Importadores queixam-se da decisão do governo de controlar facturas


Promoção de produtos locais na Feira agrícola nacional em Bissorã

Bissau (ANGOP, 9 de Fevereiro de 2015) – Importadores da Guiné-Bissau queixam-se de transtornos causados nas últimas semanas pela decisão do Governo em atribuir a uma empresa privada o poder de controlar as facturas dos produtos que entram no país, disseram empresários do sector à Lusa.
O secretário-geral da Câmara do Comércio do país, António Tavares, subscreve as queixas e pede ao Executivo que recue na medida.

Desde 12 de Janeiro, todo o importador que opera na Guiné-Bissau por via marítima é obrigado a entregar as faturas dos produtos a uma empresa, a Bissau Link, contratada pelo Governo para analisar a autenticidade dos documentos e verificar os valores para efeitos de tributação fiscal.

ONU optimista com conferência de doadores para a Guiné-Bissau


Edifício das Nações Unidas em Nova Iorque, EUA

Especialistas das Nações Unidas e representantes de países-membros da organização manifestam otimismo com a realização de uma conferência de doadores para a Guiné-Bissau, marcada para o fim de março, em Bruxelas.


Nova Iorque (Rádio ONU, 9 de Fevereiro de 2015) – Especialistas das Nações Unidas e representantes de países-membros da organização manifestam otimismo com a realização de uma conferência de doadores para a Guiné-Bissau, marcada para o fim de março, em Bruxelas.
A conferência de doadores deve ocorrer entre 24 e 25 de março. Os integrantes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) também anunciaram a participação na conferência.
A situação na Guiné-Bissau esteve em análise a semana passada durante uma reunião no Conselho de Segurança das Nações Unidas. O país africano de língua portuguesa busca o apoio da comunidade internacional para consolidar a nova fase democrática do país, que sofreu um golpe de Estado em 2012.
Nesta entrevista à Rádio ONU, o diretor do Escritório do Conselheiro Especial do Secretário-Geral para África (OSAA), Raul Cabral, comentou o recente encontro do subsecretário-geral da área Magde Abdelaziz com o ministro das Relações Exteriores bissau guineense durante a Cimeira da União Africana, em Addis Abeba.
“Ficou acordado que a OSAA daria o apoio necessário para ajudar a mobilizar os recursos necessários para ajudar a consolidar a paz e a estabilidade na Guiné-Bissau. Os recursos necessários que possam ajudar a promover o respeito pelos aspectos legais, criar e reforçar as estruturas legais no país.”
Segundo Raul Cabral, o momento é de esperança e otimismo. “Esse otimismo não é à toa. É baseado em factos concretos. A Guiné-Bissau através do seu governo legítimo, através do seu primeiro-ministro, do presidente e dos partidos tem vindo a dialogar. E tem vindo a fazer grandes progressos”.

O novo governo da Guiné-Bissau, liderado pelo primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, tomou posse em meados do ano passado. Em setembro, ele compareceu à sede da ONU para representar o país nos debates da Assembleia Geral.

«DIÁSPORA» "EXISTEM REDES MAFIOSAS NA DIRECÇÃO GERAL DAS ALFÂNDEGAS, VIAÇÃO, TRANSPORTES E NA CÂMARA MUNICIPAL DE BISSAU QUE DIFICULTAM OS DESPACHOS AOS EMIGRANTES GUINEENSES"




Edelfrides Fernandes em périplo por cinco países europeus

Bissau, 09 Fev 15 (ANG) - O Secretário de Estado das Comunidades, Idelfrides Fernandes realiza périplo por cinco países europeus com a finalidade de actualizar a situaçäo da populaçäo guineense emigrada. 


Segundo o colaborador da ANG em Madrid, Braima Camará, o governante guineense reuniu recentemente com emigrantes guineenses em Madrid tendo as orientações dadas pelo governo para acabar com os obstáculos que os emigrantes enfrentam no país dominado o encontro. 

Idelfrides Fernandes terá denunciado no encontro a existência de uma suposta rede que dificulta a vida aos emigrantes .

“Existem redes mafiosas na Direcção geral das Alfândegas, Viação e Transportes Terrestres e Câmara Municipal de Bissau que dificultam os despachos, as retiradas dos contentores e das viaturas enviados pelos imigrantes Guineenses e a legalização dos terrenos comprados por emigrantes”, denunciou oSecretário de Estado da Comunidades.

Madrid foi a primeira etapa da visita à Europa de Edelfrides Fernandes, que assegurou que o executivo ja deu orientações claras,para se desmantelar, por completo, os obstáculos que têm estado a ser impostos aos emigrantes .



Fernandes sublinhou que a Diáspora pode desempenhar um papel importante no desenvolvimento econômico e social do país, “por isso os seus interesses são defendidos pelo actual governo”.

O governante ainda informou aos emigrantes guineenses em Madrid sobre o programa de desenvolvimento projectado pelo governo e as perspectivas de exploração dos recursos naturais em benefício da toda a população guineense, e pediu aos presentes para encontrarem parceiros europeus interessados em investir na Guiné-Bissau, agora que estão criadas as condições de estabilidade governativa, política e social.

Em nome da comunidade emigrada em Madrid falou um senhor de nome Abdramame Camará que para além de louvar a iniciativa do novo governo,considerou que é chegado a hora de todos se empenharem para a boa imagem externa da Guiné-Bissau, como forma de incentivar aos investidores estrangeiros a levarem projectos de desenvolvimento para o pais.

Depois de Madid, o Secretário de Estado das Comunidades manteve igualmente um encontro em Bilbau com o mesmo objectivo.

Idelfrides Fernandes ainda manteve um encontro com o Director-geral da Segurança Pública Espanhola tendo ficado satisfeito ao ouvir da boca deste que os emigrantes guineenses residentes em Madrid têm sido pacíficos e trabalhadores.

«ENERGIA HIDRÁULICA» GUINÉ-BISSAU PODE SER ABASTECIDA AINDA ESTE ANO



Bissau, 09 Fev 15 (ANG) – A Guiné-Bissau será abastecida com energia hidráulica ainda este ano, no quadro da Organização para o Aproveitamento da Bacia do Rio Gâmbia (OMVG).

A informaçâo foi dada pelo ministro dos Recursos Naturais, Daniel Gomes, momentos antes de se deslocar a Dakar (Senegal), onde deve presidir a 41ª Reunião de Conselho de Ministros da OMVG.

O encontro de Dakar visa aprovar o orçamento das actividades para 2015 tendo em vista o projecto a ser submetido aos doadores ainda neste mês em França.


Ainda este ano, conforme Daniel Gomes, a OMVG vai fornecer energia hidráulica ao conjunto dos quatro países membros da OMVG nomeadamente Senegal, Guiné-Bissau, Gâmbia e Guiné Conacri.

O governante disse que para além da aprovação do Orçamento das actividades para o ano em curso serão ainda aprovados todos os instrumentos legais que serão levados para o encontro com os doadores previsto para 23 do mês em curso.

“Os instrumentos legais que serão apresentados aos doadores vão ultimar o financiamento da linha de interconexão que vai passar a energia da Guiné Conacri para a Guiné-Bissau prosseguindo para o Senegal e depois para Gâmbia”, explicou.

A Guiné-Bissau, na qualidade de presidente em exercício da organização é representada em Dakar pelos ministros dos Recursos Naturais, Daniel Gomes e o da Energia, Florentino Mendes Pereira.

O projecto da energia OMVG tem um componente de rede de interconexão e transporte de energia para os quatro Estados membros.

No país a organização prevê a construção de subestações nas cidades de BissauMansoa,Bambadinca Saltinho.

Reunião preparatória da Conferência de Doadores: Discurso de Domingos Simões Pereira


Domingos Simões Pereira, Primeiro-ministro da Guiné-Bissau
O discurso do primeiro-ministro da Guiné-Bissau proferido esta segunda-feira, 9 de Fevereiro, durante a cerimónia de abertura da reunião preparatória da conferência de doadores,  em Accra, Gana.
Domingos Simões Pereira e o seu Governo preparam-se para a mesa redonda a ter lugar no próximo mês de Março em Bruxelas, Bélgica.

REUNIÃO PREPARATÓRIA DA CONFERÊNCIA DE DOADORES SOBRE A GUINÉ-BISSAU
(ACCRA, 9 DE FEVEREIRO DE 2015)
DISCURSO DE SUA EXCELÊNCIA SENHOR DOMINGOS SIMÕES PEREIRA, PRIMEIRO-MINISTRO E CHEFE DO GOVERNO DA REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU
 - Excelência Senhora HANNA SERWAAH TETTEH, Ministra dos Negócios Estrangeiros e Integração da República do Gana e Presidente em Exercício do Conselho de Ministros da CEDEAO;
-  Excelência Senhora Represente do Presidente da Comissão da CEDEAO;
-  Excelência Senhor Chefe da Delegação da União Europeia na República do Ghana;
-  Excelências Senhores Ministros;
-  Excelências Senhores Representantes de Organizações Internacionais na Guiné-Bissau;
-  Excelências Senhores Embaixadores e Representantes de Organizações Internacionais;
-  Distintos Convidados;
-  Minhas Senhoras e  Meus Senhores,

É-me particularmente agradável saudar e agradecer a honrosa presença dos Representantes de países e organizações internacionais parceiras da Guiné-Bissau, neste encontro de preparação da Conferência de Doadores sobre a Guiné-Bissau, a ter lugar, no dia 25 de Março próximo em Bruxelas.
Permita-me agradecer as autoridades do Ghana pelo acolhimento caloroso e fraternal e por terem proporcionado condições excepcionais para o bom desenrolar dos trabalhos.

A realização desta reunião em Ghana, solo pátrio de Kwame N’Kumah,  reveste-se de um simbolismo particular para a Guiné-Bissau, por se tratar de um grande visionário de África, e  contamos com a sua inspiração para o sucesso dos nossos trabalhos.

Gostaria de aproveitar esta oportunidade para agradecer a Presidência e a Comissão da CEDEAO, pela realização desta importante reunião,  assim como a presença  de todos os parceiros internacionais de cooperação, nomeadamente  as Nações Unidas, a União Africana, a CEDEAO, a UEMOA, a CPLP, a UE, o Banco Mundial ,  o BAD e outros parceiros bilaterais aqui presentes.

Neste propósito, gostaríamos de contar com as preciosas contribuições de todos os países e organizações internacionais participantes neste encontro de Accra.


Minhas Senhoras e  Meus Senhores
A realização de uma Conferência de Doadores para qualquer país, é sempre um momento muito importante. No caso da Guiné-Bissau, ela pode ser determinante para o futuro de todo um país, de todo um povo e talvez mesmo de toda uma região.

Este mecanismo de diálogo é encarado com enorme expectativa pelo Governo na sua estratégia de mobilização de recursos externos para o financiamento do processo de estabilização e do desenvolvimento. Neste propósito, solicitámos o indispensável apoio de todos os parceiros multilaterais e bilaterais para o seu sucesso.
Assim, apresentamo-nos em Accra com o intuito de reforçar o processo de construção de uma parceria séria e robusta. Da nossa parte, estamos  animados pelos  vários desenvolvimentos mais recentes no país, tendo a destacar:
  1. a aprovação do programa do governo e o Orçamento Geral do Estado pela unanimidade dos membros do parlamento;
  2. o início de implementação da reforma do sector da defesa e segurança, particularmente com o apoio da CEDEAO, através da ECOMIB;
  3. a absoluta adesão de todos os órgãos da soberania nacional à nova visão estratégica para o desenvolvimento do país;
  4. a paulatina restauração da autoridade do Estado, nomeadamente pela submissão inequívoca das instâncias militares ao poder político;

O país vive, hoje, um novo ciclo político cuja visão estratégica coloca o enfoque no fortalecimento do Estado, normalização da vida pública, garantia da estabilidade social, reconstrução económica e combate a pobreza.
Excelências, Minhas Senhoras e Meus Senhores
A nação guineense se tem pronunciado numa só voz e visando um único propósito. Temos-nos sentido capazes de definir uma visão de médio e longo prazo e estabelecer uma estratégia inclusiva da sua construção. A apresentação que mais tarde os propomos deverá situar a todos sobre a actualidade política, económica e social do país. Todavia, os ganhos, mesmo importantes são ainda relativos. Precisamos de os confirmar e os consolidar, através de reformas estruturantes, potenciar o crescimento económico e fortalecer as bases para um diálogo e entendimento social alargado.

Por isso, a clareza das opções que assumimos e os fundamentos para alavancarem esta edificação são a paz e boa governação, ambiente de negócios, infra-estruturas e desenvolvimento urbano, desenvolvimento humano e biodiversidade, tendo como os pilares de sustentação os motores de crescimento, designadamente a agro-indústria, as pescas, o turismo, as minas, a energia e os serviços numéricos, na perspectiva de prosperidade partilhada para um  desenvolvimento durável.

Excelências, Minhas Senhoras e Meus Senhores
Este é para nós o momento da Guiné-Bissau. Podemos, juntos, transformar a Guiné num verdadeiro caso de sucesso combinado e partilhado com todos os amigos e parceiros.

Para que isto aconteça, deverão ser criadas condições de segurança e estabilidade e de realização de importantes investimentos tanto de natureza financeira como no capital humano como ainda no acompanhamento de toda a implementação do programa.

Deverão ainda, ser criadas condições objectivas para a atração do investimento privado que permitirão o devido enquadramento do género e o fomento do emprego jovem entre outros importantes programas.

 Senhoras e Senhores
Permitam-me, finalmente, aproveitar esta ocasião para saudar os esforços e a preciosa contribuição do Grupo Regional de Contacto para a Guiné-Bissau, criado no âmbito da CEDEAO e liderado por Sua Excelência Sr. Goodluck Jonathan, Presidente da República Federal da Nigéria, que durante a Transição Política prestou relevantes serviços ao processo de regresso à ordem constitucional na Guiné-Bissau.
Agradecer ao Presidente John Dramani MAHAMA, enquanto Presidente da CEDEAO e Presidente de um país irmão e amigo, pelo seu apoio incondicional e absoluta mobilização a causa da Guiné-Bissau.
Agradecer a Senhora  Hanna   Tetteh e a todas as autoridades do Ghana e da CEDEAO, pela sua permanente dioisponibilidade e apoio.
Termino, reiterando o nosso agradecimento pela vossa participação nesta reunião preparatória da Conferência dos Doadores e pela atenção prestada a Guiné-Bissau.

O governo da Guiné-Bissau, afirma ser mais convicto nas suas ações, depois de ter revista a sua estratégia de médio e longo prazo, pelo Banco Mundial



O governo afirma-se mais convicto nas suas ações, depois de ter revista a sua estratégia de médio e longo prazo de governação na reunião que manteve entre 4 e 6 deste mês, com o Banco Mundial (BM) em Robane, ilha de Bubaque, no Sul da Guiné-Bissau.

Falando à imprensa apos a conclusão dos trabalhos na sexta-feira, o Primeiro-ministro salientou que tal facto devera contribuir positivamente na preparação e realização da próxima reunião do Ghana, encontro esse que antecede a Mesa Redonda de Março em Bruxelas, na Bélgica.

Ao enumerar os próximos passos em relação aos preparativos da referida Mesa Redonda, Domingos Simões Pereira explicou que o governo vai trabalhar na componente logística para poder fazer uma apresentação que convença os principais parceiros em Acra, no Ghana e depois concluir a versão final destinada à Bruxelas.

“Trata-se de um documento bastante completo e compreensivo, por isso temos a consciência de que é preciso torna-lo mais sintético, ou seja, um resumo que facilite a sua abordagem e implementação”, destacou.

O chefe do executivo definiu a Mesa Redonda de Genebra como um exercício bastante específico, cuja realização ocorre num contexto muito especial, traduzindo o esforço do governo para “remobilização” dos parceiros tradicionais da Guiné-Bissau.

 “E por isso que existe toda esta mistura de expectativa e esperança dos parceiros regressarem à mesa do diálogo com o pais, e que os respetivos pronunciamentos venham a confirmar o esperado, para a materialização do programa de desenvolvimento”, disse.

Em relação ao relatório económico apresentado pelo BM, Simões Pereira esclareceu que aquele documento foi elaborado por vários atores daquela organização internacional que supervisam diferentes sectores do pais.

“Mas o documento estratégico da Guiné-Bissau também apresentado neste encontro foi da autoria do governo”, notou adiantando que o executivo registou com muita satisfação a coincidência “quase que integral” dos eixos prioritários, das estratégias definidas e das metas intermedias nos dois documentos.

Alias, demonstrou-se encorajado pela forma como, tanto o BM como o Programa da Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e outras instituições reagiram à visão estratégica apresentado pelo governo. 

Disse ser muito gratificante contar com a presença de vários parceiros, pois o BM mobilizou-se em força e registou-se um número “impressionante” de responsáveis e seus técnicos e de outras instituições nesta reunião de Robane, em Bubaque.
O encontro, segundo o PM, permitiu aos membros do governo e demais parceiros avaliar todos os sectores da governação e inteirar-se do relatório económico do país elaborado e apresentado neste retiro pelo BM e denominado “Terra Ranka”. 

Para o Primeiro-ministro, o referido documento fez com que o exercício se torne “quase” na elaboração de um plano de ação para a instrumentalização do programa do executivo.     


“De facto foi um exercício muito bem conseguido”, realçou o chefe do executivo que destacou ainda a presença do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP), do PNUD, da União Africana (UA), da União Europeia (UE) entre outros a nível de parceiros de cooperação bilateral. Com a Agencia Noticiosa da Guiné-Bissau

Guiné-Bissau foi readmitida na União Africana (UA)



A última Cimeira Ordinária da União Africana (UA) realizada de 31 de Janeiro a 01 de Fevereiro na cidade de Adis Abeba, capital da Etiópia permitiu a Guiné-Bissau retomar o seu assento naquela organização refere o Jornal estatal Nô Pintcha, citando o Representante da União Africana em Bissau, Ovídeo Pequeno.

A semelhança de outras organizações, a União Africana suspendeu a participação do país nas atividades da UA desde os acontecimentos de 12 de Abril de 2012.

Numa conferência de imprensa realizada recentemente em Bissau, Ovídeo Pequeno destacou que a UA elegeu o Presidente do Zimbabué, Robert Mwgabe para dirigir a organização nos próximos 12 meses.

No encontro Ovídeo Pequeno disse que para além da eleição do Presidente da Organização os Chefes de Estados Africanos debateram vários assuntos com destaque para a segurança em África, os conflitos que ocorrem um pouco por todo o continente, tendo condenado as ações violentas que o grupo Jihadista Boko-Haram leva a cabo na Nigéria e nos países vizinhos.

O diplomata são-tomense ao serviço da União Africana referiu que foi igualmente analisado na cimeira os efeitos do surto de Ébola que assola alguns países da África Ocidental. Tendo sido pedido o alívio da divida externa aos países afetados: Serra Leoa, Libéria e Guiné-Conacri.

A presidência da União Africana anunciou na ocasião a mobilização junto de parceiros de um montante de 500 mil dólares para fazer face a doença.

De acordo com Ovídeo Pequeno, a cimeira avançou com a necessidade de criação de um mercado comum africano de transportes aéreos cuja documentação esta em fase de preparação, podendo ser objeto de debate na próxima cimeira.

Disse que a cimeira abordou igualmente a questão de liderança na Guiné-Bissau e a necessidade de prestação de contas considerada indispensável para um quadro de sistema democrático, assim como para a promoção de boa governação.


O representante da União Africana anunciou oficialmente que a Guiné-Bissau retomou o seu lugar na organização continental, e felicitou os esforços que as novas autoridades do país têm vindo a fazer em prol da normalização das relações e da sua imagem ao nível externo.

Breve Biografia do artista guineense Binhan Quimor



Binhanquinhe Quimor, simplesmente Binhan, é um músico guineense, nascido a 8 de Julho de 1977, na aldeia de Ntunguindam, no sector de Prábis, na região de Biombo,Guiné-Bissau, mas fez toda sua infância em Catió, no sul da Guiné-Bissau.

Muito cedo, Binhan interessou-se pela arte e sobretudo pela música que começou a gostar na Igreja Evangêlica, aprendendo a tocar a guitarra com o mestre/pastor Agostinho Amena Sambe, instrumento que acabaria por aperfeiçoar com o seu amigo Eliseu Forna Imbana.

Criado por um tio, Binhan, aos 14 anos já era célebre pelos seus cantares para os colegas nas festas da aldeia, nas ‘toca-tinas’ e nos concursos de cantigas durante a campanha de apanha do arroz nas bolanhas.

Jovem dinâmico na aldeia e destacado membro da Igreja Evangélica em Catió, Binhan notabilizava nas suas canções que eram cada vez mais aproveitadas durante o ofício religioso por serem também o chamariz para os fiéis.

A fama e o nome de Binhan começaram a ser conhecidos um pouco por toda parte do país e rapidamente o jovem músico viu-se obrigado a emigrar para a capital, Bissau, onde integrou várias bandas famosas.

Em 2008 Binhan foi considerado pela crítica como o Cantor Revelação do ano na Guiné-Bissau, fruto das suas belas canções de intervenção social, de exaltação do amor e do valor da paz.

O reconhecimento do Binhan como uma voz incontornável na nova cena musical guineense aconteceu com a sua chamada pelo mestre Adriano Atchutchy para integrar a mítica banda nacional Super Mama Djombo como um dos cantores principais.

Com os Super Mama Djombo, Binhan participou na gravação de um disco na Islândia.

Com os Mama Djombo, Binhan tem viajado para vários países do mundo para a divulgação do disco Ar Puro e a música da Guiné-Bissau.

Paralelamente, Binhan foi desenvolvendo uma rede de amizades a partir do qual fez vários tournées um pouco por toda parte do mundo, nomeadamente Cabo Verde, Senegal, Gambia, Portugal, França, Holanda, Islândia, China/Macau, Alemanha, Tunisia .

Recebeu prémio de cantor da música moderna de destaque « 1ª Gala Nacional Guiné n´dade » em Dezembro 2014.

Cantor que se destaca pela melodia da sua música, Binhan tem se notabilizado pelas canções de intervenção e de crítica ao comportamento da classe política e militar, nomeadamente “Miskinho di un” “Turpeça Dissabidu”,entre outras.

Brevemente estara no mercado o seu primeiro disco asolo intitulado LIFANTI PUPA, que contou com a participacao especial de Queen Etmen de Camerom, Tchaga filha de Aicha Cone e a grande cantora Monique Seca de Cote Ivoire.


Binhan é uma pessoa de um fino trato, fácil relacionamento, com muita motivação de aprender. mais informação na sua  pagina oficial (aqui»»)

EXPLORAÇÃO DE AREIAS PESADAS EM VARELA: POPULAÇÃO LOCAL ACUSA O ESTADO DE DESINTERESSE EM RESOLVER SEU PROBLEMA


Areia Pisada embalada no saco

Antes do início da exploração das areias pesadas, as bolanhas da foz do Rio Willin estavam todas cobertas de água doce e em excelentes condições para agricultura e pesca. Mas agora ninguém pode beber a água daquelas bolanhas porque já se transformou em água salgada. Até ao próximo ano a situação poderá piorar e ninguém poderá nem cultivar arroz em todo o perímetro à volta do Rio Willin, nem praticar a pesca nas suas águas. Aliás, com o início da exploração das areias pesadas pela empresa Russa Potu Sarl começaram a morrer muitos peixes por causa dos produtos químicos que são lançados ao rio que vai dar às praias turísticas de Varela.
As populações das tabancas que vivem da agricultura e da pesca estranham o silêncio das autoridades nacionais na resolução do “conflito” com a empresa exploradora em face da contaminação ambiental que se está a provocar. Lamentam dizendo que por serem macacos o Estado não está interessado em resolver o problema. Em desespero dizem que estão nas suas tabancas à espera da morte uma vez que não têm outro lugar onde podem refugiar-se nem força para retirar a empresa russa da foz do rio. Esperam que surja alguém de boa vontade que as ajude a resolver o problema.
Na realidade, a exploração das areias pesadas de Varela é um exemplo acabado de como a economia rendeira de uma zona, uma região ou um país pode transformar-se num pesadelo para a população local ou do país. Aliás, há zonas, regiões no mundo, em particular no continente africano, (Delta de Níger no sudoeste da Nigéria) cuja economia rendeira transformou-se num autêntico pesadelo para os seus habitantes.
Sem ainda chegar a dimensão do Delta de Níger ou de outras regiões do mundo cujas economias rendeiras se transformaram em conflitos regionais, os habitantes das Tabancas de Nhiquine, Carruae, Basseore, Tenhato, Sukujaque, Assuka e Yal estão bastante preocupados com a exploração a escassos metros da praia de Varela.
Os populares destas tabancas estão, neste momento, impávidos sem saber o que fazer para acabar com a exploração. O Governo regional não fala a mesma língua com os habitantes das sete tabancas que cultivam arroz nas bolanhas e pescam no Rio Willin. Os populares garantiram à nossa reportagem que desconhecem a existência de qualquer estudo de impacte ambiental da zona porque nunca lhes foi apresentado nem pelo Governo, nem pelos Chineses que iniciaram as actividades de exploração, nem pelos russos que agora a fazem.
Os habitantes de Varela não conseguem ainda compreender os motivos e as razões pelas quais a empresa Russa Potu Sarl não cumpriu as suas promessas de criar as condições infraestruturais e sanitárias para o Sector de Varela. A empresa Chinesa que iniciara a exploração comprometera-se, para além da construção de um Hospital, uma Escola e asfaltar toda via rodoviária que liga São Domingos à Varela, também assumira que pagaria um determinado valor por todas as árvores de frutas que destruísse no espaço de extração das areias pesadas.
“Não compreendemos a razão e o motivo do não cumprimento da promessa de nos criar as condições antes de iniciarem a exploração”, afirmou à nossa reportagem um ancião da tabanca de Yal, concluindo de seguida “o actual governador da Região de Cacheu, o antigo Administrador de São Domingos, disse-nos que a empresa Russa Potu Sarl tem licença para explorar as areias pesadas aqui na Foz do Rio Willin. Só mostrou um papel numa reunião que tivemos com ele, mas não nos deixou ler esse papel”.
Os habitantes das sete tabancas ainda queixam-se que “não conseguimos ter o acesso à licença de exploração da empresa Russa nem ao estudo de impacto ambiental. É um verdadeiro genital de uma cobra: impossível de ver”.
Asseguraram à nossa equipa de reportagem que não conseguem compreender o silêncio do Governo em relação à extração das areias pesadas na Foz do Rio Willin e acusam-no de ser cúmplice da empresa Russa que está a destruir o ambiente marinho e terrenos de cultivos de arroz e a pesca em todas as bolanhas junto ao Rio Willin.
“Como se todos estes atropelos e o silêncio das autoridades nacionais não bastassem, nenhum filho de Varela trabalha na empresa Russa Potu Sarl que explora as nossas areias”, denunciam habitantes de Tabancas de Varela. Garantiram que tudo isso causa no seio dos população das sete tabancas uma profunda revolta contra a exploração.
Agora nem um só dos habitantes de Varela quer ouvir falar da empresa Russa Potu Sarl no sector. Nos bares, nos cafés, na praia ou nas ruas estreitas daquele sector turístico do norte do país todos afirmam peremtoriamente que agora não querem que a empresa Russa Potu Sarl continue a exploração. Não querem conflitos com o Estado, mas apelam às autoridades nacionais que solucionem o mais rápido possível o problema antes que seja tarde.
Também estão unânimes em afirmar que gostariam que o Governo desenvolvesse o turismo construindo infraestruturas hoteleiras no sector. Isso contribuiria para empregar muitos mais jovens. Ainda na visão dos habitantes de Varela, a construção de Hotéis turísticos não só empregaria muitos jovens, mas também não causaria nenhum problema ambiental.
A nossa reportagem percorreu todo o campo da exploração e constatou que realmente a água doce que corria nas Bolanhas da Foz do Rio Willin transformou-se, por completo, em água salgada. Quando a empresa chinesa iniciou as suas actividades de exploração havia água doce em abundância na Foz do Rio Willin para cultivo de arroz e a prática da pesca.
Imagem do repórter no fundo, vendo ‘in louco’ o estrago causado pela empresa na exploração da área pesada
Mas hoje milhares de agricultores das sete tabancas não conseguem obter o mesmo rendimento na produção de arroz nas suas bolanhas nem pescar as espécies de peixe que pescavam outrora naquele rio.
A preocupação dos habitantes reside ainda mais na progressão rápida da contaminação das bolanhas de cultivo de arroz e de pesca que afetará todas as tabancas de Varela. Ninguém sabe como encontrar uma solução para conter essa progressão de contaminação ambiental nem como encontrar uma solução para parar a exploração. Os populares de Varela sentem-se abandonados à sua sorte na busca de uma solução para um problema que poderá afectá-los a eles, aos seus netos e bisnetos. Uma vez que não encontram uma solução para parar a exploração, sobretudo da parte do Governo, os habitantes das sete tabancas recorreram aos djambakus ‘feiticeiros, adivinhos’ para ajudá-los a resolver o problema.
Garantiram à nossa reportagem que esta era a derradeira e a única solução para tentar acabar com o pesadelo da exploração da Areia Pesada na Foz do Rio Willin.
“Como o Governo está silencioso e nós não temos nenhum poder de parar a empresa Russa Potu Sarl, então recorreremos aos djambacus para ver se conseguimos parar esta exploração que está a contaminar as nossas bolanhas de cultivos de arroz e pesca em todo o sector de Varela”, explicou a nossa reportagem o Comité de Tabanca de Yal, Armando Djata, visivelmente preocupado com a situação que considera de inaceitável o tratamento a que os habitantes das sete Tabancas de Varela estão submetidos sob o silêncio impávido do novo Governo em quem votaram nas últimas eleições.

Repórter do Jornal O Democrata, entrevistando o Comité de Tabanca de Yal, Armando DjataARMANDO DJATA: “NÃO QUEREMOS EXPLORAÇÃO DA AREIA PESADA”
O Comité da Tabanca de Yal, Armando Djata, disse ainda à nossa reportagem que a população não concorda com a exploração que está ser feita, uma vez que a referida empresa não cumpriu as promessas de construir um hospital, uma escola e empregar mais jovens das sete tabancas do sector no projecto de exploração da Areia Pesada.
Armando Djata explicou igualmente que os populares que cultivavam arroz e pescavam na Foz do Rio Willin já manifestaram-se numa única voz dizendo que não queriam mais ver a empresa Russa Potu Sarl a explorar areia pesada na foz daquele rio. “Não faz sentido. Não cumpriu a sua promessa, nenhum filho desta tabanca trabalha na empresa. Afinal qual será o benefício das nossas tabancas e do Sector de Varela?” – interrogou o Comité de Tabanca de Yal, acrescentando de seguida “a primeira empresa não cumpriu as suas promessas com a nossa população. Lembro-me que o Vice Administrador da Secção de Suzana, Roberto Honório Tamba, informara-nos que, para além da construção da escola, do hospital e asfaltar a estrada, a empresa iria pagar todos os danos causados durante a exploração. Nada disso foi cumprido na prática. Por isso pedimos ao Governo para que nos tire esta empresa da Foz do nosso Rio, porque está a causar-nos enormes prejuízos não só a fome, mas também doenças”.
O Comité da tabanca de Yal garantiu a nossa reportagem que dantes na bolanha da foz produziam arroz em quantidade, mas “com o início da exploração, nunca mais conseguimos aquela quantidade e muito menos qualidade de arroz. As palmeiras estão a morrer, não temos local para cortar palhas para as reparações anuais dos telhados das nossas casas e estamos perante a uma ameaça de erosão do mar que pode comprometer futuro dos nossos filhos e dos nossos netos”. Instado a pronunciar-se sobre um eventual envolvimento dos filhos de Varela que poderiam receber por debaixo da mesa dinheiro da empresa exploradora da Areia Pesada, Armando Djata garantiu ter plena certeza que nenhum filho de Varela recebeu dinheiro da empresa Russa, porque todos sabem que o dinheiro acabará e eles ficarão expostos à fome e às doenças causadas pela contaminação das águas das suas bolanhas.
“Não posso dizer o número exacto de pessoas que cultivam arroz nesta Bolanha, porque quase metade da população da tabanca de Yal tem bolanha. Também há um número significante de gente da tabanca de Assuca que têm bolanhas em Nhiquim. Portanto, neste momento não queremos aqui esta exploração. Se o Governo quer ganhar dinheiro é melhor construir aqui hotéis, mas não esta exploração para nos matar à fome”, explicou Armando Djata.
Questionado sobre a esperança da população da sua tabanca em parar a exploração, aquele responsável assegurou ao nosso jornal que “neste momento já deixamos tudo nas mãos da Comissão de seguimento do dossiê, que está em Bissau para fazer todos os trabalhos que são precisos, porque eles conhecem melhor o dossiê do que nós aqui na tabanca. Portanto, agora qualquer esclarecimento ou outros assuntos relacionados com a exploração de Areia Pesada na Foz do Rio Willin, os membros da referida Comissão são pessoas indicadas para fazer o ponto da situação e esclarecer a nossa posição em conferência de imprensa ou numa reunião”.
Repórter entrevistando uma mulher da aldeia de YalAISSATO CADJAF: “POPULAÇÃO DE YAL NÃO TEM FORÇAS PARA TIRAR POTU SARL”
Por seu lado, a representante das mulheres da Tabanca de Yal, Aissato Cadjaf, assegurou que a sua tabanca não tem força para mandar parar a empresa Russa. Na sua opinião, apenas o Governo da Guiné-Bissau é que pode mandar parar a exploração da Areia Pesada daquela localidade do Sector de Varela. Todavia, os populares da Tabanca de Yal vão continuar a pedir ao Estado que se esforce para parar a empresa na operação de exploração de Areia Pesada. Porque se isso não acontecer, a população morrerá à fome ainda neste ano agrícola, uma vez que não conseguirão cultivar nada nem pescar porquanto a água salgada já entrou e contaminou os terrenos das todas bolanhas, por culpa da exploração das areias pesadas no Rio Willin.
“O Estado tem conhecimento desta exploração, foi ele quem autorizou esta empresa, então não podemos violar a decisão, mas mesmo cumprindo o acordo, pretendemos que a empresa cumpra com a sua promessa de construção de escolas, hospital e estrada. Não aceitaremos a permanência desta empresa porque estamos a correr risco de sair das nossas tabancas tão ricas e bonitas por causa de água salgada do mar que invade os nossos terrenos de cultivo. Por isso continuamos a pedir ao Estado como detentor da terra que pare a exploração da Areia Pesada”, explica Aissato Cadjaf visivelmente desanimada e sem esperança de poder encontrar uma solução adequada que possa paralisar a exploração a curto prazo.
Aissato Cadjaf asseverou ainda a nossa reportagem que antes do início da exploração as bolanhas de Nhiquim estavam todas cobertas de água doce. Mas, agora ninguém pode beber daquela água porque já se transformou em água salgada. Garantiu ainda a nossa reportagem que até ao próximo ano não poderiam cultivar as bolanhas apesar de a agricultura e a pesca serem as principais actividades da população das aldeias.
Acrescentou ainda que “quando a empresa Russa Potu Sarl começou a exploração das areias pesadas começaram a morrer muitos peixes por causa dos produtos químicos que eram libertados para o Rio Willin que liga as praias turísticas de Varela”. A responsável das Mulheres da Tabanca de Yal aproveitou a reportagem do nosso jornal para pedir às pessoas de boa vontade para que ajudem a população de Yal na resolução do problema de exploração, um problema que não deixa os populares das sete Tabancas de Varela dormir à vontade porque passam as noites e dias a pensar no futuro dos seus filhos e netos.

Area pesada concentrada num local para o carregamento
Na realidade a nossa reportagem constatou “in loco” que a exploração das areias pesadas pela Empresa Russa Potu Sarl na Foz do Rio Willin poderá causar danos ambientais com consequências imprevisíveis, não só à população das sete tabancas, mas a todas as tabancas do Sector de Varela, se autoridades nacionais não tomarem medidas de precaução fazendo o estudo de impacto ambiental na Foz do Rio Willin. Aliás, a população local já tem a consciência das consequências futuras que advirão da contaminação das suas bolanhas não só a nível da agricultura e da pesca, mas também da saúde e da fome.
O Democrata procurou falar com o Ministro dos Recursos Naturais Daniel Gomes, sem sucesso. Era necessário e indispensável que o governante se pronunciasse, em relação às declarações dos habitantes de Tabanca de Yal que garantiram a nossa reportagem que nunca existiu um estudo ambiental sobre a foz do Rio Willin onde a empresa Russa Potu Sarl trabalha.

“Guines-Liga” 2014/2015: LEÕES DE BISSAU DERROTAM O SPORTING DE BAFATÁ POR 2 – 1


image

O Sporting Clube de Bissau derrotou este domingo no Estádio Lino Correia o seu congénere de Bafatá por (2-1) com os golos de Úmaro Canté aos 33 minutos do jogo e Kalilo Djaló Embaló (vulgo Falilo) aos 62 da partida. O tento solitário dos leões de Bafatá contou com assinatura de Bubacar Sidibé aos 68 minutos do encontro, que contava para a segunda jornada da “Guines-Liga” 2014/2013.
Num encontro de futebol entre dois leões, designadamente, os de Bissau e de Bafatá, contando com uma boa assistência dos adeptos, as duas formações proporcionaram uma partida bem disputada, mas o Sporting de Bissau foi ligeiramente superior a equipa de Bafatá, apontando seu primeiro golo aos 33 minutos do encontro numa falha defensiva da turma visitante, onde o avançado leonino Malam Fati (Yaquinta) fez um passe certeiro para Úmaro Canté inaugurar o marcador.
Depois da vantagem dos leões de Bissau, o Sporting de Bafatá cresceu no jogo, criando oportunidades de igualar a partida, mas aos 62 minutos os rapazes do experiente técnico Baciro Candé ampliaram o marcador por intermédio de Falilo que chapeou à entrada de grande área o guarda-redes de Bafatá, Jean Pierre. Este último tentava fechar os ângulos ao atacante dos leões de Bissau, mas era tarde.
Com a desvantagem de duas bolas o Sporting de Bafatá voltou a subir no encontro, chegando ao seu primeiro golo aos 68 minutos num golo soberbo de Bubacar Sidibé sem as possibilidades de defesa para guarda-redes Utu. A partir da redução os lestenhos procuram pelo menos chegar ao empate, mas não conseguiram, porque os pupilos de Baciro Candé contavam com um grande Lamine Dembelé no centro de terreno do jogo que dificultava as transições do Sporting de Bafatá.
No final do encontro, o técnico do Sporting de Bissau, Baciro Candé disse que a sua equipa lutou desde o início da partida para conquistar os três pontos, mesmo admitindo que ambas as formações investiram dentro do rectângulo do jogo para conseguir a vitória, acrescentando que foi os leões de Bissau que tiveram mais posses de bola o que  proporcionou mais oportunidades de golo.
Ainda Candé considerou que Bafatá foi uma pedra dura para a sua equipa. “Bafatá sempre foi uma pedra dura para o Sporting, mas hoje quem deveria ser é o Sporting de Bissau, porque os meus rapazes trabalharam por isso desde o início até ao final do encontro, por isso, estão de parabéns e os jovens de Bafatá também”.
Para treinador do Sporting de Bafatá, Bacar Seide (Baba) disse que o jogo com o seu similar de Bissau já faz parte do passado, prometendo trabalhar para o próximo jogo. Baba não deixou de estranhar a prestação do juiz da partida Gilberto dos santos, que “invalidou um tento válido”.

Recorde-se que aos 12 minutos da partida o juiz do jogo Gilberto dos santos anulou um golo válido, porque achava que o jogador de Bafatá que finalizou o esférico tinha chocado com guarda-redes dos leões de Bissau, penalizando desta forma a formação lestenha que na altura podia adiantar no marcador. Com essa vitória o Sporting é líder com 6 pontos, os mesmos que os de Lagartos de Bambadinca fruto de dois triunfos das duas formações na primeira e segunda jornada, respectivamente.

CRIAÇÃO DE UMA COMPANHIA AÉREA NACIONAL PODE SER UMA REALIDADE ESTE ANO


image

O Secretário de Estado dos Transportes e Comunicações, João Bernardo Vieira disse hoje que a criação de uma companhia aérea nacional de transportes será para breve.
“Garanto-vos uma coisa. A Guiné-Bissau vai ter a sua companhia aérea dentro em breve. Se isso não acontecer eu, enquanto responsável do sector dos transportes, vou pôr o meu cargo à disposição”, disse Bernardo Vieira.
O Secretário de Estado dos Transportes e Comunicações (SETC), presidia a cerimónia de inauguração da nova Agência de Viagens denominada Fajac Travel and Rours, propriedade do ex-ministro da administração interna, Botche Candé.
João Bernardo Vieira disse que o executivo está determinado a incentivar iniciativas desta natureza, na qualidade de parceiro fundamental.
Vieira encorajou o administrador da referida agência de viagens a empenhar-se mais para o sucesso da empresa e considerou a iniciativa “sinal positivo” para todos os guineenses.
Por seu turno, o secretário de Estado do Turismo, Vicente Fernandes sublinhou que as agências de viagens constituem um dos pilares para o desenvolvimento das actividades de um pais.
Disse que prova disso é-nos dados pela experiência de outros países que são muito comuns ou similares à Guiné-Bissau, nomeadamente Cabo-Verde, Gâmbia entre outros, onde esta actividade constitui maior fonte de receitas.
“Se hoje em dia esses países vivem, desenvolvem, criam emprego é porque potenciaram as empresas turísticas”, disse.
O secretário de Estado do Turismo considerou que ninguém tem dúvidas de que a Guiné-Bissau tem mais valências e riquezas turísticas de que qualquer um dos países da costa ocidental de África.
“Também é verdade que durante os 40 anos andamos a divulgar formalmente aquilo que são as nossas riquezas, mas nunca o pusemos em prática de forma a servir o interesse do nosso povo”, salientou.
Vicente Fernandes referiu que, pelo facto de o governo ter decidido dar prioridade ao sector do turismo, todos os operadores do sector devem unir esforços de forma a contribuir para a dinamização de rotas turísticas e fazer com que a Guiné-Bissau seja o destino preferível dos turistas.
“Temos o privilégio de ter mais de 88 ilhas maravilhosas e invejáveis e três horas e meia de ligação aérea para os centros do comércio da Europa e do mundo”, disse, acrescentado que para além das valências das faunas e floras há o aspecto humanista do povo guineense.
Mussa Candé, Dierector da “Fajac Travel and Rours disse que vão trabalhar na gestão de viagens e turismo, aluguer de aviões e helicópteros.
“Vamos estar no mercado guineense para satisfazer as exigências dos clientes através de ofertas de serviços de qualidade”, garantiu.
Candé acrescentou que no presente ano a agência vai assegurar a viagem dos peregrinos guineenses à cidade Santa de Meca, e que futuramente vão abrir um balcão no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira de Bissau.


Fonte: ANG

TIGRES DE SÃO DOMINGOS VENCE O BENFICA POR 3-2

image
Os Tigres de Fronteira de São Domingos venceram no último sábado no tapete sintético do Estádio Lino Correia as águias de Bissau por (3-2), com os golos de Julinho Samicam aos 54 minutos do jogo, Abudo aos 60 e Ussumane aos 72 minutos do encontro da segunda jornada da “Guines-Liga” 2014/2015. A formação da casa (Benfica) marcou por intermédio de Tony aos 57 minutos da partida e Badilé aos 87 do desafio.
A partida contou com boa assistência dos amantes do desporto-rei, na qual a turma da casa entrou melhor no jogo, criando grandes dificuldades aos rapazes da fronteira. Mas o jovem técnico dos Tigres de Fronteira, Nuar António dos Santos (Nu) organizou bem a sua cortina defensiva, inviabilizando as tentativas de penetração dos pupilos do treinador Romão dos Santos, mesmo assim as duas formações saíram em branco durante o primeiro tempo.
No segundo tempo do embate, as duas formações tornaram a partida mais viva, ambas procurando o primeiro golo no encontro, mas num contragolpe inesperado pela turma encarnada, os Tigres de fronteira inauguraram o marcador por intermédio de Julinho aos 54, o Benfica até igualou quatros minutos depois aos 57, aos 60 foi novamente os pupilos de mister Nu que adiantaram no marcador por Ussumane aos 72. Lutando contra o prejuízo, os encarnados conseguiram o segundo golo aos 87 minutos da partida, na altura não havia chances nem de obter pelo menos um empate.
No final da partida, o técnico de São Domingos, Nu disse que a sua equipa não abriu muito na primeira parte do encontro devido ao potencial ofensivo das águias, por isso, “os Tigres ficaram atentos no sentido de controlar a situação do jogo”. Acrescentando que “Depois de controlarmos situação, decidimos dar um outro rumo ao jogo durante o segundo tempo e a sorte caiu do nosso lado e vencemos”.

O treinador das águias, Romão dos Santos considerou que o seu adversário fez o seu segundo golo na posição de fora-de-jogo, e na tentativa da reacção da sua equipa surgiu o terceiro remate dos Tigres de Fronteira que deu no (2-1), confessando que a segunda parte do encontro foi tão má para o Benfica. Em suas palavras, “São Domingos está de parabéns por vencer o Benfica, mas o Benfica jogou melhor que os Tigres de Fronteira”.

CATIÓ BALDÉ: Representante de jogadores profissionais de futebol lança sítio na internet



Catiosport é a presença digital de todos os jogadores profissionais representados pela CB Nafricatalentssport, uma empresa de gestão de carreira de jogadores profissionais de futebol, cujo fundador e principal impulsionador é o Players Agent de nacionalidade guineense, o empresário Catió Baldé.



Acompanhe o empresário:

No Facebook

No Blogue oficial

Visite a galeria e conheça os jogadores

Angola participa em reunião sobre Guiné-Bissau


Resultado de imagem para bandeira angola


O secretário de Estado das Relações Exteriores, Manuel Domingos Augusto, participou hoje (segunda-feira), em Accra, capital do Gana, numa reunião preparatória da Conferência Internacional de Doadores para Guiné-Bissau, que antecede esse evento agendado para o mês de Março do corrente ano, em Bruxelas (Bélgica). A Conferência Internacional de Doadores para a Guiné-Bissau está agendada para o mês de Março próximo, em Bruxelas (Bélgica).

A reunião serviu para reforçar o processo de construção de uma parceria com a comunidade internacional, bem como explorar formas eficazes de coordenação e harmonização na implementação das reformas estabelecidas pelo governo da República da Guiné-Bissau no ramo da defesa e segurança, recuperação económica e normalização da vida política e social no país.

A delegação da Guiné-Bissau, chefiada pelo seu primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, apresentou o seu plano estratégico e operacional para 2015-2025, focalizando-se nas áreas prioritárias para implementação das reformas estabelecidas. O plano estratégico apresentado foi recebido com muito entusiasmo pelos países presentes.

O secretário de Estado reiterou, durante a reunião, o apoio de Angola ao processo político e de desenvolvimento da Guiné-Bissau, bem como a sua disponibilidade para mobilizar outros países e parceiros, procurando convencê-los a participarem neste grande esforço para o regresso à normalidade deste país africano, que lhe permitirá explorar o seu grande potencial económico.

Foram igualmente ressaltados os esforços da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) no processo de pacificação e estabilização da Guiné-Bissau. Neste contexto, foi apresentado pela comissária dos assuntos políticos, de paz e segurança da CEDEAO, dados orçamentais relativos a missão das forças da CEDEAO na Guiné-Bissau (ECOMIB).

Para essa reunião preparatória foram convidados, ministros da CEDEAO e da CPLP, bem como representantes da União Africana, ONU, União Europeia, do Banco Mundial e do Banco Africano de Desenvolvimento. AngolaPress

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...