ADIATO DJALÓ - GUINÉ-BISSAU CONTINUA VULNERÁVEL AO TRÁFICO DE DROGA


O arquipélago dos Bijagós na Guiné-Bissau continua a ser a zona "mais vulnerável" ao tráfico de drogas no país, referiu nesta segunda-feira a ministra guineense da Defesa, Adiato Djalo Nandigna, na abertura de uma conferência sobre o tema.
A iniciativa organizada pelo Instituto de Defesa Nacional da Guiné-Bissau, que também conta com a participação de elementos do gabinete local das Nações Unidas, vai analisar, durante dois dias, a situação do tráfico de estupefacientes no país e medidas para o combater.
O seminário, que decorre entre ontem e terça-feira, junta técnicos do Instituto da Defesa, do sector judiciário, elementos da sociedade civil guineense e diversos representantes de organizações internacionais parceiras da Guiné-Bissau.

No discurso de abertura, a ministra Adiato Nandigna, afirmou que as estatísticas apontam para um decréscimo do nível do tráfico de droga na África Ocidental, embora na Guiné-Bissau o arquipélago dos Bijagós continue a ser uma zona problemática.
"O arquipélago dos Bijagós, que conta com mais de 80 ilhas, a maior parte das quais desabitadas, situa-se num caminho entre o grande produtor de estupefaciente que é a América Latina e o grande consumidor que é a Europa. Constitui a área geográfica mais vulnerável ao tráfico", na Guiné-Bissau, disse a ministra da Defesa.

Adiato Nandigna afirmou ainda que as autoridades guineenses esperam continuar a ter o apoio da comunidade internacional para equipar as forças de defesa e segurança no combate ao flagelo.
Em representação do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS), Antero Lopes reforçou o compromisso da comunidade internacional em apoiar os planos das autoridades guineenses no combate ao crime organizado no país.
Antero Lopes realçou ainda que as causas dos conflitos "já foram estudadas" por diversas entidades nacionais e internacionais e apontam que a instabilidade na Guiné-Bissau "também estão relacionadas" com aquele tipo de criminalidade.

Para o responsável da ONU, existe vontade política para a combater, existem planos concretos, o que falta, ressalvou, são os meios financeiros e técnicos que a sua organização irá ajudar a mobilizar, referiu.
Angop, 30/11/2015

O país continua vulnerável ao tráfico de droga


A iniciativa organizada pelo Instituto de Defesa Nacional da Guiné-Bissau, que também conta com a participação de elementos do gabinete local das Nações Unidas, vai analisar, durante dois dias, a situação do tráfico de estupefacientes no país e medidas para o combater.


O seminário, que decorre entre hoje e terça-feira, junta técnicos do Instituto da Defesa, do sector judiciário, elementos da sociedade civil guineense e diversos representantes de organizações internacionais parceiras da Guiné-Bissau.

No discurso de abertura, a ministra Adiato Nandigna, afirmou que as estatísticas apontam para um decréscimo do nível do tráfico de droga na África Ocidental, embora na Guiné-Bissau o arquipélago dos Bijagós continue a ser uma zona problemática.

"O arquipélago dos Bijagós, que conta com mais de 80 ilhas, a maior parte das quais desabitadas, situa-se num caminho entre o grande produtor de estupefaciente que é a América Latina e o grande consumidor que é a Europa. Constitui a área geográfica mais vulnerável ao tráfico", na Guiné-Bissau, disse a ministra da Defesa.

Adiato Nandigna afirmou ainda que as autoridades guineenses esperam continuar a ter o apoio da comunidade internacional para equipar as forças de defesa e segurança no combate ao flagelo.

Em representação do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS), Antero Lopes reforçou o compromisso da comunidade internacional em apoiar os planos das autoridades guineenses no combate ao crime organizado no país.

Antero Lopes realçou ainda que as causas dos conflitos "já foram estudadas" por diversas entidades nacionais e internacionais e apontam que a instabilidade na Guiné-Bissau "também estão relacionadas" com aquele tipo de criminalidade.

Para o responsável da ONU, existe vontade política para a combater, existem planos concretos, o que falta, ressalvou, são os meios financeiros e técnicos que a sua organização irá ajudar a mobilizar, referiu.
 
 

 
 

Portugal: A Constituição no banco das escolas



Trinta e nove anos depois de aprovada, para os alunos, a Constituição é algo «de abstracto» e pouco fazem ideia do papel do governo, da assembleia e para que serve um deputado... As questões que levanta a proposta (a semana passada aprovada) de introdução do estudo da Constituição da República no 3º ciclo e no Secundário.


A par do fim dos exames no ensino básico, a recomendação da divulgação e estudo da Constituição da República na escolaridade obrigatória (projecto do grupo parlamentar de Os Verdes) foi aprovada pela Assembleia, depois de ter sido rejeitada em legislatura anterior. Na ocasião, face à proposta dos Verdes, o então presidente da Comissão dos Assuntos Constitucionais, o deputado social-democrata Fernando Negrão entendeu que «os alunos não deveriam ter nenhum contacto com esta constituição». Apesar da perplexidade da deputada Heloísa Apolónia, que alegava um desconhecimento inadmissível dos cidadãos face à sua Lei fundamental, «sobretudo nas camadas mais jovens», Negrão sustentou, em Maio de 2013, que a Constituição de 1976 era «datada» e tinha «uma carga ideológica muito forte».

O projecto, agora aprovado, destaca o facto de a Constituição de 2 de Abril de 1976 encerrar em si «o produto de uma democracia conquistada pela revolução de 25 de Abril de 1974»: «É uma Constituição progressista, pese embora algumas revisões que lhe amputaram bases importantes de consolidação de direitos e garantias». «Nos seus 296 artigos trata de matérias relevantíssimas, entre as quais dos princípios relativos ao nosso Estado Democrático, aos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos, à organização do poder político, ou à estrutura dos órgãos de soberania».

Embora no 9º ano do Ensino Básico conste, no programa de História, o estudo da organização do poder político, 39 anos depois, a Lei-Mãe do país continua a ser uma total desconhecida para muitos portugueses. O projecto recomenda ainda a disponibilização gratuita a todos os estudantes, do 3º ciclo e do ensino secundário, de um exemplar da Constituição da República Portuguesa.

A professora e socióloga Ana Isabel Pena há muito que tinha dado pela ignorância dos seus alunos. «Para eles, não só a constituição, mas os órgãos soberanos, e os seus poderes, são encarados como algo totalmente abstracto. Não faziam ideia dos poderes da Assembleia, do Governo, do Presidente, do Tribunal Constitucional, nem para que servia um deputado...». Tanto que decidiu, por sua iniciativa, incluir nos seus tempos lectivos várias aulas exclusivamente dedicadas à Constituição e à Declaração Universal dos Direitos do Homem. Os programas fazem uma breve menção, mas a professora entendeu que era fundamental, importante demais para não ser discutido e debatido em sala de aula, alvo de vários trabalhos. Afinal, trata-se de alunos que já votam, «cidadãos de pleno direito» e que devem ser integrados nos valores plenos da cidadania, para não se deixarem facilmente manipular e equivocar.

«É um perfeito disparate aquela velha ideia de que não se deve falar de política, de religião e futebol (sexo já se pode..) nas aulas. Porque pode instalar um clima de instabilidade e conflitos na sala... É claro que é difícil, os alunos tendem a achar tudo uma seca, coisas de políticos, como se fosse um 'assunto lá deles', que não lhes diz respeito... Mas depende da maneira como se dá a matéria. Se dermos a Constituição como no meu tempo se aprendiam os Lusíadas, se basearmos as aulas no «empinanço» não vale a pena. Se assentarmos as aulas em discussões, debates, em reflecções, em trabalhos, garanto que eles nunca mais vão esquecer», continua a professora que lecciona num externato em Lisboa, com população escolar complicada, historial de chumbos, e excluída do ensino regular. Mas, acrescenta, trata-se de um externato com tradições republicanas, fez feriado no 5 de Outubro, e colocou uma faixa pelos atentados em Paris e por todas as vítimas do terrorismo.

«Não me interessa nada que saibam artigos de cor, nem que saiam daqui constitucionalistas, mas que percebam as linhas gerais, os direitos, liberdades e garantias, que não confundam conceitos, que percebam que nada disto é adquirido e garantido, qual o papel da constituição na sociedade, que nem sempre foi assim. E eles, que têm um pensamento muito pouco estruturado, começam a pensar. É muito estimulante 'picá-los'...»,conta. O programa não lhe «dá» tanto tempo quanto isso para estas questões, mas a professora considera que não é uma perda, mas «um ganho».

No entanto, para além das boas intenções da iniciativa, há outras questões que se levantam. Quem vai formar os professores para abordarem estas matérias? Será admissível exigir-lhes mais esta missão? A classe docente anda exaurida, atolada em burocracias, é-lhe exigida cada vez mais, tem problemas gravíssimos com a autoridade, casos de indisciplina, torna-se muito desgastante; os próprios professores não tiveram estas matérias nos seus currículos... e pode bem acontecer o que sucedeu com as aulas de educação sexual, que deixaram muito a desejar. «É uma reflexão que se tem de fazer. A introdução da Constituição no programas escolares é fundamental e já peca por tardia; passamos a vida a dizer que o desconhecimento da lei não beneficia o infractor, mas não damos aos alunos as bases para construírem uma cidadania livre, numa sociedade democrática. Mas na prática, como funciona? Quem vai dar essas aulas?», questiona-se.

Já Ana Cristina Silva, escritora e professora universitária, doutorada em psicologia educacional, concorda que «seja feita uma abordagem à Constituição nas escolas no sentido de se trabalhar a cidadania ( aliás como outras dimensões da cidadania)»: «Parece-me uma forma de incentivar a participação política e cívica dos jovens , assim como um meio para eles conhecerem alguns dos princípios e garantias que orientam a vida politica». Porém, adverte: «É como tudo, depende da forma como é abordado.... que terá de ser sempre na forma de debate e discussão».

Teresa Santa-Clara, Mestre em Ciências da Educação, entende que «sendo a Constituição da República Portuguesa um texto normativo fundamental para o funcionamento da nossa sociedade, faz todo o sentido que, ao longo da escolaridade obrigatória, os jovens possam ler e analisar, pelo menos, os seus artigos mais importantes». Defende que este estudo deva ser feito numa disciplina de formação geral. «Neste momento, algumas disciplinas de formação específica incluem este tema nos seus conteúdos, como é o caso de Ciência Política, disciplina de opção do 12º ano. Mas o importante é proporcionar a todos os alunos o contacto com este texto e não apenas àqueles que frequentam disciplinas de formação específica ». Filosofia seria uma boa opção, uma vez que o seu programa inclui temas como «Ética, direito e política» ou «Construção da cidadania»

Quanto ao Ensino Básico, para Teresa Santa-Clara, «o estudo da Constituição deveria surgir no 9º ano, na Disciplina de História, cujo programa inclui o tema ‘Portugal Democrático’, no âmbito do qual não se prevê o estudo da Constituição – embora se recomende, e bem, leituras muito diversificadas de documentos (poesias, romances, testemunhos, filmes e documentários, etc.) para abordagem a esta época».

«Curiosamente», nota, «o estudo de trechos da Constituição é especificamente recomendado no 6º ano (2º ciclo do Ensino) na disciplina de História e Geografia de Portugal»: «Creio que tal não deve ser invocado como justificação para se não incluir o estudo da Constituição no 3º ciclo e/ou no Secundário, uma vez que a verdadeira compreensão do texto constitucional e das suas implicações exige, claramente, maior maturidade do que aquela que os alunos apresentam no 6º ano».

No âmbito da educação para a cidadania, quarta-feira, dia 2 de Dezembro (11:30), a Escola Secundária Camões abre as portas para o lançamento da reedição da Educação Cívica de António Sérgio, no centenário da sua primeira edição (1915). A sessão conta com a presença de Matilde de Sousa Franco, familiar de António Sérgio, e inclui uma ‘Aula Aberta’ por Guilherme d’Oliveira Martins (administrador da Fundação Calouste Gulbenkian) sobre a Educação Cívica e o pensamento de António Sérgio.

Nesta ocasião vai ser assinado um protocolo entre a Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) e a Cooperativa António Sérgio para a Economia Social (CASES) que vai permitir disponibilizar o espólio de António Sérgio, que a CASES tem vindo a tratar, a todas as bibliotecas.Ana Margarida de Carvalho)

(Ana Margarida de Carvalho)



UNIÃO EUROPEIA PAGA 6,2 MILHÕES DE EUROS À GUINÉ-BISSAU NO QUADRO DE ACORDO DE PESCAS



Bissau, 01 Dez 15 (ANG) – A União Europeia (UE) efectuou em Novembro, o segundo pagamento anual de 6,2 milhões de Euros (mais de quatro milhões de Francos cfa) à Guiné-Bissau, no âmbito do acordo de pesca entre Bissau e Bruxelas.

Segundo um comunicado da Delegação da UE no país, a par desta compensação financeira, o bloco europeu aprovou um programa de apoio ao sector pesqueiro guineense no valor de três milhões de euros (cerca de dois mil milhões de Francos cfa) para nomeadamente, o reforço do controlo e vigilância marítima, a investigação científica e formação do pessoal.

Ainda de acordo com a nota, para além destas contribuições, os armadores europeus vão continuar a pagar as taxas para beneficiar das licenças de pesca, que variarão segundo os tipos de navios e as quantidades de pescado.

O último Acordo de Parceria de Pescas entre a República da Guiné-Bissau e a União Europeia entrou em vigor em 16 de Junho de 2007, tendo sucedido a outros acordos existentes desde os anos 1980.

Estes acordos são implementados por protocolos multi-anuais, que definem, entre outros, as possibilidades de pesca dos navios europeus no país, o valor das compensações financeiras da União Europeia, as condições técnicas de exercício das actividades de pesca, as sanções aplicáveis em caso de infracção e os embarques de marinheiros e observadores nacionais. 

Este acordo entre a Guiné-Bissau e a União Europeia no sector pesqueiro avaliado num valor total de 9,2 milhões de euros, permite a armadores europeus capturar as espécies como atum, cefalópedes e camarões no mar guineense.

Anteriormente, o montante da compensação anual de acordo das pescas entre Bruxelas e Bissau era de7,5 milhões de euros. 

ANG/QC/SG\\Conosaba/MO

«ANP» DEPUTADOS GUINEENSES ADOPTAM NOVA AGENDA DE TRABALHOS INCLUINDO PROGRAMA DO GOVERNO


 
Bissau, O1 Dez 15 (ANG) – Os deputados da nação aprovaram segunda-feira, após vários dias de agitadas discussões, a inclusão na agenda de trabalhos desta sessão parlamentar ,da discussão e aprovação do Programa do Governo liderado por Carlos Correia.

A introdução na ordem do dia da discussão e consequente aprovação do programa do governo foi rejeitada por alguns deputados por o documento ter sido apresentado para o efeito fora do prazo estipulado por lei.

Submetida a votação, 55 deputados votaram sim e 39 se abstiveram.

“A aprovação do projecto do Programa do Governo na Agenda da ANP é ilegal por isso a nossa bancada parlamentar pautou pela abstenção”, criticou Certorio Biote, líder parlamentar do PRS, maior partido na oposição.

Biote fundamentou que a lei dá ao governo o direito de em 60 dias entregar o seu programa de governação e de apresentar o seu OGE para que seja balizado o mais tardar até o dia 31 de Dezembro permitindo assim a sua execução a partir do próximo ano, “o que não foi aceite pela plenária”.

O deputado acusou o governo de atropelo às leis da Guiné-Bissau porque não apresentou o seu Programa e o Orçamento Geral de Estado (OGE) no prazo estipulado por lei.

Por sua vez, o líder da bancada parlamentar do Partido Africano da Independencia da Guiné e Cabo Verde congraturlou-se com a votação do projecto da Ordem do Dia e apelou ao bom senso na gerência dos interesses do país.

Califa seidi considerou que não se devia ficar eternamente a discutir sobre questões que no momento certo podem ser debatidos, razão pela qual a sua bancada optou-se pela votação sobre a mudança do projecto da Ordem do Dia.

De acordo com a agenda de trabalhos aprovados os parlamentares vão debater, entre outros pontos, o programa do governo e as propostas de revisão do plano estratégico de desenvolvimento de 2015 à 2020 e do plano anual da ANP.

A Sessão deve ainda discutir o relatório da comissão de inquérito sobre as denúncias do Presidente da República sobre alegada corrupção ao nível do governo e também as propostas lei que definem o estatuto remuneratório dos magistrados judiciais e do Ministério Público.
 
ANG/FGS/SG\\Conosaba





Gabinete do Primeiro-Ministro, 1 de dezembro de 2015 – Para se comemorar o 1º de Dezembro, Dia Mundial de Luta contra SIDAa, cujo ato oficial, sob o lema: Zero nova infeção por VIH; Zero Discriminação e Zero Mortes ligadas ao SIDA, teve lugar hoje no Salão Nobre Victor Saúde Maria no Palácio do Governo, um evento, que com contou a animação cultural; a exibição de um filme “Salvando Vidas” alusivos aos 30 anos de luta contra SIDA na Guiné-Bissau; a apresentação do Plano Estratégico de Luta contra SIDA e de várias intervenções: da Sra. Naina Tampa que proferiu a leitura das resoluções da 1ª Conferência Nacional dos adolescentes e jovens sobre VIH/SIDA, organizado pelo Fórum Nacional da Juventude e População; da Vice-Presidente da Rede Nacional das Associações das pessoas Seropositivas, Sra. Fátima Machado; da Ministra da Saúde, Sra Cadi Seidi; do Representante do Secretário-geral das Nações Unidas, Sr. José Trovoada e Sua Excelência, o Primeiro-ministro, Sr. Carlos Correia.

Durante o evento o Secretário Executivo do Secretariado Nacional de Luta contra o Sida (SNLS), Sr. Anaximandro Zyléne Casimiro Menut referiu aos esforços que têm sido feitos durante os 30 anos de luta contra Sida na Guiné-Bissau e os desafios para erradicar a epidemia no país até 2030. Salientou que numa população de cerca de 1.500.000, (um milhão e meio) de habitantes a taxa de prevalência do VIH é estimada em 3,25%, a mais alta da nossa sub-região, sendo 5% entre as mulheres grávidas e focalizada mormente em 4,2% entre as meninas na faixa etária dos 19 a 24 anos. E, para se continuar a lutar contra este flagelo da humanidade a SNLS apresentou um Plano Estratégico da Luta Contra o SIDAa 2015 -2020, estruturado em quatro eixos s saber: 1º Prevenção da transmissão do VIH e os IST; 2º Melhoria de acesso aos cuidados e tratamento; 3º Promoção de um ambiente favorável aos PVVIH e PA; e 4º Governança do Programa Nacional Sida.

A Ministra da Saúde ao espelhar o atual cenário do SIDA no país, ressaltou que é “necessário conduzir uma agressiva campanha na comunicação social para a mudança do comportamento”, regozijando-se com os trabalhos do SNLS que “não tem poupado esforços para combater este flagelo do milénio” afirmou “reconhecer o brilhante trabalho que vem sendo levado à cabo pelo SNLS.” Anunciando no fim, que Ministério que tutela inclui em seu orçamento uma verba para apoiar à luta contra SIDA.

O Chefe do Executivo e por inerência Presidente do Conselho Nacional de Luta contra SIDA, ao transmitir a sua particular alegria e satisfação, bem como a sua solidariedade e homenagem para com os familiares que vivem o dilema do SIDA e perderam seus entequeridos vitimas dessa doença, disse: “Estou convencido de que estamos no bom caminho e também tenho a clara consciência de que não será uma tarefa fácil. Entretanto por ser a luta contra o SIDA uma tarefa de toda a sociedade, convido todos os atores ao diálogo permanente para afinarmos as estratégias e todos juntos contribuirmos para a melhoria dos resultados e participarmos na mobilização de recursos para viabilizar o nosso plano estratégico de luta contra SIDA.”

Altas personalidades tomaram parte neste encontro: a Primeira Dama, Sua Excelência, Sra. Rosa Goudiaby Vaz, os representantes do Corpo Diplomático e Organismos Internacionais acreditados no país e de várias associações ligadas à problemática do SIDA.

Carlos Vaz
Conselheiro para Comunicação e Informação














MINISTÉRIO DE SAÚDE DA GUINÉ-BISSAU E FUNUAP ACORDAM SOBRE CONSTRUÇÃO E REABILITAÇÃO DE INFRAESTRUTURAS SANITÁRIOS



Bissau, 01 Dez 15 (ANG) - O Ministério da saúde pública e Fundo das Nações unidas para População (FUNUAP) assinaram recentemente um acordo para a construção e reabilitação das infraestruturas hospitalares nas regiões de Quinará e Tombali (zona sul do país). 

A informação consta numa nota enviada à ANG pela Secretaria de Estado da Gestão Hospitalar.

Segundo o documento, as partes se comprometem a construir um bloco operatório para a do centro de Buba, a reabilitação do centro de saúde e residência de pessoal de saúde de “Gã- Bará”, a construção de casa das mães de Catió e de Mães de Buba.

O Secretario de Estado de Gestão Hospitalar, Martilene dos Santos manifestou a sua satisfação com a iniciativa, tendo assumido o compromisso de tudo fazer para que os recursos financeiros destinados às iniciativas descritas no acordo sejam utilizados para fins destinados.

Martilene dos Santos garantiu não poupar esforços no combate as tendências ou comportamentos que possam pôr em causa os referidos propósitos, bem como zelar para o cumprimento do prazo estipulado para a conclusão das obras.

As partes se comprometem a observar as disposições internas e internacionais para que a organização de concurso público se realize de acordo com os princípios da transparência durante o processo do concurso e de execução das obras.

O acto de assinatura do referido acordo teve lugar à margem do ateliê de validação do plano de acção do programa de cooperação entre o governo e o FUNUAP(2016-2020).
 
ANG/AALS/SG\\Conosaba/MO

CARLOS MANÉ GANHA PRETENDENTE DE TERRAS DE SUA MAJESTADE





Depois do interesse do Mónaco, escreve o jornal O Jogo que também o Bournemouth está interessado no concurso do jogador do Sporting.

Carlos Mané está a ter uma temporada algo apagada, com poucos minutos de utilização, sendo várias vezes preterido na equipa 'leonina' em detrimento de Matheus Pereira ou Gelson Martins.

Neste sentido, a saída é um dos cenários em cima da mesa para o jovem extremo do Sporting, uma vez que tem pretendentes e desejará ter mais minutos de jogo.

O Jogo escreve esta quarta-feira que o jogador ganhou agora mais um pretendente, sendo que o clube de Alvalade e o Bournemouth já estarão a discutir a possibilidade de uma transferência na reabertura de mercado.

Os ingleses propõem fazer uma oferta em torno dos cinco ou seis milhões de euros pelo internacional sub-21, sendo que os 'leões', por seu lado, querem um negócio a valer entre oito e nove milhões, à semelhança do que aconteceu na transferência de Cédric Soares para o Southampton.

Porem, apesar do interesse do clube inglês, também o Mónaco já terá manifestado interesse em contratar o extremo, tendo chegado, durante o defeso, a apresentar uma oferta de sete milhões de euros.

Mas há mais interessados, escreve O Jogo, nomeadamente emblemas germânicos que estarão a observar o atleta atentamente.

Nesta temporada, releve-se, o jovem jogador conta apenas com 607 minutos jogados, tendo entrado como titular em apenas seis encontros, mantendo um vínculo contratual até 2020. 

SEGURANÇA REFORÇADA EM BISSAU PARA ENCONTRO ANUAL DA UNIÃO PARLAMENTAR AFRICANA


Cipriano Cassama presi ANP


Bissau prepara-se para receber a partir de quarta-feira 200 representantes de 40 países no encontro anual da União Parlamentar Africana (UPA), um evento que é encarado como um teste para a segurança no país.
“Vai ser um teste porque após as últimas eleições”, em 2014, com centenas de observadores estrangeiros, “este é o maior desafio. Vai testar o nível de organização do país, a capacidade logística” e também “a segurança”, disse à Lusa Soares Sambú, deputado que preside à Comissão de Política Externa do parlamento guineense.
Depois de os militares terem tomado o poder num golpe de Estado, em 2012, as eleições repuseram a norma constitucional com autoridades eleitas que permitiram à Guiné-Bissau reatar relações com toda a comunidade internacional.
O país quer aproveitar o encontro da UPA, que decorre de quarta a domingo, para mostrar que “a ordem constitucional e institucional” funciona e contraria a tónica de instabilidade crónica, acrescentou Sambú.
O país está habituado a aparecer “na imprensa internacional pela negativa e estamos a fazer um esforço no sentido de reverter essa situação. Este encontro é importante para dar uma outra imagem do nosso país”, referiu Higino Cardoso, deputado coordenador da organização do encontro.
As medidas de segurança na capital vão ser reforçadas durante os cinco dias de trabalhos com mais efetivos dispersos pelos locais de alojamento e no hotel onde vão decorrer os trabalhos.
“Naturalmente, estamos preocupados com isso, mas as medidas necessárias estão a ser tomadas. Já tivemos vários encontros com as entidades na área da segurança”, disse Higino Cardoso.
Ainda assim, aquele responsável teme que a ameaça terrorista noutros países da África Ocidental possa “desmobilizar algumas delegações, porque temos a casa do vizinho a arder”, numa alusão ao ataque terrorista em Bamako, no Mali.
Um ataque de jihadistas a 20 de novembro contra o Grand Hotel Radisson Blu fez reféns cerca de 150 pessoas, entre clientes e empregados, e resultou na morte de mais de 20 pessoas.
“Felizmente aqui não aconteceu nada e acreditamos que não vai acontecer”, afiançou.
Para quarta e quinta-feira está agendada a 67.ª reunião do Conselho Executivo da UPA que, entre outros assuntos, vai discutir o plano e orçamento do organismo para 2016.
Na sexta-feira reúne-se o comité das mulheres parlamentares e no sábado e domingo juntam-se todos os participantes na 38.ª conferência da União.
A agenda inclui dois temas painéis centrais: “Promoção da democracia e Estado de Direito para garantir paz e desenvolvimento nos países africanos” e “Como enfrentar os efeitos nefastos da alterações climáticas medidas a tomar e papel dos parlamentos africanos”.
“Os parlamentos são órgãos por excelência para desenvolver um país”, realça Higino Cardoso, que considera ser cada vez mais importante “uni-los, criar um espaço de diálogo e de colaboração”.


In lusa

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...