GUINÉ-BISSAU: LANÇADO OFICIALMENTE 2º LIVRO DOS INDICADORES SOBRE DIREITOS HUMANOS


O ministro da justiça afirmou ontem terça-feira que nenhum Estado pode ser classificado como Estado de Direito Democrático, quando não seja capaz de assegurar aos cidadãos o gozo efectivo e pleno dos direitos, liberdades e garantias e direitos económicos, sociais e culturais.
Luís Olundo Mendes que falava durante apresentação do segundo livro “Observando Direitos na Guiné-Bissau” disse também que na verdade o tecido económico, político e social, apresenta um quadro negativo, nomeadamente acesso das populações aos serviços básicos e essenciais.
Olundo Mendes sublinhou no entanto que seria ainda verdade a capacidade de resposta para a sua resolução dos problemas sociais, apela e reclama a existência de instituições fortes e uma capacidade de parceria institucional alargada, por forma a dar respostas em tempo útil, aos obstáculos ao progresso social.
Por outro lado, o governante disse que a analise e o estudo da situação real de direitos humanos nos diferentes sectores, “tais como saúde, educação, justiça, habitação e meios de subsistência”, deve se encarada e interpretado como um distinto contributo das organizações da sociedade civil e “em particular do Observatório, na concretização da agenda do desenvolvimento, conferindo ao governo uma visão mais clara e aproximada da realidade social, favorecendo renovação de reflexões e compromissos políticos com vista a sua erradicação”.
Entretanto, o presidente da liga guineense dos direitos humanos Augusto Mário da Silva afirmou que o projecto observatório resulta de uma parceria entre ONGs guineenses e portuguesa e “visa construir indicadores sobra mais variados categorias dos direitos humanos de forma permitir acesso a informação sobre direitos humanos e a concepção de políticas públicas tendentes a debelar alguns dos problemas com que estamos a defrontar”, finalizou.
O observatório dos direitos é um projecto financiado pela União Europeia no montante de 300 mil euros, e co-financiado pelo Instituto Camões no montante de 44 mil euros.
De referir que acto de lançamento do livro foi assistido pelo embaixador de União Europeia e de Portugal.
Por: Nautaran Marcos Có/ Braima Sigá/radiosolmansi/conosaba/MO

BISSAU ACOLHE FÓRUM NACIONAL SOBRE SAÚDE MATERNA


O secretário-geral do ministério da saúde pública considerou ontem terça-feira que em África uma mulher em cada 42 corre o risco de morrer devido às complicações ligadas a gravidez, enquanto em países desenvolvidos essa relação é de 1 por 2.900.
Guilherme Sila que falava durante a abertura do fórum nacional de saúde materno infantil que iniciou hoje e com duração de dois dias, disse também que na Guiné-Bissau, segundo os dados do inquérito MICS de 2014, a mortalidade materna passou de 790/100.000 nados vivos para 900/100.000 nados vivos.
“ A mortalidade infanto-juvenil, segundo os mesmos dados, situam-se em 55/1.000 nados vivos, enquanto que a mortalidade infantil é de 88,8/1.000 nados vivos”, diz, para depois justificar que uma das causas destes números é a ainda deficiente cobertura dos indicadores de saúde reprodutiva, partos assistidos, uso dos contraceptivos e as actividades de imunização e vigilância epidemológica.
Este responsável justificou que as principais razões que levam à morte durante a gravidez e o parto, são as hemorragias graves, os abortos praticados em más condições de segurança, e a eclampsia e outras complicações médicas como as cardiopatias, as diabetes ou VIH/ sida. “ Estas causas são agravadas pelas gravidezes sem o devido espaçamento, gravidezes precoces, a grande multiparidade”, sublinhou.
 Entretanto, o director-geral de saúde reprodutiva Alfredo Alves sublinhou que há uma mudança de comportamento nos profissionais de saúde assim como nas populações.
O fórum tem por objectivo criar um espaço que permita reflectir sobre a implementação do Plano Operacional para a passagem e escala Nacional das intervenções de alto impacto na redução da mortalidade infantil e materna, entre outros.
Durante o fórum serão abordados questões importantes de que resultarão estratégias e recomendações realistas para a implementação das actividades tendentes a melhorar os indicadores.
Por: Nautaran Marcos Có/radiosolmansi/conosaba/NO

«MENSAGEM DE FELICITAÇÃO» EMBAIXADA DA GUINÉ-BISSAU EM PORTUGAL FELICITA À SELEÇÃO NACIONAL PORTUGUESA DE FUTEBOL, E EM PARTICULAR AOS JOGADORES LUSO-GUINEENSES, DANILO PEREIRA E ÉDER LOPES








PAULO TORRES CONSIDERA A GUINÉ-BISSAU UMA «MINA DE OURO»



Antigo defesa esquerdo do Sporting frisou que, no futuro, os jogadores guineenses vão ser muito cobiçados.

O treinador Paulo Torres considerou hoje que a Guiné-Bissau é uma "mina de ouro" de jogadores de futebol, sendo como exemplo o facto de competirem no campeonato do mundo de sub-20 cinco guineenses pelas cores da seleção nacional portuguesa.

«Não é novidade nenhuma que a Guiné-Bissau é uma mina de ouro de jogadores. É um mercado que se está a desenvolver e para o qual os clubes europeus têm de ter muita atenção, pois está a tornar-se muito apetecível», disse à agência Lusa o antigo campeão do mundo de sub-20 em 1991, atual conselheiro técnico do Sporting de Bissau.

O antigo defesa esquerdo do Sporting Clube de Portugal frisou que, no futuro, os jogadores guineenses vão ser muito cobiçados, situação que afirma já estar acontecer atualmente ao nível dos escalões de formação.

Segundo Paulo Torres, «existem, neste momento, muitos jogadores com qualidade para representar os clubes grandes portugueses», dando o exemplo de dois jogadores jovens do Sporting de Bissau, Valdemar e Jessi, que estão na iminência de se transferirem para Portugal.

Sobre trabalho que está a desenvolver no Sporting de Bissau há cerca de uma ano, juntamente com o adjunto Paulo Russo, o técnico português sublinhou que aquele clube é, atualmente, o único clube do país com todas as modalidades e uma estrutura organizativa idêntica à das equipas europeias.

«Estamos a fazer uma reestruturação do funcionamento do clube de modo a aproximar-se das estruturas europeias», salientou Paulo Torres, que fala de um Sporting de Bissau num patamar cima dos outros emblemas guineenses.

«É um clube com condições muito boas, que dá alimentação aos jogadores, faz exames médicos e tem uma estrutura organizada e com os dirigentes muito próximos dos atletas», acrescentou.

Paulo Torres precisou que está a ser «desenvolvido um trabalho muito bem feito, que se deve em muito ao presidente do clube Hussein Farath, pela sua capacidade, gosto e dedicação».

Considerando que se trata de um projeto aliciante, embora a sua colaboração seja oferecida «sem custos», o treinador português adiantou que tem um modelo para implementar que vai desde as escolinhas até aos seniores.

Em breve, segundo Paulo Torres, o Sporting de Bissau vai apresentar uma página da Internet, que está ainda em construção, para mostrar «toda a organização do clube e dar notícias diariamente sobre os escalões de formação e das modalidades desenvolvidas».

«Estou empenhado em que as pessoas saibam que a Guiné-Bissau tem organização, atletas de grande qualidade e dirigentes com capacidades, como é o caso do presidente Hussein Farath, um homem disciplinado e organizado», sublinhou o antigo lateral esquerdo leonino.

SAPO Desporto sapodesporto@sapo.pt/Conosaba/MO

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...