GUINÉ-BISSAU SUBIU 45 LUGARES NO RANKING DA FIFA


Federação de Futebol da Guiné-Bissau.png

A Guiné-Bissau subiu 45 lugares no ranking da FIFA divulgado hoje pelo organismo que gere o futebol mundial, ocupando agora 102 lugar do ranking a frente das selecções como Angola, África de Sul, Gâmbia, Níger e Togo.
A nível da África os “Djurtos” estão a ocupar 27ª posição do ranking da CAF, porém, dos países africanos da expressão portuguesa, Guiné-Bissau foi o que mais lugares subiu, de 147 para 102, seguido de São Tomé e Príncipe, que passou de 174 para 150, ao contrário de Angola, que caiu 12 lugares, de 109 para 121, enquanto Moçambique teve uma queda mais ligeira, de apenas uma posição, para o 101º posto, Timor-Leste desceu cinco lugares, para 175º. Cabo-Verde desceu 16 pontos, ocupando agora lugar número 47.
A subida da turma nacional foi graças as duas vitórias frente o Quénia a contar para qualificação para a taça das nações africanas em 2017 no Gabão.
De acordo com os dados estatísticos da FIFA, desde 1993, esta é a melhor posição da selecção da Guiné-Bissau no ranking da FIFA.
Os “Djurtos” têm dois últimos jogos da fase de qualificação agendados para Junho, com a Zâmbia, e outro para Setembro com o Congo. Caso vença a selecção zambiana e o Congo perca com o Quénia na próxima partida a Guiné-Bissau qualifica-se automaticamente para fase final do campeonato africano em futebol.

De geração em geração, a arte em madeira


Muitas vezes, o gosto pela arte e o talento no artesanato são herança familiar, passando de geração em geração. Crescer num ambiente de artesãos é um primeiro estímulo para gostar de arte.


Foi o que aconteceu com o jovem Mamadú Conte, que desde criança aprendeu a arte de esculpir em madeira. O seu trabalho consiste em fazer figuras com os variados tipos de madeiras, mas segundo Mamadú, Pó di Sangui é a madeira que mais lhe agrade talhar.

Aos sete anos, em Fariam, Mamadú Conte começou a aprender a arte das madeiras com um senhor que diz ser o seu mestre, mas cujo nome não se recorda. Ao completar onze anos, se trasladou para a capital do país, onde passou a vender as suas próprias figuras de madeira na Avenida Amílcar Cabral, na praça de Bissau.

– Estou aqui desde os onze anos, sempre vendo cá as minhas peças mas as coisas já não são como antes.

O jovem afirma que depois do 12 de Abril de 2012, as vendas decresceram bastante, ao ponto de vender três ou quatro peças diárias, quando já chegou a vender mais de dez em um só dia.

– Antes do golpe de Estado, vinham muitos turistas de vários cantos do mundo e sempre levavam peças que identificasse de alguma forma a Guiné-Bissau, o que era obviamente muito bom para nós. Agora, o que se ganha não é muito, mas sempre ajuda – explica.

Mesmo sendo uma forma legítima de sustento, a profissão de artesão não está regulamentada no país. Existe uma Associação de Artesãos Da Guiné-Bissau, a qual ainda não está legalizada, por falta de meios financeiros. Pelo espaço que ocupam para expor e vender as suas obras, os artesãos pagam uma taxa diária de 150 Francos CFA (aproximadamente 0,20€) à Câmara Municipal de Bissau.
 
 

 

120.500 pessoas na G-Bissau tem falta de alimentos

Um total de 120.500 pessoas na Guiné-Bissau tem falta de alimentos e de uma dieta nutricional adequada, revela o primeiro boletim do sistema de seguimento da situação alimentar no país, divulgado na quarta-feira passada nas redes sociais na Internet.


De acordo com o boletim, "10,5% das famílias guineenses (120.500 pessoas) encontram-se em insegurança alimentar e nutricional, principalmente nas regiões de Tombali e Oio".

Tombali fica no sul do país e é uma das zonas mais isoladas da Guiné-Bissau, enquanto Oio ocupa a zona centro do território.

Os dados foram compilados em fevereiro e alertam para uma situação de insegurança alimentar severa na ilha de Caravela, arquipélago dos Bijagós, onde um terço das famílias enfrenta o problema - são 1.150 pessoas com grave falta de alimentos.

No total nacional, o boletim estima que 1% de todos os agregados familiares (11.540 pessoas) enfrentem insegurança alimentar severa.

De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), existe segurança alimentar num agregado quando todas as pessoas têm sempre acesso físico e económico a uma alimentação nutritiva, saudável e em quantidade suficiente para atender às necessidades e preferências para uma vida activa.

O Sistema de Seguimento da Segurança Alimentar e Nutricional (SiSSAN) da Guiné-Bissau funciona na esfera do Governo guineense, do Programa Alimentar Mundial e do programa UE-AINDA Ações Integradas em Nutrição e Desenvolvimento Agrícola.


O esforço da Guiné-Bissau no combate à Sida

O director do programa da ONU contra a Sida na África Ocidental, Djibril Diallo, manifestou-se ontem satisfeito com o trabalho feito na Guiné-Bissau para combater a doença.


"Fiquei muito impressionado pelo esforço do povo da Guiné-Bissau face ao VIH/Sida", referiu, no Palácio da República, em Bissau, à saída de um encontro com o Presidente guineense, José Mário Vaz.

Embora sem fazer referência a dados quantitativos, Djibril Diallo fez uma avaliação positiva do empenho do país, com base nas impressões recolhidas ao longo de uma visita oficial de quatro dias.

Aquele responsável manteve encontros com o Serviço Nacional de Luta contra a Sida (SNLS), outras autoridades nacionais e parceiros, sobre as estratégias globais e regionais do programa ONUSIDA.

"Esta missão vai avaliar como [é que o programa] vai acompanhar o Governo e o povo", sublinhou.

No encontro com José Mário Vaz, Djibril Diallo entregou ao chefe de Estado um convite para o país participar na reunião de alto nível da ONU a realizar de 8 a 10 junho, em Nova Iorque, para analisar o progresso no combate ao VIH/Sida.

"Esperamos ter uma boa delegação da Guiné-Bissau, encabeçada pelo Presidente da República", referiu.

Até 2030, a programa ONUSIDA espera ter "três zeros" em território guineense, realçou Djibril Diallo: "zero infeções, zero discriminação e zero mortes relacionadas com o VIH/Sida", concluiu.

O ONUSIDA (UNAIDS em inglês) é um programa da ONU para coordenar as atividades de várias agências especializadas das Nações Unidas na luta contra a Sida.
 


 

FMI - Conclusão do Sr Fischer da sua visita à G-Bissau



A economia do 'Guiné Bissau se estima ter crescido 4,8 por cento em 2015 por conta de uma boa colheita de caju e os termos de troca favoráveis. oferta incrementada de electricidade e água contribuíram para maior actividade nos sectores secundário e terciário. A inflação ao consumidor permanece baixa, com média de 1,5 por cento no final de 2015.


"A perspectiva económica permanece favorável, mas os riscos são inclinados para o lado negativo. A recuperação em curso da actividade económica e das exportações deverá continuar em 2016, com uma taxa de crescimento real do PIB de 4,8 por cento. A inflação será em média de 2,6 por cento em 2016 e aumentar para 3,0 por cento em 2017, de acordo com o aumento da actividade económica apoiada pela energia melhorada e abastecimento de água. Os riscos de baixa incluem a falta de progressos nas reformas estruturais, incluindo no sector bancário, e um enfraquecimento relacionada do apoio dos parceiros de desenvolvimento, bem como a pressão gastos na sequência das crises políticas. No lado positivo, os volumes de exportação de castanha de caju e preços devem permanecer alta, reforçando as receitas fiscais e os saldos externos.

"As discussões incidiram sobre os objectivos-chave do programa económico do governo, que visa consolidar a posição fiscal através de uma melhor gestão das despesas e mobilização de receitas reforçada, aprofundar as reformas institucionais, reduzir as vulnerabilidades e desenvolver o sector privado para apoiar o crescimento e a criação de emprego. O programa centra-se no reforço da transparência orçamental, bem como o investimento público e de gestão da dívida, melhorando a compilação de estatísticas, e abordar questões de governação e de reforma de segurança.

"O orçamento do governo estava sob pressão em 2015, reflectindo uma quebra nas receitas de doadores e maior do que os gastos orçados. Embora a cobrança de receitas superaram as expectativas, por conta da administração fiscal vigilante e boas caju exportações de castanha, não salariais despesas correntes aumentaram fortemente durante o ano, impulsionado pelo aumento do uso de despesas não regularizadas. Uma vez que o actual impasse político está resolvido, será crucial para o Parlamento para aprovar um orçamento 2.016 alinhado com a consolidação orçamental necessário a médio prazo.

'informação aponta preliminares ao progresso misto na implementação de medidas estruturais. Enquanto as autoridades implementadas todas as medidas de despesa, a elaboração de um plano estratégico para melhorar as condições de trabalho da administração fiscal e da implementação de um novo regime de pequeno contribuinte ainda não estão concluídos. Uma das principais medidas focada na melhoria do ambiente de negócios para o sector privado de crescimento de auditoria do Fundo para a Industrialização da Castanha de Caju (FUNPI), também ainda precisa ser concluída.

"As discussões para a conclusão das combinado primeiro e segundo comentários estão em um estágio avançado. As discussões com as autoridades continuarão durante as reuniões do FMI primavera em Washington como eles finalizar suas prioridades de reforma e prosseguir com acções-chave pendentes para manter o programa no caminho certo, designadamente em matéria de reforço do sector bancário.

"A missão reuniu com o presidente José Mário Vaz, Vice-Presidente da Assembleia Nacional Inácio Correia, ministro das Finanças, Geraldo Martins, e do Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO) National Director João Fadia; governo e do BCEAO altos funcionários, representantes do sector financeiro, sector privado e parceiros de desenvolvimento.

"A missão do FMI deseja expressar a sua gratidão às autoridades para as discussões construtivas e hospitalidade durante a sua visita à Guiné-Bissau. '

O ECF é um acordo de empréstimo que fornece engajamento a um programa sustentado a médio e longo prazo, em caso de equilíbrio prolongado de problemas pagamentos.



PGR DIRIGE OPERAÇÃO PARA DETENÇÃO DO SECRETÁRIO DE ESTADO DOS TRANSPORTES



O Procurador-geral da República (PGR) guineense, António Sedja Na Man, dirigiu pessoalmente na passada quarta-feira uma operação junto ao Palácio do Governo para a detenção do Secretário de Estado dos Transportes e Comunicações, João Bernardo Vieira.

A denúncia foi feita pelo advogado do Secretário de Estado, Carlos Pinto Pereira em conferência de imprensa.

A referida missão teve apoio operacional da Polícia Judicial, revelou ainda o causídico, é precisou igualmente que tudo aconteceu sem qualquer notificação do Ministério Público ao seu constituinte.

Perante a situação, Carlos Pinto Pereira disse estar preocupado com a iniciativa de António Sedja Na Mam, e lembrou recentes os assaltos à residência de João Bernardo Vieira por um grupo de pessoas não identificadas.

O Secretário de Estado de Transportes e Comunicações, João Bernardo Vieira, figura na lista de membros do Governo que já foram ouvidos pelo Ministério Publico no âmbito das alegadas investigações sobre a gestão de coisas públicas.

© e-Global/Conosaba/MO

Libertados € 16,4 milhões para luta contra a malária na G-Bissau

A Guiné-Bissau vai receber € 16,4 milhões para prevenir e tratar a malária nas populações mais vulneráveis, especialmente mulheres grávidas, crianças menores de cinco anos e trabalhadores de saúde.


O acordo assinado com duração até 2017 foi formalizado esta quinta-feira, em Bissau, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Pnud, e o Fundo Global de Combate à Sida, Tuberculose e Malária.

Metas

Para o Pnud, a iniciativa apoia os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável que, entre outras metas, prevêem o fim das mortes evitáveis de recém-nascidos, de menores de cinco anos e acabar com a epidemia de malária até 2030.

O país registou mais de 175 mil casos de malária e 472 mortes em 2013. O impacto em menores de cinco anos é considerado desproporcional por representar cerca de 41% do total dos casos e 45% das mortes.

Governo e Agências

Entre 2012 e 2014, a Guiné-Bissau teve uma queda das taxas de malária em mais de 80% nos adultos e 90% em crianças com menos de cinco anos, graças a uma iniciativa do governo apoiada por agências da ONU e pelo Fundo Global.

As autoridades devem liderar uma campanha de distribuição de redes mosquiteiras em 2017, na sequência do sucesso obtido em iniciativas que decorreram em 2011 e 2014 com o apoio do Fundo Global.

Informação e Educação 

O valor anunciado esta quinta-feira também deve apoiar o reforço do acesso à informação e à educação sobre a malária, consideradas ferramentas importantes na luta contra a doença.

O Pnud cita um estudo que revela que continuam lacunas de conhecimento sobre a prevenção, a transmissão, a duração de redes mosquiteiras tratadas com insecticida e o que as mulheres grávidas devem fazer em caso de sintomas.
 
 

 

GUINÉ-BISSAU: PRS APLAUDE DECISÃO DO SUPREMO TRIBUNAL



O principal partido da oposição guineense saudou como sendo "histórica e sábia" o acórdão do Supremo Tribunal de Justiça que vai permitir a reintegração no parlamento dos 15 deputados expulsos do PAIGC.


A decisão da perda de mandato dos 15 deputados em causa fora decretada pela comissão permanente da Assembleia nacional popular foi agora anulada pelo Supremo Tribunal, nas suas vestes de Tribunal constitucional, inexistente no país.

Num comunicado distribuído à imprensa o Partido da Renovação Social pode ler-se que o partido"acredita que com esta sábia e histórica decisão dos meritíssimo juízes do Supremo Tribunal de Justiça, em fazer regressar ao parlamento os 15 deputados expulsos, mais não fez do que repor a legalidade e a justiça".

Os 15 deputados em causa acabaram por se abster na votação do programa do governo do PAIGC, no poder, ameaçando de queda o executivo de Carlos Correia.

O impasse em torno desta questão tem paralisado em larga medida a vida política guineense.

pt.rfi.fr/conosaba

"COMUNIDADE INTERNACIONAL NÃO VAI RECUAR NO APOIO À GUINÉ-BISSAU E, ORÇAMENTO GERAL DE ESTADO DE 2016 VAI SER APROVADO PELA ANP", DIZ CARLOS CORREIA




Governo do primeiro-ministro guineense, Carlos Correia, diz que está a trabalhar com o objectivo de garantir paz e estabilidade, de modo a ganhar a confiança dos parceiros de desenvolvimento da Guiné-Bissau.

A comunidade internacional não vai recuar no apoio que presta à Guiné-Bissau, assegura Carlos Correia, quando questionado na passada quarta-feira (06.04) pelos jornalistas sobre os bloqueios provocados pelas constantes crises políticas no país.

“Penso que a comunidade internacional continua a estar connosco. Esteve lá há dias a delegação das Nações Unidas, não sei se vão publicar o resultado da conversa que tiveram connosco. Também esteve a delegação da União Africana e também compreenderam onde é que está o problema e viram-nos trabalhar”, destacou Carlos Correia para em seguida acrescentar que “ temos que mostrar serviço. Como se costuma dizer, temos que ir lavando a nossa barriga para os outros nos lavarem as costas”.

O primeiro-ministro guineense fez esta declaração após uma visita de cortesia ao seu homólogo português, António Costa, com quem falou das relações de cooperação, mas também da actual situação política na Guiné-Bissau.

Tranquilidade e estabilidade são fundamentais para a Guiné-Bissau

Recusando-se a comentar a decisão do Supremo Tribunal da Guiné-Bissau que declarou nula a expulsão de 15 deputados do Parlamento, Correia preferiu realçar que a tranquilidade e a estabilidade são fundamentais para a criação de um ambiente de confiança, que permita manter os auxílios da comunidade internacional firmados na conferência de doadores, realizada há um ano em Bruxelas.

“Vamos encontrar o nosso rumo. Vamos reforçar o nosso trabalho se obtivermos a estabilidade e certamente os outros países, as outras instituições [internacionais], em particular Portugal com quem temos relações antigas, somos da CPLP, estarão nesse rol de pessoas que virão complementar o nosso esforço de desenvolvimento”.

OGE 2016 vai ser aprovado pela ANP

O executivo guineense já elaborou o Orçamento Geral de Estado (OGE) para 2016, que será certamente aprovado na próxima sessão plenária da Assembleia Nacional, tal prevê Carlos Correia.

Recorde-se que na mesa redonda de Bruxelas, Portugal se comprometeu com um programa de cooperação de 40 milhões de euros, mantendo-se o empenho de Lisboa em ajudar no desenvolvimento do país, segundo o ministro português da Economia, Manuel Caldeira Cabral.

“Assinamos já com a Guiné-Bissau um protocolo de apoio e colaboração na área do turismo e penso que o país poderá também ter algumas oportunidades no futuro nessa área. É uma economia mais pequena mas é uma economia que tem que ser posta a funcionar para o pais ficar mais estável e ter uma possibilidade de prosperar. Obviamente é um país que precisa, se calhar, mais do que muitos outros desse desenvolvimento e de crescimento económico, exactamente porque só com desenvolvimento económico poderá também ter uma estabilização política que é, certamente, muito desejável”, disse Caldeira Cabral.

A Guiné-Bissau também precisa do apoio de Portugal para a recuperação do sector da Comunicação Social..

Antes desta passagem de dois dias por Lisboa, o primeiro ministro guineense efectuou uma visita oficial à Venezuela. Os dois países vão trabalhar em conjunto em várias áreas, na base de um acordo-quadro de cooperação que não avançou devido à instabilidade política. Esta visita, segundo Carlos Correia, vai permitir impulsionar acordos nas áreas da energia, saúde, formação e da educação, abrangendo agora o sector das pescas.

A reforma das Forças Armadas e da Segurança, que também conta com o contributo de Portugal, faz parte do pacote de prioridades da Guiné-Bissau tendo em conta uma visão de desenvolvimento até 2020.

dw/Conosaba/MO

EMPRESA SANTY COMERCIAL - PESADELO PARA HABITANTES DE HAFIA


Alguns habitantes circunvizinhos a unidade fabril de tijolos e cimento da empresa Santy Comercial manifestaram esta 5ª feira junto às instalações da empresa do bairro de Hafia em Bissau, para denunciar o prejuízo provocado do pelo barulho e vibração dos cilindros das máquinas da empresa.
Segundo os moradores, a empresa dispõe de máquinas e um cilindro de 600 metros que produzem barulho tremente e vibração forte que não só causa incomodo insuportável e falta de sossego, como também está a provocar fendas nas suas habitações de muitos residentes na area.

Com o efeito, para constatarem in loco das reivindicações levantadas pelos habitantes, os responsáveis da empresa deslocaram-se junto das residências para constatarem de perto das razoes de protestos e dos eventuais prejuízos causados. 
Como se pode testemunhar pelas imagens aqui exibidas, os mesmos conseguiram certificar a veracidade das reivindicações dos residentes.

Por conseguinte, perante o facto constatado, os referidos responsáveis da empresa prometeram fazer algo para minimizar os danos.
Como? Quando? e de que maneiras? Vão fazer esse algo para minimizar os danos não foi especificado.

De salientar que a “empresa Santy Comercial instalou-se as fábricas do Tijolo e cimento no meio do bairro, sem observância dos padrões legais para o efeito”.

«LGDH» COMUNICADO DE IMPRENSA




Uma delegação da Liga Guineense dos Direitos Humanos chefiada pelo seu Vice-Presidente Dr.Vitorino Indequi participa na 58ª Sessão Ordinária da Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos a decorrer em Banjul entre os dias 6 à 20 de Abril 2016.

Este magno encontro foi antecedido como é habitual, pela realização de mais uma sessão do Fórum das organizações defensoras dos direitos humanos em áfrica que decorreu nos dias 3 à 5 de Abril 2016, do qual se debruçou as condições dos defensores dos direitos humanos, sistema prisional africano, liberdade de expressão, acesso à educação, direito à saúde, entre outros.

No uso do seu estatuto de membro observador junto da Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos, a LGDH apresentou hoje uma declaração sobre a situação dos direitos humanos na Guiné-Bissau, na subregião e em alguns países dos PALOPS, caracterizada pela repressão e detenções arbitrárias dos ativistas dos direitos humanos, aumento do fenómeno de terrorismo no continente com especial destaque para a áfrica ocidental, trafico de seres humanos, redes transfronteiriças de exploração sexual e práticas tradicionais nefastas.

Na referida declaração, a organização chama atenção sobre a necessidade de reforçar a pressão junto dos diferentes estados africanos com vista à ratificação do Protocolo relativo à Carta Africana dos Direitos humanos e dos Povos que criou o Tribunal Africano dos Direitos Humanos, atribuindo às organizações da sociedade civil, o estatuto de sujeitos jurídicos junto deste tribunal regional.

De igual modo e preocupada com a situação dos defensores dos direitos humanos em Angola, a LGDH lançou um vibrante apelo à Comissão Africana dos Direitos Humanos e de Povos no sentido de interceder com maior urgência possível junto do Governo angolano para pôr fim à repressão contra ativistas dos direitos humanos e consequente libertação imediata e incondicional de todos os prisioneiros políticos que foram detidos e condenados injustamente.

No plano interno, a organização destaca a precária situação dos direitos humanos na Guiné-Bissau para o qual contribuiu muito à cíclica instabilidade política que tem fustigado o país ao longo dos seus 40 anos de independência. 

O fraco investimento no sector de ensino publico, um sistema de saúde inoperante e ineficaz, baixo nível de acesso à justiça, aumento de casos da práticas de casamento precoce e forçado, falta de uma estratégia coerente de combate à trafico de criança, a precariedade das prisões e a violência policial são, entre outros, o quadro negro destacado na declaração da organização. 

A LGDH é a única organização da sociedade civil Guineense com estatuto observador junto da Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos desde 1992, a sua participação nesta 58ª Sessão foi financiada pela União Europeia no quadro do Projecto Observatório dos Direitos, uma iniciativa da Liga Guineense dos Direitos Humanos em parceria com a Associação para a Cooperação entre os Povos (ACEP) e Centro de Estudos sobre África, Asia e Craíbas (CESA).

Feito em Bissau aos 08 dias do mês de Abril 2016

Pela paz, Justiça e Direitos Humanos



“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...