Quem sabe o quê, e sobre o quê ?

Em declarações à imprensa no início da tarde de segunda-feira, 14 de Setembro, no Aeroporto Osvaldo Vieira, após ter presenciado em Dakar à última Cimeira extraordinária da CEDEAO, integrando uma delegação dos partidos com assento parlamentar, Vitor Mandinga, do Partido da Convergência Democrática, deixou um aviso a José Mário Vaz, sobre o eventual incumprimento na íntegra, do acórdão do Supremo Tribunal de Justiça, que decidiu pela devolução da governação ao PAIGC.


“O Presidente da República deve respeitar na íntegra o acórdão do Supremo Tribunal de justiça e devolver o poder ao PAIGC, que foi vencedor das últimas legislativa. Se não fizer isso, corre o risco de ser-lhe movido um processo pela desobediência e que pode levar à sua destituição”, alertou.

Para o líder da bancada parlamentar do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo-Verde, Califa Seide, que também fez parte da delegação, afirmou que os chefes de Estado da CEDEAO, não tinham o mesmo nível da informação sobre a situação real no país.

“Eles não tinham a informação correcta sobre os últimos acontecimentos no país, nomeadamente do acórdão do Supremo Tribunal de Justiça que decidiu pela devolução do poder ao PAIGC. Nós fizemos circular juntos dos líderes presentes, um documento, onde relatamos o que realmente está a passar no país e que esperamos que o Presidente José Mário Vaz, cumpra a decisão”.

Para além da delegação partidária, estiveram também na capital senegalesa os representantes das organizações da sociedade civil guineense, que contestou a demissão do governo do PAIGC liderado por Domingos Simões Pereira e a nomeação do Baciro Djá para o cargo do Primeiro-ministro.

Destacou-se a ausência do PRS, segunda maior força política no país, nesta delegação dos partidos que esteve em Dakar.

A cimeira extraordinária da CEDEAO, deliberou entre outros, que os responsáveis políticos guineenses façam tudo para que a Guiné-Bissau saia da crise política, o respeito pela Constituição e o envio para breve, de uma missão ao país para contactos com os líderes políticos.




“A sociedade civil é o oxigênio da democracia”

(Representantes da sociedade civil em Serra Leoa. Foto: ONU/Eskinder Debebe)

“A sociedade civil é o oxigênio da democracia”, disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, no Dia Internacional da Democracia, celebrado todos os anos em 15 de setembro.


Uma sociedade civil forte e livre é primordial para o sucesso e estabilidade das democracias e deve ter espaço para poder desempenhar suas funções vitais, adicionou, observando que este espaço está sendo restrito, ou mesmo desaparecendo, em muitos casos.

Ban aproveitou a ocasião para lembrar que um número alarmante de governos adotaram restrições para limitar a habilidade de organizações não governamentais para trabalhar ou receber fundos, ou ambos. Por esta razão, o tema escolhido para este ano foi a sociedade civil.

Para o chefe da ONU, a sociedade civil serve como um catalisador para o progresso social e o crescimento da economia e joga um papel crítico para manter a responsabilização do governo e ajudar a representar os diversos interesses da população, inclusive dos grupos mais vulneráveis.

Os relatores especiais da ONU para a Promoção de uma Ordem Internacional Democrática e Justa e os Direitos da Liberdade de Assembleia e Associação Pacífica, Alfred de Zayas e Maina Kiai, respectivamente, chamaram a atenção para o “aumento da falta de conexão entre os representantes e o povo”. Para eles, o número de manifestações no mundo mostram essa brecha. E ressaltaram que a democracia não pode ser reduzida a palavras soltas. “É autodeterminação em ação e um instrumento necessário para garantir um mundo mais pacífico, justo e estável. A sociedade civil é uma parceira-chave para alcançar esse nobre objetivo.”



JOMAV ao olhos do "L'Observateur"

Foi um presidente guineense enfraquecido politicamente que fez a deslocação a Dakar para participar na Cimeira da CEDEAO. José Mario Vaz hipotecou uma parte o seu futuro politico ao perder o braço de ferro que o opôs ao ex-primero-ministro, Domingos Simões Pereira.


Ao observá-lo parece sereno, passo de marcha altivo. Assim estava, o chefe de Estado José Mário Vaz, sexta feira, ao passar revista à guarda de honra no aeroporto Osvaldo Vieira de Bissau, aparentando mais uma vez, um ar de imponência, ao subir a bordo do Focker da Força Aérea senegalesa posta à sua disposição pelo presidente Macky Sall para participar na Cimeira extraordinária da CEDEAO que se realizou em Dacar.

Porém, apesar do aparato e das aparências, o presidente José Mário Vaz é um homem profundamente abalado. 48 horas antes, acabara de receber um terrível e imprevisível golpe. Surpreendentemente, fazendo prova de uma independência insuspeita, os juízes do Supremo Tribunal acabaram de invalidar a nomeação do seu primeiro ministro Baciro Dja. O qual, entretanto havia formado o seu governo dois dias antes.

Os apoiantes do primeiro ministro demitido, Domingos Simões Pereira, alias DSP, tinham introduzido um recurso na justiça invocando o motivo de que, a nomeação de Dja não é conforme, nem com a Constituição, nem com os estatutos do PAIGC, a formação política histórica no poder, fundada por Amílcar Cabral.

Um revês politico de envergadura para o presidente Mário Vaz que se engajou num braço de ferro com o primeiro ministro, o qual destituiu brutalmente, apesar dos apelos da comunidade internacional no sentido de acalmar a tensão para evitar um novo período de instabilidade para a Guiné-Bissau.

Sobre essa situação, num tweet elucidativo do presidente nigeriano Muhammad Buhari, peso pesado da CEDEAO, este não esconde o seu desagrado pela situação criada : "É desagradável, quando consultas de bons ofícios estejam em curso, que o presidente Vaz, para aumentar a pressão, tome a decisão de avançar, nomeando um novo primeiro ministro." Nessa base, mesmo se a Cimeira extraordinária da CEDEAO organizada em Dacar, seja oficialmente sobre a paz e a segurança na sub-região, o presidente Macky Sall e os seus homólogos, estão sobretudo preocupados pelo destino da antiga colónia portuguesa.

Entre assassinatos repetitivos e o narcotráfico, o país de Cabral encontra dificuldades em encontrar o rumo da estabilidade. Alguns factos ocorridos nos últimos anos da vertigens: o responsável da queda de Nino Vieira, em 1999, o General Ansumane Mané, foi massacrado à paulada, o General Veríssimo Correia Seabra efémero chefe de uma enésima junta militar, assassinado no decurso de um levantamento militar, Samba Djalo, antigo chefe dos serviços de informação militar, executado em plena rua, Baciro Dabo, antigo ministro do interior, metralhado em casa e para finalizar, o presidente Nino Vieira ele mesmo, esquartejado à catanada sob os olhos impotentes da sua esposa, algumas horas após do seu Chefe de Estado Maior, o general Tagme Na Waie, ter sido pulverizado por uma bomba. E a lista dos dirigentes do país que perderam a vida esta longe de ser exaustiva.

Felizmente, graças às ultimas eleições gerais de 2014 ganhas pelo PAIGC que conduziu JOMAV à presidência e DSP a PM, os humores políticos serenaram um pouco. Bissau não oferece mais a impressão de ser um Far-west tropical e as populações ocupam-se dos seus afazeres. "É o único país no mundo onde se pode assassinar friamente um presidente da República e, no dia seguinte, as pessoas vão tranquilamente ao trabalho como se nada se tivesse passado" indigna-se um homem de negócios.

A ECOMIB, o contingente militar deslocado nesse país pela CEDEAO, está em alerta máximo tendo sido estrategicamente colocados nas várias artérias da capital.

Duelo Fratricida

Por este momento é DSP que leva a melhor no seu duelo com JOMAV. Depois de algum tempo, essas duas cabeças do executivo guineense, cujo funcionamento se torna ainda mais complicado devido a um regime semi-presidencial onde o primeiro ministro detém na realidade dos factos o poder, não se falam de uns tempos a esta parte.

Na verdade, tudo, senão quase tudo opõe JOMAV a DSP. O chefe de Estado é um homem de carácter fechado, no limite do taciturno, que tem reputação de ser intransigente. De sorriso fácil, DSP, apesar da sua juventude, é um político rodado, experimentado no aparelho da possante máquina de guerra eleitoral que é o PAIGC, no qual ele é o presidente desde o famoso Congresso de Cacheu. Além disso, a sua grande ascensão preocupa o campo presidencial.

Acusações mútuas não faltam entre os dois homens. Um velho contencioso os opõe, desde que Vaz, na época ministro das Finanças, pediu a cabeça da esposa de DSP, na época Directora do Tesouro, por desvios de fundos públicos. Uma nova frente foi aberta quando o presidente Vaz pediu ao seu primeiro ministro para se desembaraçar de uma dúzia de ministros os quais ele acusava de corrupção, pedido sobre os quais DSP não deu seguimento.

"O Presidente Vaz, não compreendeu infelizmente o papel que lhe atribui a Constituição e o seu único programa é de derrubar o meu Governo. Tudo isso é desagradável no momento em que o país começa a sair da rotina", lamenta o antigo primeiro ministro no seu gabinete na sede do PAIGC. Outro pomo de discórdia, o regresso a Bissau do antigo Chefe de Estado Maior, Zamora Induta que fugira do país nos dias seguintes ao golpe de 2012 que pôs fim ao regime de Carlos Gomes Junior alias "Cadogo", o qual ele é muito próximo e que Vaz suspeita ser um dos patrocinadores oficiais de DSP.

Em Bissau, apesar do seu exílio em Cabo-Verde, Cadogo continua muito temido por causa da sua capacidade de manobra e das potentes redes de contactos. Contudo segundo um diplomata ocidental conhecedor profundo da realidade em Bissau, a verdadeira razão dos desentendimentos entre Vaz e Pereira é a gestão de um verdadeiro maná: as centenas de bilhões que a comunidade internacional pretende desbloquear para ajudar a Guiné-Bissau um dos países mais pobres do planeta.

Uma espécie de "tesouro de guerra" que o presidente JOMAV não esta disposto a deixar nas mãos de um DSP julgado muito ambicioso e que pode ser uma ameaça para ele nas próximas eleições presidenciais. Em DaCar, os mediadores tentaram convencer o duo de encontrarem um consenso, pedindo a DSP para se afastar voluntariamente em proveito um novo primeiro ministro com o qual JOMAV, politicamente na situação em curso será obrigado a coabitar.

Por: Barka BA, enviado a Bissau.

(Via: blog 'DC')




Portugal diz que apoio à G-Bissau depende do respeito pela Constituição



O Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, disse à agência Lusa que o apoio da comunidade internacional à Guiné-Bissau está dependente do respeito pela Constituição guineense.


"Nós faremos os maiores esforços que possamos para que a comunidade internacional - se houver por parte do Presidente da Guiné-Bissau e das outras forças políticas uma boa vontade e o respeito pela Constituição - continue a apoiar a Guiné-Bissau", declarou Rui Machete, em declarações à agência Lusa, em Paris.

O ministro lembrou que o respeito pela Constituição "é uma condição `sine qua non` para que a comunidade internacional não negue ou não suspenda o seu apoio".

Rui Machete apelou a uma "solução compromissória" entre as partes, considerando que "neste momento se abriu uma nova fase que dá possibilidades ao Presidente da República da Guiné-Bissau de encontrar, em conjugação com o presidente do PAIGC e em conjugação com os outros partidos políticos da Guiné" essa solução.

O Presidente guineense, José Mário Vaz, destituiu a 12 de agosto o então primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, tendo nomeado Baciro Djá para o cargo, mas esta nomeação foi considerada inconstitucional pelo Supremo guineense por desrespeitar a lei que prevê que seja o partido vencedor das eleições a indicar o nome do chefe do Governo.
 
 

 
 

Caju salva o país de colapso económico

Um registo favorável na colheita de caju na Guiné-Bissau está ajudando a fortalecer as finanças do governo, o FMI e ex-ministro das Finanças disse, aliviando as preocupações de um colapso económico na sequência de uma crise política que dura já um mês.


Presidente José Mário Vaz demitiu seu gabinete, em agosto, o que levou a CEDEAO bloco regional do Oeste Africano para avisar que os ganhos económicos realizados desde a eleição 2014 foram "seriamente ameaçados".

Mas um funcionário do Fundo Monetário Internacional disse que, de fato, a economia tinha sido impulsionado este ano pela safra de castanha de caju, que compõem mais de 80 por cento de todas as exportações do pequeno país do Oeste Africano.

"Até agora, não há indicações de que os desenvolvimentos políticos tiveram um impacto substancial sobre a economia, que beneficiou de uma campanha de registo do caju", disse o funcionário do FMI.

A ex-colónia Português, que tem visto nove golpes de Estado desde 1980, não tem actualmente nenhum governo e seus ministérios são apenas parcialmente operacionais.

CEDEAO está tentando mediar uma solução para a crise que alienou Vaz do partido PAIGC no poder.

O funcionário do FMI colocou as exportações de caju em cerca de 152 mil toneladas a partir do final do mês de Agosto, ou cerca de 2.000 toneladas acima da projecção de 2015. Ele acrescentou que os preços mais altos havia criado um incentivo maior para exportar.

O governo disse que as exportações do ano passado foram 136.000 toneladas.

A temporada de caju vai de abril a setembro. Geraldo Martins, ministro das Finanças até o mês passado, disse à Reuters que os dados mostraram que as exportações de 170.000 toneladas, batendo o recorde de 2011.

"Se não houver uma solução para a crise política nas próximas semanas, o impacto económico pode ser mínima", disse ele.

Mas ele alertou que as receitas fiscais caíram por 25-30 por cento em agosto e disse que as promessas de ajuda de doadores internacionais poderiam estar em perigo devido ao vácuo de poder.

"Nós estávamos no caminho certo, mas com a paralisia atual não é claro que podemos celebrar acordos com parceiros estrangeiros", disse ele.

O ex-primeiro-ministro Domingos Simões Pereira ajudou a convencer os doadores a promessa de mais de 1 bilhão de euros (US $ 1,1 bilhões) em ajuda financeira ao país em março.

Martins acrescentou que antes de sua demissão, a economia estava no caminho certo para o crescimento do PIB de 7 por cento em 2015, contra uma previsão do FMI de 4,7 por cento.



GB Minerals: concluído um novo estudo sobre o fosfato de Farim

GB Minerals Ltd, mineradora canadense listada em Toronto, concluiu um novo estudo de viabilidade, ela anunciou em 14 de setembro, no projeto Farim na Guiné-Bissau em que uma operação de baixo custo de fosfato de high-end está prevista para 25 anos.


O estudo conclui com um produto final com uma concentração de 34% e uma produção final de fosfato natural, 1,32 milhão de toneladas por ano.

O custo de investimentos iniciais totalizaram 193,8 milhões, enquanto $ o fluxo líquido acumulado líquido de caixa após impostos é estimado em 1,9 bilhões e $ o valor presente líquido depois de impostos de 10% para $ 437.000.000.

Nos primeiros sete anos de produção, o estudo indica um custo médio de caixa de US $ 46 por tonelada de concentrado de fosfato final, um lucro operacional bruta anual de US $ 110 milhões e contribuiu com US $ 550 milhões em termos de taxa e os impostos para o governo da Guiné-Bissau.

De acordo com Luís da Silva, CEO da GB Minerals, o estudo confirmou o carácter fascinante deste projecto de classe mundial, que vai entrar em produção depois de 19 meses e criar 770 postos de trabalho a todo vapor.

"As discussões em curso para a assinatura de acordos de off-take e com os credores estão a progredir bem", acrescentou ele, enquanto garante a resiliência do projecto Farim, mesmo em condições de preços baixos fosfato.

O projecto Farim contém 64,6 milhões de toneladas de recursos medidos, minério contendo 36% de fosfato com uma proporção de elementos menores de menos de 0,08, localizadas no nordeste da Guiné-Bissau.




AFRICOM apoia formação na Prevenção de Desastres nos países da África Ocidental


Com o apoio do Comando Militar dos Estados Unidos da América para África (AFRICOM), a Comunidade dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) está a levar a cabo um curso de formação sobre a prevenção de desastres para todos os países membros desta organização sub-regional.

O evento que decore desde 13 Julho com datas intercaladas para cada país no Centro Internacional de Manutenção da Paz Kofi Annan, em Acra no Gana, tem como a finalidade melhorar a coordenação das emergências nos momentos de desastre incêndio, inundação e mais situações de emergência.

A Guiné-Bissau está também a participar nesta acção de formação, tendo entrado na sua segunda semana juntamente com a Nigéria e a Mauritânia devendo este grupo terminar os trabalhos no final de Setembro.



Apesar deste optimismo, Pires levantou alguma preocupação sobre persistentes problemas de falta de meios materiais que a sua instituição enfrenta para fazer face a qualquer situação de emergência na Guiné-Bissau. “Depois desta formação a organização vai afectar aos nossos serviços alguns materiais informáticos para acompanhar e seguir eventuais caos de desastres naturais, mas o problema que se coloca de momento prende-se com falta de funcionamento efectiva da internet e quando assim for sentimo-nos um pouco preocupados”, lamentou.

Em declarações a PNN o chefe da delegação guineense em Acra, Hélder Pires do Serviço de Nacional de Protecção Civil da Guiné-Bissau, mostrou-se satisfeito com a iniciativa deste género na gestão e prevenção de catástrofes para os países da CEDEAO.




CONFRONTOS NOS ARREDORES DE BISSAU


Ultima Atenção! Ultima da hora na noite de segunda-feira 14 de Setembro, por volta de 22 horas, o pior aconteceu na ausência dos policiais.
Confronto entre populares da povoação de Djaal, arredores do Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira de Bissau, faz 01 morto e vários feridos em estado grave.
Em causa, está uma discussão sobre disputa de posse de terra que vinha arrastando, já há vários anos sem solução plausível por parte das autoridades do país.
O facto provocou a população da zona a suscitar pedido de urgência das forças de segurança a intervirem por forma a neutralizar a confrontação e acalmar os ânimos entre a população local se transformou o local num autêntico campo de ringue sem lei.    
O confronto não surpreende ninguém uma vez que, o caso vinha arrastando há muito tempo, ao ponto de ser debatido na plenária da Assembleia Nacional Popular, renasce agora com mais veemência e gravidade provocando um morto e alguns feridos.
A polícia chegou no local do incidente muito tarde já deteve duas pessoas supostamente implicadas no caso.
A quem diga na ausência da justiça, a população fez a justiça com as suas próprias mãos.
O malogrado era casado com uma mulher pelos usos e costumes e pai de 03 filhos.

OLUSEGUN OBASANJO DESDOBRA-SE EM CONTACTOS FREQUENTES COM AS PARTES


O Presidente da República, José Mário Vaz, recebeu ontem terça-feira15 de setembro, em audiência o antigo Presidente da República Federativa de Nigéria, igualmente, chefe da delegação da CEDEAO, para a mediação da crise politica guineense.
À saída, Olusegun Obasanjo, disse não existe crise humana que não possa ser ultrapassada. Por isso, o general na reserva promete permanecer em Bissau, até que seja encontrado a solução plausível e a retoma do país a normalidade constitucional.
Presidente Obasanjo, sublinhou que esse processo de diálogo da discussão e da recolha dos pontos de vistas diferentes, deve ser cumprido no sentido de ultrapassar a crise, reconhecendo deveras que têm muito trabalho a fazer. Com tudo disse ter uma ideia quanto a situação prevalecente que poderá ser conhecida brevemente.
“PR da Guiné-Bissau, já demonstrou o amor pelo seu país, pelo seu povo e respeito pelas leis em vigor inclusive a Constituição da República da Guiné-Bissau.” Concluiu o enviado da CEDEAO para a crise política vigente em Bissau, entre o PR e o PAIGC.
Depois do palacio da repblica, a delegação da CEDEAO seguiu os contactos para a direção superior do PAIGC, sob liderança do seu presidente DSP, num dos hoteis da capital Bissau, com o mesmo objetivo, mas a reunião terminou a pouco devendo retomar amanha numa hora a indicar, por onde o Baciro Dja tambem sera um dos quais a ser contactado  .
Que Deus abençoe a Guiné-Bissau e ao seu povo sofredor.

PORTUGAL: 18 DE SETEMBRO BINHAM QUIMOR REPRESENTA GUINÉ-BISSAU NA 4.ª EDIÇÃO DO FESTIVAL CONEXÃO LUSÓFONA NO COLISEU DOS RECREIOS - LISBOA



DOMINGOS SIMÕES PEREIRA MANTEM DISPONIBILIDADE PARA GOVERNAR A GUINE-BISSAU




Reunidos este fim-de-semana em Dacar, no Senegal, os chefes de Estado da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental analisaram, entre outros a crise política na Guiné-Bissau. Para a CEDEAO as partes devem respeitar os princípios de um Estado de direito. Em entrevista à RFI o Primeiro-Ministro demitido, Domingos Simões Pereira, disse manter disponibilidade para governar o país e espera que o Presidente da República solicite da parte do PAIGC a apresentação de um candidato a Primeiro-Ministro.

RFI/Conosaba/MO

DIA 19 DE SETEMBRO, O CANTOR GUINEENSE RUI SANGARA AO VIVO EM PITERBOROUGH UK


Dia 19 de Setembro Rui Sangara ao vivo em Piterborough Uk

PRIMEIRO-MINISTRO DEPOSTO DA GUINÉ-BISSAU ACREDITA NA "DEVOLUÇÃO DO PODER" AO SEU PARTIDO




O ex-primeiro-ministro da Guiné-Bissau Domingos Simões Pereira disse ontem à sua chegada a Bissau vindo do Senegal, que acredita que o Presidente do país, José Mário Vaz, vai devolver ao seu partido o poder para indicar o novo chefe do executivo.

Domingos Simões Pereira, que se tinha deslocado ao Senegal e à Guiné-Conacri para contactos com os líderes da Comunidade Económica dos Estados da Africa Ocidental (CEDEAO), disse ter esta"convicção" a partir das indicações que recebeu nesses países.

"Estou muito confiante e seguro de que a ordem constitucional será respeitada. Penso que a nossa presença à margem da cimeira que teve lugar em Dacar foi muito importante porque permitiu que os chefes de Estado tivessem a devida informação do que se passa no terreno", notouDomingos Simões Pereira.

Segundo o ex-primeiro-ministro, a sua presença no Senegal permitiu transmitir aos líderes da CEDEAO"as decisões importantes tomadas por varias instâncias" guineenses sobre a crise no país, nomeadamente pelo Supremo Tribunal de Justiça.

O órgão judicial ordenou ao chefe de Estado guineense que devolva o direito ao Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) para que indique o nome do novo primeiro-ministro.

O PAIGC, liderado por Domingos Simões Pereira, venceu as últimas eleições legislativas na Guiné-Bissau com uma maioria absoluta, daí a Constituição do país prever que é este partido que deve indicar o primeiro-ministro.

"Os chefes de Estado (da CEDEAO) reafirmaram a sua convicção de que a solução será encontrada pela via do diálogo, mas tem que ter um prossuposto que é fundamental, que é o respeito pela ordem constitucional e pelas leis da Guiné-Bissau", sublinhou Simões Pereira.

Questionado sobre o facto de ter viajado de Dacar para Bissau no mesmo avião com o antigo presidente da Nigeria, Olesegun Obasanjo, nomeado mediador da crise guineense pela CEDEAO, Domingos Simões Pereira disse que tal se deveu "apenas a razoes logísticas".


O líder do PAIGC disse ter-se encontrado em Dacar com o Presidente daquele país, Macky Sall, e de lá seguiu para Conacri, onde se reuniu com o Presidente Alpha Condé.

A este, disse ter assegurado "nunca ter desrespeitado" o Presidente da Guiné-Bissau.

Sobre se mantem a disponibilidade para liderar um novo Governo, já que é o líder do PAIGC, Simões Pereira disse que essa questão deve ser analisada nos órgãos internos do partido.

Lusa/Conosaba/MO

DELEGAÇÃO DA CEDEAO DE CHEGADA ONTEMA BISSAU




Encontra-se já em Bissau uma delegação da CEDEAO, chefiada pelo antigo presidente da Nigéria, Olusegun Obasanjo, para tentar ultrapassar o impasse politico que se vive no país.

A Comunidade Económica para o Desenvolvimento dos Estados da África Ocidental cumpre assim uma das decisões saídas da cimeira de Dakar, que teve lugar no último fim-de-semana, em que os Estados membros da Organização apelam o cumprimento dos preceitos constitucionais.

Obasanjo, proveniente da Guiné Conacri, juntamente com o presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, vai, durante a sua estada em Bissau, fazer a ponte do diálogo entre José Mário Vaz e o PAIGC. 

A Missão da Comunidade Económica para o Desenvolvimentos dos Estados da África Ocidental, intervêm directamente no processo depois de esgotados todos os mecanismos de negociações internas, com objectivo de tentar conciliar as posições entre o Presidente da República, confrontado com o acórdão do Supremo Tribunal de Justiça, e o PAIGC, partido vencedor das últimas eleições legislativas.

No pomo da discórdia continua a nomeação de um novo primeiro-ministro, que mesmo havendo uma decisão judicial, que o obriga a delegar esta prerrogativa ao PAIGC, o chefe de estado, não se revê na mesma, querendo, todavia, nomear um Primeiro-ministro da sua conveniência. Um dado novo na actual crise política que a CEDEAO quer dirimir, fazendo valer os preceitos constitucionais, conforme o comunicado da sua recente cimeira de Dakar.

Refere-se ainda que a missão terá encontros separados com o presidente, José Mário Vaz, com a direcção do PAIGC, além de outros actores políticos intervenientes no processo.

Voa/Conosaba/MO

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