BOTCHE CANDÉ ACREDITA NUMA SOLUÇÃO PACÍFICA PARA A CRISE POLÍTICA GUINEENSE


Bissau, 04 Mai 16 (ANG) – O Deputado da nação, Botche Candé disse terça-feira em Mansaba, que acredita que a presente crise terá solução pacífica, depois dos encontros promovidos pelo antigo presidente nigeriano, Olesegun Obasanjo com altas figuras políticas da nação.

Botche Candé que falava à imprensa, após o encontro com os populares de região de Oio, aos quais fez questão de explicar os motivos da crise politica que assola o pais.

“Penso que o presidente da república, da ANP, do PAIGC e do PRS vão pensar no povo não nos seus interesses pessoais,”almejou o deputado. 

Por sua vez, o deputado do círculo da Europa, Iafai Sané lamentou que o país esteja mergulhado na maior crise da sua história, e que os políticos estão a prestar mau serviço ao povo guineense.

Botche Candé ainda visitou uma escola em construção mas já baptizada com seu nome. 

ANG/JD/SG/Conosaba/MO

"PAIGC TEM DE FAZER UMA CURA INTERNA", DIZ DELFIM DA SILVA


Delfim da Silva, professor universitário, Guiné-Bissau

Antigo ministro e professor universitário afirma que crise vem do Congresso de Cacheu, em 2014.

A Guiné-Bissau encontra-se num impasse político-institucional desde Agosto de 2015 quando o Presidente da República demitiu o então Governo do PAIGC, liderado por Domingos Simões Pereira.

Depois de ter nomeado um primeiro-ministro de iniciativa presidencial, rejeitado pelo Supremo Tribunal de Justiça, o Presidente José Mário Vaz empossou Carlos Correia no cargo, apontado pelo PAIGC.

Em Dezembro, o programa do Governo foi chumbado e desde então aguarda-se que o Parlamento volte a discutir o programa, o que deve acontecer na sessão que iniciou nesta terça-feira, 3, sob o signo da tensão.

Nesta quarta-feira, os parlamentares voltaram a não chegar a acordo sobre a ordem dos trabalhos, com o PAIGC a recusar aceitar o debate sobre o estado da Nação, enquanto a mesa do Parlamento não definir o estatuto na Assembleia Nacional Popular (ANP) dos 15 deputados expulsos do partido no poder.

O antigo ministro de vários governos, professor universitário e analista guineense Delfim da Silvaconsidera que a crise política radica no PAIGC e vem desde o congresso de Cacheu, realizado em Fevereiro de 2014.

“A nova direcção, que saiu de uma coligação de várias facções, não conseguiu unir o partido que saiu mais dividido ainda e o agora chamado grupo dos 15 são da facção maior do PAIGC”, explicaDelfim da Silva.

Aquele “militante de base apenas”, como diz, entende que as movimentações do Presidente da República, muito criticadas pelo partido no poder, “visam trazer para o partido a maior facção, representada pelos deputados expulsos do PAIGC”.

Depois de quase nove meses de crise e sem um Governo em plenitude de funções, ou seja sem o seu programa, Delfim da Silva adverte, na rubrica Agenda Africana, da VOA, que caso o partido não fizer uma cura interna, pode perder o apoio Parlamentar e dar lugar a um Executivo liderado pelo PRS.

Voa/conosaba/MO

PRÉMIO LITERÁRIO UCCLA



Os resultados do “Prémio Literário UCCLA - Novos Talentos, Novas Obras em Língua Portuguesa”serão anunciados publicamente hoge, dia 5 de maio Dia da Língua Portuguesa e da Cultura portuguesas -, pelas 14h30, na sede da CPLP (Palácio Conde de Penafiel, Rua de São Mamede ao Caldas), em Lisboa.

Recorde-se que o Prémio Literário UCCLA é uma iniciativa conjunta da UCCLA, Movimento 2014 e da Editora A Bela e o Monstro.

As candidaturas ao Prémio Literário UCCLA - que decorreram até ao passado dia 31 de março - ultrapassaram todas as expectativas e nenhum outro prémio literário, no mundo lusófono, reuniu tão grande participação. Deram entrada 865 obras, num total de 722 autores provenientes de todos os países e regiões onde se fala português.

SESSÃO DA ANP EM ADIAMENTO CONTINUO


A sessão Parlamentar de ontem foi marcada essencialmente sobre os debates de apresentação ou não do Requerimento do Grupo Parlamentar do PAIGC antes de apreciação e votação do Projecto da Ordem do Dia.

O assunto está a mastigar longamente os trabalhos da plenária desperdiçando o tempo dos parlamentares que culminou mais uma vez na suspensão da sessão parlamentar, colocando mais uma vez ANP perante os olhos do povo e da comunidade Internacional.

Alguns deputados continuam a defender apresentação do requerimento antes do Projecto da Ordem do Dia, enquanto outros alegam o contrário. A matéria sobe do tom ao ponto de se continuarem a dirigir palavrões um ao outro. Com tudo, a sessão retoma 5ª-feira dia 05, com o mesmo objectivo.
O impasse político parlamentar que se regista nos últimos dois dias no Parlamento guineense suscitou os membros da direção do PRS a manterem esta 4ª-feira um encontro com o Presidente da Republica, José Mário Vaz.
À saída da audiência, Florentino Mendes Pereira Secretário-geral do PRS disse solicitaram audiência com o Chefe de Estado para lhe informar do bloqueio parlamentar. Segundo Mendes Pereira cabe agora ao José Mário Vaz acionar mecanismos legais para desbloquear a crise.

Recordamos que o PAIGC, o PRS e o grupo dos 15 deputados expulsos do partido não se falam a mesma linguagem quanto ao apreciação do Requerimento da Bancada Parlamentar do PAIGC, que pede o esclarecimento da situação dos 15 parlamentares colocados fora da superfície terrestre do PAIGC, mas ativos na plenária da ANP.

Parlamento propõe Governo inclusivo para saída da crise política


Image


Os partidos ainda não reagiram, segundo fonte do gabinete de Cipriano Cassamá, presidente da Assembleia Nacional Popular.


O primeiro cenário parte do pressuposto que PAIGC e PRS, principais partidos no Parlamento, representando quase 90% da "legitimidade eleitoral", formariam Governo.

O atual primeiro-ministro, Carlos Correia, dirigente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), manter-se-ia em funções.

Os outros partidos com representação parlamentar seriam convidados pelo PAIGC, na sua qualidade de partido vencedor das eleições legislativas com maioria absoluta, lê-se ainda no documento a que a Lusa teve acesso.

Este cenário era o que existia depois das eleições gerais de 2014, mas demitido pelo Presidente guineense, José Mário Vaz, em agosto de 2015.

Admite-se também a possibilidade de se formar um Governo entre todos os partidos com representação parlamentar, mais 15 deputados dissidentes do PAIGC, ou um executivo entre partidos e uma quota de elementos ligados ao Presidente da República.

O segundo cenário passaria pela nomeação de um novo primeiro-ministro, das fileiras do PAIGC, num Governo formado com o Partido da Renovação Social (PRS), dentro das alternativas já apresentadas no cenário anterior.

Um terceiro cenário seria um Governo liderado por Domingos Simões Pereira, na qualidade de líder do partido vencedor das últimas eleições legislativas, e que seria integrado pelo PRS e elementos próximos a José Mário Vaz.

A única condição para a materialização deste cenário seria que as negociações entre os dois principais partidos no Parlamento guineense fossem realizadas na base de "seriedade, de forma profunda e realista", lê-se ainda no documento.

Os cenários para a saída da crise política na Guiné-Bissau foram apresentados no momento em que o Parlamento se encontra num impasse e pelo segundo dia consecutivo vê os trabalhos suspensos por falta de entendimento entre os deputados no agendamento da ordem dos temas em discussão.
 
 
 
 
 

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...