A DENÚNCIA DOS QUADROS NACIONAIS DA MTN E DA ORANGE


Ditadura/MO

INE PUBLICA CLASSIFICAÇÃO DE ACTIVIDADES ECONÓMICAS DO PAÍS



O Instituto Nacional de Estatísticas (INE) procedeu ontem terça-feira (25 de outubro) a publicação da classificação de actividades económicas da Guiné-Bissau que será seguida de um seminário de três dias sobre a classificação de bens e serviços
A cerimónia de abertura foi presidida pelo Carlos Costa em representação do secretário de estado do plano que afirmou que não se pode produzir estatísticas fiáveis sem que ela seja elaborada na base de normas comum, adiantando que desta “ forma as classificações fazem parte desta norma e constituem um dos elementos chaves de todo o sistema na medida em que determina o conteúdo de diferentes postos retidos no dito sistema”.
O responsável disse por outro lado que a as classificações que hoje se publica, respeitam todas as normas a se ter em conta na elaboração de uma classificação que a permite uma comparabilidade internacional e constituem um importante instrumento de harmonização eu “ será posta a disposição de utilizadores de estatística para seu uso nos trabalhos estatísticos, por isso são de uso obrigatório”, diz.
Por outro lado, sublinhou que a revisão das classificações foi graças aos resultados das nomenclaturas das actividades DOS PAISES membros da UEMOA
O seminário que se segue a publicação, será para analisar a utilização destas classificações.
Por: Nautaram Marcos Có/radiosolmansi com Conosaba/MO

GUINÉ-BISSAU: MINISTÉRIO DA SAÚDE PÚBLICA LUTA CONTRA DOENÇAS TROPICAIS



O secretário-geral do ministério de saúde afirma que a oncocercose (cegueiras dos rios) afecta cerca de 30 a 73%, na província leste do país e a Filariose Linfática em todo o território nacional afecta cerca de 0,5 a 24% de pessoas 
Falando, ontem terça-feira (25/10), na cerimónia da abertura do encontro de advocacia, mobilização social, no quadro da primeira campanha nacional de distribuição gratuita de massa dos medicamentos na luta contra estas doenças tropicais, com o lema “Juntos investimos para a eliminação destas duas doenças, António Guilherme Sila, disse que a oncocercose ou cegueiras dos rios é uma doença parasitária, constitui um maior risco da cegueira por dano da “acornia” e “retina”.
“A doença é transmitida pela picada de moscas negras que se reproduzem em rios de rápido escoamento, tal afecta cerca de 25 milhões de pessoas em todo o mundo, na Guiné-Bissau a doença é endémica na província leste (regiões de Bafatá e Gabú) com prevalência variando entre 30 a 73 por cento antes desta luta”, explica.
Ainda no que refere a transmissão da Filariose Linfática, António Sila adiante que a doença é endémica em todo o territorial nacional, com uma prevalência variando de 0,5 a 24%, a doença é transmitida pela picada dos mosquitos.
“Normalmente apanhados na infância as manifestações da doença torna-se visível muitos anos mais tarde de vida acabando por resultar em capacidade permanente na ausência de qualquer tratamento” enfatiza.
Para a directora do programa, Lizandra Cabral dos Reis, estas doenças são muito perigosas para o país e o povo em geral, mas são negligenciados. No entanto, garante que podem ser transmissíveis quando a mosca pica uma pessoa já afectada pela doença.
Segundo ela já existem medicamentos para tratamentos destas doenças que ao ser tomado com regularidade durante cinco anos, pode travar e matar os vermes da Filariose Linfática e a oncocercose e também a doença pode ser prevenida ao dormir de baixo dos mosquiteiros.
A campanha de distribuição gratuita de massa na luta contra oncocercose também conhecida como “cegueira dos rios” e Filariose Linfática conhecida na Guiné-Bissau como “ cantimbom” começa no próximo mês e será realizada pelo Programa Nacional de Luta com as Doenças Tropicais.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Anézia Tavares Gomes/radiosol mansi com Conosaba/MO

TINIGUENA FAZ RESTITUIÇÃO DO DIAGNÓSTICO SOBRE RECURSOS NATURAIS DAS MINAS E PESCA NA GUINÉ-BISSAU



Com o objectivo de contribuir para garantir uma maior transparência, prestação de contas de boas praticas na gestão dos recursos naturais na Guiné-Bissau, a Tiniguena realizou, ontem terça-feira (25), no anfiteatro do IBAP, a restituição dos resultados de diagnóstico sobre minas e pescas
Na ocasião o coordenador do projecto Gestão Transparente dos Recursos Sustentáveis, Pedro Quadé, disse que o projecto visa proporcionar maior acesso às informações actualizadas à Tiniguena e aos seus parceiros, tendo em vista o desenvolvimento de acções de influência de medidas de políticas favoráveis de utilização de boas práticas e promoção da transparência nestes sectores dos recursos naturais, contribuindo assim para melhorar a cultura de responsabilização dos atores políticos, dos privados, da sociedade civil e dos cidadãos em geral.
“As empresas que também respeitam as regras de fundamentais de prospecção e exploração, de modo a não ferir as questões de protecção do meio ambiente e nem pôr em causa o interesse das comunidades, na medida em que a exploração de recursos incide nas zonas habitadas”, destacou.   
Pedro Quadé afirma que depois desta apresentação será criado um banco de dados que estará acessível a diferentes parceiros das organizações da sociedade civil e próprias entidades governamentais para puder ajudar a complementar as questões de seguimentos e monitorização dos recursos naturais. 
Esta restituição é no quadro do projecto “gestão transparente de recursos sustentáveis” reforço de capacidades da sociedade civil para a monitorização da exploração dos recursos naturais, gerido pela Tiniguena e financiado pela União Europeia.
Já foram realizados três diagnósticos sobre o estado de situação de exploração dos recursos naturais, concretamente nos sectores das minas, pescas e das florestas.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Anézia Tavares Gomes/radiosolmansi com Conosaba/MO

DEBATE DO JORNALISMO NA INTERNET EM BISSAU



O exercício do jornalismo na Internet é o tema que estará em debate durante esta semana, em Bissau, no quinto encontro da Plataforma das Entidades Reguladoras da Comunicação Social de países e territórios de língua portuguesa.
O objetivo passa por trocar experiências e suscitar debates à volta do jornalismo na net.
A organização conta juntar mais de 100 pessoas, na maioria jornalistas da Guiné-Bissau. Mas não só.
Entre outros, participam no encontro José Rodrigues dos Santos, jornalista da RTP, e Nuno Severiano Teixeira, diretor do Instituto Português de Relações Internacionais.
Carlos Magno, presidente da Entidade Reguladora da Comunicação Social em Portugal, lidera o secretariado permanente da Plataforma das Entidades Reguladoras da Comunicação Social de países e territórios de língua portuguesa.
Angola, Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe também estarão representados por elementos das respetivas entidades reguladoras.
Rispito/MO

PR COM GRANDES INCERTEZAS PARA A RESOLUÇÃO DA CRISE



No âmbito das auscultações com vista a implementação do acordo assinado em Conacri, José Mário Vaz ouviu ontem 41 partidos políticos sem assento parlamentar, onde a maioria dos mesmos recomendaram a dissolução do Parlamento e a respetiva convocação de eleições legislativas antecipadas

José Mário Vaz já deve estar completamente perdido com o controlo do país. Ou seja, segundo Marciano Índi, representante da APU PGB do ex candidato presidencial, Nuno Gomes Nabian, disse que o Presidente da republica parece quem está perante um cenário em que não sabe o que fazer. Conforme explicações do Indi, "O Presidente disse está perante um dilema em que se nomear um elemento do PAIGC para o cargo do primeiro-ministro, os quinze e o PRS vão bloquear o país; e se nomear um representante dos 15 o PAIGC continuará a bloquear o normal funcionamento das instituições do Estado".
O político entende que, perante as grandes incertezas do Mário Vaz, a solução preferencial  seria a do “mal menor”: dissolver o Parlamento e convocar novas eleições legislativas.

Na opinião da líder do PUSD, Carmelita Pires, entende que o acordo de Conacri foi um atentado à soberania do país, na medida em que “serão os atores a controlar a governação do país” e – afirma – isso não seria um cenário realista. Visivelmente revoltada com a situação de impasse político, afirma que o encontro com o Presidente não trouxe nada de novo e lança fortes repudio ao "dito" o acordo prevê reformas estruturais impossíveis de fazer em um ano e meio, ainda com um provedor externo que irá supervisionar um país livre e soberano, a moda de uma (neo)colonização.
Assim, na opinião da Pires, a saída poderá ser encontrada na escolha de uma figura independente, idónea e que tenha a noção dos reais problemas do Estado,  já que, segundo ela, a solução está na coesão para proceder a reestruturação do Estado guineense.
Lider de UPG, Fernando Vaz, disse que a situação não está fácil, mas acredita numa saída possível.

Silvestre Alves, Líder de Movimento Democrático Guineense, em representação de cinco partidos sem assento parlamentar, disse que enquanto os 15 deputados não regressarem a casa não haverá governo na Guiné-Bissau, porque o que está em jogo é o interesse particular de cada um dos  atores dessa crise e não o intresse do povo.
Por isso aconselha o PR, PAIGC, PRS e o grupo dos "15" para criarem um espírito profundo de chegarem ao entendimento para desatar o cordão do enforque ao povo.

Nesta quarta-feira, o Presidente da República deverá reunir-se com os partidos políticos com assento parlamentar e na quinta feira será a vez do Governo e da mesa da Assembleia Nacional Popular.
Rispito/MO

CARLOS LOPES: “É IMPORTANTE QUE OS AFRICANOS NÃO DEPENDAM DE IMPORTAÇÃO DE MATÉRIAS-PRIMAS”





O Secretário-Geral Adjunto das Nações Unidas e Secretário Executivo da Comissão Económica da ONU para a África concedeu entrevista ao Vanguarda.

Carlos Lopes, Secretário-Geral Adjunto das Nações Unidas e Secretário Executivo da Comissão Económica da ONU para a África é a figura da Grande Entrevista para o Jornal Vanguarda.Confira um excerto da entrevista concedida ao periódico.

Os fluxos financeiros ilícitos que saem de África alimentam também a corrupção, segundo o relatório Mbeki, mas há uma classe média em ascensão que espera muito dos políticos. Como se resolve este problema?

Há uma comissão para estudar os ilícitos financeiros em África, foi instituída pela União Africana e pela Comissão Económica de que o presidente Mbeki é o presidente e eu sou o vice-presidente. Agora, é muito importante que os africanos não dependam das matérias-primas. E é verdade que África já depende muito pouco das matérias-primas. Portanto, a parte relativa à indústria extractiva, por exemplo, é muito reduzida. Só que quando se trata de exportações, os africanos continuam gravemente dependentes de exportações de matérias-primas não processáveis, representando cerca de 60% das exportações do continente e estas estão sujeitas a uma grande volatilidade de preços e procura. Como é que nós damos a volta a isso?

Primeiro, admitindo que a composição das exportações na economia de cada país, e logo na economia do conjunto do continente, não é tão importante como pode ser. Claro que na realidade é importante para os governos, porque eles vão buscar as suas fontes de renda e porque também fazem grandes esforços para lidar com o resto da economia.

E quando não lidam com o resto da economia, a maior parte desta economia, na qual eles não tratam, é informal. Nós temos que formalizar a economia real, onde se vai puxar a actividade económica, que neste momento está em franco crescimento, porque dois terços do crescimento africano vem da procura interna.

Mas isto tudo está a escapar aos aparelhos fiscais, porque ficam, entre aspas, na preguiça, a receber a renda das matérias-primas, e quando se trata da actividade económica dos seus países muitas vezes perdoam o pagamento de impostos aos grandes actores económicos do país, que muitas vezes são as mesmas empresas extractivas. Isto aqui é uma aberração, em que em vez de se baixar a economia real, fica-se a sugar do leite oferecido pelas exportações.

Isto e muito mais, na edição do Vanguarda, brevemente nas bancas.

Conosaba com mercado/MO

PRESIDENTE DA REPÚBLICA RECEBEU OS PARTIDOS POLÍTICOS SEM REPRESENTAÇÃO PARLAMENTAR


Ontem, Dr. José Mário Vaz, Presidente da Guiné-Bissau recebeu os partidos políticos da Guiné-Bissau sem representação parlamentar.


Em audiências sucessivas, o Presidente José Mário Vaz já recebeu várias organizações da Sociedade Civil, Entidades Religiosas e os partidos políticos da Guiné-Bissau sem representação parlamentar para a saída da crise - após assinatura do acordo com a mediação da CEDEAO.


Conosaba/MO














“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...