MARCHA CONTRA JOSÉ MÁRIO VAZ E GOVERNO DE SISSOCO A VISTA EM BUBAQUE


Movimento “ Nô Kasta na Dormi”, voz do Arquipélago considera de falsas as promessas do chefe de Estado de aquisição de dois navios de transporte marítimo para as populações das ilhas. 
“Número de vítimas do naufrágio registado em Canhabaque soube para onze mortos”. 
Em conferência de imprensa realizada hoje em Bissau, Alexandre Oncunho, coordenador da organização disse que até agora não chegaram os barcos, conforme havia anunciada, durante a presidência aberta que considera de “brincadeira”, na zona insular.
Por isso, Alexandre promete avançar com uma marcha pacífica no dia 22 deste mês, em Bubaque, para “contestar o atual regime, porquanto continuam a registar mortos por falta de navios de transporte nas ilhas”.
O ativista anunciou que, o preço dos produtos da primeira necessidade que se pratica a nível nacional é especulado em valores mais altos nas ilhas, por falta de barcos.
Recorde-se que, o ministro do Turismo, Fernando Vaz havia prometido que as duas embarcações deviam chegar no país, no passado dia 10 deste mês. Fato que não acontece, até agora.


Notabanca/MO

PAULO SANHÁ REELEITO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA GUINÉ-BISSAU


Paulo Sanhá
Mamadu Saido Baldé
Paulo Sanhá foi reconduzido ontem, ao cargo do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça da Guiné-Bissau para o segundo mandato de quatro anos.
Isto porque, num universo de vinte votantes, Sanhá obteve onze votos, equivalentes cinquenta e cinco por centos, contra nove do seu adversário Mamadú Saido Baldé.
O Secretário-geral da comissão eleitoral, Ansumane Sanhá foi quem anunciou os resultados da votação.
O reeleito presidente do STJ reconhece que o caminho é “sinuoso e longo”  mas convicto que,, com os seus companheiros vão continuar a garantir a edificação de separação dos poderes.
“Tenho só que agradecer os meus colegas que confiaram em mim, em continuarmos a dignificar esta casa a erguer o poder judicial para que torne mais edificado cumprir a sua missão de garantir os direitos fundamentais dos cidadãos”, agradeceu Paulo Sanhá.  
Entretanto Lassana Seide Presidente da comissão eleitoral realçou o civismo e cordialidade verificado no ato eleitoral.
Ainda, neste momento está a decorrer o processo de votação da segunda volta ao cargo do vice-presidente, entre os candidatos Rui Nené e Fernando Té.
Paulo Sanhá
Rui Nené
Ainda, Rui Nené venceu Fernando Té ao cargo do vice-presidente do STJ, igualmente, com mesmos números de votos vencidos pelo Paulo Sanhá. 

Notabanca/MO

"MACKY SALL NA CRISE POLÍTICA GUINEENSE PARA TIRAR APROVEITO DE EXPLORAÇÃO DOPETRÓLEO"



















Movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados entreg
ou ontem quinta-feira em Bissau, uma carta a embaixada do Senegal, na qual repudia a visita do chefe de Estado senegalês ao país.
Após, a entrega da missiva, Sana Canté, coordenador da organização acusa Macky Sall de estar envolvido na actual crise política que assola a Guiné-Bissau.
O ativista assegurou que o Macke Sall apoia o atual poder instalado na Guiné-Bissau, por pretender tirar aproveito de exploração do petróleo, que resultou recentemente, num acordo: Guiné-Bissau 15% Senegal 85%. 
Ainda, Sana Canté disse que o Primeiro-ministro, Úmaro Sissoko Embaló está na tentativa de aliciar alguns membros do movimento, para se abdicarem dos seus propósitos. 
“Sissoco nos disse que Presidente Macky Sall é seu irmão. Dormiam juntos no mesmo quarto. Se nós tentarmos colocar em causa a sua vinda à Bissau, poderemos pôr em causa a nossa integridade física”, disse Canté aos jornalistas.
Recordamos que a vinda do Macky Sall à Bissau foi adiado para o dia 30 deste mês. 
Por agora, só resta esperar para ver.  

Notabanca/MO

MARCELO E SALL LANÇAM CONSTRUÇÃO DE FABRICA LUSO-SENEGALESA EM DAKAR





Os Presidentes de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, e do Senegal, Macky Sall, lançaram ontem simbolicamente a "primeira pedra" da construção de uma fábrica luso-senegalesa de montagem de ambulâncias, nos arredores de Dacar.

A fábrica que está em construção é uma parceria da empresa Auto Ribeiro, de Vila Nova de Gaia, com um sócio senegalês. Os dois presidentes estiveram juntos no local durante cerca de 15 minutos, no final da visita de Estado de Marcelo Rebelo de Sousa ao Senegal.

Segundo o diretor-geral da Auto Ribeiro, João Martins Fernandes, este projeto representa "um investimento de cinco milhões de euros" e a fábrica deverá ficar construída "no final deste ano".

"Vamos empregar 150 pessoas, que vão para Portugal até ao final do ano, receber formação", acrescentou.

João Martins Fernandes referiu que a Auto Ribeiro já vende veículos equipados para transporte de doentes para o Senegal desde 2004, e tem "100% do mercado senegalês", onde o comprador é o Estado, como na maioria dos mercados africanos.

"A partir do momento em que começámos a fornecer, eles nunca mais trocaram", disse.

A Auto Ribeiro está presente na Europa, no Médio Oriente - onde tem "uma linha de montagem" no Dubai - e em África. "Temos uma parceria muito estável no Senegal. É um país estável, é uma democracia", salientou.

"A ideia é, desta fábrica, abastecermos todos os mercados africanos, os mercados da Grécia e de Israel, com ambulâncias, com veículos de adaptação para deficientes, veículos blindados. E temos uma área de negócio muito forte que é equipamento médico", adiantou João Martins Fernandes.


Conosaba/Lusa/MO

EXILADOS: DSP junta-se à causa




Encontro, ontem, na sede do PAIGC entre a delegação do Movimento Nacional Cívico NÔ DJUNTA MON PA FIDJUS DI TCHON RIBA KASSA, chefiada pelo seu Coordenador, FERNANDO GOMES, e o Líder dos Libertadores DOMINGOS SIMÕES PEREIRA (DSP).

Capturar Nino Vieira Guiné



Fonte: Conosaba

RAMOS-HORTA DIZ NÃO HAVER RAZÕES PARA DEMITIR DOMINGOS SIMÕES PEREIRA





O ex-Presidente da República timorense José Ramos-Horta considerou hoje que "não há razão nenhuma" para o primeiro-ministro da Guiné-Bissau ser demitido, apelando ao chefe de Estado guineense para que seja uma força "conciliadora e de estabilidade" no país.

"Das informações que me chegam, e conheço intimamente a situação na Guiné-Bissau, não há razão nenhuma para que o primeiro-ministro Domingos Simões Pereira possa ser substituído", afirmou, em entrevista à Lusa, o enviado especial do presidente da República de Timor-Leste para a Guiné-Bissau e Guiné Equatorial.

A possibilidade de o chefe de Estado demitir o executivo é admitida por fontes partidárias e diplomáticas ouvidas pela Lusa em Bissau, na sequência de dificuldades de relacionamento entre o Presidente, José Mário Vaz, e o primeiro-ministro.

O chefe de Estado iniciou na quarta-feira, como previsto na Constituição, uma série de audições, que continuam hoje, antes de uma prevista declaração à nação.

Ramos-Horta considera "natural" que o primeiro-ministro possa querer levar a cabo uma remodelação no elenco governativo, "porque é sua competência constitucional" mas não que "venha do PR uma iniciativa do género quando não há a mais pequena razão para tal".

Para o Nobel da Paz, o papel do chefe de Estado é promover o diálogo e a estabilidade, "não é interferir constantemente na governação".

"Aparentemente, apesar dos meus apelos, da conversa que tive com o Presidente, o diálogo e a solidariedade institucional não têm sido a realidade e a prática ao longo destes 12 meses desde a formação do primeiro Governo após o golpe de 2012", explicou.

O líder timorense manifestou-se esperançado que o Presidente guineense, José Mário Vaz, siga os conselhos que lhe deu mesmo ainda antes de tomar posse, quando se reuniram nas Nações Unidas.

"Eu disse que nas circunstâncias da Guiné-Bissau, como era o meu país quando era presidente, eu via o papel do Presidente da República de conciliador, de reconciliador, de um homem que procura sarar as feridas, de criar condições de estabilidade, de paz para que o Governo possa governar", afirmou.

"Foi o que eu fiz em Timor, de 2007 a 2012 e esperava que na Guiné-Bissau o Presidente eleito viesse a fazer isso. No fim do seu mandato de cinco anos poderá deixar como legado ao país ser visto como o pai do diálogo, da reconciliação, de unir a família guineense", disse.

Ramos-Horta destacou as grandes melhorias nos indicadores económicos e nas condições de vida da população guineense, com a melhoria no fornecimento elétrico e de água, nomeadamente em Bissau.

"A cidade começou a ser mais habitável, mais limpa. Em pouco tempo. Nem no meu país, em Timor-Leste, com muitos mais recursos conseguíamos fazer isso", disse, congratulando o chefe do Governo e o seu executivo por esses progressos.

"Por isso, quando ouvimos de repente essas informações, ficamos surpreendidos que possa haver queda do Governo dirigido pelo PM Domingos Simões Pereira", afirmou.

Explicando que a situação está a preocupar o atual chefe de Estado timorense, Taur Matan Ruak, Ramos-Horta recordou todo o apoio dado por Timor-Leste e pela comunidade internacional, afirmando que qualquer alteração repentina no Governo terá efeitos na relação.

"Não se pense na Guiné-Bissau que depois de uma alteração repentina de um Governo democraticamente constituído, de um primeiro-ministro eleito com mandato popular e que depois a situação vai continuar como habitual. Haverá uma revisão de toda a nossa estratégia, de todo o nosso relacionamento com a Guiné-Bissau", afirmou.

Ramos-Horta recordou que só Timor-Leste deu 10 milhões de dólares para apoio à Guiné-Bissau, a que se somam milhões de dólares de apoio para o processo eleitoral, especialmente da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), da União Europeia (EU), da China e de Portugal.

"Depois de tanto investimento feito por Timor-Leste e pela comunidade internacional (...) para incentivar também a estabilidade naquele país (...), Face a todo este sacrifício realizado pelo meu país, face aos esforços realizados por outros países, vamos agora deitar isto tudo por terra", questionou.

Conosaba/Lusa/MO

«TRANSPORTES MARÍTIMOS» "O NAVIO PECIXE ESTÁ OPERACIONAL PARA ASSEGURAR A OPERAÇÃO PÁSCOA", GARANTE DG DA SOTRAMAR

Sirma Seidi


Bissau, 13 Abr 17 (ANG) – O Director-Geral da Sociedade de Transportes Marítimos da Guiné-Bissau (Sotramar), afirmou ontem que o navio Pecixe já está preparado para assegurar o transporte de pessoas para Bubaque durante os festejos da Páscoa.

Em entrevista exclusiva à ANG, Sirma Seidi afirmou que a recuperação do navio se deveu a intervenção do governo através do ministro dos Transportes e Comunicações e Director e Presidente do Conselho de Administração da Autoridade Reguladora de Telecomunicações (ARN) que disponibilizaram 60 milhões de francos CFA para reparação dos três navios da empresa.

Seidi explicou que o navio Pecixe com capacidade para cerca de mil passageiros já está operacional para iniciar a sua carreira a partir desta sexta-feira para ilha de Bubaque e durante a quadra festiva da Páscoa.

Adiantou que o Barco “IV Centenário” também está pronto para prosseguir a sua ligação para ilha de Bolama, acrescentando que o único navio que ainda continua parado é o Bária, mas que brevemente estará nas águas.

O diretor da SOTRAMAR garantiu que a sua empresa proporcionará conforto e segurança para os passageiros que vão viajar para a ilha de Bubaque.

Lembrou que a reparação dos navios constituem a primeira fase, apesar do último relatório revelar que as chaparias dos navios Bária e Pexice têm garantias de duração de 20 anos.

Sirma Seidi anunciou ainda que na segunda intervenção todos os navios da empresa SOTRAMAR irão à Doca, para serem reabilitados e que as suas consistências necessitam de alguns retoques desde pintura, equipamentos do VIP, e algumas intervenções técnicas.

Conosaba/ANG/JD/ÂC/SG/MO

MINISTRO XANANA GUSMÃO DEFENDE DIÁLOGO INTERNO PARA A GUINÉ-BISSAU



Chefe da pasta do Planeamento e Investimento Estratégico do Timor-Leste falou à ONU News como integrante do G-77 do qual participa o país africano; Xanana Gusmão lembrou da contribuição do ex-presidente timorense, José Ramos Horta, como representante especial na Guiné-Bissau.

A solução para o impasse político na Guiné-Bissau está dentro do próprio país. A opinião é do ministro do Planeamento e Investimento Estratégico do Timor-Leste, Xanana Gusmão.

O ex-presidente e ex-primeiro ministro timorense esteve na sede da ONU, na semana passada, onde se encontrou com o secretário-geral António Guterres. Gusmão disse que parabenizou o chefe da ONU pelo novo posto.

Diálogo

Nesta entrevista à ONU News, Xanana Gusmão comentou o papel do seu país no G-77 e na cooperação com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Cplp. Ao ser perguntado sobre a colaboração com a Guiné-Bissau, o ministro respondeu que os guineenses devem investir no diálogo.

"Eu queria pedir à sociedade guineense, sobretudo os intelectuais, sobretudo os partidos políticos, para terem uma mesa redonda, eles mesmos. Eles mesmos têm que provar, depois de tantos anos de independência, têm que provar eles mesmos que são capazes de gerir o país, e discutir os problemas do país. Não ser levados a obedecer ou a calar-se e esperar que a comunidade internacional apareça lá para os ajudar."

Processo

O impasse político na Guiné-Bissau começou em julho de 2015 quando o presidente José Mário Vaz demitiu o governo do então primeiro-ministro Domingos Simões Pereira.

De lá para cá, o país africano de língua portuguesa já teve vários governos numa tentativa de avançar com o processo político.

A Guiné-Bissau também integra a Comissão de Consolidação da Paz das Nações Unidas. Na última reunião do Conselho de Segurança sobre o país, o órgão pediu aos líderes guineenses que moderassem a retórica e investissem na promoção de diálogo e inclusão.

Ainda durante a entrevista à ONU News, o ministro do Timor-Leste Xanana Gusmão elogiou o papel do colega, o ex-presidente José Ramos Horta, durante o tempo em que Horta foi representante especial do secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau. Timor-Leste continua a apoiar o país africano em projetos de desenvolvimento e a dar seu contributo também à promoção do diálogo político.

Conosaba/Monica Grayley, da ONU News em Nova Iorque./MO

PNUD LANÇA BASES PARA REALIZAÇÃO DAS ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS NA GUINÉ-BISSAU





Gabriel Dava (esq.), representante interino do Pnud, e José Biai, secretário de Estado do Plano e Integração Regional. Foto: ONU News/Amatijane Candé

Agência financia projetos de Governação e Desenvolvimento Local e sistemas de planificação; novas viaturas entregues ao governo após assinatura do acordo de financiamento.

O Programa da ONU para o Desenvolvimento, Pnud, entregou três viaturas à Secretaria de Estado guineense do Plano e da Integração Regional no âmbito do Projeto de Governação e Desenvolvimento Local.

A iniciativa de US$ 12 milhões é financiada pela agência das Nações Unidas, que também apoia o sistema de Planificação Central.

Reforço

A entrega das viaturas ocorreu à margem da assinatura da convenção de financiamento dos projetos. O foco das iniciativas é melhorar os sistemas de planificação da Guiné-Bissau, segundo o representante interino do Pnud no país.

Gabriel Dava disse que os dois instrumentos visa, apoiar o que já está previsto na lei das autarquias locais, aprovada pela Assembleia Nacional Popular.

"A nossa preocupação é criar condições ao nível local para quando fizermos estas eleições, haja alguma coisa que vamos entregar aos autarcas que forem eleitos, donde podem começar. Mas também é preciso criar a capacidade da administração local para que possa fazer esta gestão dos recursos e meios locais e possa servir a população."

Autarquias

Além das viaturas, o Pnud mobilizou meios informáticos para os gabinetes regionais de planificação em Gabú, Quinara e Cacheu. A ideia é acelerar as atividades que devem culminar com um plano de trabalho que reflita as necessidades das populações, conforme disse o responsável.

Para Gabriel Dava, um dos desafios dos planos regionais de desenvolvimento tem sido a falta de recursos para a sua implementação. Por isso, a criação de um fundo de desenvolvimento local que possa ajudar a financiar estas iniciativas é a grande novidade deste projeto.

"Só podemos mobilizar recursos se fizermos bem esta parte. Se mostrarmos termos planos concretos com qualidade, que são monitoráveis aos nossos parceiros que eles vão sentir motivação para ajudar o fundo. Nos estamos aqui a apoiar, mas nós sentimos que o programa é um programa do governo."

Projetos de sistemas de Planificação Nacional vão lançar bases para as futuras autarquias nas regiões.

A Guiné-Bissau ainda não decorream eleições autárquicaa em mais de 20 anos de democracia representativa, uma facto que coloca o país numa situação de incumprimento do seu ciclo eleitoral.

Conosaba/Amatijane Candé de Bissau para a ONU News./MO

«ESTA MADRUGADA» LESMES MONTEIRO, PORTA-VOZ DO MOVIMENTO DE CIDADÃOS CONSCIENTES E INCONFORMADOS,FOI VIOLENTAMENTE AGREDIDO EM BISSAU



Lesmes Monteiro Torres Gemeos; espancado!

Um caso ainda a esclarecer...






“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...