Dia dos Namorados 2017






O Dia dos Namorados, em alguns países chamado Dia de São Valentim é uma data especial e comemorativa na qual se celebra a união amorosa entre casais e namorados, em alguns lugares é o dia de demonstrar afeição entre amigos. Sendo comum a troca de cartões e presentes com simbolo de coração, tais como as tradicionais caixas de bombons. Em Portugal e em Angola,Guiné-Bissau, Cabo-Verde, São tomé e Príncipe, assim como em muitos outros países, comemora-se no dia 14 de Fevereiro. No Brasil a data é comemorada no dia 12 de junho, véspera do dia de Santo António de Lisboa, conhecido pela fama de "Santo Casamenteiro".

A história do Dia de São Valentim remonta a um obscuro dia de jejum tido em homenagem a São Valentim. A associação com o amor e romantismo chega depois do final da Idade Média, durante o qual o conceito de amor romântico foi formulado.
O bispo Valentim lutou contra as ordens do imperador Cláudio II, que havia proibido o casamento durante as guerras acreditando que os solteiros eram melhores combatentes.
Continuou celebrando casamentos, apesar da proibição do imperador. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens lhe enviavam flores e bilhetes dizendo que ainda acreditavam no amor. Enquanto aguardava na prisão o cumprimento da sua sentença, ele se apaixonou pela filha cega de um carcereiro e, milagrosamente, devolveu-lhe a visão. Antes da execução, Valentim escreveu uma mensagem de adeus para ela, na qual assinava como “Seu Namorado” ou “De seu Valentim”.
Considerado mártir pela Igreja Católica, a data de sua morte - 14 de fevereiro - também marca a véspera de lupercais, festa anual celebrada na Roma antiga em honra a deusa Juno e ao deus Pan. Um dos rituais desse festival era a passeata da fertilidade, em que os sacerdotes caminhavam pela cidade batendo em todas as mulheres com correias de couro de cabra para assegurar a fecundidade.
Outra versão diz que no século XVII, ingleses e franceses passaram a celebrar são Valentim como a união do Dia dos Namorados. A data foi adotada um século depois nos Estados Unidos, tornando-se o Saint Valentine's Day. E na Idade Média, dizia-se que o dia 14 de fevereiro era o primeiro dia de acasalamento dos pássaros. Por isso, os namorados da Idade Média usavam esta ocasião para deixar mensagens de amor na soleira da porta do(a) amado(a). Na sua forma moderna, a tradição surgiu em 1840, nos Estados Unidos, depois que Esther Howland vendeu US$ 5000 em cartões do Dia dos Namorados, uma quantia elevada na época. Desde aí, a tradição de enviar cartões continuou crescendo, e no século XX se espalhou por todo o mundo.
Atualmente, o dia é principalmente associado à troca mútua de recados de amor em forma de objetos simbólicos. Símbolos modernos incluem a silhueta de um coração e a figura de um Cupido com asas. Iniciada no século XIX, a prática de recados manuscritos deu lugar à troca de cartões de felicitação produzidos em massa.
O dia de São Valentim era até há algumas décadas uma festa comemorada principalmente em países anglo-saxões, mas ao longo do século XX o hábito estendeu-se a muitos outros países.

 

PCD - Reunião da Comissão Política Nacional


Bissau, 11/02/2017


Impasse político debatido pela União Africana


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O impasse político na Guiné-Bissau é tema de uma reunião do Conselho de Paz e Segurança da União Africana (UA), ontem segunda-feira, na sede da organização em Adis Abeba, Etiópia, disse o representante organização UA em Bissau, Ovídio Pequeno.

O P5, espaço de concertação entre representantes em Bissau da UA, Comunidade Económica de Estados da Africa Ocidental (CEDEAO), Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), União Europeia (UE) e Nações Unidas (ONU), pretende coordenar posições sobre a crise guineense.

«Estamos num momento particularmente delicado e é preciso que os parceiros internacionais, particularmente a nível do P5, ajam em consonância, tenham uma posição comum», defendeu o diplomata de origem são-tomense.

Segundo Ovídio Pequeno, os cinco representantes da comunidade internacional querem ver implementados os acordos internacionais assumidos pela classe política guineense para pôr fim à crise e ao impasse no país.

De concreto, o P5 quer ver aplicado o Acordo de Conacri, instrumento político patrocinado pela CEDEAO ao abrigo do qual teria que ser criado um governo que incluísse todas as forças políticas representadas no Parlamento.

O atual governo, entretanto instituído pelo Presidente guineense, José Mário Vaz, não é reconhecido por quatro das cinco formações políticas com assento no Parlamento e que reclamam a sua demissão.

As quatro formações políticas que contestam o governo liderado por Umaro Sissoco Embaló acusam o Presidente José Mário Vaz de desrespeito pelo Acordo de Conacri e pela recomendação da última cimeira de líderes da CEDEAO que o instaram a cumprir e fazer cumprir aquele entendimento.

Ovídio Pequeno não esconde a preocupação da comunidade internacional com o que diz ser «o extremar da linguagem» dos atores políticos, ainda que o P5 esteja sempre «a falar a mesma linguagem» para fazer com que os princípios sejam respeitados, disse. 
 
Lusa

CEDEAO sublinha urgência em encontrar solução de estabilidade na Guiné-Bissau

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O presidente da comissão da Comunidade Económica dos Países da África Ocidental (CEDEAO) disse hoje, na cidade da Praia, que a situação na Guiné-Bissau "continua complexa", sublinhando a urgência de encontrar uma solução de estabilidade.

Marcel Alain de Souza, que cumpre até quarta-feira a sua primeira visita a Cabo Verde desde que assumiu a presidência da comissão em Abril, adiantou que a situação política na Guiné-Bissau será um dos pontos na agenda de discussões com as autoridades cabo-verdianas.

"A situação na Guiné-Bissau continua complexa", disse Marcel Alain Souza, sublinhando que o acordo para uma solução governativa consensual alcançado, em Outubro, em Conacri, "não está a ser aplicado".

O responsável da CEDEAO mostrou-se ainda preocupado com o facto de não se conseguir fazer aprovar o programa de Governo e o Orçamento de Estado no parlamento.

"O primeiro-ministro foi nomeado, apresentou o seu programa, mas o parlamento não se reúne", disse, adiantando que o prazo limite para a aprovação do documento era hoje.

"Em 2016 não houve orçamento, em 2017 não há programa nem orçamento e a situação torna-se complexa e a tensão aumenta", disse. Por isso, apelou para a necessidade de se encontrar uma solução urgente. "Há 43 anos que o país é independente e nenhum chefe de Estado terminou o seu mandato, nenhum governo conseguiu executar um único programa", lamentou.

"A Guiné-Bissau é um país querido que não podemos abandonar, mas é preciso encontrar uma solução. Talvez seja preciso organizar uma mesa redonda onde todos tenham assento e decidam sobre o futuro do país", acrescentou.

Sublinhando que é preciso avançar com reformas nas forças armadas e segurança, mas também económicas, lembrou que existe uma promessa de financiamento ao país de 100 milhões de dólares (94,3 milhões de euros), que só poderá avançar quando houver estabilidade.

Por seu lado, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Cabo Verde, Luís Filipe Tavares, disse acompanhar a situação "com a mesma preocupação" da CEDEAO e reforçou a necessidade de trabalhar para aplicar o acordo de Conacri.

"A CEDEAO não vai baixar os braços. É um problema difícil, muito complexo mas há determinação em encontrar uma solução e Cabo Verde vai continuar a ajudar para que a Guiné-Bissau possa sair desta crise que dura há muito tempo", disse Luís Filipe Tavares.

A crise política na Guiné-Bissau começou em Agosto de 2015 quando o Presidente da República demitiu o primeiro-ministro eleito, Domingos Simões Pereira. Desde então já houve mais quatro governos, mas nenhum conseguiu a aprovação do parlamento.

Dado o contexto de incerteza e face à anunciada saída da força militar e policial de estabilização, a ECOMIB, no dia 30 de Junho, as Nações Unidas anunciaram que vão trabalhar com todos os parceiros "para garantir que a saída não resulta num vazio que leve à instabilidade".

A ECOMIB é composta por elementos dos países da África Ocidental, no âmbito da CEDEAO, e foi colocada na Guiné-Bissau depois do golpe de Estado de 2012. 
Inforpress/Lusa

Projeto tenta implantar fiscalização das contas públicas para desenvolver países lusófonos













Um projeto internacional está a tentar implantar uma cultura de fiscalização das contas públicas para desenvolver os países lusófonos, disse hoje à Lusa fonte da organização.

«É evidente que [o controlo das contas públicas] melhora a vida das pessoas», disse à Lusa, Ricardo Gomes, gestor do Projeto para o Reforço das Competências Técnicas e Funcionais das Instituições Superiores de Controlo (ISC), Parlamentos Nacionais e Sociedade Civil (Pro PALOP-TL ISC).

Ricardo Gomes falava à margem do encontro de 65 representantes de instituições dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e Timor-Leste, reunidos em Bissau para fazer a avaliação dos trabalhos já realizados entre 2014 e 2016.

Se um governo promete determinada política, mas depois não lhe destina dinheiro no Orçamento do Estado - ou atribuindo, não o executa -, «é porque então não tem impacto» nessa área de governação e o escrutínio das contas permite detetar essa lacuna, exemplificou.

No país anfitrião do encontro, Guiné-Bissau, as contas da governação já não são avaliadas pelo Tribunal de Contas (TC) desde 2010, disse Amadeu Correia, contador geral do TC e representante do projeto na Guiné-Bissau.

A última vez que o tribunal interveio foi em 2015, «quando foram entregues [ao parlamento] dois pareceres sobre as contas gerais do Estado de 2009 e 2010».

«Depois estava previsto que o governo remetesse as contas de 2011 a 2014, mas até à data nenhuma deu entrada no TC», referiu.

Por outro lado, Amadeu Correia queixa-se de que as recentes movimentações de pessoal no Tribunal de Contas podem afastar funcionários que receberam formação no âmbito do atual projeto.

Mesmo que houvesse trabalho feito no TC, o parlamento não se reúne há um ano devido a uma crise política, pelo que não haveria como discutir os pareceres.

Amadeu Correia espera que a situação na Guiné-Bissau evolua para que o impacto do projeto Pro PALOP-TL ISC seja visível.

«Com a intervenção do projeto foi possível capacitar 80 entidades públicas sobre prestação de contas, foi criado um programa radiofónico e uma linha telefónica» para denúncias de cidadãos, destacou.

Tribunais de contas, parlamentos e outras instituições têm recebido formação e acompanhamento neste projeto financiado pela União Europeia (UE) e executado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

A UE tem interesse em apoiar os trabalhos porque "a boa gestão das finanças públicas é um elemento fundamental para a boa governação dos países", referiu José Teixeira, embaixador da UE em Cabo Verde.

No projeto, há países em diferentes patamares de governação e espera-se que "os mais avançados possam de alguma forma também contribuir para o desenvolvimento dos outros", acrescentou.

O encontro que hoje arrancou em Bissau para avaliar o projeto decorre até sexta-feira.
Lusa





ENSINO SUPERIOR: QUARENTA ESTUDANTES DA FACULDADE DE MEDICINA RECEBEM DIPLOMAS



Bissau, 13 Fev 17 (ANG) – Quarenta estudantes da  Faculdade de Medicina de Bissau receberam no ultimo fim-de-semana os seus diplomas de fim de curso.

Segundo a Rádio Pindjiquiti, na cerimónia de entregue de diplomas aos 40 estudantes da Faculdade de Medicina de Bissau, o ministro da saúde pública reconheceu o apoio que o  estado Cubano tem prestado a Guiné-Bissau desde a luta armada de libertação nacional até a data presente, principalmente na ajuda a formação de jovens quadros técnicos no domínio da saúde.

Carlitos Barai, acrescentou que estas contribuições testemunham o longo período de  cooperação mantido entre dois estados, “irmãos e amigos”.

Barai destacou ainda que o estado cubano sempre disponibilizou os  seus quadros técnicos de saúde para transmitir conhecimentos necessários aos estudantes  guineenses da  Faculdade de Medicina de Bissau.

O responsável de saúde pública revelou que graças ao apoio de cooperação e de  solidariedade entre os dois países, a Guiné-Bissau dispõe hoje de centenas de quadros jovens guineenses formados em diferentes áreas.   

Por sua vez, em nome dos estudantes falou Izaquel Bartolomeu Silva  que lamentou o facto do corpo docente dessa faculdade ser constituído apenas por cubanos.

Bartolomeu Silva considera que sem professores guineenses, o futuro da Faculdade de Medicina pode vier a estar em causa.

Trata-se do quinto grupo de graduados dessa instituição de formação superior no domínio a medicina, que abriu as suas portas em 2005, com apoio das autoridades cubanas.

ANG/ PFC/SG/MO

“JÁ MORRERAM 19 FUNCIONÁRIOS DAS EMPRESAS GUINETEL E GUINETELECOM”-Diz o presidente do sindicato


Os trabalhadores das empresas guinetel e guinetelecom, fizeram na passada segunda-feira uma marcha pacífica em frente do Palácio do Governo na qual apresentaram uma proposta de solução para viabilização das empresas e prometem não baixar braços, vão mesmo permanecerem a frente do palácio governamental, caso as suas exigências não forem atendidas.
“Basta de promessas não cumpridas. Já estamos cansados”. 
Segundo David Mingo já faleceram dezanove funcionários das referidas empresas devido a penúria e o abando que foram sujeitos e nunca foram mostrados um projeto de curto prazo por parte do ministro da área. Nisso, ameaçou protestarem através das marchas até chegar uma solução que passa pela reativação das duas únicas empresas da comunicação estatal da Guiné-Bissau.
Esse responsável falava aos jornalistas no primeiro dia da marcha que disse durar três dias, ainda pede o executivo de Umaro Sissoco que lhe dá a licença, para reativarem as empresas por conta própria ou com ajuda dos parceiros.

Notabanca/MO

World Press Photo 2017: Assassino do embaixador da Rússia na Turquia





World Press Photo of the Year 2017
Foto: Burhan Ozbilici

O vencedor da 60.ª edição do World Press Photo é Burhan Ozbilici, fotógrafo da Associated Press, que captou a excitação do assassino do embaixador da Rússia em Ancara, na Turquia. “É moralmente tão problemático como publicar uma decapitação”, disse Stuart Franklin, presidente do World Press Photo 2017. AAS

BOTCHE CANDÉ ACUSA ALFANDEGAS E GUARDA NACIONAL DE DESVIO DE SETE MILHÕES DE FRANCOS CFA POR MÊS NA FRONTEIRA



O ciclone da crise politica já sopra forte penetrando nos pulmões dos oficiais do Estado que garantam a manutenção da ordem pública e o controle eficaz do erário público.


O Estado guineense perde sete bilhões de francos CFA por mês, num universo de mil camiões carregados de produtos que entram pelas fronteiriças do país.

O desvio é feito por alguns agentes dos serviços aduaneiros e de Guarda Nacional (GN), junto a linha de fronteira com Senegal e Guiné-Conakry.

A denúncia o ministro do Interior, Botche Candé, no último fim-de-semana, após ter visitado o posto fronteiriço de Pirada, região de Gabú.

Se aceitamos colocar o dinheiro de Estado no cofre de Estado, vamos acabar com a pobreza”,assegurou o governante.

O titular da pasta do Interior garante que o Governo passa a disponibilizar cinquenta milhões de francos Cfa aos centros hospitalares e outras instituições públicas por forma a minimizar as dificuldades e prestarem melhores serviço ao povo.

No posto de controlo de Alfandegas na povoação de Buruntuma, Leste do país, Botche Candé ordenou o fim de serviço do comandante da Brigada da Acção Fiscal, Fodé Camará, alegadamente por ter cometido algumas irregularidades graves.

Recordamos que, equipa de Notabanca já teria denunciado a prática desde de o dia 02 outubro de 2016. Na qual mais de dez camiões carregados de mercadorias provenientes de Djaubé, Senegal, foram descarregados nas povoações de Sintcham Botche e Candjufa sector de Pirada, Leste do país, fugindo de pagar imposto ao Estado. Transformando o processo num autêntico rolo de mafia de uma rede já enraizada envolvida sucessivamente em fuga ao fisco naquela dista cerca de vinte quilómetros à fronteira do Senegal, com único propósito enriquecer de forma ilicita, prejudicando o erário público.

Ainda, a bem pouco tempo, um agente de Serviço de Informação de Estado (SIE) foi envolvido e capturado no roubo de gado bovino nessa localidade.

Coisas nossas!

Conosaba/Notabanca/MO

Domingos Simões Pereira: Em entrevista à VOA, o presidente do PAIGC acusa o PR pela crise e espera que o Comité de Sanções da ONU seja activado




O presidente do PAIGC, o partido mais votado nas eleições na Guiné-Bissau, acusou, uma vez mais o Presidente da República de ser o responsável pela crise actual no país, ao optar por não cumprir nem as leis do país, nem o Acordo de Conacri.

Domingos Simões Pereira diz aguardar que a comunidade internacional, nomeadamente o Conselho de Segurança das Nações Unidas que debate a amanhã a situação do país, e a CEDEAO assumam as suas responsabilidades.



Domingos Simões Pereira, que se encontra em Nova Iorque na sua ofensiva diplomática, diz ter chegado o momento de a comunidade internacional agir, nomeadamente o Conselho de Segurança das Nações Unidas que, em princípio, deve renovar a missão na Guiné-Bissau por um ano.

O antigo primeiro-ministro aponta o dedo ao Presidente da República, José Mário Vaz, a quem acusa de não respeitar a lei nem o Acordo de Conacri e, por isso, acredita ser “o momento também de se activar o Comité de Sanções contra aqueles políticos, e em primeiro plano o Presidente da República, que têm posto em causa o exercício da democracia”.

Simões Pereira espera que na terça-feira, “as Nações Unidos sejam firmes, sejam muito claras na posição de exigir o respeito pela ordem constitucional”.

Semelhança com a Gâmbia

O líder do PAIGC vê alguma semelhança ao que passou na Gâmbia, onde a CEDEAO teve de intervir para repor a legalidade constitucional, o que, para ele, está a acontecer na Guiné-Bissau.

Frente ao que diz ser a recusa de José Mário Vaz de respeitar o Acordo de Conacri, no âmbito do qual foi escolhido Augusto Olivais como primeiro-ministro, segundo Simões Pereira, cabe também à CEDEAO intervir.

O não reconhecimento dos resultados eleitorais poria em causa o Estado de Direito e é o que está a acontecer na Guiné-Bissau, em que há um órgão de soberania, o Presidente da República, que não entende, nem respeita o facto de outros órgãos de soberania terem autonomia de funcionamento e de decisão política”, explica Simões Pereira para quem “se o Presidente não respeita a Constituição e evoca o Acordo de Conacri, é um convite à responsabilização da comunidade internacional”.

PR quer envolver o exército

Ao atribuir toda a responsabilidade da crise actual ao Presidente da República, Domingos Simões Pereira acusa-o também de incentivar a intervenção as Forças Armadas que, no entanto, têm resistido.

O presidente do PAIGC é peremptório ao dizer que José Mário Vaz “tem feito tudo para envolver o exército nessa crise política, mas as Forças Armadas não querem se imiscuir porque todo o passado que tem pendido sobre elas tem funcionado como eventual dissuasor nessa eventual pretensão”. Domingos Simões Pereira desloca-se depois a Cabo Verde para participar no congresso do PAICV, que começa na próxima sexta-feira, 17. VOA

LÍDER DO PCD DISSE ESTAR ARREPENDIDO POR TER APOIADO JOSÉ MÁRIO VAZ AO CARGO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA



















O líder do Partido da Convergência Democrática (PCD) disse estar arrependido por ter apoiado José Mário Vaz, ao cargo do Presidente da República.
“José Mário Vaz não correspondeu com as expectativas do povo. Estou arrependido.”
Vicente Fernandes falava domingo em Bissau, na cerimónia do fecho da reunião da Comissão Politica Nacional do PCD, afirmou que, José Mário Vaz passou a desperdiçar o tempo nos últimos dois anos com acusações que não foi capaz de provar. 
O líder do PCD defendeu que o encontro dos dirigentes dessa formação politica com representação parlamentar fortificou a coesão interna no seio do partido aos próximos embates eleitorais.


Notabanca/mo

"COMUNIDADE INTERNACIONAL DEVE ASSUMIR SUAS RESPONSABILIDADES EM RELAÇÃO À GUINÉ-BISSAU!, DIZ DOMINGOS DIMÕES PEREIRA





Presidente do PAIGC acusa PR pela crise e espera que Comité de Sanções da ONU seja activado

O presidente do PAIGC, o partido mais votado nas eleições na Guiné-Bissau, acusou, uma vez mais o Presidente da República de ser o responsável pela crise actual no país, ao optar por não cumprir nem as leis do país, nem o Acordo de Conacri.

Domingos Simões Pereira diz aguardar que a comunidade internacional, nomeadamente o Conselho de Segurança das Nações Unidas que debate a amanhã a situação do país, e a CEDEAO assumam as suas responsabilidades.

Em entrevista à VOA, afirma esperar que o Comité de Sanções deve ser activado.

Domigos Simões Pereira, que se encontra em Nova Iorque na sua ofensiva diplomática, diz ter chegado o momento de a comunidade internacional, nomeadamente o Conselho de Segurança das Nações Unidas que, em princípio, deve renovar a missão na Guiné-Bissau por um ano.

O antigo primeiro-ministro aponta o dedo ao Presidente da República, a quem acusa de não respeitar a lei nem o Acordo de Conacri e, por isso, acredita ser “o momento também de se activar o Comité de Sanções contra aqueles políticos, e em primeiro plano o Presidente da República, que têm posto e causa o exercício da democracia”.

Simões Pereira espera que na terça-feira, “as Nações Unidos sejam firmes, sejam muito claras na posição de exigir o respeito pela ordem constitucional”.

Semelhança com a Gâmbia

O líder do PAIGC vê alguma semelhança ao que passou na Gâmbia, onde a CEDEAO teve de intervir para repor a legalidade constitucional, o que, para ele, está a acontecer na Guiné-Bissau.

Frente ao que diz ser a recusa de José Mário Vaz de respeitar o Acordo de Conacri, no âmbito do qual foi escolhido Augusto Olivais como primeiro-ministro, segundo Simões Pereira, cabe também à CEDEAO intervir.

“O não reconhecimento dos resultados eleitorais poria em causa o Estado de Direito e é o que está a acontecer na Guiné-Bissau, em que há um órgão de soberania, o Presidente da República, que não entende, nem respeita o facto de outros órgãos de soberania terem autonomia de funcionamento e de decisão política”, explica Simões Pereira para quem “se o Presidente não respeita a Constituição e evoca o Acordo de Conacri, é um convite à responsabilização da comunidade internacional”.

PR quer envolver o exército

Ao atribuir toda a responsabilidade da crise actual ao Presidente da República, Domingos Simões Pereira acusa-o também de incentivar a intervenção as Forças Armadas que, no entanto, têm resistido.

O presidente do PAIGC é peremptório ao dizer que José Mário Vaz “tem feito tudo para envolver o exército nessa crise política, mas as Forças Armadas não querem se imiscuir porque todo o passado que tem pendido sobre elas tem funcionado como eventual dissuasor nessa eventual pretensão”.

Domingos Simões Pereira desloca-se a Cabo Verde para participar no congresso do PAICV, que começa na sexta-feira, 17.

Conosaba/Voa/MO

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...