BANCO MUNDIAL PROMETE DESBLOQUEAR EM 2018 QUINZE MILHÕES DE DÓLARES PARA O SECTOR DO ENSINO




O sector do ensino público guineense a espreitar o alívio ao fundo do túnel.

Cerca de quinze milhões de dólares americanos é o montante que o Banco Mundial (BM) promete apoiar o desenvolvimento do sector educativo.
O valor em causa servirá para a construção de infraestruturas escolar, formação dos professores, serviços de inspeção para a melhor qualidade do ensino na Guiné-Bissau.
Para o efeito, um dos especialistas desta instituição bancária manteve hoje dia 10 de fevereiro em Bissau, um encontro com o ministro da Educação nacional.
Emily Gardner disse que este valor monetário vai começar a ser desbloqueado, só no próximo ano, para sustentar o sistema do ensino guineense, para o período de cinco anos.
Para Mamadú Saliu Djassi, director-geral do Planeamento e Avaliação do Sistema da Educação, o apoio irá garantir a promoção do ensino de qualidade no país.
Oxalá que não seja apenas uma mera promessa! O país precisa muito. 

Notabanca/MO

“NINGUÉM PODE SER DETIDO COM IMUNIDADE PARLAMENTAR” garante PGR aos membros do movimento
















Os responsáveis do Movimento para Restauração da Ordem e Disciplina no PAIGC entregaram uma queixa-crime no Ministério Publico contra, os cidadãos José Mário Vaz e Braima Camara.
Após a entrega do documento, Pedro Vaz de Carvalho, porta-voz do movimento assegurou que José Mário Vaz é comerciante proprietário da empresa JOMAV e esta está envolvida em fraude fiscal. O caso foi julgado e sentenciado para pagar quinhentos e cinquenta e nove milhões de francos cfa, JOMAV assumiu pagar um milhão por mês, que significa o pagamento vai decorrer daqui a cinquenta anos para se amortizar o montante.
“Isso é uma brincadeira. Uma pessoa que alega ser mais honesta na Guiné, a fazer isso. É hora de saber quem é quem. A riqueza que ostenta como a conseguiu?” Questionou Pedro Carvalho.
 Falando sobre as recentes denúncias sobre o tráfico de drogas, venda de ilha de caravela, quinhentos milhões do Rei de Marrocos que José Mário Vaz alegadamente terá recebido em nome do povo da Guiné-Bissau, o porta-voz da organização afirmou que, já fizeram denúncias, resta a justiça faça o seu trabalho.
Em relação ao Bramia Camará na suposta ligação sobre o tráfico de drogas e desvio de fundos de FOMPI, De Carvalho adianta que “Não vale a pena falar dele porque todo o mundo conhece o seu percurso. Temos provas do que falamos”, Mas pede a devolução do dinheiro em causa para a promoção do sector privado.
Este responsável da organização disse receber garantias do Procurador-geral da Republica (PGR) que está a fazer o seu trabalho, apesar de ser posto no cargo por alguém, mas está para servir a justiça e está por todos. E ainda deixou claro que “ Ninguém está por cima da lei”.
O porta-voz aproveitou para tranquilizar os militantes e simpatizantes do PAIGC que, António Sedja Man garantiu-os membros do movimento que “ninguém pode ser detido com a imunidade parlamentar”, desmentindo rumores que dão conta que, o líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, (DSP), ao chegar no Aeroporto de Bissau, será detido.
Notabanca/MO

POLÉMICA ENTRE O PRESIDENTE DA REPÚBLICA E O PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DA GUINÉ-BISSAU


Ouça o áudio: Aqui

O Presidente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau, Manuel Irénio Nascimento Lopes (Manelinho) acusa directamente o Chefe de Estado guineense, José Mário Vaz, de faltar à verdade e de pretender tirar proveito político à custa da Selecção Nacional que participou na CAN.

Mal regressou ao país, depois de ter participado na organização do evento que decorreu no Gabão, Manuel Irénio não poupou críticas à actuação de José Mário Vaz ao assumir a gerência dos fundos disponibilizados à Selecção Nacional de futebol. Aos jornalistas, em curtas palavras, Manelinho disse que o Presidente da República não tem noção daquilo que ele, Manuel Irénio Nascimento Lopes, é capaz de fazer para repor a verdade dos factos, tendo em conta as palavras proferidas pelo Presidente da República.
"É pura mentira tudo aquilo que se diz. Sou muito frontal e o Presidente da República não imagina o que sou capaz de fazer", afirma, para mais adiante esclarecer que não corresponde à verdade que os elementos da Federação Nacional de Futebol pretendiam desviar o dinheiro atribuído à Selecção Nacional para a sua participação na CAN, para construir casas ou comprar carros.

"Todos os elementos do Comité Executivo já tinham carros e casas antes da CAN. Não vimos ninguém no Gabão com dinheiro para a Selecção. Não vimos sequer um centavo das ofertas da comunidade da Mauritânia no país e dos restantes retalhistas dos mercados. Se alguém foi ao Gabão com dinheiro para fins políticos, o problema é seu, não sabemos nada", afirmou em tom de voz exaltado.

Manelinho, como é vulgarmente conhecido no país, promete realizar uma conferência de imprensa brevemente, para dizer "toda a verdade", porque, disse, "não vai permitir que se aproveite da Selecção Nacional de Futebol para tirar algum ponto político."
Citado pela imprensa nacional, o Presidente da República afirma ter decidido gerir o dinheiro atribuído à Selecção Nacional de Futebol para evitar desvios de procedimento para outros fins.

Uma equipa constituída por um conselheiro do Chefe do Estado para a área da Juventude e uma funcionária da Presidência da República pagaram hotéis e transportes para a maioria dos elementos do Comité Executivo da Federação, membros do Governo, jornalistas e outros convidados durante a estada da Selecção Nacional de Futebol no Gabão.

 
Fonte: Aqui/MO

REPORTAGEM_Litígio do terreno em Gabuzinho: MORADORES ACUSAM DJALÓ DE APROVEITAR-SE DA FRAGILIDADE DA JUSTIÇA PARA APODERAR-SE DE TERRENOS ALHEIOS


Moradores de Gabuzinho acusam Mamadu Saido Djaló, um cidadão de origem da Guinée-Conacry, e que se naturalizou como guineense (da Guiné-Bissau), de estar a aproveitar-se das fragilidades das estruturas judiciais guineenses para apoderar-se de terrenos alheios, alegando ser o legítimo dono dos terrenos em causa. Testemunhas [pessoas que venderam os terrenos ao Djaló] revelaram ao repórter do semanário ‘O Democrata’ que os terrenos reivindicados por Djaló na justiça não o pertencem.
O espaço de terra em litígio que envolve o comerciante Mamadu Saido Djaló e 47 proprietários de casas que um oficial da justiça e os elementos da Polícia de Ordem Pública desocuparam no passado dia dois (02) de fevereiro, sob as ordens da Vara Cível do Tribunal Regional de Bissau, que julgou o processo, situa-se no novo bairro denominado Gabuzinho, periferias da capital Bissau e dista três quilómetros do troço principal que liga o bairro de São Paulo ao bairro dos antigos combatentes, em Antula Bono. Ainda de acordo com a comissão dos moradores desocupados, são no total 74 casas que deveriam ser desocupados [estimado em mais de mil famílias], mas naquele dia apenas conseguiram despejar 47 casas.
Segundo relatos dos habitantes locais, o espaço pertence igualmente ao reino de ‘Koura’. Em tempos que já vão, era habitado maioritariamente pelo grupo étnico ‘pepel’ e mais um número reduzido de famílias balantas. Ainda de acordo com as informações recolhidas no terreno, o espaço em causa pertence a um homem balanta, Induta Aponto Sanhá, proveniente da tabanca de Incheia, região de Oio, setor de Mansoa, norte do país.
O velho Induta, entretanto falecido, nome por que era conhecido pela comunidade, conseguiu o terreno da parte dos homens grandes pepeis, que lho concederam para aí fixar a sua residência, isto é, construir a sua ‘morança’, no período da época colonial.
Publicada por /MO

ESCRITÓRIO DA ONU APOIA SIMPÓSIO PARA RECONCILIAÇÃO NA GUINÉ-BISSAU


Cipriano Cassama, José Mário Vaz, Ramos Horta e Rui Nene. Foto: Amatijane Candé

Evento reuniu mais de 200 delegados na capital guineense; participantes recomendam a população a reforçar a cidadania, e as autoridades a reforçar o respeito à democracia; iniciativa financiada com Fundos da Consolidação da Paz.


Terminou este fim de semana o Simpósio Internacional da Comissão para a Organização da Conferência de Reconciliação Nacional na Guiné-Bissau, com apoio do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz, Uniogbis. O presidente guineense, José Mário Vaz, esteve na cerimónia de encerramento do evento.

Crise prolongada

O simpósio intitulado "Enfrentar o Passado para Construir a Guiné-Bissau de Amanhã" teve como padrinho e convidado de honra o antigo presidente do Timor-Leste, José Ramos Horta.

Dirigindo-se aos presentes, o também antigo representante especial do secretário-geral da ONU reconheceu a existência de um clima de "medo, descontentamento e incertezas" no país.

" É visível e inegável que apesar da aparente tranquilidade e acalmia no país, graças ao pacifismo e civismo do povo guineense, existe um clima de descontentamento, incerteza e medo. Aqui nesta sala ouvimos repetidamente a palavra basta. Os discursos foram contundentes e comoventes com apelo ao diálogo, reconciliação, paz e boa governação."

Mais de 200 delegados participaram do simpósio, que recomendou ao presidente da República a exercer sua magistratura de influência para a realização da conferência nacional. Aos líderes políticos, a reunião exortou a optarem pela via do diálogo, da verdade e reconciliação na promoção de uma democracia participativa.

Recomendações incluem um apelo ao diálogo franco aos órgãos de soberania e em respeito à democracia, ao direito, à liberdade de expressão e manifestação.

O simpósio encorajou ainda as forças armadas a continuarem com a postura de não-violência, de subordinação e edistantes de querelas políticas.

Estado de Direito

Falando aos presentes, o padre Domingos da Fonseca, presidente da Comissão para a Organização da Conferência "Caminhos para a Paz" disse que a construção do Estado guineense deve alicerçar-se na verdade, perdão, justiça e reconciliação. Ele apontou o respeito e a convivência democrática como fator de unidade.

"Somos chamados a uma reflexão profunda, individual e coletivamente, reconhecendo as vicissitudes e erros do passado para que sejamos capazes de conciliar com a nossa história e procedermos uma mudança radical de mentalidade, de opções e estratégias rumo ao progresso nacional, do bem-estar e desenvolvimento sustentável."

No seu discurso de encerramento, o chefe de estado guineense, também presidente da Comissão de Honra da conferência voltou a responsabilizar a Assembleia Nacional Popular pelo impasse político vigente no país.

Conosaba com Amatijane Candé, de Bissau para a ONU News./MO

José Mário Vaz: “NÃO PERDOAREI QUALQUER OPERADOR ECONÓMICO QUE FAZ OPERAÇÃO DE DROGA NO PAÍS”



O Presidente da República, José Mário Vaz, advertiu na sexta-feira, 10 de fevereiro 217, que não perdoará qualquer operador económico na área turística que faz operação do tráfico de droga na Guiné-Bissau. Chefe de Estado guineense falava durante um encontro mantido com o titular da pasta do Turismo e Artesanato e os operadores do setor turístico no país.
José Mário Vaz aconselhou os operadores económicos que se abstenham dessas práticas ilícitas, caso contrário correm riscos de verem encerradas suas atividades, além de um processo na justiça.
“Ninguém quer droga na Guiné-Bissau. Queremos utilizar as nossas potências turísticas que temos para fazer avançar o país, droga não! Por isso, marcamos este encontro para unir as pessoas e defender o turismo guineense. Podem contar com a Presidência da República”, advertiu.
Vaz anunciou que se deslocará com o ministro do Turismo e Artesanato para Lisboa, com objetivo de mobilizar os investidores no sector do turismo, nomeadamente, agências de transportadoras aéreas, no sentido de, nessa “primeira fase”, consentirem uma redução do preço de bilhetes de passagens.
Para o titular da pasta do Turismo e Artesanato, Fernando Vaz, a Guiné-Bissau é um país, cujo desenvolvimento económico é baseado no potencial dos recursos naturais. Acrescentou ainda que o turismo é considerado como terceiro pilar do desenvolvimento sócioeconómico, depois da agricultura e pesca e, razão pela qual, o executivo está a dar uma atenção especial para este sector.
Pretendemos promover uma nova imagem do país no mercado internacional de modo a suscitar interesses dos investidores em explorar o potencial do nosso património natural e cultural, visando contribuir para crescimento económico do país, e não descurando da sua sustentabilidade a nível ambiental da biodiversidade, promovendo consequente combate à redução da pobreza”, espelhou o governante.
 Conosaba vom odemocratagb/MO

RAMOS-HORTA DEFENDE RESPEITO DO ACORDO DE CONACRI




Prémio Nobel da Paz e antigo representante da ONU em Bissau diz que saída da crise passa pelo diálogo

O Prémio Nobel de Paz e antigo Presidente do Timor, Ramos-Horta, apelou a entendimento entre os principais actores políticos guineenses.

Ao falar na passada quinta-feira, 9, à margem do Simpósio Internacional sobre Reconciliação, a decorrer aqui em Bissau, defendeu um consenso entre as partes em conflito.

“Acredito que tem que ser com base no Acordo de Conacri, desde que haja consenso, pois, os acordos não são uma bíblia e não são inalteráveis. É preciso que peguem o acordo e vejam onde é que podem haver recuos, arranjos e aditamentos, e assim avançar até as próximas eleições”, defendeu o antigoPresidente timorense

Ramos-Horta, que há três anos deixou o país no termo da sua missão como representante das Nações Unidas em Bissau, recomenda, os actores políticos a uma maior cooperação, sobretudo, entre os principais órgãos da soberania.

Na sua exposição “Os desafios da reconciliação nacional”, o antigo Presidente de Timor-Leste conclui que a fragilidade das instituições do Estado representa um dos problemas mais sérios que os guineenses enfrentam.

“É preciso maior serenidade e paciência e é preciso também o sentido do Estado, por parte de todos, para ultrapassarem este impasse, porque também só faltam dois anos para as próximas eleições. Acredito que mais algum esforço, para frente, é possível selar um acordo que permita o Governo fazer passar o seu programa e orçamento”, concluiu Ramos-Horta

Informações disponíveis apontam, por outro lado, que a CEDEAO pretende enviar a Bissau, uma missão diplomática visando obrigar as partes a cumprir Acordo de Conacri, como instrumento para o envolvimento de tidas as partes.

Conosaba com Voa/MO

PRESIDENTE, JOSÉ MÁRIO VAZ CONSIDERA QUE O PAÍS ESTÁ CALMO E SERENO E QUE "NINGUÉM FOI MORTO"




Segundo José Mário Vaz, enquanto Presidente de Honra do simpósio Internacional sobre a reconciliação, a crise vigente “não é político-militar, mas sim é uma crise político-institucional “,sublinhando que “ninguém foi morto” e que o país está bem, porque “há liberdade de expressão, da imprensa e de manifestação”.

O Chefe de Estado guineense falava este sábado no termo do simpósio Internacional sobre a reconciliação. Para o presidente Mário Vaz, não faltam aos guineenses, bons exemplos, citando o bispo sul-africano Desmond Tutu e o falecido Bispo, Don Arturu Farrezeta. “O que falta é a sinceridade”, disse o Chefe de Estado guineense.

José Mário Vaz sublinhou ainda que sempre foi a sua missão levar os militares a regressarem às casernas, realçando que mesmo com os aliciamentos de que foram alvo, os militares mantiveram-se distantes da crise política.

O simpósio Internacional sobre reconciliação terminou com várias recomendações, entre as quais apelo ao entendimento entre os políticos. Entre oradores, estavam José Ramos Horta, Prémio Nobel de Paz e antigo Presidente do Timor, e o ex-presidente de Transição Manuel Serifo Nhamadjo.

Lassana Cassama
Conosaba com © e-Global/MO

SOB O LEMA “NÓ NFRENTA PASSADU PA NÓ KUMPU GUINÉ-BISSAU DI AMANHÔ TERMINA O SIMPÓSIO INTERNACIONAL



Bissau, 08 a 11 de Fevereiro de 2017

RESOLUÇÕES E RECOMENDAÇÕES FINAIS

Organizado pela Comissão Nacional Preparatória da Conferencia Nacional CAMINHOS PARA CONSOLIDAÇAO DA PAZ E DESENVOLVIMENTO, com o apoio financeiro de UNIOGBIS teve lugar em Bissau de 8 ao 11 de Fevereiro de corrente ano em Bissau, na sede de Assembleia Nacional Popular o SIMPOSIO INTERNACIONAL- No Nfrenta passado pa no Kumpo Guiné-Bissau di amanha.
O presente Simpósio enquadra-se no âmbito da realização da Conferencia Nacional CAMINHOS PARACONSOLIDAÇAO DA PAZ E DESENVOLVIMENTO e que tem como objectivos:

· Aumentar a consciência nacional sobre a importância de lidar com o passado para o pais sair do ciclo de instabilidade e conflito político e social

· Reforçar a consciência colectiva a pertinência da conferência Nacional CAMINHOS PARA A CONSOLIDAÇAO DA PAZ E DESENVOLVIMENTO

 · Aproximar e reforçar as bases de confiança e colaboração entre os diferentes actores da vida politica, social e económica do país

· Capacitar os delegados para a conferência nacional

O Simpósio reuniu mais de 200 delegados vindos de todas as regiões do país.

A cerimónia solene de abertura foi presidida pela sua Excelência Senhor Presidente de Assembleia Nacional Popular Eng.º Cipriano Cassamá, na presença de Ex- Presidente da Republica de Transição Sr.º Manuel Serifo Nhamadjo, dos representantes do Corpo diplomático e organismos internacionais acreditado no país.

A sessão solene de abertura iniciou com o discurso de boas vindas do presidente da comissão organizadora da Conferencia, Padre Domingos da Fonseca.

Após a cerimónia de abertura seguiu-se o Lançamento de Relatório pelo Dr. Osíris Francisco Pina Ferreira, membro da comissão organizadora da conferência. O relatório espelhou de forma resumida os resultados das ocultações realizadas nas conferências regionais e na diáspora com diferentes atores políticos, sociais e a sociedade guineense desde 2009 a essa data.

Durante os quatro dias foram proferidas excelentes comunicações pelos oradores seguidos de aturados debates e contribuições em torno das temáticas seguintes:

Ø Porquê e como promover um projecto de Reconciliação na Guiné- Bissau

Ø Mecanismos geradores de confiança nacional e promoção de Diálogo construtivo
Ø Desafios de Reconciliação Nacional

Ø Justiça de Transição

Ø Justiça como pilar do desenvolvimento do sistema democrático, passado, presente e futuro

Ø A dimensão histórica das transformações socioeconómicas e políticas na Guine- Bissau

Ø O papel da Sociedade Civil nos processos de estabilidade politica e reconciliação.

Na sequência dessas apresentações e debates, os participantes no Simpósio recomendam o seguinte:

1. Apelar ao Presidente da Republica, Primeiro Magistrado da Nação enquanto Presidente da Comissão de Honra, para usar a sua magistratura de influência para que a realização da conferência nacional seja uma realidade efetiva, um processo de diálogo que deva mobilizar todos os guineenses em prol da reconciliação, da paz e do desenvolvimento;

2. Apelar à Comissão Organizadora da Conferência Nacional para assumir e ser interlocutor entre os guineenses, fazendo “ponte” no processo de aproximação entre as instituições de soberania para o processo de diálogo e reconciliação nacional;

3. Promover junto das organizações da sociedade civil ações concretas de sensibilização em prol da comunidade guineense com o propósito da promoção da cultura da não-violência, do trabalho, da vida e da paz;

4. Exortar os líderes políticos a optarem por via de diálogo, da verdade, da reconciliação intra e extra partidária com o propósito de promover uma democracia inclusiva;

5. Exortar e apelar aos órgãos de soberania para se empenharem num diálogo franco e com boa vontade, que respeite sempre a vontade popular exercida democraticamente, o princípio da interdependência funcional dos órgãos, do direito a livre expressão e manifestação em prol do desenvolvimento socioeconómico e segurança humana da Guiné-Bissau;

6. Encorajar a postura assumida pelas nossas gloriosas forças de defesa e segurança no processo de promoção da cultura de não-violência, subordinação ao poder político, e pela sua posição republicana no presente conflito político institucional e pela sua participação ativa da consolidação de paz e desenvolvimento;

7. Exortar o povo guineense ao exercício do direito à cidadania ativa e participativa em prol da proteção dos direitos humanos, da promoção da democracia, da paz e do progresso social.

8. Exortar a classe política guineense a adotar uma conduta moral e responsável pelo bem do povo e que tenham sempre em conta que a Guiné-Bissau, «terra sagrada» está acima de todos nos e a ela devemos respeito e orgulho. Nesta senda é importante assumirem o diálogo franco e aberto que permita o desbloqueio do atual impasse politico e do respeito pela interdependência institucional e funcional da separação de poderes dos órgãos de soberania.

9. Reconhecer os esforços e trabalhos realizados pela Comissão Organizadora da Conferência Nacional, encorajando-a em prosseguir os objetivos institucionalizados para o bem-estar do povo guineense;

10. Apelar ao povo guineense em geral, aos órgãos de soberania, atores políticos e sociais e amigos da Guiné-Bissau para apropriarem e apoiarem o processo de reconciliação entre os guineenses;

11. Apelar a todos os guineenses, independentemente da sua classe social, origem, género e proveniência geográfica e confissão religiosa a uma profunda introspeção individual e coletiva, como parte da solução em prol de um diálogo de coração como o único caminho para a verdade e reconciliação nacional.

Feito em Bissau aos onze dias do mês de Fevereiro do ano dois mil e dezassete.

Os Conferencistas

Moções de Agradecimento e Reconhecimentos.

 1. Reconhecer o papel da comunidade internacional e amigos da Guiné-Bissau e encorajar los pela persistência e esforço de ajudar os guineenses em encontrar vias para a saída da crise vigente;

2. Agradecer e reconhecer o papel do Governo Timorense e do Japão no apoio ao processo de diálogo e reconciliação na Guiné-Bissau;

3. Enaltecer o papel do Dr.º José Ramos Horta, Premio Nobel da Paz, Padrinho do processo do diálogo nacional, nos esforços e dedicação pela causa da Paz, estabilidade, diálogo, justiça social em prol da promoção do desenvolvimento socioeconómico da Guiné-Bissau;

4. Reconhecer o apoio e assistência técnico-institucional da UNIOGBIS prestada à Comissão Organizadora da Conferencia Nacional para a realização das suas atividades e ações em curso em prol da promoção da paz e reconciliação nacional;

5. Agradecer a Comissão de Verdade, Dialogo e Reconciliação (CONARIV) da República de Costa de Marfim e a Comissão de Verdade e Acolhimento da República de Timor Leste por terem aceitado a partilha de experiencia, emoções e verdades e a disponibilidade em apoiar e assistir tecnicamente o processo e a COCN.

6. Agradecer a Assembleia Nacional Popular, aos deputados pela sabia decisão, visão em criar um espaço de dialogo inclusivo, aberto á todos os guineenses e amigos da Guiné-Bissau em prol da Paz, reconciliação e desenvolvimento;

7. Agradecer ao governo da Guiné-Bissau e aos partidos políticos pelo engajamento, participação e apropriação do processo do diálogo nacional.

8. Agradecer aos delegados provenientes de todas as regiões pela sua contribuição valiosa neste processo e sua participação no presente simpósio

9. Agradecer e reconhecer o papel do povo guineense pela participação ativa no processo de auscultação, restituição e validação do Relatório Analítico 2009-2017 Sobre a Paz Reconciliação e Desenvolvimento.

Feito em Bissau aos onze dias do mês de Fevereiro do ano dois mil e dezassete.

Os Conferencistas

Conosaba/Notabanca/MO

«13 FEVEREIRO» DIA MUNDIAL DO RÁDIO CELEBRADO NA GUINÉ-BISSAU




Vídeo: Vamos falar do rádio na Guiné-Bissau?


Ouvintes da Guiné-Bissau revelam a sua cumplicidade com o aparelho que leva informação, educação e entretenimento.


O Dia Mundial do Rádio é celebrado hoje 13 de fevereiro sob o lema “Rádio é Você”. O correspondente da ONU News em Bissau, Amatijane Candé, conferiu que o aparelho está presente não só nos lares, mas também no comércio e até em hospitais:

Vídeo

ARLAMENTO REAGE SOBRE ACUSAÇÕES FEITAS PELO PRESIDENTE MÁRIO VAZ Ler o comunicado:



“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...