41 JOVENS GUINEENSES À CAMINHO DE PORTUGAL PARA A FORMAÇÃO PROFISSIONAL




Quarenta e um jovens guineenses deixaram o país na madrugada de hoje para Beja/Portugal, onde vão prosseguir os estudos académicos.

A iniciativa é da ONG “Tchintchor”, no âmbito da parceira estabelecida com o Instituto Politécnico de Beja.

Saibana Balde, coordenador da organização, enalteceu importância dos cursos de que, os jovens vão frequentar para servir o país e mundo.

Em nome dos colegas, Jampier da Costa promete mais esforços, para poderem servir melhor o A Guiné-Bissau.

Conosaba com Notabanca/MO

«BALANÇO» DURANTE QUADRA FESTIVA A POLÍCIA REGISTOU EXCESSO DE ROUBO E DE ASSALTOS A MÃO ARMADA




A operação policial ao longo das festas de Natal e do novo ano registou onze (11) acidentes de viação e oito (08) mortes. Os dados superam assim o balanço do ano anterior que registou três (03) óbitos
Os dados foram avançados,ontem terça-feira (03/01), pelo Comissario Nacional adjunto da Polícia da Ordem Pública, Celso de Carvalho, durante o balanço da operação policial na quadra festiva de Natal e do fim-do-ano.
Celso adianta ainda que este ano registou-se excesso de números de roubos, de assaltos a mão armada e de agressões físicas.
“Registamos 60 agressões físicas incluindo catorze (14) casos de furto e cinco (05) casos de assalto a mão armada. Esperamos que as pessoas não admirem este número porque no mês de Outubro houve um assalto a prisão da Polícia Judiciária onde os malfeitores fugiram. Já recuperamos nove (09) destes fugitivos mas os potenciais perigosos continuam a monte e isto nos inquietou muito nesta quadra festiva”, revela.
Celso de carvalho voltou a pedir o envolvimento e a colaboração da população no combate a criminalidades porque não existe o número suficientes de efectivos da força de segurança para luta contra a criminalidade no país.
“É preciso todos, de mãos dadas, começarmos a denunciar no sentido de prendermos os malfeitores porque a célula do crime já começou a revitalizar”, alerta.
Ainda durante a operação de Natal e do fim-do-ano a polícia prendeu mais de cinquenta (50) viaturas que circulavam de forma ilegal e outras que tentaram violar as normas de circulação na capital Bissau.
As viaturas estão estacionadas no comando da Polícia de Trânsito aguardando a aplicação das multas como plasmado na lei.
Nas operações festivas de 2015-2016 registou-se três óbitos e 12 casos de agressões. Os três óbitos resultaram de afogamento em Bassorá e acidente de viação na estrada que liga Bissau Biombo.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi com Conosaba do Porto/MO

MOVIMENTO DE INSTAURAÇÃO DE ORDEM E DISCIPLINA DE PAIGC ACUSA JOSÉ MÁRIO VAZ DE VENDER LUGAR DE PRIMEIRO-MINISTRO


O movimento para a Instauração da Ordem e Disciplina no Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC) acusa o Presidente da República de vender o país a uma pessoa desconhecida
O porta-voz do movimento, Pedro de Carvalho, que falava numa conferência de imprensa, em Bissau, ontem terça-feira (03/01), diz que ninguém sabe da proveniência de o actual primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embalo.
“Donde saiu Umaro Sissoco, quem o conhece e de qual campo surgiu”, questiona o porta-voz que acusa ainda que a nomeação de o actual chefe do executivo foi com base nos compromissos durante a campanha de Braima Camara.
Por outro lado, Pedro de Carvalho disse, no entanto, que “hoje temos prova mais do que evidente de que o lugar de o primeiro-ministro está a venda na Guiné-Bissau”.
“Quantos quadros e filhos guineenses integram o PAIGC? Ele (o presidente) trouxe uma pessoa que não sabemos de que campo surgiu e que não sabemos onde saiu com os bens que ostenta”, acusa.
Na mesma ocasião o movimento afirma que mesmo com duas pessoas no PAIGC vão instaurar a ordem e disciplina porque “nenhum militante está acima do estatuto do partido”.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/Nautaram Marcos Có/radiosolmansi com Conosaba do Porto
Imagem: Nautaram Marcos Có/MO

"NÃO SOU MILAGREIRO", DIZ GUTERRES AOS FUNCIONÁRIOS DA SEDE DA ONU




O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, disse hoje aos funcionários que o receberam na sede da organização que não é capaz de fazer milagres.


"Sei que a forma como o processo de eleição decorreu gerou muitas expectativas. Acho que é útil dizer que não há milagres e tenho a certeza de que não sou milagreiro", disse o português.

"A única forma de atingir os nossos objetivos é trabalhar juntos, como equipa, e ganhar o direito de servir os valores globais consagrados na Carta, que são os valores da ONU e os valores que unem a humanidade", acrescentou.

O antigo primeiro-ministro português, que entrou em funções no primeiro dia do ano, falava a várias dezenas de funcionários que o aguardavam no momento em que entrou na sede da ONU em Nova Iorque.

"Não devemos ter ilusões, estamos a enfrentar tempos muito desafiantes", começou por dizer, lembrando o ataque terrorista na noite de passagem de ano em Istambul que vitimou 39 pessoas.

"Podem imaginar como é para mim, que trabalhei com as pessoas da Turquia enquanto Alto-Comissário, país que se tornou o maior recipiente de refugiados de todo o mundo, ver que se tornam agora vítimas deste terrível ataque terrorista", disse o secretário-geral.

Fazendo um balanço em que lembrou que os números da pobreza extrema desceram e que aumentaram as proteções sociais nas últimas décadas, Guterres notou que "a verdade é que as desigualdades sociais aumentaram".

"E num mundo em que tudo se tornou global, em que as comunicações se tornaram globais, o facto de seres excluído torna-se ainda mais insuportável. As pessoas podem ver como os outros vivem, podem ver a prosperidade em outras partes do mundo. Esta exclusão desperta e invoca raiva e torna-se um fator de instabilidade e conflito", disse.

António Guterres referiu-se ainda àquele que deve ser um dos grandes desafios do seu mandato: os ataques crescentes ao multilateralismo vindos de políticos nacionalistas, como Donald J. Trump, que toma posse a 20 de janeiro como presidente dos EUA.

"Este é o momento em que temos de afirmar o valor do multilateralismo. Este é o momento em que temos de reconhecer que apenas soluções globais podem resolver problemas globais e que a ONU é a pedra basilar dessa abordagem multilateral", afirmou.

"Quando olhamos para as grandes tendências mundiais, como o crescimento da população e o aquecimento global, vemos que os problemas se tornaram globais e que não há forma de serem resolvidos país por país", acrescentou.

Guterres disse ainda que não se deve "tomar nada como garantido" e que estes sentimentos "não são partilhados por muitas pessoas no mundo."

"Vemos em muitos países a crescente divisão entre opinião pública, governos e classe política. Também vemos em muitas partes do mundo, em relação a organizações internacionais como a ONU, resistência e ceticismo quanto ao papel que a ONU pode desempenhar", disse o sucessor de Ban Ki-moon.

É por isso, explicou, que os funcionários da organização devem estar orgulhosos do seu trabalho e "reconhecer os seus feitos" na melhoria da qualidade de vida de pessoas em todo o mundo.

"Também precisamos reconhecer aquilo em que ficamos aquém, as nossas falhas, e reconhecer as situações em que não conseguimos ajudar, como deveríamos, as pessoas com quem nos preocupamos", disse, indicando erros, por exemplo, na resolução de conflitos e manutenção de paz.

Numa mensagem dirigida para a própria organização e os seus colaboradores, António Guterres referiu-se ainda à reforma institucional que pretende implementar.

"Precisamos livrar-nos deste colete de forcas de burocracia que nos torna a vida tão difícil em tantas das coisas que fazemos", disse.

"Estes tempos vão ser desafiantes. Mas precisamos saber que não é suficiente fazer a coisa certa. Temos de ganhar o direito para fazer a coisa certa. E isto é algo que, claramente, precisamos fazer todos juntos", concluiu.

CONOSABA: 2ª PARTE DA ENTREVISTA COM DR. FERNANDO MARTINHO



OMS EM ÁFRICA ASSINALA PROGRESSOS NO COMBATE À MALÁRIA NA GUINÉ-BISSAU



Diretora do Departamento de Luta contra Doenças Transmissíveis falou com a ONU News em Bissau; Magda Robalo fez rescaldo de 2016 e anunciou perspetivas para 2017.

Amatijane Candé de Bissau para a ONU News - Ouvir.

A Guiné-Bissau registou progressos assinaláveis no âmbito da luta contra o paludismo, segundo o ultimo relatório global da Organização Mundial de Saúde divulgado neste mês de dezembro. Citação é da diretora do Departamento de Luta contra as Doenças Transmissíveis no Escritório Regional da OMS para África.

Malária

Falando à ONU News na capital guineense, Magda Robalo disse que a Guiné-Bissau poderia ter feito melhor por ser relativamente pequena em termos de superfície. Um facto que facilitaria o aumento da cobertura e do acesso aos cuidados de saúde a uma maior franja da população, apesar de haver zonas de difícil acesso, explicou a responsável.

Em meio à crise política, Magda Robalo encoraja o governo a dar maior atenção à saúde, tendo lembrado que tal só é possível num clima de paz e estabilidade.

"A Guiné-Bissau está a fazer progressos significativos e poderia fazer melhor. É de encorajar o nosso governo a dar uma atenção maior a saúde e isso só é possível num clima de paz, de estabilidade. Nós esperamos que a Guiné-Bissau vai encontrar o seu caminho e retomar o desenvolvimento que merece ".

Realizações

O quadro sanitário em África ficou marcado este ano pela negativa com surtos epidemiológicos de cólera, zika e febre-amarela. Aspetos positivos foram os mecanismos de luta desencadeados para combatê-las. Desafios, o facto de não se conseguir levar o acesso à saúde a muita gente que sofre e precisa.

A guineense, Magda Robalo disse acreditar que o mundo de saúde continua a enfrentar muitas dificuldades e destacou os problemas humanitários com que a OMS deparou–se sobretudo em zonas de conflito, onde as populações tiveram pouco ou nenhum acesso a cuidados de saúde.

"A situação no norte da Nigéria, na Republica Centro Africana, Sudão do Sul, onde nós tivemos e continuamos a ter vários desafios para fazer chegar os cuidados de saúde a estas populações. Houve e há situações de cólera mas também não só nestes países. Tivemos várias epidemias de cólera em vários países do continente".

Graças ao Sistema das Nações Unidas, entre outros parceiros do desenvolvimento, a Guiné-Bissau continua livre de qualquer caso do Ébola, não registou nenhuma ocorrência de caso de cólera ou febre-amarela durante o ano que agora termina. Contudo, país do oeste africano registou dois casos do vírus Zika.

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...