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Greve geral nos órgãos de comunicação social estatais suspensa
A greve geral dos funcionários dos órgãos de comunicação social públicos da Guiné-Bissau, que devia ter início ontem, «foi desconvocada», indicou o presidente do fórum dos sindicatos representativos dos órgãos.
Francisco Indeque disse, à agência Lusa, que a greve, que devia decorrer até quinta-feira, foi suspensa devido a um entendimento alcançado entre os sindicatos e o Governo, que se comprometeu a resolver alguns pontos do caderno reivindicativo dos trabalhadores.
A Guiné-Bissau tem quatro órgãos públicos de comunicação social, nomeadamente a rádio e televisões nacionais, a agência noticiosa e o jornal ‘No Pintcha’.
«O governo comprometeu-se a disponibilizar equipamentos de trabalho para os quatro órgãos, nomeadamente cinco câmaras para a Televisão da Guiné-Bissau (TGB) e ainda três unidades de montagem de vídeo», precisou Indeque.
Nos outros órgãos públicos, o governo irá estudar, com os técnicos, «quais as necessidades urgentes e disponibilizar equipamentos, acrescentou o sindicalista.
O executivo também se comprometeu a desbloquear os subsídios que a lei determina que devem ser dados aos funcionários públicos doentes e que necessitam de tratamento médico especializado no estrangeiro.
Ficou, igualmente, acordado a efetivação de todos os funcionários em condição de estagiários com mais de dois anos de exercícios nos quatro órgãos referidos, mas já não houve entendimento para o pagamento de 9 meses de salários em atraso desde 2000.
“Guiness Liga”: SB BENFICA DÁ UM PASSO IMPORTANTE RUMO AO BICAMPEÃO
Sport Bissau e Benfica deu, no passado domingo 23 de Abril 2017, um passo importante rumo ao bicampeão ao vencer por duas bolas a uma o seu perseguidor direto na tabela classificativa, os Cavalos Brancos de Cuntum, na partida que contava para 15ª jornada do campeonato nacional da primeira divisão – “Guiness Liga”.
O estádio Lino Correia registou a maior assistência da temporada, nas bancadas. Benfica esteve a perder por uma bola nos primeiros 45 minutos.
Toni da Silva, o avançado das águias foi a figura do encontro ao bisar na partida aos 54 minutos e aos 83 minutos e, o golo da honra de Cuntum foi apontado por Chi Mané no terceiro minutos da partida.
Os comandados de Mateus Samba Sanha entraram melhor na partida, prova disso foi o golo madrugador do veterano Chi Mané que usou a experiência para finalizar uma jogada perfeita dos rapazes de bairro.
A partir do golo, FC Cuntum instalou-se no meio campo contrario e conseguiu neutralizar todas as tentativas do adversário no primeiro quarto do jogo.
Apesar de algumas tentativas dos encarnados de chegar, pelo menos a igualdade durante os primeiros 45 minutos, o resultado não sofreu nenhuma alteração .
Na segunda parte, os comandados de João Na Tchicna entraram mais determinados para inverter a tendência, mais organizados ofensivamente, sob comando do seu camisa numero 10, Alficene Camará.
Aos 54 minutos Toni da Silva restabeleceu a igualdade, ao finalizar de cabeça o cruzamento de defesa central, Ciaca, na zona esquerda do seu ataque.
No cair do pano o avançado, Toni da Silva aplicou a reviravolta na partida, aos 83 minutos, ao finalizar com eficácia mais uma excelente jogada coletiva, e o guarda redes de cuntum, Baba saiu um voo falso e deixou a baliza sem proteção.
João Na Tchicna, técnico de Benfica disse que Cuntum é um adversário muito difícil que merece todo o respeito de Benfica.
“Cuntum jogou com uma dinâmica muito forte, ele é um adversário que merece o nosso respeito. Tivemos paciência e muita concentração, efetuamos algumas alteração que deu certo e conseguimos virar o resultado” precisou.
Para o treinador de FC Cuntum, Mateus Samba Sanhá reagiu com grande tristeza o resultado, mas não deitou a toalha no chão e disse que a sua equipa vai lutar pelo o campeonato até ao fim.
“Ainda é cedo, faltam muitas jornadas para jogar, não vamos dar costas ao campeonato e vamos lutar até ao fim”, garantiu o mister dos Cavalos Brancos de Cuntum.
Resultados da décima quinta jornada ‘Guiness Liga’:
FC Cuntum 1 – 2 SL Benfica
Sporting 1 – 2 Bambadinca
UDIB 1 – 1 Porto
Bula 1 – 0 Mansoa
UDIB 1 – 1 Porto
Bula 1 – 0 Mansoa
São Domingos 1 – 1 Canchungo
Cantanhez 0 – 0 Bafatá
A jornada 15 encera-se esta segunda-feira, quando Mavegro receber às 16h30 no estádio Lino Correia os Lobos de Pelundo.
A jornada 15 encera-se esta segunda-feira, quando Mavegro receber às 16h30 no estádio Lino Correia os Lobos de Pelundo.
Por: Alcene Sidibé/MO
CEDEAO PEDE UNIÃO ENTRE GUINEENSES PARA ULTRAPASSAR A CRISE POLÍTICA
O Presidente da Comissão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) apelou os responsáveis políticos Guineenses a unirem-se, de forma a vislumbrar uma solução para a crise na base do acordo de Conacri.
A saída do encontro hoje com o Primeiro-ministro, Marcel de Sousa disse que a crise institucional vivida no país persiste porque acabou por transformar-se em “problema pessoal entre dois campos”.
“Há um campo do presidente da república que tem como aliado o primeiro-ministro, de um lado, e o do líder do PAIGC apoiado pela Assembleia Nacional Popular, de outro lado”, especificou de Souza.
Segundo este responsável, as partes devem caminhar-se de mãos dadas na busca de uma solução fraternal, contando para isso com o apoio da CEDEAO.
Por sua vez o ministro da presidência do Conselho de Ministros, Malal Sané afirmou que o chefe do governo está disposto a negociar a integração dos restantes partidos com assento parlamentar ainda fora do executivo.
“O primeiro-ministro está de acordo com qualquer iniciativa que possibilite a composição de um governo integrando os partidos que constituem a ANP, para assim viabilizar a abertura do parlamento e o consequente debate do programa do governo”, afirmou.
Antes de terminar a sua visita hoje, a missão da CEDEAO tem agendado encontros com o Presidente da República direcções do PAIGC e do PRS, elementos da sociedade civil e das comunidades religiosas.
Fonte: ANG/MO
NEM GUINÉ-BISSAU NEM TIMOR-LESTE RATIFICARAM O ACORDO ORTOGRÁFICO DE 1990
Augusto Santos Silva, ministro dos negócios Estrangeiros MIGUEL MANSO |
Nem a Guiné-Bissau nem Timor-Leste fizeram o depósito dos instrumentos de ratificação do Acordo Ortográfico de 1990 junto do Estado português, pelo que, dos oito subscritores iniciais apenas quatro o validaram oficialmente.
A revelação é do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), em carta enviada ao gabinete do Secretário de Estados dos Assuntos Parlamentares, em resposta a uma petição solicitando “a desvinculação de Portugal do Tratado e Protocolos Modificativos ao Acordo Ortográfico de 1990 (AO90) e a revogação da Resolução do Conselho de Ministro n.º 8/2011.”
Esta petição, recorde-se, foi entregue oficialmente na Assembleia da República em 9 de Março deste ano e subscrevem-na mais de duzentas figuras públicas.
A carta do MNE diz que o AO90, enquanto “convenção internacional”, “encontra-se em vigor para Portugal, Brasil, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe”, deixando claro que apenas estes quatro países fizeram o depósito dos instrumentos de ratificação junto do Estado português (o depositário da convenção).
Angola e Moçambique são omissos na carta, enquanto se diz que na Guiné-Bissau e em Timor-Leste “terminaram os respectivos processos internos de aprovação” (não se explicando em que termos), embora sem ter sido feito o depósito. “Nesse sentido”, lê-se na carta, “não está concluído o processo de vinculação daqueles Estados no plano internacional; estes não poderão, assim, em bom rigor, ser considerados Partes no Acordo Ortográfico, mas somente ‘Estados Contratantes’”. Ivo Barroso, um dos peticionários, que divulgou a carta do MNE à imprensa, diz que isto “revela a opacidade de todo este procedimento”.
Afinal, diz, o AO90 e o 1.º e 2.º Protocolos Modificativos “têm, em rigor, não 6 Estados Parte, mas sim apenas 4 Estados (Portugal, Brasil, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe), isto num universo total de 8 Estados.” Já Artur Anselmo, presidente da Academia de Ciências, mostrou-se admirado quando confrontado pelo PÚBLICO com esta revelação do MNE. “É a confissão de que realmente as coisas estão difíceis. Só com quatro acho muito pouco, realmente. É muito estranho.”
Recorde-se que o principal promotor do AO90, José Malaca Casteleiro, afirmara em Fevereiro passado ao Observador que Angola é “praticamente, é o único país em que [o AO] está parado.” E responsáveis governamentais têm passado a ideia de que só faltaria Angola e Moçambique ratificarem o AO90 para que este fosse finalmente uma realidade nos oito países subscritores.
Na carta do MNE, que reafirma que “a legitimidade dos Protocolos Modificativos do Acordo ortográfico não pode ser questionada” (por terem sido aprovados, em 1998 e 2005, por “mútuo acordo de todos os Estados que participaram na negociação” do AO), colocam-se, em resposta aos peticionários, hipóteses de desvinculação, que seria regida pela Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados. Assim, segundo o MNE, a retirada do AO90 “poderá ter lugar mediante o consentimento de todos os Estados Partes (unanimidade) e a consulta dos estados Contratantes” (os que não concluíram a vinculação, neste momento 4 em 8); a denúncia (“um recesso não-consensual”) implicaria “um aviso prévio de 12 meses”; por fim, a suspensão do AO “por tempo indeterminado” é também admissível pela Convenção de Viena, mas “também dependerá do consentimento de todas a Partes e da consulta dos Outros Contratantes.”
Na carta do MNE, que reafirma que “a legitimidade dos Protocolos Modificativos do Acordo ortográfico não pode ser questionada” (por terem sido aprovados, em 1998 e 2005, por “mútuo acordo de todos os Estados que participaram na negociação” do AO), colocam-se, em resposta aos peticionários, hipóteses de desvinculação, que seria regida pela Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados.
Assim, segundo o MNE, a retirada do AO90 “poderá ter lugar mediante o consentimento de todos os Estados Partes (unanimidade) e a consulta dos estados Contratantes” (os que não concluíram a vinculação, neste momento 4 em 8); a denúncia (“um recesso não-consensual”) implicaria “um aviso prévio de 12 meses”; por fim, a suspensão do AO “por tempo indeterminado” é também admissível pela Convenção de Viena, mas “também dependerá do consentimento de todas a Partes e da consulta dos Outros Contratantes.”
Tudo isto são meras hipóteses, já que o MNE insiste, no final da carta, que o AO “está em plena aplicação” e “Portugal tem sempre cumprido com as suas obrigações internacionais.” Portanto, continuará.
Prosseguem, entretanto, iniciativas com vista a uma possível revisão ou mesmo anulação do AO90. No Parlamento, continuam audições num grupo de trabalho criado neste âmbito; na Academia das Ciências, Artur Anselmo diz que a “ideia de que aquilo é intocável é absurda” e tem notado alguma “descompressão” na abordagem do tema com responsáveis do governo; na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (Anfiteatro 1) vai realizar-se dia 3 de Maio, das 16h às 20h, o 3.º Fórum Pela Língua Portuguesa, Não ao “Acordo Ortográfico” de 1990!; e, em Luanda, o Jornal de Angola continua a publicar uma série de artigos críticos do AO, assinados por Filipe Zau, professor e compositor angolano, investigador em ciências da educação.
JOSÉ MÁRIO VAZ DENUNCIA PLANO PARA O ASSASSINAR
O Presidente da Guiné-Bissau afirmou haver conspirações para assassiná-lo, através da mobilização dos militares.
José Mário Vaz, que se dirigia aos populares de Farim, no norte do país, na passada sexta-feira, 21, fez a denúncia, sustentando ser uma tentativa para o afastar do poder, de qualquer jeito.
“Alguém disse aos militares que isso não pode ficar assim.…ele tem que ser deposto através de um golpe de Estado. Há quem disse mesmo que eu devo ter o mesmo destino que o Roberto Ferreira Cacheu, ou seja, devo ser cortejado. Mas deixo um aviso: que o tal individuo não se desarme”, advertiu o Presidente da Republica, na última etapa da sua presidência aberta.
Na ocasião, José Mário Vaz ameaçou, por outro lado, com mão dura aos proprietários dos barcos aprisionados nas águas territoriais da Guiné-Bissau, em caso destes não pagarem as multas aplicadas pelo Estado.
Notabanca/MO
DIRIGENTE APU-PDGB EXORTA SISSOCO PARA CUIDAR-SE COM A SUA LINGUAGEM E DESACORDA COM REGRESSO DE CADOGO
O Responsável pela Segurança de APU-PDGB exorta o Primeiro-ministro, a moderar-se na linguagem durante seus discursos ao povo.
Biai Wagna Npana recorda a Úmaro Sissokó Embaló que a Guiné-Bissau é constituída por um povo misto étnico.
“Não há espaços de manobras maquiavélicas na Guiné-Bissau.
Se Sissoco tem orientação de alguém que saiba dirigi-la corretamente e não dividir os guineenses”.Por outro lado, Biai Npana rememora ao Fernando Gomes, líder do Movimento Cívico que exige o regresso de Carlos Gomes Júnior, se é que não lembra, enquanto Ministro do Interior, foram assassinados várias figuras públicas, nomeadamente: Nino Vieira, Tagme Na Waie, Hélder Proença, Roberto Ferreira Cacheu, Baciro Dabo, Iaia Dabó entre outros.
“Não pode fazer este tipo de crime e regressar a passear aqui, dizer que é nacionalista patriota candidatar-se para mandar a quem?” disse Biaia.
Durante o ato, Joana Cobdé Nhanca foi conferida pposse como terceira-vice presidente da APU-PDGB.
Notabanca/MO
APOIANTES DO PAIGC E ANP ACUSAM JOSÉ MÁRIO VAZ DA MORTE DE ROBERTO FERREIRA CACHEU
Coordenador do Movimento de Apoio ao PAIGC e a A.N.P. acusou o representante do Secretário-geral das Nações Unidas, Modibo
Turé, de estar a violar as normas do país.
Em conferência de imprensa na sede do PAIGC, Serifo Sané disse que o diplomata maliano escreveu uma carta para o Secretário-geral da ONU, na qual pediu apoio financeiro para Guiné-Bissau, sem no entanto dar conhecimento aos representantes da Comunidade Internacional sedeadas em Bissau, também conhecido por P5. Por outro lado, Fá Bacar Mané, um dos membros do movimento acusa José Mário Vaz sobre o desaparecimento físico de Roberto Ferreira Cacheu, por conhecer as circunstanciua da morte esse.
Bacar Mané adianta que, aquando do assassinato de Roberto Ferreira Cacheu, José Mário Vaz era ministro de Economia e das Finanças do Governo de Carlos Gomes Júnior. Alegando que esse foi cortado em pedaços .
Notabanca/MO
QUADROS FIÉIS AOS QUINZE DEPUTADOS DO PAIGC PROMETEM FECHAR RÁDIO CAPITAL FM EM BISSAU
“A justiça, a democracia, a liberdade de expressão e da imprensa em declínio na Guiné-Bissau, ”-JAAC.O coordenador do Movimento dos Quadros Fieis aos quinze deputados expulsos do PAIGC promete fechar às portas da Rádio Capital FM, caso não acabar com um dos programas matinais, que alega estar a incitar calunias e injúrias contra atuais os líderes do atual regime.
As ameaças de Bamba Banjai foram reveladas recentemente, numa conferência de imprensa em Bissau, na qual, o político denunciou ainda existência de algumas rádios aliciadas, cujos programas matinais visam injuriar José Mário Vaz, Umaro Sissoco, Botche Candé e Braima Camará.
Durante o percurso, os membros do movimento entregaram uma carta aberta a Embaixada do Senegal em Bissau, na qual solicitam a visita do presidente senegalês à Guiné-Bissau.
Ainda, o coordenador do Movimento promete mobilizar vinte mil pessoas para receberem Presidente, Macky Sall, em Bissau.
Entretanto, sobre a eventual visita do Presidente do Senegal ao país, a Juventude Africana Amílcar Cabral (JAAC) reagiu, responsabilizando o Primeiro-ministro e próprio Macky Sall das consequências que poderão advir, da sua vinda à Bissau.
Em comunicado, a JAAC alerta a Comunidade Internacional e a população em geral de estarem atentos sobre as manobras que estão a ser protagonizadas pelo Presidente da República e os seus discípulos.
No comunicado, a organização manifesta-se solidária para com o Movimento dos Cidadãos, Conscientes e Inconformados na luta pela afirmação da democracia no país.
Enquanto eleitor, como vê ultimato lançado pelos Quadros Técnicos Fiéis aos 15 deputados em fechar a rádio capital FM!?
Conosaba/Notabanaca/MO
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU ENTROU EM COLAPSO DEVIDO À CORRUPÇÃO GENERALIZADA
O Secretário de Estado da Administração Pública, Marcelino Simões Lopes Cabral, denunciou na passada sexta-feira 21 de Abril, que o aparelho de Estado guineense entrou em colapso total, devido à corrupção instalada ao mais alto na administração pública da Guiné-Bissau.
Em exclusivo para e-Global, Marcelino Simões Lopes Cabral, revelou que foi registado um elevado índice de falsificação de documentos em quase em todos os níveis. Desde documentos dos antigos combatentes, por exemplo, mas também cartões de militares, cartões de polícias, números de contas bancárias, certidões de óbitos, bem como Boletins Oficiais, de forma a poderem beneficiar de pensões de reformados. “O país entrou num colapso, a corrupção está generalizada, cada um tenta salvar conforme pode, isto levou a onda de falsificação destes documentos, devemos ter honra para com as estruturas militares, esta honra que muitas pessoas querem desrespeitar, embora sabemos que é uma situação que acontece em casos isolados”, disse.
Simões Lopes Cabral revelou também que vários casos já foram identificados e os seus suspeitos vão ser traduzidos a justiça, com base num trabalho de equipa que está a ser feito entre a sua instituição, Ministério Publico e a Polícia Judiciária.
O mesmo responsável referiu ainda que todos os problemas que foram registados na Guiné-Bissau ao longo da sua história, têm a origem no Ministério da Função Pública, onde há uma prática que classificou de “injustiça social”, ao contrário do que se pensa com outros ministérios. “Eu tinha ideia que os problemas deste país tinham origem nos outros ministérios, porque fui ministro da Defesa Nacional, do Interior, mas cheguei à conclusão que todos os problemas da Guiné-Bissau têm origem no ministério da Função Publica, porque é um lugar chave (…). Não podemos continuar a ter uma instituição tal como se encontra este lugar a funcionar”, defendeu.
Em relação ao controlo e pagamento presencial de pensionistas, Simões Lopes Cabral revelou que nos últimos três meses, de mais de 3 mil pensionistas que eram pagos nos diferentes ministérios, cerca de 1.694 pensionistas apresentaram-se para usufruir das suas pensões, informando que o valor remanescente destes pagamentos está nas contas bancárias dos pensionistas e reformados, aguardando a conclusão dos pagamentos assim que as situações dos beneficiários forem regularizadas. “Cada vez que avançamos com pagamentos salários, ao invés de este dinheiro chegar aos seus destinatários, algumas pessoas ficam em casa tranquilos a receber entre 2 a 5 milhões de Francos CFA, tudo isto no quadro de pagamento de pagamentos de pensionistas de antigos”, referiu.
Foi neste sentido o mesmo responsável sublinhou que os montantes que sobram de vários pagamentos já feitos, é assustador para a despesa mensal na Função Publica.
Interrogado se é possível ocorrer um aumento dos salários na função pública, Simões Cabral, admitiu esta possibilidade, assim que forem concluídos os trabalhos em curso
Segundo Simões Cabral todos os funcionários com idade de reforma já foram avisados da necessidade de tratarem das suas respetivas reformas, por imperativos das leis da administração pública da Guiné-Bissau.
A e-Global soube que atualmente mais 300 milhões de Francos CFA foram recuperados deste pagamento presencial, através da Secretaria de Estado da Administração Pública.
Sumba Nansil
Conosaba do Porto© e-Global Notícias/MO
CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE O GRANITO - GRANIFAIR E AS PEDRAS (GRANITOS) DA GUINÉ-BISSAU VÃO ESTAR EXPOSTOS NA CONFERÊNCIA INTERNACIONAL EM ESPINHO
Pate Cabral Djob, Conselheiro do Consulado da República da Guiné-Bissau em Espinho - distrito de Aveiro para a Diáspora. Venho convidar todos os irmãos guineenses a participar na Conferência sobre Granito organizada conjuntamente pela Câmara Municipal de Espinho, Cooperativa dos Pedreiros e Consulado da República da Guiné-Bissau em Espinho - distrito de Aveiro intitulada The Beginning Conference, que será o acto inaugural da GRANIFAIR - Feira Internacional de Granito 2018, que decorrerá no Centro Multimeios em Espinho, no próximo dia 28 de Abril a partir das 9.30H.
Entrada Gratuita com Certificado de Participação.
Mais informações e programa detalhado em:
"PRESIDÊNCIA ABERTA ABRE ESBANJAMENTO DO DINHEIRO NO TESOURO PÚBLICO COM OBJECTIVO VENDER MENTIRAS AO POVO E INJURIAR OPOSITORES"-UM
União para Mudança (UM) volta a disparar contra a actual situação política vigente no país, apontando o dedo ao Presidente da República, José Mário Vaz como o protagonista.
Os dirigentes da UM acusam Chefe de Estado guineense de criar uma crise política absurdo maquiavélico violando a Constituição da Republica e de mais leis do país.
Em conferência de imprensa realizada hoje em Bissau Jamel Handen, um dos dirigentes do Partido advertiu que a democracia está a ser ameaçada na Guiné-Bissau.
Os dirigentes da UM acusam Chefe de Estado guineense de criar uma crise política absurdo maquiavélico violando a Constituição da Republica e de mais leis do país.
Em conferência de imprensa realizada hoje em Bissau Jamel Handen, um dos dirigentes do Partido advertiu que a democracia está a ser ameaçada na Guiné-Bissau.
Ainda, o membro da comissão permanente da União para Mudança, denunciou que a dita presidência aberta revela o esbanjamento do dinheiro no Tesouro Público, com único objectivo vender as mentiras ao povo e injuriar opositores escondendo associação criminosa do FUMPI.
Fanden acusa José Mario Vaz, Botche Candé, Braiima Camará e vitor Mandinga vulgo Nado Mandinga de lesarem o povo guineense de forma grave beneficiando de fundos ilegais.Notabanca/MO
PRIMEIRO-MINISTRO NÃO SE DEMITE APESAR DE EXIGÊNCIA DE PARTIDOS
O Primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, colocou ontem fora de questão demitir-se do cargo como exigem alguns partidos, indicou o porta-voz do governo, Malal Sané.
Umaro Sissoco Embaló transmitiu a sua determinação de não abandonar o executivo aos emissários da CEDEAO (Comunidade Económica de Estados da Africa Ocidental) que se encontram em Bissau para ajudar os guineenses a acabarem como impasse político.
"Não foi abordado a possibilidade de demissão (do primeiro-ministro), aliás, está fora de questão", disse Malal Sané, quando reportava aos jornalistas o conteúdo da conversa entre Sissoco Embaló e os emissários da CEDEAO. Sané disse que o primeiro-ministro está aberto para que "outros partidos" integrem o seu governo.
A organização enviou para Bissau os ministros dos Negócios Estrangeiros do Togo e da Libéria, o ministro de Estado e da presidência da Guiné-Conacri, bem como o presidente da Comissão para tentarem solucionar o impasse político na Guiné-Bissau que já dura há cerca de dois anos.
De concreto, os enviados da CEDEAO tentam levar as partes desavindas em Bissau a cumprirem com o chamado Acordo de Conacri, instrumento político patrocinado pela organização e com o qual se pretende criar um governo que inclua todas as forças políticas.
Quatro dos cinco partidos que integram o Parlamento guineense não reconhecem o atual executivo e pedem a sua demissão.
O presidente da comissão da CEDEAO, o beninense Marcel de Souza, defendeu que o Acordo de Conacri deve ser cumprido porque, enalteceu, "é o único caminho para o consenso" entre os atores políticos guineenses.
Marcel de Souza afirmou que as partes devem reconhecer que existe um conflito "entre o campo do Presidente José Mário Vaz e do primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embaló e do outro apoiado pelo PAIGC e o líder do Parlamento", disse.
"É preciso que haja a boa-fé e que deem as mãos uns aos outros", declarou o presidente da comissão da CEDEAO, que ainda assim reconheceu "alguns avanços" no país, nomeadamente o pagamento regular de salários aos funcionários públicos.
A missão da organização oeste africana deve encontrar-se esta tarde com o Presidente guineense, José Mário Vaz e com o líder do Parlamento, Cipriano Cassamá.
Notabanca/MO
CEDEAO DIZ QUE HÁ POSSIBILIDADES PARA COLOCAR ACORDO DE CONACRY NO SEU NÍVEL APROPRIADO
Presidente da Republica, José Mário Vaz reuniu-se com a delegação da CEDEAO, e alguns membros da comunidade internacional com excepção o da UA.
"Ovídio Pequeno da UA bloqueado na porta empedido de participar na reunião."
Após o encontro, a porta-voz da Missão da CEDEAO, Marjon Kamara, Igualmente, ministra dos Negócios Estrangeiros da Libéria, ladeado do presidente da Comissão da CEDEAO, Marcel de Souza, disse saírem no encontro Com José Mário Vaz, confiantes:
“Sairmos aqui confiantes que irá haver um esforço renovado para continuar com a implementação do Acordo de Conacry. Temos um acordo com o Presidente Mário Vaz, que irá trabalhar, esperando todas as possibilidades para colocar o Acordo de Conacry, no seu nível apropriado.” Garante a porta-voz da Missão da CEDEAO.
Ovídio Pequeno UA |
Notabanca soube da fonte credível que, o nome do representante da UA não consta na lista dos convidados à reunião que decorreu, no Palácio Cor-de-Rosa, em Bissau.
A reunião decorreu perante olhares do representante da ONU no país, Mudibo Turé, figura contestada, sobre a crise.
Para dignificação da sua postura e sua organização, a fonte avança que, Ovídeo Pequeno não participará no encontro de leitura do comunicado final da missão da CEDEAO, à crise política guineense, após encontros com as partes em litígio.
Notabanca/MO
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