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Relações tensas em Bissau
Resultado
de imagem para José Mário Vaz e Domingos Simões Pereira. Quando se fala da
Guiné Bissau, não raro é falar- se de instabilidade, de golpes de estado e de
pobreza. Desde o golpe de 12 de Abril de 2012 que acresceram a estas
referências, uma ainda mais negativa, que é da ligação do país ao tráfico de
droga.
Mas
os boatos valem o que valem e o que é importante nas relações internacionais
que trazem a credibilidade do Estado, é que se perceba que as autoridades estão
a trabalhar no sentido de construir uma sociedade mais justa, desenvolvida,
social e economicamente. A eleição do Presidente da República já leva quase 8
meses e o governo dirigido por Domingos Simões Pereira também Presidente do
P.A.I.G.C., tendo dado mostras de grande actividade diplomática e de construção
de imagem do próprio pouco tem feito na dinamização da economia e na
regulamentação de actividades que são cruciais a construção de um país justo.
O
sentir da população nomeadamente dos mais jovens e letrados, vê- se e lê- se
nos blogs e outras redes sociais e não mostra, ao contrário do que parece ser a
preocupação do Presidente da República, uma satisfação com o papel do governo.
O
regime semipresidencialista gera sempre dúvidas sobre competências aos vários
níveis e entre o Presidente, Presidente da Assembleia Nacional Popular e
primeiro- ministro as situações e relações não são claras.
O
PAIGC não está satisfeito com a constituição e um governo de coligação quando o
partido teve a maioria absoluta nas eleições, embora esta decisão de Domingos
Simões Pereira lhe tenha granjeado prestígio internacional, a dotação
orçamental do parlamento não agradou ao presidente do mesmo as questões de
relações externas, segurança interna e externa, ordem pública e defesa não têm
sido coordenadas com a Presidência da República e aquilo que seria ótimo, uma
saudável separação mas uma institucional interdependência entre órgãos de
soberania não tem existido.
Das
leituras dos blogs nota- se facilmente que o primeiro-ministro, ou alguém em
seu nome, tenta passar a ideia de que o Presidente é uma " força de bloqueio
", constando, nos fóruns internacionais, que o chefe de governo se "
queixa " no estrangeiro desse bloqueio.
Fontes
próximas do partido dizem que algumas deselegâncias- para não dizer mais- têm
sido tidas para com a Presidência da República, nomeadamente o encerramento da
fronteira Sul entre a Guiné Bissau e a República de Guiné Conacri sem
conhecimento de José Mário Vaz ou o anúncio público de chamada a Guiné Bissau
de uma força militar da CPLP sem que o PR tivesse sido informado previamente.
Acrescentaram
ainda, declarações públicas do PM em desabono da acção do PR e, mesmo
deselegâncias verbais de alguns membros do governo para com o PR como
demonstrações de recusa de cooperação interinstitucional.
E
se na política, as coisas não vão bem, na economia a situação não é melhor. O
contrato com a portuguesa EUROATLANTIC foi feito sem concurso público, o
contrato das areias pesadas do Varela esta a contaminar solos e águas, as
privatizações das empresas Guiné Telecom e ABGB entre outras, são apontadas
como tendo sido feitas a revelia do conhecimento do PR, mesmo sedo estratégicas
no país. De tudo isso se fala nas diferentes redes sociais.
Por,
Manuel Fernandes
Service d’audit financier FUNPI: SOLLICITATION DE MANIFESTATIONS D’INTERET Nº 04/2015
REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU
MINISTÉRIO DA ECONOMIA E FINANÇAS
Secretaria de Estado do Plano e Integração Regional
SOLLICITATION DE MANIFESTATIONS D’INTERET Nº 04/2015
CONSULTANTS (Société/Cabinet)
GUINÉ-BISSAU: Projecto de Reabilitação do Sector Privado e Apoio ao Desenvolvimento Agro-industrial (PRSPDA).
Vérification des États Financiers du FUNPI pour les années 2011, 2012, 2013 e 2014
Le Gouvernement de la Guinée-Bissau a reçu un crédit de USA 8,2 millions de la Banque mondiale pour le financement du Projet de Réhabilitation du Secteur privé et d’appui au Développement des Agro-Industries (PRSPDA), appuyer le développement inclusif du secteur agro-industriel de cajou et promouvoir l`entreprenariat dans outres secteurs de l´économie.
Le PRSPDA est à la recherche d’une entreprise pour effectuer un service d’audit financier sur les comptes du Fonds de Promotion de l’industrialisation de Produits Agricoles (FUNPI), y compris la formation et l’expression d’une opinion sur les États Financiers et l’alignement avec les normes comptables internationales, et (i) réaliser une «due diligence» sur l’utilisation des ressources financières de FUNPI, en particulier afin de déterminer si ces fonds ont été utilisés pour les objectifs fixés lors de sa création. Cette deuxième activité requière enquêter sur l’utilisation des fonds par le FUNPI lui-même, ainsi que par les entités qui ont bénéficié de fonds.
L’audit devrait être achevé en 10 semaines après la signature du contrat.
Le Consultant doit être un Cabinet d’Audit et d’Expertise Comptable indépendant, ayant comme profession habituelle réviser les comptes, être membre d’un ordre professionnel de comptables reconnues au siège de l’entreprise et ayant expérience confirmé en audit financier des comptes des Fonds de développement.
L’expression d’intérêt peut inclure brochures, références concernant l’exécution de contrats similaires, expérience dans des conditions semblables, disponibilité des compétences adéquates parmi le personnel, etc…).
La société candidate sera sélectionné en accord avec les procédures définies dans les Directives : Sélection et emploi de consultants par les emprunteurs de la Banque mondiale (édition courante).
Les société/cabinet intéressés peuvent obtenir des informations supplémentaires y compris les termes de références dans l’adresse email ci-dessous:
Projet de Réhabilitation du Secteur privé et d’appui au Développement des Agro-Industries ( PRSPDA)
Rua Capitão Quinhones nº 4 – Bissau
Tel: (245) 5906858 – (245) 6606858
Les manifestations d’intérêt doivent être déposées à l’adresse ci-dessous au plus tard le 20 Mars 2015 à 12 heures GMT
Jorge Spencer Lima “GUINÉ-BISSAU É UM PAÍS ONDE É POSSÍVEL FAZER INVESTIMENTO”
O Presidente do Conselho Superior da Câmara de Comércio de Cabo Verde, Jorge Spencer Lima admitiu esta quinta-feira, 05 de Março, que a “Guiné-Bissau é um país de paz, seguro, e onde é possível fazer investimento”. O empresário falava durante o encontro entre a delegação empresarial cabo-verdiana e os empresários nacionais, realizado nas instalações do Instituto Nacional de Saúde (INASA).
Sustenta ainda que a presença desta delegação empresarial cabo-verdiana é uma demonstração clara de Cabo Verde nas novas autoridades no país.
Em relação às relações existentes entre os dois países, o empresário assegurou que estão na Guiné-Bissau com espírito muito aberto com vista a fazer negócios com “os seus irmãos guineenses”.
Em relação às relações existentes entre os dois países, o empresário assegurou que estão na Guiné-Bissau com espírito muito aberto com vista a fazer negócios com “os seus irmãos guineenses”.
Esta missão dos empresários cabo-verdianos, liderada pela Ministra do Turismo, Investimento e Desenvolvimento Empresarial, que chegou ontem ao país e vem com o propósito de analisar novas possibilidades de cooperação entre os dois estados, assinala a delegação.
As partes acreditam que o encontro dos empresários de dois países vai ser também um momento para apresentar as oportunidades de negócios cruzados entre cabo-verde e a Guiné-Bissau.
Quanto às áreas identificadas, a missão mostra que privilegia os sectores da construção civil, formação profissional, novas tecnologias, gestão portuária, transportes e agricultura, entre outros.
Quanto às áreas identificadas, a missão mostra que privilegia os sectores da construção civil, formação profissional, novas tecnologias, gestão portuária, transportes e agricultura, entre outros.
BISSAU E PRAIA QUEREM A RETOMA REGULAR DA LINHA MARÍTIMA ENTRE DOIS PAÍSES
A questão da linha marítima regular entre Bissau e a Praia, marcou esta quinta-feira, 5 de Março, o início dos trabalhos de uma missão empresarial cabo-verdiana em Bissau. Depois de vários anos sem uma ligação marítima regular entre a Guiné-Bissau e Cabo Verde, uma delegação empresarial deste país, chefiada pela ministra de Turismo, Investimento e Desenvolvimento Empresarial, Leonesa Fortes.
A referida missão reuniu na manhã de hoje com o governo e operadores económicos guineenses para identificar as oportunidades de negócios existentes, assim como analisar as parcerias público-privadas e o ambiente de negócio nos dois países.
A governante cabo-verdiana disse na sua declaração que a ausência de uma linha marítima regular entre Bissau e Cabo-Verde é uma preocupação, na medida em que facilitaria a circulação de bens entres os dois países.
Lembra, pois que o assunto já tinha sido tratado aquando da visita a Cabo Verde do Primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, tendo José Maria Neves, chefe do Governo de Cabo Verde, sugerido a colocação na linha, Praia-Bissau-Praia, o navio “Praia da Guarda”.
“O assunto está a ser devidamente tratado. Cremos que há todas as condições para a operacionalização desta linha”, defende.
Leonesas Fortes espera no entanto, que oportunidades de negócios entre Cabo Verde e Guiné-Bissau e as potencialidades agrícolas existentes abram enormes vantagens aos operadores económicos dos dois países.
Defende ainda que seria crucial dar a importância não só ao setor de produção com as novas tecnologias de redes, como também ao de comercialização e exploração.
Na sua perspetiva, torna-se necessária atualização do acordo fitossanitário já existente entre os dois estados irmãos. Ao mesmo tempo, sugere que os ministérios da agricultura dos dois governos criem mecanismos necessários de se manterem em contacto permanente para a atualização do acordo fitossanitário.
Geraldo Martins, Ministro da Economia e das Finanças da Guiné-Bissau, acredita que a concretização da visita da missão empresarial cabo-verdiana a Guiné-Bissau, vem confirmar o empenho dos dois países em elevar ao mais alto nível as relações profundas que unem os dois povos.
A missão empresarial de cabo-verdiana termina seus trabalhos a 8 de Março, dia Internacional das Mulheres.
MIGUEL TROVOADA DESTACA PERTINÊNCIA DA MESA REDONDA
O representante especial do Secretário- geral da ONU na Guiné-Bissau considerou a Mesa Redonda prevista para o dia 25 do corrente mês, em Bruxelas, momento alto da cooperação da Guiné-Bissau com os seus parceiros internacionais.
“A normalidade constitucional vivida no país vai permitir estabelecer as bases de um novo arranque e todos esperam que desta vez seja um arranque definitivo para o processo do desenvolvimento”, Disse Miguel Trovoada em entrevista a radiodifusão Nacional.
Trovoada disse que o encontro vai permitir as autoridades guineenses dispor de meios e recursos para poder assentar as bases de promoção do desenvolvimento económico e social.
O Representante do Ban Ki Moon disse que a normalidade constitucional após dois anos do período de transição devido ao golpe de Estado de 2012 vai permitir estabelecer as bases de um novo arranque da Guiné-Bissau.
Referiu que após a entrada em funcionamento dos novos órgãos da soberania, o governo estabeleceu algumas prioridades, caso concretos dos três planos elaborados nomeadamente o de Emergência, de Contingência e de Desenvolvimento à longo prazo.
Referiu que após a entrada em funcionamento dos novos órgãos da soberania, o governo estabeleceu algumas prioridades, caso concretos dos três planos elaborados nomeadamente o de Emergência, de Contingência e de Desenvolvimento à longo prazo.
“Como todos sabemos, o Plano de Emergência permite ao governo atender algumas questões urgentes, casos de pagamento de salários atrasados, conclusão do ano escolar, do ano agrícola dos preparativos em termos de prevenção do vírus Ebola, estabelecimento de alguns serviços básicos as populações como água e electricidade, enfim uma série de medidas tomadas “, enfatizou.
Trovoada informou que dos três planos elaborados pelo executivo, o de Desenvolvimento ao longo prazo é o que implica maiores recursos financeiros e humanos e que constitui a base fundamental dos preparativos desta Mesa Redonda.
Sublinhou que é pertinente a realização da Mesa Redonda “porque o país está a sair de uma situação difícil em que conheceu muitas convulsões que constituíram um impedimento para o processo do desenvolvimento e após dois anos de transição política.
Referindo-se ao último Relatório do Fundo Monetário internacional (FMI), que considerou positivo o desempenho macroeconómico do executivo, o ex-Presidente de São Tomé e Príncipe disse que esses relatórios dos parceiros do desenvolvimento, têm grande importância porque servem de orientação do curso da retomada de apoios é Guiné-Bissau.
“Quando instituições como o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional e outras da mesma envergadura vêm dizer que as coisas estão a caminhar bem, os parceiros bilaterais sentem-se mais encorajados e seguros no apoio a conceder ao país e é um elemento de credibilidade muito importante que não podemos ignorar”, disse .
Miguel Trovoada disse estar consciente de que cada um dos parceiros internacionais da Guiné-Bissau sabe que o momento é crucial, frisando que por isso sentiu-se na última reunião do Conselho da Segurança da ONU, no passado dia 05 de Fevereiro, que a Comunidade Internacional manifesta a vontade de apoiar a Guiné-Bissau para sair de crise a criar bases para estabilidade e desenvolvimento.
As autoridades da Guiné-Bissau levam para Bruxelas um conjunto de projectos de desenvolvimentos relacionados a várias áreas para executar entre 2015 e 2020 cujo montante de financiamento ronda os 500 biliões e francos CFA, cerca de um bilião de dólares americanos.
As autoridades da Guiné-Bissau levam para Bruxelas um conjunto de projectos de desenvolvimentos relacionados a várias áreas para executar entre 2015 e 2020 cujo montante de financiamento ronda os 500 biliões e francos CFA, cerca de um bilião de dólares americanos.
Fonte: ANG
EX-PRIMEIRO-MINISTRO DA GUINÉ-BISSAU PODE REGRESSAR AO PAÍS
O Presidente da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau defendeu esta quinta-feira o direito de qualquer guineense que esteja no exilio de regressar ao seu país.
De visita à Cidade da Praia, Cipriano Cassamá respondeu a uma pergunta sobre se defende o regresso a Bissau do Ex-Primeiro-Ministro Carlos Gomes Júnior. O antigo Chefe de Governo vive atualmente em Cabo Verde.
O Presidente do Parlamento guineense confirma que se encontrou ontem com Carlos Gomes Júnior ediz que não vê qualquer razão que o impeça de regressar à Guiné-Bissau.
http://www.rtp.pt/
PARLAMENTO DE CABO VERDE E DA GUINÉ-BISSAU ASSINAM PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO
Os presidentes dos parlamentos de Cabo Verde e da Guiné-Bissau assinaram esta quinta-feira, na Cidade da Praia, um "protocolo quadro" destinado a enquadrar todas as ações de cooperação, atuais e futuras.
No ato, Basílio Mosso Ramos e Cipriano Cassamá lembraram que o acordo é o resultado de várias missões técnicas feitas entre os dois parlamentos, com especial ênfase nas efetuadas por dirigentes cabo-verdianos em Bissau, que permitiram inventariar as necessidades guineenses.
Segundo o presidente da Assembleia Nacional cabo-verdiana, Basílio Ramos, o protocolo visa enquadrar institucionalmente a cooperação bilateral nas áreas do próprio Parlamento, de formação de técnicos, legislativa e do funcionamento dos vários serviços que integram a câmara e troca de informações e de delegações.
O Parlamento guineense vai receber apoio nos domínios da informatização, comunicação e uso das novas tecnologias da informação, de forma a modernizar a Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau e no quadro da reforma em curso no órgão de soberania.
RDP
ACADÉMICO ANGOLANO ANTÓNIO LUVUALU DE CARVALHO CRITICA PAPEL DA NIGÉRIA NA CRISE DA GUINÉ-BISSAU EM 2012
O académico angolano António Luvualu de Carvalho, criticou ontem numa conferência em Lisboa a posição da Nigéria durante a última crise política e militar na Guiné-Bissau, em 2012.
"O ego da Nigéria estava muito em cima, não quis aceitar a situação particular do apoio de Angola.Angola retirou-se mas agora vamos acreditar que com a nova presidência e com o novo primeiro-ministro a situação possa estabilizar", disse Luvualu de Carvalho sublinhando que o chefe do Executivo da Guiné vai efetuar uma visita oficial a Luanda nas próximas semanas.
O coordenador-adjunto do curso de Relações Internacionais da Universidade Lusíada de Angola participava num colóquio sobre a "Angola e a Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos" que decorreu hoje na Universidade Lusíada em Lisboa.
Questionado sobre as relações entre Angola e a Nigéria no quadro regional e, sobretudo na última crise política e militar guineense, Luvualu de Carvalho recordou que Bissau pediu apoio a Angola, antes do golpe de Estado de 12 de abril de 2012, numa altura em que as forças armadas guineenses "precisavam de apoio".
"Chegadas a Bissau, as forças angolanas encontraram um exército com pessoas muito mais velhas, sem pensões, sem serviço de saúde, sem quartéis para viver e Angola empenhou os seus meios, inicialmente 30 milhões de dólares (26,93 milhões de euros) complementada de outra ajuda de 80 milhões de dólares (71,83 milhões de euros) para construir quartéis novos, para pagar salários e também para ajudar na proteção nas fronteiras da Guiné-Bissau", afirmou.
Segundo o analista político, após o golpe de Estado, as autoridades nigerianas, apesar de não terem condições para acudir à Guiné-Bissau preferiram fazer "um finca-pé diplomático" incitando outros países da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental e pressionaram as autoridades angolanas a retirarem o contingente de 350 formadores militares que se encontravam em Bissau.
"Na altura, a Guiné-Bissau ocupava no rating internacional dos Estados falhados o segundo lugar, logo após a Somália. Portanto, era um não-Estado. A Guiné-Bissau era uma parcela de terra. Não tinha nada, não tinha organização de Estado e as autoridades angolanas foram fazendo essa organização juntamente com a Guiné-Bissau", disse.
Para o académico, os narcotraficantes serviam-se da Guiné-Bissau como placa giratória para a receção da droga da Colômbia que era depois distribuída na Europa e também nos Estados Unidos e que encaravam as autoridades angolanas como um "empecilho" porque, afirmou, as forças da Guiné-Bissauque passaram a ser um grupo de homens instruídos, fardados, armados e motivados "deixaram de viver dos traficantes para viverem sob a bandeira do Estado".
Os traficantes, afirmou, foram pressionando as autoridades da Guiné-Bissau que não conseguiram lidar com o problema e fizeram alianças que o Departamento de Estado norte-americano qualificou como sendo ligações com narcotraficantes tendo sido preso, nesse contexto, o chefe de Estado Maior da Marinha.
"Bubo Na Tchuto foi capturado em águas internacionais porque o departamento de luta anti droga dos Estados Unidos da América acusou - com provas -- a parte traficante do Exército da Guiné-Bissauque utilizava armas para trocar por cocaína", disse o antigo ministro.
A partir do momento em que o contingente angolano saiu, a Nigéria pressionou a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) que aprovou a Missão Militar para a Guiné-Bissau que "nunca chegou a sair do papel" tendo o país emergido no caos e na dependência das drogas, disse o analista.
Participaram no debate, o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros, António Martins da Cruz eFrancisco Ramos da Cruz, adido militar adjunto da Embaixada de Portugal de Angola em Lisboa.
noticiasaominuto.
ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA ENVIA 12 TONELADAS DE BENS PARA AJUDAR GUINÉ-BISSAU
A associação "Afectos com Letras", com sede em Pombal, distrito de Leiria, enviou esta semana 12 toneladas de bens de ajuda humanitária para a Guiné-Bissau e diverso material para criar um gabinete oftalmológico, foi hoje anunciado.
A presidente da "Afectos com Letras" - Associação para o Desenvolvimento pela Formação, Saúde e Educação, Joana Benzinho, explicou à agência Lusa o gabinete oftalmológico será criado em Caió.
"A família de um oftalmologista falecido ofereceu-nos todo o material que se encontrava no seu consultório, em Pombal", adiantou Joana Benzinho, acrescentando que a associação vai criar uma parceria com um oftalmologista de Bissau para que este se desloque "duas vezes por mês" a Caió.
No contentor segue também material para "construir uma cozinha no Orfanato Betel, que dá abrigo a 39 crianças em Bissau".
Joana Benzinho revelou ainda que foram enviados diversos bens alimentares, a "maioria destinados a este orfanato", uma vez que "o programa que estava a financiar a alimentação das cantinas escolares chegou ao fim em janeiro".
"Livros, manuais escolares, material didático, roupa, sapatos, atoalhados, mobiliário escolar e brinquedos" vão também chegar às mais de 500 crianças das creches de Djoló, de Varela e do Quelelé, cofinanciadas por esta associação de Pombal, que assegura ainda o pagamento dos professores em duas delas, o fornecimento de material escolar às três instituições de ensino pré-escolar e possui uma biblioteca pública a funcionar em Bissau.
O contentor irá ser distribuído por voluntários da "Afectos com Letras", que estarão na Guiné-Bissau,na semana da Páscoa.
Este é o sexto contentor que a "Afectos com Letras" envia para a Guiné-Bissau com bens recolhidos em campanhas de angariação realizadas em Portugal.
«PARCERIAS» GUINÉ-BISSAU E CABO VERDE QUEREM ACELERAR TROCAS COMERCIAIS
O ministro da Economia e das Finanças da Guiné-Bissau, Geraldo Martins, disse hoje em Bissauque existe "uma grande vontade" de abrir o país ao empresariado cabo-verdiano para negócios e parcerias.
A posição do governante guineense foi também corroborada pela ministra do Turismo, Investimentos e Desenvolvimento Empresarial de Cabo Verde, Leonesa Fortes.
Os dois responsáveis falavam numa sessão de troca de experiências e informações entre empresários guineenses e cabo-verdianos que se encontram de visita a Guiné-Bissau.
Geraldo Martins afirmou que a Guiné-Bissau "está a conhecer novos ventos", contando agora "com a espantosa experiência de Cabo Verde".
O ministro guineense disse, por isso, esperar que da visita de seis dias de empresários cabo-verdianos saiam acordos de parceria que possam identificar oportunidades de negócios e trazer, rapidamente, investidores de Cabo Verde para a Guiné-Bissau.
"Esta é também para nós uma oportunidade para aprender com as vossas experiências em matéria de governação, de políticas públicas, de melhoria do ambiente de negócios", assinalou Geraldo Martins.
De acordo com o ministro da Economia e Finanças, a Guiné-Bissau acolhe com "muita expectativa" a missão empresarial cabo-verdiana.
A ministra do Turismo, Investimentos e Desenvolvimento Empresarial de Cabo Verde, Leonesa Fortes,disse que a comitiva está na Guiné-Bissau "com o firme propósito" de fazer avançar as intenções já bastantes debatidas entre os dois países, materializar os acordos entre governos e projetar novas áreas de cooperação.
De acordo com Leonesa Fortes, Cabo Verde estaria disponível para cooperar com a Guiné-Bissau em matérias como a governação eletrónica, comércio, turismo, desenvolvimento rural, agro-negócios, pesca, construção civil, transportes e indústria de transformação.
Também poderia abrir as portas das suas instituições de ensino para formação de quadros guineenses, nomeadamente na área da enfermagem, análises clinicas e modernização da administração pública, acrescentou a ministra.
"Esta missão é um passo claramente firme, claramente ambicioso, em particular para o aprofundamento e diversificação da cooperação económico empresarial e institucional, objetivando facilitação de negócios e empresários dos nossos dois países", defendeu Leonesa Fortes.
A governante cabo-verdiana acredita também que as relações empresariais entre os dois países irão contribuir para a integração regional das duas economias e a sua internacionalização.
Leonesa Fortes afirma, contudo, ser necessário que sejam firmados acordos que possam evitar a dupla tributação, a evasão fiscal e que se atualize o acordo fitossanitário já existente entre Praia e Bissau.
Esta é a terceira missão empresarial cabo-verdiana à Guiné-Bissau, um país que Cabo Verde diz ser "um mar de oportunidades" de negócios.
"A Guiné-Bissau constitui sem dúvida um grande mercado para os operadores económicos cabo-verdianos pelo potencial que representa e pela proximidade aos demais países da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO)", assinalou Leonesa Fortes.
Cabo Verde também é membro da CEDEAO, mas devido ao facto de ser um arquipélago não possui fronteira terrestre com nenhum dos demais 14 países da organização.
E para ligar Cabo Verde a Bissau, como tem sido reclamado pela população e empresários dos dois países, o Governo da Praia já tem disponível um navio, declarou a ministra do Turismo cabo-verdiana.
noticiasaominuto
«MESA REDONDA» PDD PEDE UNIÃO GERAL À VOLTA DO QUE CONSIDERA "PROJECTO NACIONAL"
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