PRS EXIGE APRESENTAÇÃO DO PROGRAMA DO GOVERNO NESTA QUINTA-FEIRA


????????????????????????????????????

O líder da bancada parlamentar do Partido da Renovação Social (PRS), Certório Biote, exigiu hoje que o Programa do Governo seja apresentado nesta quinta-feira, 7 de janeiro 2016.
A declaração do líder da bancada dos renovadores foi feita depois da concertação de 15 minutos com os seus deputados, através de um requerimento, alegando que não vão aceitar a agenda marcada para apresentação do programa do governo pela segunda vez para o dia 21 do Janeiro.
O deputado do Partido da Renovação Social Florentino Mendes Pereira, perante a leitura do requerimento feito pelo seu partido, defende que “de acordo com o regimento no artigo 142 número 1 que visa que depois da rejeição do programa do governo na sua primeira apresentação, este só poderá apenas ser debatido depois de 15 dias. Porém, não consta que apenas os dias úteis serão considerados ou não, na contagem.”
De referir que durante o discurso de reabertura da sessão parlamentar, hoje, o presidente do hemiciclo guineense Cipriano Cassamá, informou que os membros da Mesa de ANP procederam à contagem dos dias no calendário para agendar o debate do programa do governo no dia 21 do corrente. Cassamá fundamenta esta decisão por não se ter contado [nos 15 dias, depois de rejeição da moção de confiança ao programa do governo] os dias de feriado e fins de semana, na ausência de precisão da regra de contagem no Regimento de Assembleia Nacional Popular.

Primeiro-ministro, Carlos Correia: “É PRECISO UM TRABALHO ÁRDUO E TRANSPARENTE PARA TER CARNAVAL BONITO”


Carlos Correia, primeiro-ministro


O Primeiro-ministro Carlos Correia advertiu esta quarta-feira, 06 de Janeiro de 2016, que é preciso um trabalho honesto, árduo e transparente por parte dos elementos da Comissão Nacional Organizadora do Carnaval (CNOC) 2016, para proporcionar uma “festa bonita e participativa”.
Falando a’O Democrata na cerimónia de apresentação e lançamento oficial do projecto de Carnaval 2016 sob lema “Guiné-Bissau terra di N’turudu”, o Chefe do executivo guineense apelou ao civismo e cumprimento de regra de jogo que vai ser implementado pela comissão a todos os participantes neste processo.
“Só assim é que podemos resgatar, valorizar a nossa cultura e fazer da Guiné-Bissau terra de N’turudu” justificou.
Para o Coordenador da CNOC 2016, António Spencer Embaló, a maior preocupação da comissão é servir o povo guineense. “Fomos convidados a liderar esta comissão por confiança, portanto não temos outra forma de fazer, senão resgatar e valorizar a nossa cultura”.
Este responsável explicou ainda que o desafio da comissão [essencialmente composto por jovens] que dirige é de criar uma estrutura que vai ter a sua autonomia financeira ao médio termo. Spencer Embaló informou que um dos “sinais distintivos” do nosso carnaval comparado ao de Brasil, Cabo Verde e Portugal tem a ver com “N’turudu”, sendo assim, esta especificidade precisa ser resgatada e valorizada.
Dentre as inovações deste ano, segundo a comissão, está a criação de um Museu Nacional de N’turudu e das Artes, uma plataforma pedagógica de reflexão, aprendizagem e ações de sensibilização temática durante o Carnaval que decorre de 5 a 9 de fevereiro próximo.
A CNOC apresentou um orçamento previsional no valor de cento e setenta e nove milhões de francos CFA. Entretanto, segundo apurou o jornal O Democrata, a Comissão deve enviar ainda esta semana os cadernos de encargos aos potenciais candidatos a concurso de patrocínio deste maior evento de manifestação popular e cultural na Guiné-Bissau.

CIPRIANO CASSAMÁ INDEFERE REQUERIMENTO DA BANCADA PARLAMENTAR DO PRS


Cipriano Cassama presi ANP

O presidente da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau, Cipriano Cassamá indeferiu ontem o requerimento verbal apresentado ontem, 5 de Janeiro, pela bancada parlamentar do Partido da Renovação Social (PRS) à Mesa da assembleia e à plenária.
O requerimento exigia o agendamento da discussão do programa do governo que havia sido rejeitado pelos parlamentares a 23 de Dezembro último.
Ao justificar a decisão do indeferimento, Cipriano Cassamá referiu que de acordo com o artigo 24, ponto 1, alínea H do Regimento, compete ao “presidente do Parlamento admitir o requerimento e demais assuntos”.
“Em exercício dessa competência, a decisão de marcar para o dia 21 de janeiro de 2016 apresentação do programa do governo foi tomada por unanimidade dos membros da Mesa da Assembleia Nacional Popular. Decisão essa foi notificada aos deputados e ao governo”, justificou Cassamá.
O líder do Parlamento acrescentou ainda que o apuramento da data deve-se à ausência de uma disposição normativa sobre a forma de contagem de prazo do Regimento da Assembleia Nacional Popular e baseou-se aos critérios gerais de procedimentos administrativos bem como às orientações de Código Civil. “Esses  diplomas recomendam que não se toma em conta os feriados e fins de semana na contagem de prazo”, esclareceu.
De acordo com Cassamá, tendo em conta que o Governo havia sido notificado para tomar parte no debate do programa do governo na data indicada, o requerimento apresentado pela bancada parlamentar do PRS sai desde logo indeferido.
Entretanto, o grupo parlamentar dos renovadores prometeu pronunciar-se em conferência sobre a posição do presidente de ANP.

Espanha: o embaixador da Guiné-Bissau pede "calma" e "confiança"


O embaixador da Guiné-Bissau pede "calma" e "confiança" nas autoridades após o crime de Roquetas


O embaixador da Guiné-Bissau na Espanha, Paulo da Silva apelou à comunidade de compatriotas que vivem em Roquetas de Mar (Almería) "calma" e "confiança" nas autoridades espanholas que investigam o assassinato de um colega de 41 anos de idade que, na manhã de 25 de dezembro foi morto supostamente por um homem Roma depois de troca de argumentos de tráfego; actos pelos quais sete pessoas foram presas.

Maior controlo para as rádios de cariz religioso na G-Bissau

O presidente do Conselho Nacional de Comunicação Social da Guiné-Bissau, o juiz Ladislau Embassa, pediu ontem ao Parlamento o reforço do controlo do conteúdo emitido pelas rádios de cariz religioso.


Dirigindo-se aos deputados na tradicional apresentação de cumprimentos de Ano Novo, Ladislau Embassa, cuja instituição é tutelada pelo Parlamento, afirmou ser necessário que "os órgãos de comunicação social de cariz religioso sejam regulados de forma particular".

"Apesar da sua natureza religiosa também devem cumprir com aquilo que são os objectivos fundamentais em geral", como acontece com os demais órgãos de comunicação social, defendeu. 

Na Guiné-Bissau, as igrejas Católica e Evangélica e elementos da comunidade islâmica possuem estações de rádios que emitem programação de índole religiosa e em certos casos políticos. 

O presidente do Conselho Nacional de Comunicação Social da Guiné-Bissau quer ver a mesma regulação extensiva ao conteúdo informativo difundido na Internet, através dos blogues. 

Ladislau Embassa defende esta intervenção "dado impacto que os blogues têm na sociedade" guineense, frisou, notando que nos outros países a regulação da blogosfera já é uma realidade. 

O presidente do Conselho Nacional de Comunicação Social da Guiné-Bissau esclareceu, contudo, que a regulação que se pretende não visará enfraquecer a liberdade de informação ou de expressão de ninguém. 

Em novembro próximo, Bissau, irá acolher uma conferência internacional juntando os reguladores de países da comunidade lusófona, tendo como pano de fundo "a regulação dos conteúdos editoriais 'online'", disse Ladislau Embassa.


A Europa está a tentar parar o tráfico de drogas da G-Bissau retirar-lhes o dinheiro do tráfico


A sede da Polícia Judiciária, a agência governamental encarregada de processar guerra na Guiné-Bissau em matéria de droga, fica em uma rua empoeirada no meio desta enganosa mente tranquila capital do Oeste Africano. No interior é único laboratório de testes de drogas do país, uma recente adição graças a um aumento no financiamento da União Europeia para conter o fluxo de narcóticos ilegais norte em direcção a suas fronteiras.


Sem guardas ou detectores de metal, o laboratório dificilmente se sente como a linha de frente em uma guerra contra os criminosos violentos que se pensa ser o tráfico de biliões de dólares de cocaína a cada ano. Mas as autoridades dizem que a tubos de ensaio e testes variados equipamentos aqui representam um importante, ainda que limitada, primeiro passo para o encaminhamento dos cartéis sul-americanos que se aventuraram a milhares de milhas de sua própria casa para demarcar um ponto de trânsito de drogas ideal em um dos Estados mais fracos da África. 

"Queremos diminuir de 80 a 90 por cento o comércio de drogas que flui para Guiné-Bissau", disse o Sargento Natcha, coordenador do laboratório, que descreve como ele testou uma pequena amostra de cocaína com um kit comprado com os fundos dos doadores. "A UE prometeu enviar mais equipamentos." 

Mas as probabilidades estão contra Natcha e sua equipe no laboratório. Jogadores-chave no governo notoriamente corrupto do país - o mesmo governo que deve agir em todas as ligações produzidos pelo laboratório - são pensados ​​para ser apoiante o tráfico de drogas. As Nações Unidas têm apelidado de Guiné-Bissau, uma nação empobrecida de 1,7 milhões, primeiro de África "narco-estado." Por décadas, a sua elite governante é conhecido por ter aberto o país para barões da América do Sul de drogas que utilizam como base para o contrabando vastas quantidades de cocaína para a Europa, de acordo com as Nações Unidas. De acordo com as Nações Unidas, 60 por cento da cocaína consumida na Europa Ocidental faz o seu caminho através da África Ocidental. 

As rotas são variadas, com algumas drogas transportadas através do Saará - passando por Mali, Mauritânia, Argélia, Marrocos e e depois para o sul da Europa - e outras remessas de atravessar o Atlântico com destino aos Estados Unidos. Guiné-Bissau é um cubo chave em ambos os casos. De acordo com um relatório de 2012 das Nações Unidas, cerca de 50 traficantes colombianos foram instalaram-se na Guiné-Bissau, operando ao lado de membros da poderosa do México cartel Sinaloa. O relatório estima que eles estavam voando 2.200 libras de cocaína no país do Oeste Africano todas as noites. 

Contrabandistas ganharam uma posição no minúsculo país do Oeste Africano, em parte devido à sua instabilidade política persistente, dizem os especialistas. Desde a independência, em 1974, os militares tem participado em nove golpes ou tentativas de golpes de Estado e nenhum líder político eleito já serviu um mandato completo de funções. O actual presidente José Mário Vaz disparou dois primeiros-ministros em 2015, aprofundando uma crise política que reforçou a determinação do bronze militar para proteger o tráfico de cocaína como a sua principal fonte de renda. 

"Durante ditaduras militares [que durou até 1994], o militar foi usada para a obtenção de benefícios [do narcotráfico]", disse Miguel Trovoada, chefe do Escritório Integrado de Consolidação da Paz das Nações Unidas na Guiné-Bissau, acrescentando que o desejo de controlar o tráfico de drogas tem fomentado instabilidade política desde então. "Em todos os golpes, os militares não assumir responsabilidades de governança, deixando isso para os outros." 

Grande parte da classe dominante do país é agora pensado para ser implicados no comércio, formando que Mark Shaw, professor de criminologia na Universidade da Cidade do Cabo na África do Sul,chama uma "rede de protecção elite" para os cartéis. Figuras militares seniores, em particular, garantir a segurança e logística para os cartéis de drogas da América do Sul em troca de dinheiro e drogas, de acordo com Shaw. 

Exemplos de oficiais militares corruptos abundam: Em 2013, o ex-chefe do Exército, general Antonio Indjai, foi indiciado por um júri federal em Nova York por tentar importar cocaína para os Estados Unidos, embora ele negue as acusações e continua a ser um homem livre na Guiné-Bissau. Da mesma forma, o ex-chefe da Marinha José Américo Bubo Na Tchuto foi capturado em uma picada de US Drug Enforcement Administration em 2013 e um ano mais tarde se declarou culpado de importar entorpecentes, incluindo cocaína, para os Estados Unidos. 

A comunidade internacional tem vindo a acordar para o problema. Os Estados Unidos, União Europeia e Nações Unidas, em particular, têm investido bilhões de dólares nos últimos anos na luta contra o tráfico de drogas e apoiar o desenvolvimento. Além do laboratório Natcha, dólares de ajuda incluem a criação de uma unidade de crime transnacional que suporta departamento anti-corrupção do governo, de acordo com Mário José Maia Moreira, o representante do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) na Guiné-Bissau. Moreira disse que seu escritório também está trabalhando para obter os barcos que podem ser usados ​​para realizar ataques, uma vez que as unidades anti-narcóticos do país carecem actualmente de navios operacionais. 

Mas o progresso tem sido lento. Moreira estima que dezenas de toneladas de cocaína ainda se movem através Guiné-Bissau a cada ano, um número que ele acha que é menor do que no passado, mas ainda vale mais do que "todo o orçamento militar anual de muitos países do Oeste Africano." Este ano, apenas 11 quilos de cocaína foram apreendidos até agora - ou uma pequena fracção do total estimado que flui através do país em rota para países europeus todos os anos. 

"Se você fosse um traficante de drogas da América do Sul, você não iria escolher Guiné-Bissau, considerando o sistema e a fragilidade do próprio país?", Disse Moreira. "As autoridades ainda são muito frágeis em termos de recursos." 

Um relatório recente do respeitado Intelligence Review da IHS Jane confirma a avaliação de Moreira. Além de acusar os militares por serem "cúmplices" no tráfico de drogas, o relatório conclui que Guiné-Bissau "continua a ser um importante centro para o tráfico de cocaína para a Europa, apesar das iniciativas de combate ao tráfico das Nações Unidas e outras organizações internacionais." 

Fora da capital, traficantes de drogas operam praticamente sem serem molestados pelas autoridades. Na aldeia piscatória de Kassumba, um centro de contrabando conhecido, perto da fronteira com a Guiné, a aplicação da lei não tem nenhuma presença visível a todos. Praias de areia branca e palmeiras dão a impressão de calma, mas a realidade é muito diferente: De acordo com Moreira da UNODC, contrabandistas recolhem pacotes contendo pequenas quantidades de cocaína nas águas costeiras aqui selado. Os pacotes são recuperados por pescadores locais e repassados ​​para funcionários e políticos militares, que supervisionam o seu transporte seguro para Bissau. 

Os membros dos serviços de segurança que não são uma parte do contrabando oficial permanecem lamentavelmente sub-equipados. Em Bubaque ilha no arquipélago dos Bijagós, um arquipélago de terra na maior parte desabitada conhecida como um centro de contrabandistas, cinco horas de barco lento a partir de Bissau, um soldado chamado Djibril Sanha explicou como ele tinha sido encarregado de combate ao tráfico de drogas e pesca ilegal, mas tinha sido dado praticamente sem recursos. 

"Nós não temos barcos, não há dispositivos de comunicação, e somente o nosso telefone celular", disse ele em uma entrevista. "Eu não entendo o que estou fazendo aqui. Você nos dá uma cabeça e estômago, mas sem pernas ". 

Apesar dos biliões de dólares gastos na última década por doadores internacionais, a fraqueza dos Estados da África Ocidental, como Guiné-Bissau continua a atrair traficantes oportunistas. Grande parte da ajuda tenha sido simplesmente engolido por funcionários corruptos que estão no jogo; um pouco do que foi prometido nunca mais foi desembolsado por causa de temores de que isso poderia acontecer. Enquanto isso, a colaboração entre traficantes de drogas e que o governo tem apenas aprofundou, de acordo com funcionários da ONU. 

De volta ao laboratório de testes de drogas em Bissau, a escala do desafio diante dos oficiais como Natcha estava claramente em exibição. O coordenador forneceu uma lista de nomes de traficantes que tinham sido apanhados no aeroporto em 2015 com a cocaína em seus estômagos: Nenhum transportava mais de 2,5 kg (cerca de 5,5 libras). Mas o mais importante, nenhum teve qualquer filiação conhecida com o governo.
Fonte:Bissauresiste



UCCLA - VI Encontro de Escritores de Língua Portuguesa



Iniciativas da UCCLA para o primeiro semestre


Durante o ano de 2016, a UCCLA irá promover e desenvolver diversas iniciativas que iremos dando nota atempadamente.

Assim, no início de Fevereiro iremos promover o VI Encontro de Escritores de Língua Portuguesa que decorrerá na cidade da Praia, em Cabo Verde.

Neste evento participarão escritores representativos e publicamente reconhecidos de todos os países de Língua Portuguesa e, ainda, da região administrativa especial de Macau.

No âmbito do encontro, estão previstas iniciativas complementares, como homenagens e visitas a locais emblemáticos.


Com os melhores cumprimentos,

Países africanos pedem à China para parar a pesca ilegal

Funcionários de 24 países africanos se reuniram em Camarões no mês passado e pediram à China para parar a pesca ilegal na costa Oeste Africano. Em algumas áreas, os pescadores chineses têm empurrado os pescadores locais de volta à costa, privando-os de seus empregos e meios de subsistência.


O ex-pescador Bisso Frederick, 32 anos, agora vende sanduíches na cidade camaronesa de Limbe, na costa Oeste Africano. Ele diz que ele e seus colegas foram forçados a abandonar seus postos de trabalho, há três anos.

Bisso diz que eles perderam os seus postos de trabalho para os pescadores chineses que tomaram todas as áreas de pesca. Ele diz que eles estão muito preocupados com o governo dos Camarões permitirem estrangeiros para fazer pequenos trabalhos que os camaroneses poderiam fazer.

Em um estudo de 2013, o grupo ambientalista Greenpeace informou que o número de barcos de pesca chineses que operam em águas africanas subiu de 13 em 1985 para 462 em 2013.

O relatório disse que havia 114 casos de pesca ilegal ao longo de um período de oito anos nas águas ao largo Gâmbia, Guiné, Guiné-Bissau, Mauritânia, Senegal e Serra Leoa. Informam que os barcos estavam operando sem licenças ou em zonas proibidas.

Amadi Diop, que está no comando do programa para a aquicultura e pesca na Nova Parceria Económica para o Desenvolvimento Africano diz que essa actividade ilegal está fazendo piscicultores africanos mais pobres e a destruir o meio ambiente.

Ele diz que a pesca gera anualmente 24.000.000.000$ no continente Africano e é ameaçado por pessoas que estão tomando muito mais peixe das águas africanas que podem ser substituídos por aqueles que permanecem, com a mudança climática. Ele diz que as pessoas que estão sofrendo mais são de pequena renda, de baixa tecnologia e de pequenos pescadores, agricultores de baixo rendimento que contribuem 46 por cento do total da receita gerada contra a pesca marítima industrial que contribui com 33 por cento.

O chefe da comissão regional para a pesca no Golfo da Guiné, Emile Essema, diz que o problema está piorando porque muitos países africanos não estão a investir nos seus sectores das pescas.

Ele diz que o sector da pesca ainda é negligenciada por muitos estados africanos e é por isso que chefes de Estado africanos estão sendo incentivados pela União Africana para dedicar recursos para impulsionar a piscicultura e da aquicultura. Ele diz que a pesca pode gerar riquezas, resolver crise alimentar e nutricional, proporcionar empregos para milhões de jovens desempregados e desenvolver nações.

A União Africana convocou uma reunião em Yaounde no mês passado para discutir a questão. Representantes dos Estados africanos foram chamados a dedicar mais recursos para a pesca e melhorar a vida de mais de 90 milhões de pessoas que estão envolvidos em "actividades de pesca em pequena escala."

Eles também pediram à China para abolir as práticas de pesca destrutivas e parar de tomar vantagem de zonas de pesca dos países africanos.
 
 

 
 

Participação de mulheres em projeto na África Ocidental

(Fatores ligados ao clima contribuem para a insegurança alimentar. Foto: FAO/Eliza Deacon)

Seminário realizado na Côte D'Ivoire debateu sucessos, desafios e lições aprendidas por um programa financiado pelo governo da Noruega através da Organização Mundial da Meteorologia; para a agência, progresso maior precisa ser feito para alcançar um equilíbrio na questão de género.


A Organização Mundial de Meteorologia, OMM, está a encorajar maior participação das mulheres agricultoras em organizações da sociedade civil na África Ocidental.

A recomendação saiu do último seminário técnico do projecto operacional Metagri realizada recentemente em Abidjan, na Côte d'Ivoire, país também conhecido como Costa do Marfim.

Equidade de Género

O encontro debateu sucessos, desafios e lições aprendidas com o projecto de quatro anos financiado pelo governo da Noruega através da OMM.

A iniciativa envolveu serviços nacionais de meteorologia e hidrologia de 17 países da África Ocidental, entre os quais Guiné-Bissau e Cabo Verde.

Cerca de 11 mil agricultores beneficiaram de seminários nos últimos três anos na região. Dos participantes, apenas 13% eram mulheres, apesar do papel de relevo que estas têm desempenhado no sustento da família e na produção de alimentos.

Cabo-verde, no entanto, relatou 35% de mulheres participantes.

Avaliação 

A OMM está a avaliar o sucesso do projecto de melhoria de fornecimento e o uso de informações e ferramentas meteorológicas para agricultores na região onde, segundo a agência, a agricultura e a segurança alimentar são dependentes de factores climáticos.

Progressos foram registados em formações técnicas a nível de serviços nacionais de meteorologia e hidrologia, nas parcerias com instituições estatais, ONGs e associações agrícolas, bem como na melhoria da comunicação através de seminários com os média de 13 países.

Resultados preliminares do estudo-piloto realizado em quatro países mostram que o fornecimento de informações sobre tempo e clima aos agricultores tem impacto em suas decisões.

TRÊS FUTEBOLISTAS DA GUINÉ-BISSAU EM PROJECTO FINANCIADO PELO EMIR DO QATAR



Três jovens futebolistas da Guiné-Bissau foram seleccionados, num universo de 500 rapazes, para integrarem um projecto financiado pelo emir do Qatar, que juntará jogadores de 18 países carenciados do mundo.

Em declarações à agência Lusa, o coordenador da prospeção na Guiné-Bissau, Paulino Malaca, disse hoje que os três jovens, todos com 13 anos, devem seguir para o Qatar na sexta-feira, para se juntarem aos demais jovens selecionados nos outros 17 países no âmbito do Aspire Football Dreams do emir do Qatar.

Os rapazes foram hoje recebidos pelo Presidente guineense, José Mário Vaz, e do primeiro-ministro, Carlos Correia.

Os três jovens guineenses, dois seleccionados em Bissau e um em Bassora, no centro do país, vão frequentar um período de testes durante quatro semanas no Qatar para apurar três melhores num universo de 30 futebolistas escolhidos nos 18 países do projecto.

Os três apurados, indicou ainda Paulino Malaca, serão integrados no centro de alto rendimento doAspire Academy Football Dreams no Qatar e os restantes 27 jovens jogadores irão para Dacar,Senegal, onde também se vão manter num outro centro de treinos até completarem 18 anos.

O coordenador do projeto, que trouxe no passado mês de julho, Sandro Rossel, antigo presidente do Barcelona, à Guiné-Bissau, acredita que “a vida dos três jovens já mudou, bem como a dos seus familiares”, tendo em conta as possibilidades de estudo e da prática do futebol que proporciona, disse.

Paulino Malaca enalteceu ainda que o próprio país sairá a ganhar com o projecto, uma vez que os jogadores serão formados “de graça” e ao atingirem a idade sénior serão enquadrados em clubes profissionais na Europa e sempre que a selecção nacional os requisitar estarão disponíveis.

futebol365.pt/Conosaba/MO

ÚLTIMO LIVRO ORGANIZADO PELO PÁTRICK CHABAL É SOBRE A GUINÉ-BISSAU, SERÁ LANÇADO ESTE ANO



começo o ano novo partilhando uma informação sobre o lançamento do
livro Guinea-Bissau: Micro-State to 'Narco-State' - o último livro
organizado por de Patrick Chabal, antes do seu falecimento.

disponível em Amazon a partir de 31 de Março
o livro conta com a participação de vários autores entre os quais:

PaRT One HisTORiCaL FRaGiLiTies
1. Dimensions of Historical ethnicity in the Guinea-Bissau Region
Toby Green

2. Guinea-Bissau’s Colonial and Post-Colonial Political institutions
Joshua B. Forrest

3. Guinea-Bissau’s Rural economy and society: a reassessment of
colonial and Post-Colonial Dynamics
Philip J. Havik

PaRTTWO ManiFesTaTiOns OF THe CRisis
4. Rural Livelihoods and social stability in Guinea-Bissau: The end of an era?
Marina Padrão Temudo and Manuel Bivar Abrantes

5. History, Mixture, Modernity: Religious Pluralism in Guinea-Bissau Today
Ramon Sarró and Miguel de Barros

COnTenTs
6. Gendered Patterns of Migration and Changing Gender Relations in Guinea-Bissau
Aliou Ly

7. The Guinean Diaspora after 1998
José Lingna Nafafé

PaRT THRee

POLiTiCaL COnseQuenCes OF THe CRisis
8. ethnicity and the Political system Post-1998
Christoph Kohl

9. Global Geopolitics and the Failure of securitization in Guinea-Bissau
Simon Massey

10. The‘narco-state’andtheimpactoninstitutionsinGuinea-Bissau and
Countries in the sub-Region
Hassoum Ceesay

Conclusion
Toby Green

alienta-se que o livro deverá ser lançado em Bissau no segundo semestre de 2016.

obrigado,
MB




PARLAMENTO FERVE E O PRS EXIGE O RESPEITO ÀS NORMAS



O líder da bancada parlamentar do Partido da Renovação Social (PRS)Certório Biote, exigiu ontem que o Programa do Governo seja apresentado nesta quinta-feira, 7 de janeiro 2016.

A declaração do líder da bancada dos renovadores foi feita depois da concertação de 15 minutos com os seus deputados, através de um requerimento, alegando que não vão aceitar a agenda marcada para apresentação do programa do governo pela segunda vez para o dia 21 do Janeiro.

O deputado do Partido da Renovação Social Florentino Mendes Pereira, perante a leitura do requerimento feito pelo seu partido, defende que “de acordo com o regimento no artigo 142 número 1 que visa que depois da rejeição do programa do governo na sua primeira apresentação, este só poderá apenas ser debatido depois de 15 dias. Porém, não consta que apenas os dias úteis serão considerados ou não, na contagem.”

O QUE DISSE CIPRIANO CASSAMÁ QUANTO À MESMA QUESTÃO???

O presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, disse hoje, 5 de Janeiro, que não se deixará intimidar por qualquer deputado, em alusão à polémica em torno da reprovação ou não da moção de confiança ao governo liderado por Carlos Correia.

Ao discursar durante a reabertura da sessão parlamentar iniciada em Novembro último, o líder parlamentar declarou que o “calor do momento político” demonstrado nas reuniões da plenária dos últimos dias conduziu à falta de vontade de alguns deputados na interpretação correta das regras do funcionamento da Assembleia Nacional Popular.

Cassamá qualificou de “ inverdade” rumores que vinham circulando em como a sessão parlamentar em curso havia sido suspensa e só se retomaria a 21 de corrente mês.

“Perante a tal inverdade, muitas vozes ao invés de se esclarecerem melhor nas instâncias próprias prontificaram-se em assumir certas atitudes hostis ao normal funcionamento do Parlamento. Entre tantas soluções ensaiadas figura a destituição da Mesa da ANP, através de subscrições. Ora, parece-me que a Mesa da ANP é eleita para uma legislatura completa ao abrigo dos artigos 22 e 29 do Regimento, os seus membros só podem ser substituidos definitivamente por impedimento, por renúncia ou pela morte”, explicou.

O responsável máximo do orgão legislativo guineense garantiu perante parlamentares que final do seu mandato voltará ao seu ministério dedicar à consultoria internacional.

“Quando terminar o meu mandato regressarei ao Ministério de Agricultura fazer trabalho de consultoria internacional, pois tenho a capacidade para isso”, acrescentou.

Em relação ao retorno ao Parlamento do programa do governo, em prazo de 15 dias, Cassamá frisou que o Regimento não define de forma clara o critério de contagem dos dias para o efeito.

“Nesta situação, recorreu-se à regra geral de contagem de prazo que informa que não conta o primeiro dia da notificação da pessoa ou instituição do prazo para a prática de determinado acto, assim como não contam os feriados e fins-de-semana para este efeito”, precisou.

Foi assim que os membros da Mesa, em conformidade com aquilo que foi sempre sua prática, procederam a contagem dos dias no calendário e agendaram o debate para o dia 21 de Janeiro de 2016. Existe acta que relata como decorreu a reunião”, insistiu o presidente do Parlamento.

Fonte: O Democrata/MO

REGULADOR PEDE MAIOR CONTROLO DAS RÁDIOS DE CARIZ RELIGIOSO NA GUINÉ-BISSAU



O presidente do Conselho Nacional de Comunicação Social da Guiné-Bissau, o juiz Ladislau Embassa, pediu ontem ao Parlamento o reforço do controlo do conteúdo emitido pelas rádios de cariz religioso.

Dirigindo-se aos deputados na tradicional apresentação de cumprimentos de Ano Novo, Ladislau Embassa, cuja instituição é tutelada pelo Parlamento, afirmou ser necessário que "os órgãos de comunicação social de cariz religioso sejam regulados de forma particular".

"Apesar da sua natureza religiosa também devem cumprir com aquilo que são os objetivos fundamentais em geral", como acontece com os demais órgãos de comunicação social, defendeu.

Na Guiné-Bissau, as igrejas Católica e Evangélica e elementos da comunidade islâmica possuem estações de rádios que emitem programação de índole religiosa e em certos casos políticos.

O presidente do Conselho Nacional de Comunicação Social da Guiné-Bissau quer ver a mesma regulação extensiva ao conteúdo informativo difundido na Internet, através dos blogues.

Ladislau Embassa defende esta intervenção "dado impacto que os blogues têm na sociedade"guineense, frisou, notando que nos outros países a regulação da blogosfera já é uma realidade.

O presidente do Conselho Nacional de Comunicação Social da Guiné-Bissau esclareceu, contudo, que a regulação que se pretende não visará enfraquecer a liberdade de informação ou de expressão de ninguém.

Em novembro próximo, Bissau, irá acolher uma conferência internacional juntando os reguladores de países da comunidade lusófona, tendo como pano de fundo "a regulação dos conteúdos editoriais 'online'", disse Ladislau Embassa.

noticiasaominuto\\Conosaba

ADVOGADO DE HÉLDER PROENÇA E BACIRO DABÓ ESPERA QUE SEJA FEITA JUSTIÇA


Armando Procel, Advogado

As circunstâncias da morte dos guineenses Hélder Proença e Baciro Dabó, em 2009, estão por apurar e os familiares das vítimas querem esclarecimentos e justiça. O advogado, Armando Procel, afirma que"ainda há esperança".

Volvidos seis anos desde os assassinatos, Armando Procel, o advogado de Hélder Proença eBaciro Dabó, rompe o silêncio. Após se ter encontrado esta terça-feira (05.01) com António Sedja Mam, Procurador-Geral da República, afirmou que "a informação cedida pelo Procurador deixa um manto de esperança de que a justiça seja feita", isto numa altura em que os familiares dos ex-altos dirigentes do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) voltaram a pedir esclarecimentos sobre o andamento da investigação. Ainda assim, nem os familiares, nem o Procurador-Geral da República prestaram declarações aos jornalistas.

Procuradoria-Geral da República da Guiné-Bissau

Os motivos e circunstâncias do assassinatos são ainda desconhecidos e sabe-se apenas que Proença foi abatido a tiro por um grupo de homens armados a 35 quilómetros de Bissau. Segundo informações a que a DW África teve acesso, o deputado do PAIGC regressaria de Ziguinchor, na República do Senegal, tendo o seu veículo sido intercetado por homens armados, supostamente numa emboscada.

Na madrugada do dia seguinte, o deputado Baciro Dabó, também foi assassinado, na sua residência, em Bissau, por homens fardados e na presença de familiares.

Os atos ocorrerem numa altura em que o país se preparava para as eleições presidenciais. Entre os candidatos estavam os ex-presidentes Malam Bacai SanháKumba Yalá e Henrique Pereira Rosa, que já faleceram.

Assassinato dos políticos Proença e Dabó não são casos isolados

Na Guiné-Bissau continuam por esclarecer outros assassinatos, como o do ex-Presidente da República,João Bernardo "Nino" Vieira, ou do ex-Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, Batista Tagmé Na Wai e de Roberto Ferreira Cacheu, deputado e dirigente do PAIGC, uma das vozes críticas que clamava justiça para fazer luz a estes casos. Mais tarde e ainda em 2009, Roberto Ferreira Cacheu, acusado de envolvimento numa suposta tentativa de golpe de Estado, desapareceu sem deixar rasto na consequência de uma fuga da sua residência em Bissau que entretanto estava a ser bombardeada por homens armados em plena luz do dia.

NUMEROSOS ASSASSÍNIOS POLÍTICOS NA GUINÉ-BISSAU POR ESCLARECER


Luto pelo ex-chefe militar assassinado, Samba Diallo

O caso do deputado do PAIGC, Roberto Ferreira Cacheu, dado como morto, conheceu novos desenvolvimentos. Um jornal afirma que Cacheu foi executado em janeiro passado, numa missão religiosa perto da capital, Bissau.

Na Guiné-Bissau prosseguem as investigações dos casos de assassinatos políticos ocorridos no país desde 2009. Entretanto, já foram constituídos arguidos e aguarda-se agora a marcação dos julgamentos, após as férias judiciais.

O Ministério Público guineense, que alega falta de meios para prosseguir com celeridade com as investigações, promete, no entanto, dar seguimento aos inquéritos.

O caso Cacheu

Para além dos casos de assassinatos de antigo Presidente da República, João Bernardo Vieira, de ex-chefe de Estado maior general das forças armadas, Batista Tagme na Waie e dos deputados Baciro Dabo e Hélder Proença, a Procuradoria Geral da República já está a investigar o caso mais recente: o provável assassínio do deputado do PAIGC, Roberto Ferreira Cacheu.

O parlamentar foi dado como morto na sequência dos acontecimentos após a alegada tentativa de Golpe de Estado de 26 de dezembro de passado. Cacheu não foi mais visto em Bissau desde essa data.

Amigos de Nino Vieira em luto pelo seu assassínio
Amigos de Nino Vieira em luto pelo seu assassínio

Jornal levanta acusações graves

O jornal guineense "O Democrata", lançado no mercado recentemente, anuncia, na sua primeira edição, que o político terá sido morto no dia 13 de janeiro deste ano, e sepultado no dia seguinte, perto de uma comunidade religiosa onde se encontrava refugiado. A publicação estranha o silêncio da comunidade religiosa, do país e dos militares, que, escreve, deviam ter algo a dizer sobre o assunto.

Entretanto, a direção do Partido da Renovação Social (PRS), de Koumba Yalá, o segundo mais votado nas últimas legislativas, esteve reunido com o Procurador Geral da República, Edmundo Mendes, para se inteirar do estado dos processos em causa. Augusto Poquena, secretário-geral dos “renovadores”, disse à DW África que o seu partido lamenta o facto da procuradoria estar a deparar com falta de meios para concluir as investigações, e acrescentou ter garantias da procuradoria de que alguns processos estão já num estado avançado de investigação, “embora estejam a coberto do segredo de justiça”.

A democratização em causa

Outra vítima do assassinato político: o general Tagme Na Wai, com Nino Vieira (dta)

O analista político guineense, Rui Landim, nota que investigações do género são sempre complexas e requerem tempo e meios, que devem ser postos à disposição da Justiça: “Têm que ser criadas condições para fazer as investigações”. Landim defendeu ser importante conhecer os “autores morais e materiais” dos crimes em investigação para o bem da democracia guineense, pois sem resolução, serão criados "obstáculos para a pacificação e a estabilização do país”.

dw.com/Conosaba/MO

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...