«ESPAÇO DE CONCERTAÇÃO POLÍTICA/DIÁSPORA-EUROPA» COMUNICADO A IMPRENSA





«BAFATÁ E GABÚ» ELABORADO PLANO BÁSICO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO




Bissau,30 Mai 16(ANG) - As regiões de Gabú e Bafatá no leste da Guiné-Bissau já dispõem de uma política de abastecimento de água, saneamento e higiene, revelou o Director dos Recursos Hídricos da Província leste.

Mussa Sanhá que falava na cerimónia do encerramento do seminário sobre Elaboração do Plano Regional de Água, Higiene e Saneamento nas regiões de Bafatá e Gabú e que decorreu de 24 à 27 de Maio em Gabú, disse que o documento é uma ferramenta importante que vai lhes servir de guião para implementação das suas acções.

"A Direcção Geral dos Recursos Hídricos dispõe, a partir de agora, de mais uma ferramenta para mostrar os seus parceiros e associações ligadas ao sector todas as informações ligadas a problemática do abastecimento de água e saneamento nas regiões de Bafatá e Gabú", informou.

Mussa Sanhá sublinhou que, com o referido Plano, a sua instituição já dispõe de um instrumento que lhe permite inteirar in loco da situação de abastecimento de água e higiene em todas as tabancas que compõem as regiões de Bafatá e Gabú.

Em nome do representante da ONG Associação de Desenvolvimento do Povo para Povo(ADPP), na Guiné-Bissau e Supervisor do Projecto "Moransa Limpu Pus", Armando João da Silva enalteceu o empenho dos participantes no seminário que culminou com elaboração do referido documento.

Aquele responsável informou que a realização pratica do projecto "Moransa Limpu Pus", ou seja Saneamento Total Liderado pela Comunidade, foi possível graças a uma parceria com a União Europeia que beneficiou quatro regiões do país nomeadamente Bafatá, Gabú, Oio e Tombali.

Informou que dentro do projecto estão três parceiros que são: a Ascon que assume a parte de furos de água, a IMPA encarregue de instalação dos painéis solares e ADPP que ocupa da sensibilização.

"A ADPP vai trabalhar na sensibilização das populações para escavarem cinco mil latrinas nas quatro regiões e ensinar as formas de seu uso adequado", informou.

Armando Silva disse ainda que vão sensibilizar a população para construir 84 bancadas para lavagem de roupas, 83 de lavagem das mãos nas escolas e 26 sistemas de abastecimento de água através da reactivação das associações do interesse hídrico para assegurar a gestão e manutenção das bombas.

"No referido projecto foi contemplado três Planos Regionais relacionados a Água, Higiene e Saneamento", explicou.

Em nome dos participantes do seminário, Francisco Garcia agradeceu a ONG ADPP pela contribuição do projecto na resolução do problema de falta de água e saneamento na região de Gabu, que disse ser uma das maiores preocupações dos habitantes locais.

ANG/ÂC/SG/Conosaba/mo

«ESPAÇO DE CONCERTAÇÃO POLÍTICA/DIÁSPORA-EUROPA» COMUNICADO A IMPRENSA





O líder do PAIGC, partido vencedor das últimas eleições legislativas na Guiné-Bissau, alertou ontem para os riscos de a comunidade internacional "perder o controlo" do país "a favor de elementos do crime organizado".

Em mais uma conferência de imprensa, e ladeado de dirigentes de cinco formações políticas que apoiam o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira alertou para "ameaças que pairam" sobre o país.

Para o líder do PAIGC a situação política assemelha-se a um golpe de Estado contra a democracia o que, disse, configura "elevados riscos para a construção democrática" uma vez que, mesmo ganhando as eleições (legislativas) com maioria absoluta, já não será possível governar.

Domingos Simões Pereira alerta para a "derrocada da ordem" na Guiné-Bissau, daí que os membros do Governo demitido se tenham mantido no Palácio do Executivo como forma de resistirem e chamar atenção da própria comunidade internacional, afirmou.

"Esses riscos também são para a comunidade internacional, riscos de perder o controlo deste país a favor de elementos do crime organizado, entre o narcotráfico e outros", observou o antigo primeiro-ministro guineense.

Domingos Simões Pereira afirmou que a própria comunidade internacional estaria na posse de informações segundo as quais "certos elementos a serem indicados para cargos públicos" na Guiné-Bissau estariam implicados em "negócios ilícitos", disse.

Aquele responsável referiu ainda que o Presidente guineense, José Mário Vaz, prepara-se para dar posse a um Governo "ilegítimo e inconstitucional" e por isso desafia-o a mostrar publicamente a proposta apresentada pelo Partido da Renovação Social (PRS), a partir da qual se vai formar o executivo.

O chefe de Estado guineense invocou o facto de o PAIGC não lhe ter apresentado uma solução governativa estável no Parlamento e daí ter chamado o PRS, segundo partido mais votado nas últimas eleições, a formar um novo Governo, facto que Domingos Simões Pereira desconfia que não aconteceu.

O líder do PAIGC não tem dúvidas em como é o próprio José Mário Vaz quem está a formar o Governo e que de seguida irá dissolver o Parlamento e continuar com o executivo em gestão até às próximas eleições legislativas.

Lusa/Conosaba/MO

«MEMBROS DE GOVERNO DEMITIDO AINDA BARRICADOS» PRESIDENTE DO PAIGC JUSTIFICA PRESENÇA DOS MINISTROS DEMITIDOS NO PALÁCIO DO GOVERNO




Impasse politico continua na Guiné-Bissau

Na Guiné-Bissau, enquanto se desenrolam as negociações para a saída da crise, com o apoio de entidades internacionais, o presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, voltou a criticar o Presidente da República.

Simões Pereira clasisficou de barricada imposta pelos membros do Governo demitido por José Mário Vaz, junto ao palácio governamental.

O antigo primeiro-ministro qualificou o acto de um gesto de repúdio a decisão do Presidente, simplificando assim a atitude dos antigos ministros e Secretários de Estado do Governo de Carlos Correia: “As pessoas que estão no Palácio do Governo não são arruaceiras e não estão lá por vontade e menos por apego ao lugar, mas elas lutam pelo respeito da ordem democrática e constitucional”.

Face à situação, organizações internacionais, em Bissau, entre as quais, a ONU, a CEDEAO, a União Africana e a União Europeia estão envolvidas numa mediação separada, entre o primeiro-ministro demitido, Carlos Correia, de um lado, e o Chefe de Estado, José Mario Vaz, do outro.

Enquanto isso, há o primeiro-minsitro empossado Baciro Djá começou a fazer contactos para formar o seu Governo.

Em Bissau, está também uma delegação da União Económica Monetária Oeste Africana (UEMOA), que já manteve encontros com o Presidente José Mário Vaz, e Cipriano Cassamá, presidente do Parlamento guineense.

Ainda no quadro dos esforços internos para ultrapassar a crise, aliada a ocupação do Palácio Governamental, por parte dos membros do Governo exonerado, um grupo de oficiais militares e de segurança, que fazem parte da Comissão de Paz e Reconciliação no seio das Forças de Defesa e Segurança, encontra-se em contacto com os principais actores políticos envolvidos nesta crise político que já dura 10 meses.

A VOA apurou que, em resultado destes contactos, a Comissão esteve reunida também com a Chefia do Estado-maior General das Forças Armadas, e a esta hora, está a reunir-se com Carlos Correia, líder do Governo demitido, depois do encontro Baciro Dja.

voa com conosaba/MO

DSP PEDE AO PR DE PARAR E REFLETIR MELHOR



O Presidente do PAIGC pediu ao Presidente da Republica de parar e refletir e de não dar mais um passo em frente, porque está limitado e a perder opções reais para a solução da crise política vigente na Guiné-Bissau.

DSP disse que o Chefe de Estado recusou a proposta do PAIGC de criação de um Governo de Inclusão de Base Alargada com o argumento de não lhe garantir a estabilidade para o resto do mandato e não auscultou aos partidos políticos para a nomeação do novo PM.
O líder dos libertadores afirma que as pessoas não podem se colocar de lado a observar que se passa. “Este que parece ser um filme de ficção é na verdade as nossas próprias vidas e o nosso futuro, comprometidas e postas em causa por interesses alheios e mesquinhos.

Simões Pereira está convicto que os guineenses estão a celebrar e testemunhar a entrega do país em mãos criminosas, gente que baseia os seus princípios e as suas orientações no odio, na inveja e na perseguição dos inocentes. Gente que só interrompeu a sua conspiração macabra para brigar a partilha do troféu e agora se prepara para delapidar o bem publico.“O nosso bem comum”.

Pereira convidou ao Presidente Mário Vaz para exibição ao público a proposta da solução a crise apresentada pelo PRS, que defende ser melhor para o país e de igual modo solicitou a Comunidade Internacional para tornar ao público os nomes das figuras guineense envolvidas em alegados crimes, para que o povo saiba escolher a quem o deve governar.

Falando sobre as suas recentes denúncias de crime económico durante o comício do PAIGC, o nº 01 dos libertadores indica que o Procurador-Geral da Republica, Antonino Sedja Man está mais preocupado com quem denuncia porque todos os casos já têm processos adiantando que muitos idênticos ainda não têm processos e que gostariam de silenciar para fazer desaparecer a verdade.

Simões Pereira que falava segunda-feira 30 de Maio em Bissau, em conferência de imprensa perante cinco partidos políticos apoiantes a governação do PAIGC defendeu que os membros do Governo deposto e barricados no Palácio governamental “cumprem ali uma missão cidadã de alerta a nossa sociedade para os riscos da nossa actual situação politica, lutar pelo respeito da ordem democrática e constitucional. “Registar e chamar atenção da sociedade os riscos e a ameaça da derrocada da ordem”. 
Esta tarde de segunda-feira, o PAIGC reunia-se com a Comunidade Internacional com a mesmo objectiva.

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...