal unidade pública do país.

"Estamos aqui para resolver o problema do oxigénio", declarou José Mário Vaz, numa visita à unidade, ocasião em que classificou a falta de material como um caso de emergência médica.

Vaz comprometeu-se a entregar sete garrafas de oxigénio e fornecer outras posteriormente.

Apesar da crise política no país, Vaz visitou hoje três hospitais da capital onde disse ter constatado "muitas dificuldades" de funcionamento por falta de condições de trabalho.

Sob fortes medidas de segurança, José Mário Vaz percorreu os serviços de urgência, maternidade e pediatria do Hospital Simão Mendes e visitou ainda o Hospital Raul Follerau, que funciona como centro de tratamento de doentes com tuberculose, e a Clínica de Bor, dedicada a especialidades pediátricas.

AUTORIDADES DA GUINÉ-BISSAU PRETENDEM ACRESCENTAR VALOR À CASTANHA DE CAJU



O fim da exportação da castanha de caju em bruto, em favor da sua transformação local em amêndoa, poderá ser em breve uma realidade na Guiné-Bissau, com o aparecimento de mais unidades de processamento do produto, disse à Macauhub em Bissau uma fonte oficial.

A fonte do Ministério da Energia e Indústria disse que actualmente estão oficialmente registadas mais de quatro dezenas de unidades de processamento de castanha de caju, das quais apenas 18 disporão de condições técnicas para funcionar.

“Do ponto de vista económico e social, o país ganha mais com a transformação interna do produto do que com a sua exportação em bruto”, salientou a fonte, que acrescentou ser esta a conclusão a que chegaram o governo e os operadores económicos que intervêm no sector de caju.

Um economista contactado pela Macauhub disse que o desafio actual prende-se com a escolha de um modelo de fábrica com uma dimensão apropriada, que seja capaz de produzir amêndoas de caju de elevada qualidade, utilizando métodos que assegurem o melhor preço para o produtor, a fim de que este fique suficientemente motivado para cuidar dos cajueiros.

O economista disse ainda que, caso o desafio mencionado tenha uma resposta correcta, a produção terá tendência a aumentar e, com ela, todo o ciclo de plantação e colheita do caju.

“Caso seja possível reproduzir este modelo a nível nacional, toda a indústria pode começar a crescer de forma dinâmica, o que representa um desafio e uma oportunidade em simultâneo”, adiantou, para sublinhar tratar-se um sector que poucas importações faz, estando isso sim vocacionado para a exportação, “o que pode ser uma das maiores fontes de receita em divisas para o país.”

Actualmente, as empresas que pretendam exportar amêndoa de caju estão obrigadas por força de um decreto-lei a garantir que 30% do produto tenham sido previamente transformados no país.

O exportador deve ainda efectuar uma caução em dinheiro junto do Tesouro Público correspondente aos 30% da quantidade da castanha a exportar, que será devolvida mediante comprovação por parte da unidade de transformação do efectivo processamento da castanha.

Em 2014, a Guiné-Bissau exportou 150 mil toneladas de castanha de caju, o que colocou o país como o quarto maior produtor mundial e segundo em África, depois da Costa do Marfim.

BRASIL E CABO VERDE PROMETEM APOIO "FORTE E IMEDIATO" À GUINÉ-BISSAU




Cabo Verde e Brasil prometeram ontem um apoio "forte e imediato" à Guiné-Bissau no sentido de o país retomar a normalidade institucional, traduzindo-se no respeito por parte de todos os actores políticos da cultura democrática e institucional.

A garantia foi dada na Cidade da Praia pelos ministros das Relações Exteriores de Cabo Verde, Jorge Tolentino, e do Brasil, Mauro Vieira, após o final da 3.ª reunião do mecanismo de consultas políticas entre os dois países, enquadrada numa visita que o diplomata brasileira realiza hoje ao arquipélago cabo-verdiano.

"Convergimos na necessidade de um apoio forte e imediato no sentido da retoma da normalidade institucional na Guiné-Bissau e que se traduza no respeito por parte de todos os actores políticos da cultura democrática, institucional e do equilíbrio institucional estabelecido na Constituição da República", afirmou Jorge Tolentino à imprensa.

O chefe da diplomacia cabo-verdiana referiu que o apoio será disponibilizado pelo Brasil e de Cabo Verde, mas também no âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), comunidade de que os três países fazem parte.

"Mais concretamente, convergimos na necessidade de uma missão da CPLP, que já foi decidida em Timor-Leste e conduzida pelo ministro dos Negócios Estrangeiros de Timor, possa deslocar-se o mais rapidamente possível a Bissau e exprimir aí, no terreno, os entendimentos da CPLP relativamente a este período de instabilidade institucional na Guiné", prosseguiu o ministro.

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, que também não especificou o tipo de apoio, disse que os dois países estão "empenhados" em contribuir para a criação de condições que levem à estabilidade do Governo local, crescimento da economia e promoção do bem-estar da população guineense.

"Conversámos sobre isso, trocámos impressões e examinámos passos para o futuro de apoio, seja no âmbito bilateral, seja no âmbito da CPLP, com apoio a iniciativas que levem a uma boa solução de todas as questões políticas, não só na Guiné-Bissau, mas em todos os países da CPLP", completou o governante brasileiro.

Mauro Vieira está hoje em Cabo Verde para uma visita oficial de 24 horas, a convite do seu homólogo cabo-verdiano para o reforço das relações de amizade de cooperação entre os dois países.

Durante a sua estada na Cidade da Praia, o ministro será recebido em visitas de cortesia separadas pelo Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, pelo Presidente da Assembleia Nacional, Basílio Mosso Ramos, e pelo primeiro-ministro, José Maria Neves.

A passagem de Mauro Vieira por Cabo Verde insere-se num périplo que está a fazer desde sexta-feira por outros países africanos: República Democrática do Congo, Camarões e Senegal.

Lusa/Conosaba

ONDE ANDAM OS SINDICATOS DOS JORNALISTAS?' - DR. SELO DJALO



Desde que caíram ilegalmente os Directores da Televisão Nacional (TGB) e da Rádio Difusão Nacional(RDN), confesso que ainda não ouvi uma única palavra dos sindicatos de base da TGB, da RDN, muitos menos do SINJOTECS sobre o assunto. Por que será?

A ORGANIZAÇÃO ECONÓMICA DA ÁFRICA OCIDENTAL (UEMOA) GARANTE APOIOS AO NOVO PRIMEIRO-MINISTRO DA REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU


Guiné-Bissau Organização económica da África Ocidental garante apoios ao novo PM

Bissau, 01 set (Lusa) - A União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA) anunciou ontem apoios ao novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Baciro Djá, com quem a organização pretende continuar a executar os programas por si financiadas.

A ideia foi hoje transmitida a Baciro Djá por Hassani Mohamed, representante da UEMOA em Bissau. 

Hassani Mohamed esteve hoje reunido com o novo primeiro-ministro guineense a quem disse ter remetido uma "mensagem pessoal" da Comissão da UEMOA, cujo teor não quis precisar, mas adiantou tratar-se de uma manifestação de apoios e de continuidade dos projetos em curso na Guiné-Bissau. 

O representante da organização económica dos oito estados da Africa Ocidental quer "acelerar a execução dos projetos" financiados pela UEMOA com o novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau. 

Na perspetiva da UEMOA, o que se passa na Guiné-Bissau "é um problema entre os homens e as instituições" do país lusófono, mas que vai ser resolvido também entre os guineenses, salientou Mohamed. 

Para o representante da organização africana, a crise guineense "é conjuntural " e terá uma resolução para breve. 

"Nós, os homens, passamos, mas as instituições permanecem", declarou Hossani Mohamed, que classificou as novas autoridades como "pessoas absolutamente responsáveis". 

Fazem parte da UEMOA, além da Guiné-Bissau, o BenimBurkina Faso, Costa do Marfim, Mali, Níger, Senegal e Togo

Lusa/Conosaba

STJ espera justificação do Presidente guineense

O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) da Guiné-Bissau deve decidir na próxima semana sobre a constitucionalidade dos decretos presidenciais que demitiram o Governo liderado por Domingos Simões Pereira e nomearam Bacirdo Dja novo chefe de Governo.



Ontem, o STJ solicitou ao Presidente que justifique a sua decisão e pediu à Procuradoria-Geral da República que, como fiscal da constitucionalidade, se pronuncie sobre os decretos.

O STJ é constituído por 10 juízes mas apenas oito encontram-se em efectividade de funções.

Recorde-se que tanto a Assembleia Nacional Popular como o Movimento Nacional da Sociedade Civil e a Aliança pela Paz, Estabilidade e Democracia pediram a constitucionalidade os decretos de José Mário Vaz.

O Presidente da República demitiu o Governo do PAIGC a 12 de Agosto e nomeou mais tarde um novo primeiro-ministro que ainda não conseguiu apresentar um Executivo.
 
 

 

"Global Peace Index"

O Global Peace Index mede o estado de paz em 162 países de acordo com 23 indicadores que medem a ausência de violência ou o medo da violência. É produzido anualmente pelo Institute for Economics and Peace.

O Reino Unido, por exemplo, é relativamente livre de conflitos internos, tornando mais fácil a cair para pensar que existe em um estado de paz. No entanto, a desinformação e propaganda esconde os resultados desastrosos de seus esforços externos.

Este ano, os resultados mostram que, globalmente, os níveis de paz permaneceu praticamente estável ao longo do ano passado, porém, a paz é ainda menor do que quando a crise financeira surgiu sete anos atrás.

Os países mais pacíficos são a Islândia, Dinamarca e Áustria. Os países que fizeram as maiores melhorias em paz ao longo do último ano, geralmente beneficiaram do fim de guerras com os vizinhos e envolvimento em conflitos externos. As maiores beneficiadores foram: Guiné-Bissau, Cote d'Ivoire, Egipto e Benin.

O mundo está menos pacífico hoje do que era em 2008. Os indicadores que se deterioraram mais são o número de refugiados e de o número de mortes por conflitos internos e o impacto do terrorismo. Só no ano passado, estima-se que 20.000 pessoas foram mortas em ataques terroristas a partir de uma média de 2.000 por ano apenas 10 anos atrás.

Não se deve esquecer que o número de pessoas forçadas a fugir de suas casas em todo o mundo ultrapassou 50 milhões pela primeira vez desde a segunda guerra mundial, um aumento exponencial que está esticando países de acolhimento e as organizações de ajuda ao ponto de ruptura.

Síria permanece país menos pacífico do mundo, seguido pelo Iraque e no Afeganistão. O país que sofreu o mais grave deterioração em paz era a Líbia, que agora ocupa 149 dos 162 países. Ucrânia sofreu a segunda maior deterioração: na sequência de uma revolução suportado ocidental que derrubou o governo democraticamente eleito de Viktor Yanukovich, o país desceu rapidamente em violência, o que significa que marcou negativamente sobre indicadores de conflitos organizados.

É interessante ver que esses países menos pacíficos do mundo são aqueles onde o Ocidente (e mais particularmente o Reino Unido e os EUA), se obteve profundamente envolvidos em geopolíticas conflitos - Síria, Iraque, Afeganistão, Líbia e da Ucrânia .

O impacto económico total da violência no ano passado chegou a US $ 14,3 trilhões, ou 13,4% do PIB global. Isso é equivalente às economias combinadas do Brasil, Canadá, França, Alemanha, Espanha e Reino Unido e é uma acusação chocante da civilização como um todo.

De acordo com uma estimativa de 1998 das Nações Unidas, terminando a pobreza extrema no mundo, fornecendo educação, água, saneamento, nutrição e cuidados básicos de saúde a toda a população de cada país em desenvolvimento custaria 58000000000 $ por ano. Isso representa menos de um por cento da renda combinada dos países mais ricos do mundo - ou dito de outra forma, o rendimento das 100 pessoas mais ricas.

Dos 162 países analisados ​​o IEP para o seu 2015 Índice Global da Paz, 81 - exactamente a metade foram classificados como não tendo qualquer envolvimento no conflito externo.

O pior país do mundo para o conflito interno era Uganda, de acordo com o IEP. Ele tem sido fortemente envolvido em combates na República Democrática do Congo, bem como em escaramuças com o Exército de Resistência do Senhor (LRA) de Joseph Kony nas regiões fronteiriças.

Os EUA ficou em segundo lugar, seguido de Ruanda e, em seguida, no Reino Unido.

O Reino Unido tem a maior população 22 no mundo, está contemplando sair dos mundos região mais pacífica (da UE) e detém o posto de quarta nação mais violenta na terra atrás de Uganda e Ruanda. Ruanda e Uganda são as duas nações da Commonwealth e ambos devem cooperar num quadro de valores e objectivos delineados no Singapore Declarationissued em 1971 comuns.

Os valores comuns da Comunidade incluem a promoção da democracia, dos direitos humanos, a boa governação, o Estado de direito, a liberdade individual, o igualitarismo, o livre comércio, o multilateralismo e a paz mundial, que são realizadas por meio de projectos e reuniões multilaterais, nenhum dos quais estão sendo exercido por Uganda e Ruanda dadas as principais nações mais violentas no ranking.

Britânico tem um passado sangrento e muito violento. Desde a segunda guerra mundial, a Grã-Bretanha esteve envolvida em 30 conflitos e tropas têm lutado em algum lugar no mundo a cada ano para os 100 anos.

Na própria página Facebook de David Cameron ele afirma: "Nossas nações (EUA e Reino Unido) sempre acreditei que nós somos mais próspero e seguro quando o mundo é mais próspera e segura". Ele continua "Países como a Grã-Bretanha e os Estados Unidos não serão intimidados por assassinos bárbaros. Vamos ser mais franco na defesa dos nossos valores, não menos importante, porque um mundo de maior liberdade é uma parte fundamental de como podemos manter nosso povo seguro. Temos de investir nos blocos de construção de sociedades livres e abertas, incluindo a criação de um governo realmente inclusivo no Iraque que une todos os iraquianos, incluindo sunitas, xiitas, curdos, outras populações minoritárias e cristã ".

Quanto à Ucrânia, David Cameron diz "Devemos usar nossas forças armadas para garantir uma presença persistente na Europa de Leste, deixando claro para a Rússia que nós vamos sempre respeitar nossos compromissos artigo 5 a legítima defesa colectiva. Devemos apoiar isso com uma força de resposta rápida multinacional, composto de terra, aéreo, marítimo e forças especiais ". Não é a linguagem de um pacificador e nada mais do que uma ameaça aberta para a Rússia.

O resultado dessa pesquisa global é que ela demonstra claramente que não estamos mais próspero ou seguro, o mundo não tem mais liberdade ou governos inclusivos em exactamente os mesmos lugares que David Cameron e os governos britânicos anteriores receberam o país envolvido. O mesmo pode ser dito da América.

Os EUA vindo em segundo a Uganda neste relatório é totalmente enganosa em cada maneira possível.

Em 2013, os EUA Comando de Operações Especiais (SOCOM) - uma das nove unidades orgânicas que compõem o comando combatente unificado - tinha forças de operações especiais (sofs) em 134 países, onde eles eram ou envolvidos em combate, missões especiais, ou " aconselhar e treinar "as forças estrangeiras, como na Síria. SOCOM admite ter forças no terreno em 134 countriesaround o mundo, de modo que este não é um ponto de disputa. Uganda está envolvido em dois conflitos.

O Comando de Operações Especial Conjunto ou JSOC, juntamente com a Divisão de Actividades Especiais da CIA, ter sido a vanguarda da luta contra o terrorismo sob Obama. Os jornalistas Dana Priest e William Arkin descobriu que JSOC tem realizado operações de contra-terrorismo no Iraque, Afeganistão, Argélia, Irã, Malásia, Mali, Nigéria, Paquistão, Filipinas, Somália, Síria e Iêmen, para citar apenas alguns.

Além disso, os Estados Unidos tem sido envolvido em e assistida "mudança de regime" sem a utilização ostensiva dos militares dos Estados Unidos. Muitas vezes, essas operações são encarregados de a Agência Central de Inteligência (CIA).

A mudança de regime foi tentada através do envolvimento directo de agentes norte-americanos, o financiamento e treinamento de grupos insurgentes dentro desses países, campanhas de propaganda anti-regime, golpes de Estado e outras actividades normalmente realizadas como operações da CIA. A lista de países envolvidos torna a leitura decepcionante.

De uma perspectiva global, o número de mortos em conflitos mais brutais do mundo subiram mais de 28 por cento em 2014. 76.000 pessoas foram mortas na Síria, 21.000 no Iraque e quase 15 mil no Afeganistão em 2014 - o grande maioria civis. Além disso, a Ucrânia tem experimentado uma guerra civil que custou a livesof cerca de 10.000 pessoas em apenas um ano.O mundo como um todo foi ficando progressivamente menos pacífica a cada ano durante a última década - resistindo fortemente uma tendência que tinha visto um movimento mundial de distância de conflito desde o fim da Segunda Guerra Mundial.Pesquisa realizada pelo site da EuropeanGeostrategy.org revelou, sem dúvida, para a surpresa de muitos, que o Reino Unido é de fato ainda um poder global, e vem perdendo apenas para os Estados Unidos em termos de influência no cenário mundial.A Grã-Bretanha tinha uma influência considerável nos resultados das nações que estão sendo destruídos sistematicamente porque segue uma política externa desastrosa impulsionado pelos Estados Unidos. Ele deve usar seu poder e influência para acalmar o mundo, agir como um negociador de paz e mediador e mudar suas maneiras de ser um dos mundos maiores fomentadores da guerra e incitamento à guerra mundial, o terrorismo.


Copyright © Graham Vanbergen, TruePublica de 2015



DSP RECEBEU O REPRESENTANTE RESIDENTE DA CPLP

 

O Presidente do PAIGC, recebeu ontem em audiência o representante residente da CPLP, em Bissau, na qual, os dois interlocutores debruçaram sobre a crise politica que assola o país.
António Pedro Alves Lopes, manifestou ao DSP, a intenção da sua organização em apoiar os actores políticos para se encontrarem uma solução conjunta para a crise política, que segundo disse, passa pelos actores políticos e não só pelo um partido político.
Já se dura cerca de duas semanas o país está sem um governo e as instituições estatais se encontram parcialmente paralisadas, fazendo o estado perder avultadas somas de dinheiro para o tesouro público.
Ainda é esperada em Bissau, vinda de uma delegação de alto nível da CPLP, para mediar a crise. 
Recordamos que, a CPLP, está neste momento sob a presidencial do Timor Leste.

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...