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Preço da gasolina e do gasóleo desceu
Os ministérios da Energia e das Finanças da Guiné-Bissau decidiram baixar o preço do gasóleo e da gasolina.
O gasóleo, que custava 705 francos CFA/litro, passa a valer, doravante, 653 francos.
Já a gasolina, cujo preço em 2014 era de 695 francos CFA/litro, custa agora 648 francos.
O Governo guineense garantiu que não se registou e muito menos se encontra sob sua alçada qualquer militar da Gâmbia.
O Governo da Guiné-Bissau desmentiu, este
fim-de-semana as informações, segundo as quais militares gambianos envolvidos
na alegada tentativa de golpe de Estado naquele país teriam sido detidos em
Bissau pelas autoridades nacionais.
Em comunicado de imprensa, o executivo guineense
garantiu que não se registou e muito menos se encontra sob sua alçada qualquer
militar gambiano, tendo acrescentado ter reforçado as medidas de controlo ao
nível da fronteira norte do país.
“O governo guineense condena e repudia veementemente
este “triste acontecimento” que decorreu em Gâmbia”, lê-se na nota.
“Reafirmamos a nossa firme convicção na defesa de
princípios universalmente reconhecidos contra golpes de Estado”, refere o
governo da Guiné-Bissau.
No entanto, o embaixador da Gambia residente no país,
Abdou Diedjou, agradeceu as autoridades do país pela solidariedade demonstrada
para com as autoridades gambiana durante este “momento difícil”.
Abdou Diedjou, manifestou se contente pela posição do
governo da Guiné-Bissau, no decurso de uma conversa telefónica mantida com o
presidente da república, José Mário Vaz.
Segundo Diedjou, o presidente Mário Vaz terá
telefonado logo na manhã da terça-feira, a partir de Casablanca ao caminho do
Brasil, demonstrando a sua solidariedade e preocupação relativamente à situação
em Gâmbia.
“Transmiti a mensagem do presidente da Guiné-Bissau ao
nosso presidente da república da Gambia que pediu para agradecer ao povo da
Guiné-Bissau por esse ato de irmandade para com o povo da Gambia”, informou.
Quanto a situação de desordem verificada na Gambia
Diedjou afirmou que não se trata de um golpe de Estado mas sim de um ataque
terrorista, porque não foi perpetrado por corpos pertences às Forças Armadas
Gambianas mas sim por dissidentes das Forças Armadas radicados na Alemanha,
Grã-Bretanha e Estados Unidos.
Alguns órgãos de comunicação social estrangeiras
noticiaram que quatro elementos do grupo que tentou, sem sucesso, derrubar o
regime de Yaya Djemé se encontram detidos na Guiné-Bissau.
SINAPROF NÃO ADERE A GREVE DECRETADA PELO SINDEPROF
O presidente de Sindicato Nacional dos Professores (SINAPROF), Luís Nancassa disse na passada segunda-feira que a sua organização não vai aderir a greve decretada pelo Sindicato Democrático dos Professores (SINDEPROF).
Nancassa afirmou que a decisão do SINAPROF não visa a defender o interesse de alguém mas sim a honrar o compromisso assumido com a ministra no sentido de fazer que a paz prevaleça este ano no sector educativo.
Falando durante uma conferência de imprensa realizada na sede da sua organização em Bissau, Nancassa defendeu negociações com o governo antes de ir para greve.
“Ainda não falamos com a ministra da educação e com o primeiro-ministro, portanto para o SINAPROF é preciso ir ao encontro deles para depois entregar o pré-aviso de greve a fim de termos a razão”, justificou o sindicalista.
Perante os jornalistas, o líder do SINAPROF explicou que o governo pagou os salários dos professores doentes até Dezembro de 2014 e disse ter a plena certeza que a dívida sobre a diuturnidade está em via de pagamento pelo que não vê o motivo de ir para greve neste momento.
Sobre o entendimento com o governo, Nancassa informou que uma comissão foi criada com o propósito de analisar as reivindicações apresentadas pelos professores e esta comissão ainda não apresentou um relatório e por isso a SINAPROF não tem razões para greve.
Questionado se esta divergência não vai comprometer o relacionamento entre os dois sindicatos dos docentes, este sindicalista afirmou que ela não vai pôr em causa a relação. Referiu que cada parte tem a sua forma de interpretar a questão, sublinhando que a via do diálogo não está esgotada.
Durante a conferência de imprensa, Luís Nancassa entregou aos jornalistas um documento que comprova que Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO) já enviou um montante de 153.576.735 CFA para BAO, 34.306.276 CFA para o ORABANK e 120.501.624 CFA para o BDU a fim de proceder a pagamentos dos professores.
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