Bissau, 23 Nov 15 ANG- O Presidente de Assembleia Nacional Popular (ANP) Cipriano Cassamá disse hoje que o mais importante para o desenvolvimento da Guine-Bissau é os políticos não deixarem que suas diferenças os conduzam a divergências.
Cipriano Cassamá que falava no acto da 1a sessão do segundo ano legislativo da nona legislatura, sublinhou que a promoção do dialogo é o melhor caminho a seguir com vista ao desenvolvimento do pais
“A comunidade internacional está em alerta com as situações do governo da Guiné-Bissau. Avalia se o país merece ou não as suas confiança”, alertou o Presidente de ANP.
O Chefe do parlamento guineense acrescentou que tendo em conta essa situação cabe os políticos guineenses mostrarem que merecem a credibilidade internacional.
“Muitas das vezes acabamos por não nos entender no parlamento nas horas de discussões, mais como a discussão é a lei da democrácia e é diferente da confusão voltamos sempre a normalidade”,disseCipriano Cassamá.
O presidente da ANP pediu desculpas ao povo guineense pelos erros cometidos muitas vezes no país, sublinhando que o povo não merece os acontecimentos que abalam a sociedade guineense nalgumas circunstâncias.
Cipriano Cassamá prometeu que o parlamento guineense irá apresentar as suas contas ao longo do segundo ano da nona legislatura,e acrescentou que quando exige dos outros o parlamento deve ser o primeiro a dar exemplo.
O Presidente da ANP esclareceu que as viagens que tem efectuado ultimamente trazem simplesmente benefícios para a instituição que dirige e para o povo guineense em geral.
A Guiné-Bissau acolhe a 67ª sessão do Comité Executivo da União Parlamentar Africana(UPA) que decorre entre 02 e 06 de Dezembro próximo e a 38ª Conferência dos Presidentes de Assembleias Parlamentares Nacionais da União Parlamentar Africana (PAPNUPA) que decorrerá de 05 à 06 do mesmo mês.
Segundo Cassamá estes encontros são resultados das suas deslocações ao exterior, acrescidas ainda com a retoma da cooperação, ao nível ,parlamentar, com a república de Timor-Leste, depois deste pais ter suspendido a sua cooperação com o povo da Guiné-Bissau depois da queda do governo liderado porDomingos Simões Pereira em Agosto último.
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