Educação para todos na Guiné-Bissau: que princípios metodológicos-didácticos para a aula de língua portuguesa?

Resumo: O objectivo deste trabalho é apresentar alguns contributos para o debate educacional que reflecte a problemática das turmas numerosas nos países em desenvolvimento. Far-se-á uma revisão da literatura sobre o impacto desta conjuntura no ensino- aprendizagem bem como a descrição de aulas de Língua Portuguesa na Guiné-Bissau, exemplo pertinente para esta discussão, apresentando- -se, então, alguns princípios metodológico- didácticos para o contexto observado.

  
Título: Educação para todos na Guiné-Bissau: que princípios metodológicos-didácticos para a aula de língua portuguesa?
Autor: Barbosa, Gabriela
Bizarro, Rosa
Palavras-chave: Turmas numerosas
Ensino
Aprendizagem
Observação de aulas
Língua portuguesa
Guiné-Bissau
Data: 2011
Citação: BARBOSA, Gabriela; BIZARRO, Rosa - Educação para todos na Guiné-Bissau: que princípios metodológicos-didácticos para a aula de língua portuguesa? In COOPEDU — Congresso Portugal e os PALOP Cooperação na Área da Educação. Lisboa, CEA, 2011. p. 111-120.
Resumo: O objectivo deste trabalho é apresentar alguns contributos para o debate educacional que reflecte a problemática das turmas numerosas nos países em desenvolvimento. Far- -se-á uma revisão da literatura sobre o impacto desta conjuntura no ensino- aprendizagem bem como a descrição de aulas de Língua Portuguesa na Guiné-Bissau, exemplo pertinente para esta discussão, apresentando- -se, então, alguns princípios metodológico- didácticos para o contexto observado.
URI: http://hdl.handle.net/10071/2996
ISBN: 978-972-8335-20-5



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Comércio entre a China e países de língua portuguesa contrai-se 25,45% de Janeiro a Setembro

O comércio entre a China e os países de língua portuguesa manteve no acumulado do ano até Setembro a tendência de queda, tendo apresentado uma contracção de 25,45% para 76 477 milhões de dólares, de acordo com números oficiais divulgados em Macau.


De Janeiro a Setembro de 2014 o valor das trocas comerciais entre a China e os oito países de língua portuguesa ascendeu a 102 587 milhões de dólares.

O valor das trocas comerciais registadas no período em análise resultou de exportações chinesas no montante de 28 667 milhões de dólares (-13.76%) e importações chinesas no montante de 47 809 milhões de dólares (-31,06%).

Com o Brasil, o principal parceiro comercial da China em termos mundiais, as trocas ascenderam a 55 608 milhões de dólares (-18,51%), tendo a China exportado mercadorias no valor de 21 968 milhões de dólares (-14,51%) e importado bens no valor de 33 639 milhões de dólares (-20,92%).

Angola surge em segundo lugar em termos de importância com trocas comerciais no valor de 15 564 milhões de dólares (-44,93%), com exportações chinesas no valor de 2938 milhões de dólares (-24.34%) e importações que ascenderam a 12 626 milhões de dólares (-48,21%).

Portugal surge num terceiro lugar bem distante com trocas comerciais bilaterais no valor de 3382 milhões de dólares (-6,39%), em resultado de exportações chinesas no montante de 2195 milhões de dólares (-5,89%) e exportações portuguesas no valor de 1187 milhões de dólares (-7,3%).

Moçambique aparece como habitualmente em quarto lugar com um comércio bilateral no valor de 1789 milhões de dólares (-23,18%), resultado de exportações chinesas no valor de 1450 milhões de dólares (+17,84%) e exportações moçambicanas que atingiram 338 milhões de dólares (-69,16%).

O comércio da China com os restantes países de língua portuguesa – Cabo Verde, Guiné-Bissau, Timor-Leste e São Tomé e Príncipe – atingiu nos primeiros nove meses do ano 133 milhões de dólares. Em Setembro, o valor das trocas comerciais da China com os países de língua portuguesa caiu 5,62% para 8637 milhões de dólares, com exportações chinesas no montante de 2820 milhões de dólares (-7,63%) e importações igualmente chinesas no montante de 5817 milhões de dólares (-4,61%).
 
 

 

Governo concede microcrédito a agricultores para garantir segurança alimentar

O governo concedeu um crédito de 150 milhões de francos CFA (249 mil dólares) a seis organizações que apoiam as actividades agrícolas geradoras de rendimento na região de Cacheu, no norte do país, informou o ministro da Economia e Finanças da Guiné-Bissau.


O ministro Geraldo Martins disse que a concessão do crédito inscreve-se no programa de segurança alimentar que o governo está a procurar aplicar a nível nacional através da agência para a promoção de actividades de poupança e micro-crédito do ministério que tutela.

O programa, que foi concebido pelos serviços do ministério, já concedeu crédito no montante de 1,5 mil milhões de francos CFA para beneficiar particularmente os jovens e mulheres, sobretudo em zonas rurais.

O ministro deixou garantias de que o governo irá continuar a solicitar mais fundos à comunidade internacional para assim alargar a concessão de crédito às organizações agrícolas noutras regiões, de forma a cobrir todo o território nacional. Entretanto, em Lisboa, o Presidente guineense, José Mário Vaz anunciou que a Índia deverá doar 250 milhões de dólares para apoiar a agricultura, a energia e o emprego jovem.
 
 

 

A Direção-Geral de Florestas e Fauna da Guiné-Bissau (DGFF) está sem director desde março

A Direcção-Geral de Florestas e Fauna da Guiné-Bissau (DGFF) está sem director desde março e carece de meios de fiscalização para acabar com o corte ilegal de madeira, alerta num relatório sobre o sector.


Em Abril o Governo decretou uma moratória de cinco anos para o corte de árvores nas florestas do país, mas faltam recursos humanos e materiais na DGFF, ainda sem líder. 

“Aprovou-se a moratória, mas ‘decapitou-se’ a direcção-geral e este é um pormenor ao qual se deve prestar atenção”, disse à Lusa Constantino Correia, engenheiro florestal, num apelo ao novo Executivo – empossado em Outubro depois de o Presidente da República ter decidido demitir o anterior, em Agosto.


Constantino Correia, antigo director-geral de florestas entre 2004 e 2005 alertou para as conclusões do “Relatório da Campanha Florestal e Faunística - Outubro de 2013 a Junho de 2014”.

O documento revelou que, mesmo que hoje alguém quisesse controlar as áreas de corte de madeira, o único conjunto de mapas onde estavam projectadas todas as concessões desapareceu da sede da DGFF há quatro anos.

Mesmo assim, continuaram a ser emitidas licenças, sem se conhecerem limites de concessões, o que mais parece “um convite à ilegalidade”, refere-se no relatório – que relata ainda a reutilização de licenças e certificados por mais que uma vez e por mais que uma empresa de corte.

O auge do corte ilegal aconteceu depois do golpe de Estado militar de 2012.

Boa parte do assalto à floresta foi feita por “tronqueiros” que não prestaram contas a ninguém, protegidos por elementos fardados ligados a forças militares ou de segurança.

O documento não esconde que tudo funcionou com base em “influências ou relações para fazerem pressão ao nível mais alto da governação”.

“O que faziam pessoas fardadas, supostamente da Guarda Nacional, a vigiarem troncos cortados? Não estou contra que um militar seja empresário, mas isso dá-lhe o direito a ter outros militares a guardarem madeiras?”, questiona Constantino Correia.

“Houve chineses ligados ao corte de madeira hospedados durante algum tempo no quartel de Cossé, no leste. A que propósito”, pergunta.

Por outro lado, foram vistos “elementos da Guarda Nacional a escoltar contentores do interior do país para o porto de Bissau. Porquê? Desafio as autoridades competentes, neste caso o Ministério Público, a aclarar esta situação. É urgente sabermos o que se passou”.

Com a posse de um Governo eleito em 2014 e as mudanças nas chefias militares e das forças de segurança, muitas conivências “acabaram” e o abate selvagem das florestas “caiu 95% por cento. Mas ainda continua em alguns pontos”, concluiu Constantino Correia

A agência Lusa tentou obter esclarecimentos junto do Ministério da Agricultura, mas fonte governamental disse não ser oportuno abordar o assunto.
 
 (in: R.Jovem)
 

 
 
 
 

União Europeia apoia aquisição de ambulâncias


Hoje, dia 10 de Novembro de 2015, pelas 11 horas, no Ministério da Saúde Pública, em Bissau, a Delegação da União Europeia e a organização Entraide Médicale internationale (E.M.I.) efectuarão a entrega aos Directores do Hospital Regional de Catió e do Centro de Saúde de Tite de duas ambulâncias adquiridas no âmbito do Programa para a redução da mortalidade materno-infantil na Guiné Bissau - U.E. SAÚDE.


O programa U.E. SAÚDE, iniciado este ano, visa especialmente contribuir para a redução da mortalidade das mães e das crianças nas regiões sanitárias da Bissau, Bafatá, Quinara, Tombali e Bolama/Bijagós.

A União Europeia financia 8 milhões de euros do custo total deste programa, sendo os restantes 2 milhões de euros assegurados pelas instituições implementadoras (EMI, OMS, UNICEF, FNUAP).

O programa beneficiará directamente cerca de 145.000 crianças com menores de 5 anos de idade e cerca de 50.000 mulheres em idade fértil das regiões-alvo, bem como mais de 900 profissionais de saúde de 93 estruturas de saúde (centros de saúde, centros materno infantis, hospitais regionais e Hospital Nacional Simão Mendes).

De entre as actividades do programa, destaca-se a evacuação gratuita da população alvo do projecto em caso de emergência. As ambulâncias agora entregues ao Ministério vão facilitar esta tarefa, beneficiando especificamente a população das regiões de Tombali e Quinara, utentes do Hospital Regional de Catió, e o Centro de Saúde de Tite.




A RÚSSIA QUER INTENSIFICAR A COOPERAÇÃO COM A GUIN-BISSAU



Na manhã de ontem, 9 de novembro, Sua Excelência, o Primeiro-ministro, Sr. Carlos Correia, recebeu em audiência, numa visita de cortesia o Embaixador Residente Plenipotenciário da Rússia, Sr. Mickail Valinsky.

O encontro versou-se fundamentalmente sobre a troca de impressões dos aspectos de cooperação bilateral, entre os dois países amigos.

Na ocasião, o Embaixador da Rússia manifestou o interesse do seu país em intensificar futuramente a cooperação dos domínios da pesca, da educação, da saúde e da Reforma das Forças Armadas.

O Primeiro-ministro retribuiu o gesto, reafirmando que a Guiné-Bissau tal como no passado recente, continua aberto em cooperar com a Rússia.

Bissau, 9 de novembro de 2015

Carlos Vaz
Conselheiro para Comunicação e Informação do Governo



GUINÉ-BISSAU RETIRADA DA LISTA DOS "NÃO COOPERANTES" NO COMBATE AO BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS




Dakar – A Guiné-Bissau foi retirada da lista dos “países não cooperantes” com o Grupo Intergovernamental de Acção contra o Branqueamento de Capitais na África Ocidental (GIABA) e passa a várias medidas de conformidade com as práticas do grupo.

“Em 2014 o GIABA previa declarar a Guiné-Bissau como um Estado não cooperante, porque não havia evolução positiva do país nas normas desta organização relativamente ao combate contra o branqueamento de capitais”, disse à PNN Degol Mendes, Secretário de Estado do Plano e Integração Regional.

Representando Ministro da Economia e Finanças Geraldo Martins, Degol Mendes esteve este sábado, 7 de Novembro, em Dakar Senegal no âmbito da 15ª Reunião do Comité Ministerial do GIABA onde estiveram também a Ministra da Justiça e o Secretário de Estado da Ordem Pública, Aida Indjai Fernandes e Luís Manuel Cabral.

Sendo considerada a Guiné-Bissau um “país não cooperante”, qualquer banco comercial na sub-região recusaria estabelecer relações comerciais com um banco no país, mesmo que alguma instituição financeira tivesse disponível um apoio para a Guiné-Bissau, explicou Degol Mendes.

Segundo o Secretário de Estado do Plano e Integração Regional, a Guiné-Bissau começou desde Maio 2015 a emitir o seu relatório anual, tal como é exigido aos países membros do GIABA, estando agora a Guiné-Bissau isenta de elaborar semestralmente um relatório tal como era exigido.

“Numa data preestabelecida, cada país era submetido à chamada avaliação mútua para determinar as capacidades das instituições e dos meios de um país no combate ao branqueamento de capitais, em função desta avaliação era decidido se esse Estado membro estava capacitado no combate a este fenómeno, condições que a Guiné-Bissau não dispunha”, disse Mendes.

Sobre o branqueamento de capitais, Degol Mendes disse também que o país está agora “mais aliviado do fenómeno do tráfico de droga, uma situação que pesava muito na imagem do país no que refere ao branqueamento de capitais”.

“No ano passado quando tive a oportunidade de defender o relatório de avaliação da Guiné-Bissau em matéria de branqueamento de capital, a questão que foi levantada pelos parceiros é que o país está conotado com o assunto de tráfico de droga e que esta actividade está ligada com o branqueamento de capital, na altura informei que este fenómeno já estava estancado”, disse.

Segundo Degol Mendes o último relatório do GIABA, elogiou o engajamento do país, e não foi mencionada qualquer não conformidade com as práticas do Grupo. 

Sumba Nansil Dakar, Senegal

(c) PNN Portuguese News Network\\Conosaba



Está-se a interpretar mal as recentes declarações do Director do BCEAO sobre a contracção do crédito à economia. Pensei que seria útil trazer alguns esclarecimentos.

A economia continua numa trajetória ascendente. Com o FMI, estimámos um crescimento de 4,7% em 2015. Contudo, dados preliminares do Comité de Política Económica indicam que a economia deverá crescer acima de 5%. Os dados finais estarão disponíveis brevemente.

O crédito à economia, isto é o dinheiro que os bancos comerciais emprestam aos privados para exercerem suas atividades económicas, contraiu 3,6% em relação a 2014. Na verdade, os quatro bancos comerciais (BAO, BDU, Ecobank e Orabank) estão sentados em cima de muita liquidez, mas não estão a emprestar dinheiro. Porquê?

Parte da explicação tem a ver com a ´consolidação do crédito`. Em 2014, o crédito tóxico (ou crédito malparado) representava acima de 30% da carteira de crédito dos bancos comerciais. Para sanear a carteira, alguns bancos decidiram acionar os instrumentos à sua disposição (execução de garantias reais, provisões, etc.), reduzindo, portanto, a concessão de créditos.

Um outro fator é a ´análise de risco` que os bancos fazem na hora de conceder crédito. Com elevados riscos políticos (instabilidade política) e judiciais (deficiente funcionamento dos tribunais), os bancos sentem-se menos confortáveis em passar dinheiro para os privados.

Uma nota final: ontem em Cacheu, lançámos o programa de microcrédito para as mulheres e jovens. Dispomos de um fundo inicial de 1,5 mil milhões de CFA para pequenos créditos a atividades geradoras de rendimento, sem necessidade de qualquer garantia. 147 milhões de CFA foram ontem disponibilizados a várias Associações de mulheres. Testámos o sistema em fevereiro de 2015 e 96% das beneficiárias reembolsaram. Isto é, as mulheres mais pobres pagam. Elas oferecem uma garantia mais importante do que qualquer garantia real: a sua honra.

GM

«OS BALANTAS DE MANSOA» "COMO É POSSÍVEL 13 ANOS A FRENTE DUMA DIREÇÃO SEM PRESTAR CONTAS AOS SÓCIOS?" - NHANHO SEIDE



«Trio» Eu, Nhanho Seide, Adramane de Bairro de Luanda e o Sargento Natche decidimos criar com urgência um movimento denominado "Movimento Revitalizador dos Filhos e Amigos de Mansoa" para por fim no que consideramos má gerência duma direção que já dura a 13 anos sem nunca prestar contas a ninguém!

Porque alem de um passado que fala por si, nos últimos anos em vez de lutar, apoiar quem não devem, falar quando estão em altas e esconder-se quando estão em baixa. E o "Clube dos Balantas" não é assim, e não cresceu assim. Até reconhecemos alguns trabalhos de extrema importância que esta direcção realizou...mas, só isso, não chega meus amigos, é preciso muita transparência, união e muita dedicação! 

Sendo assim, como querem que acreditemos em vocês? É impossíve! Porque nós vemos o Clube dos Balantas não como um clube, mas como O clube. O nosso clube. Os senhores vêm o "Clube dos Balantas" como uma empresa, tomando-nos como clientes.

O nosso objectivo é salvar e reorganizar o clube que já foi um dos mais prestigiados na história de futebol na Guiné-Bissau. Fundado em 18-09-1946, foi o primeiro clube campeão de Guiné-Bissau após a independência! 

O Clube de Futebol “Os Balantas”, de Mansoa (Guiné-Bissau), é a Filial nº 13 dos “Os Belenenses” em Portugal.

Com este movimento pretendemos que o clube volta a ser o que era no passado, ganhar muitas taças, campeonatos nacionais e para devolver a alegria aos Mansoenses.

Actualmente, "Os Balantas de Mansoa" esta a perder (geração de ouro) a mítica de terra de bons futebolistas que sempre nos habituou.

Este movimento quer ser alternativo, quer lavar a cara do clube com um novo programa, envolvendo todas as Entidades Estatais em Mansoa, antigos jogadores, associação dos filhos e amigos de Mansoa no estrangeiro, envolver toda a população em geral de Mansoa.

Para terminar, prometemos, se ganharmos a direção, vamos exigir de imediato à direção cessante uma auditoria as contas durante estes 13 anos de mandato. 

Mansoa, 9 de Novembro de 2015.

Nhanho Seide

Sargento Natche

Adramane Djalo

«FIM DA GREVE» ESCOLAS PÚBLICAS NA GUINÉ-BISSAU VOLTAM A FUNCIONAR EM PLENO



Bissau, 09 Nov 15 (ANG) - As aulas nas escolas públicas do país estão a funcionar em pleno, a partir desta segunda-feira, dia 9, depois de interrompida a sexta-feira a greve decretada pelo Sindicato Democrático dos Professores (SINDEPROF e que havia paralisado o início do ano lectivo.

Pelo que a ANG pode constatar esta manhã nos liceus "Kwame N, krumah", "Dr. Agostinho Neto" e "Rui Barcelo da Cunha", quer os alunos como professores acorreram em massa as salas de aula.

O governo e o Sindeprof conseguiram um acordo a meio da semana passada, mas só na sexta-feira última foi assinado um memorando de entendimento, o que, permitiu a suspensão da paralisação de trinta dias decretada pelo SINDEPROF.

Os responsáveis destas três instituições apelaram aos pais e encarregados de educação a incentivarem as crianças a irem a escola para aproveitarem no máximo o período que falta do ano lectivo em curso.

ANG/PFC/JAM\\Conosaba/MO

PJ LANÇA OPERAÇÕES PARA DEVOLVER TRANQUILIDADE AOS HABITANTES DE BISSAU

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A Policia Judiciária (PJ) da Guiné-Bissau deteve nove suspeitos da autoria de assaltos à mão armada nos últimos dias em Bissau, disse sábado aquela força de segurança à Lusa.
Entre os suspeitos, todos reincidentes, estão reclusos evadidos da prisão de Mansoa, no centro do país, acrescentou.
Nos últimos dias, Bissau tem sido palco de uma onda de criminalidade nalguns bairros, levando à intervenção das Forças Armadas que, através da Policia Militar e do regimento dos Comandos, intensificaram as rusgas noturnas.
Os serviços de Migração, Estrangeiros e Fronteiras também avançaram para o terreno, tendo detido mais de 500 pessoas sem documentos na última semana.
As ações da PJ enquadram-se na “Operação Vassoura”, com a qual aquela força de segurança diz que pretende “devolver a tranquilidade” aos habitantes de Bissau, referiu Fernando Jorge da Costa, diretor adjunto da PJ.
Desde o início do ano, a PJ já registou 105 casos de assalto à mão armada dos quais resultaram 41 homicídios, indicou.
Fernando Jorge da Costa revelou que a “Operação Vassoura” permitiu deter suspeitos de homicídios e de assaltos, portadores de notas falsas (de euro, dólar e franco CFA) e ainda apreender eletrodomésticos, uma motorizada, catanas, uma pistola de plástico, droga (liamba) e cocaína falsificada.
O diretor adjunto da PJ guineense diz ser preocupante o facto de entre os detidos estarem indivíduos jovens, com 17, 18 e 19 anos, notou.
Fernando Jorge da Costa adiantou igualmente que há suspeitos identificados pela polícia que se encontram no interior do país e outros foragidos em países vizinhos.
A PJ está no seu encalço, afirmou, acrescentando que espera ver a mesma determinação das outras instâncias judiciais “para dar um combate sério” ao crime na Guiné-Bissau.
“A Policia faz o seu trabalho, investiga e prende, mas é complicado quando, volvidos alguns dias, essas pessoas aparecem cá fora e voltam a cometer novos crimes”, concluiu Jorge da Costa.

Fonte: ANG

JOSÉ MÁRIO VAZ ESTÁ EM LUANDA



O Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, chegou ontem, segunda-feira, a Luanda, a fim de participar das comemorações dos 40 anos da independência nacional, a comemorar-se quarta-feira (11 de Novembro).
No Aeroporto Internacional 04 de Fevereiro, o estadista guineense  foi recebido pelo embaixador extraordinário e plenipotenciário de Angola na República da Guiné-Bissau, Daniel Rosa, e por membros da representação diplomática da Guine-Bissau.

Em breves declarações à imprensa, José Mário Vaz manifestou-se extremamente satisfeito por estar em Luanda para participar das festividades dos 40 anos da independência nacional, adiantando que a sua presença é sinónimo da importância que dá à cooperação com Angola.

“Como disse em Bissau, é com muita satisfação que venho a Luanda para assistir as festividades da independência de Angola. As relações entre Guine-Bissau e Angola são excelentes e esperamos vê-las reforçadas”, referiu.
Questionado sobre a situação política e militar na Guiné-Bissau, o estadista considerou-a de calma, a julgar pela estabilidade que se vive actualmente.

Para participar das comemorações do 11 de Novembro encontram-se, já, em Luanda o Chefe de Estado de Moçambique, Filipe Nyusi, o primeiro-ministro da República do Mali, Modibo Keita, e o antigo Presidente de Cabo Verde, Pedro Pires.

Com o mesmo objectivo, estão na capital do país o secretário executivo da CPLP, Murade Isaac Murargy, o vice-ministro das Relações Exteriores do Ghana, Leslie Christian e o secretário-geral da CEEAC, Ahmad Allam-Mi.
MO/Angop. 

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...