MAIS DE MIL ESCUTEIROS DO MINHO/PORTUGAL E DA GUINÉ-BISSAU JUNTOS EM ACAMPAMENTO REGIONAL



Mais de mil escuteiros do Minho e da Guiné-Bissau vão participar, entre 05 e 09 de agosto, na edição 2015 do Acampamento Regional (Acareg) de Viana do Castelo, que vai decorrer na freguesia de Darque.

"Teremos cerca de 1.120 escuteiros presentes neste acampamento, provenientes de agrupamentos do distrito de Viana do Castelo, mas também da vizinha região de Braga, e da Guiné-Bissau, que vêm dar uma dimensão internacional a esta iniciativa", afirmou o responsável da Junta Regional de Viana do Castelo, Manuel Vitorino.

O chefe regional, que falava em conferência de imprensa para apresentação do evento, adiantou que a presença dos 38 escuteiros lusófonos "vem ao encontro do programa educativo do movimento escutista, onde a educação para a paz, e para a cooperação entre os povos, tem uma dimensão importante".

O acampamento regional de Viana do Castelo vai decorrer na mata do Centro Pastoral Paulo VI, residência do bispo da Diocese de Viana do Castelo, situada em Darque, na margem esquerda do rio Lima.

Para Manuel Vitorino esta iniciativa, que já não se realizava desde 2008, vai representar "um momento de galvanização" dos cerca de 1.700 escuteiros do Alto Minho.

Segundo aquele responsável, o evento vai exigir "uma logística muito grande, com centenas de pessoas envolvidas, e cerca de 40 entidades parceiras".

O chefe regional destacou o apoio da Câmara Municipal, do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) e da Junta de Darque, freguesia onde vai decorrer o acampamento regional.

Com o lema "Não te conformes com o mundo" o encontro de cinco dias pretende "apelar a uma nova ordem não apenas mundial, mas das relações sociais entre os povos".

A recuperação das paredes exteriores de uma capela degradada situada junto ao rio Lima, e ações de animação em várias instituições particulares de solidariedade social, nomeadamente em lares de terceira idade e centros de acolhimento de crianças e jovens em risco, vão mobilizar os escuteiros "caminheiros", com idades entre os 18 e os 22 anos.

Já para os escuteiros de outras seções estão previstas atividades náuticas promovidas pelos clubes de vela, canoagem, e remo do concelho, e de Ponte de Lima.

A abertura do Acareg 2015 vai acontecer dia 05 de agosto, pelas 22:00, na Praça da Liberdade, em pleno centro de Viana do Castelo, "num momento que pretende trazer a festa escutista à cidade e envolver a população".

Diário Digital com Lusa

Primeiro-Ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, depositou uma coroa de flores no mausoléu de Amilcar Cabral, na fortaleza d'Amura em Bissau.


José Maria Neves, depositou uma coroa de flores no mausoléu de Amilcar Cabral

Pedreiro “baptiza” zona da G-Bissau de ilha da Boa Vista por paixão


À beira da estrada para Mansoa, a 25 quilómetros do centro de Bissau, vive Luís Tchamé, 40 anos, um apaixonado pela Boa Vista e que decidiu “baptizar” a zona onde vive com o nome da ilha cabo-verdiana.


Quem circula naquela estrada não fica indiferente, sendo cabo-verdiano, à placa “Bairro Novo Ilha Boa Vista”, colocada na zona de Nhacra Têda.

Avisado, o repórter da Inforpress mete conversa com o jovem guineense, no momento em que, debaixo do calor tórrido de Bissau deste mês de Julho, se encontrava com a família à sombra de uma frondosa árvore nas cercanias da sua casa.

Duas mulheres e nove filhos rodeavam o “nosso” homem que, entretanto, se afasta da prole para explicar à Inforpress que a ideia de partir para Cabo Verde surgiu em 2006 quando ouviu dizer que ali “estava-se bem” e que o arquipélago tinha “muito trabalho” para oferecer.

Pedreiro de profissão, Luís rapidamente quis passar do “ouvi dizer” para “vi” e partiu rumo a Cabo Verde, em 2007.

Conforme contou, “trabalhou duro” durante quatro anos na construção de um “grande hotel na Boa Vista”, de cujo nome já não se recorda, e regressou à Guiné para construir casa própria. Pouco tempo depois, de novo, já se encontrava na ilha da Boa Vista.

“Nessa segunda vez, fiquei pouco tempo, pois adoeci e tive que regressar à Bissau”, explicou Tchamé, que, entretanto, já enviou o irmão “para o seu lugar”, na esperança de que mal fique bem de saúde vá a Cabo Verde recuperar o seu emprego.

“Boa Vista é um sítio bom, não tem muita gente e um pedreiro, como eu, encontra trabalho facilmente”, diz, com convicção, o guineense que, de Cabo Verde, trouxe ainda uma segunda paixão: a cachupa.

“Gosto muito”, lança ao repórter ao mesmo tempo que, com o braço estendido, aponta na direcção de uma pequena parcela de terra, junto à casa, onde cultiva … milho. Como assim, provocamos, plantar milho numa terra em que a cultura manda servir o arroz todos os dias.

“Não importa, gosto da cachupa, com tudo, carne de porco incluída”, justifica, perante o sorriso da mulher.

E Luís, para fim de conversa, vai dizendo que só não pensa viver em definitivo na Boa Vista por ter “família tcheu”, nove filhos, de quem quer cuidar “de perto”.

Para além de naturais da Guiné-Bissau, estima-se que algumas centenas de homens e mulheres oriundas dos países da costa ocidental africana trabalham na ilha da Boa Vista, maioritariamente nos ofícios ligados à construção civil.
 
(Américo Antunes)
 
 
 
 

MINISTÉRIO PÚBLICO ACUSA GOVERNO DE TENTAR MANIPULAR A JUSTIÇA

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O Ministério Público da Guiné-Bissau acusou ontem o Governo do país de tentar manipular a Justiça depois de se ter insurgido contra as diligências efetuadas junto de membros do executivo sob investigação.
Em nota de imprensa a que a agência Lusa teve acesso, o Ministério Público questiona a oportunidade do posicionamento do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC, no poder) e do Governo contra a audição dos governantes.
De acordo com o comunicado, tanto o partido como o próprio Executivo têm a obrigação de conhecer as tramitações processuais, pelo que “é uma comédia” afirmar que se está perante uma perseguição.
“A vontade incontrolável de manipular os ‘media’ e a opinião pública, porque é disso que se trata, é a linha de entendimento predominante deste Governo e do PAIGC”, adiantou ainda o Ministério Público.
No mesmo comunicado, explica-se que já foram ouvidas na qualidade de suspeitos ou testemunhas pessoas ligadas ao Governo, à Assembleia Nacional Popular (Parlamento) e à Presidência da República.
O Ministério Público entende que faz parte da estratégia do Governo e do partido que o sustenta fragilizar a ação das instâncias judiciais e promover a impunidade no país.
O organismo judicial guineense diz-se aberto para que toda a sua atuação seja investigada à luz da lei.
As queixas contra o Ministério Público foram veiculadas na última semana em comunicados do PAIGC e do Conselho de Ministros.
O descontentamento foi veiculado depois de o Ministro dos Negócios Estrangeiros do país, Mário Lopes da Rosa, ter ficado impedido de sair do país como medida de coação no âmbito de uma investigação.
No início de junho, Idelfrides Fernandes, secretário de Estado das Comunidades da Guiné-Bissau, foi detido durante algumas horas por suspeita de atribuição ilícita de passaportes a cidadãos estrangeiros.
Fonte. Lusa

Os dois países institucionalizam cimeira bilateral entre os dois chefes de governo


Os primeiros-ministros de Cabo Verde e da Guiné-Bissau passam a encontrar-se de dois em dois anos numa cimeira bilateral que será realizada alternadamente nos dois países, objectivando a identificação de uma parceria estratégica.


Esta é uma das ideias-chave do documento final da visita de quatro dias que José Maria Neves efectuou à Guiné-Bissau e que recomenda, num outro ponto, a entrada em funcionamento da comissão bilateral conjunta, criada em Março de 2015, para permitir uma interacção “permanente e célere” na execução das medidas agora acordadas.

Os dois chefes de governo querem estabelecer metas, identificar e remover obstáculos, agilizar procedimentos e temporizar a implementação dos acordos assinados, no decorrer desta visita, nas áreas fitossanitária e zoo sanitário, e a convenção relativa à dupla tributação e evasão fiscal.

Acordos que segundo José Maria Neves, em declarações aos jornalistas no final da visita, mostram a “vontade firme” dos dois governos na construção da parceria estratégica e na criação de condições para o reforço da cooperação económica/empresarial, e entre os dois governos.

“Foi uma grande visita, ultrapassou todas as minha expectativas e estamos em condições de poder construir uma parceria estratégica entre Cabo Verde e a Guiné-Bissau”, reforçou o chefe do Governo cabo-verdiano.

Após visitar durante o dia de sábado o arquipélago dos Bijagós, ilhas que segundo José Maria Neves revelam a “extraordinária riqueza da Guiné-Bissau”, o governante cabo-verdiano mostrou-se disponível para apoiar a aproximação entre os municípios de Cabo Verde e a região de Bolama e Bijagós para possíveis acordos de geminação e de cooperação descentralizada.

“A cooperação Cabo Verde-Guiné-Bissau tem tudo para dar certo porque são dois países que têm muito em comum, de história, de consanguinidade, duas comunidades muito bem integradas nos dois países”, sintetizou, pelo que, acrescentou, há complementaridades económicas que poderão ser aproveitadas para criar factores de competitividade e de crescimento económico e de desenvolvimento sustentável nos dois países.

Na mesma linha, o primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, fez uma avaliação “muito positiva” da visita do seu homólogo de Cabo Verde e mostrou-se “seguro” em como os resultados “irão aparecer” e confirmar o optimismo com que foi selada a visita de José Maria Neves à Guiné-Bissau.

“Estou convencido de que os instrumentos estão criados, a vontade está afirmada agora é deitar mão ao trabalho e sermos capazes de corresponder ao desígnio que é histórico, aos laços de sangue que unem os dois povos”, lançou o estadista guineense, lembrando que o propósito é “juntos trabalharmos e juntos construirmos o futuro” que se quer “brilhante” para os dois países.

Cabo Verde decidiu contribuir para o desenvolvimento social da Guiné-Bissau, segundo José Maria Neves, com uma doação de um lote de medicamentos ao Hospital Simão Mendes para suprir as necessidades na área da pediatria.

Na ponta final da estada na Guiné-Bissau, o primeiro-ministro reuniu-se com a comunidade cabo-verdiana aqui radicada, acto que antecedeu um espectáculo musical protagonizada pela banda Cabo Verde Show.

A comitiva cabo-verdiana regressa na madrugada de segunda-feira, 20, a Cabo Verde.

Nesta visita à Guiné-Bissau, José Maria Neves fez-se acompanhar da ministra do Turismo, Industria e Desenvolvimento Empresarial, Leonesa Fortes, da secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros, Maria de Jesus Miranda, e ainda de altos dirigentes de instituições governamentais do país.

Efectuou visitas de cortesia aos presidentes da República, José Mário Vaz, e da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá.

O chefe do governo cabo-verdiano e o seu homólogo guineense passaram em revista os interesses comuns da agenda bilateral, designadamente a concertação política, os desafios e as estratégias nacionais de desenvolvimento de cada um dos países, a cooperação económica, o apoio às comunidades residentes dos dois países e a criação de condições para agilizar e dinamizar a implementação de acções de cooperação já acordadas.
 
 
 
 
 

Mais de mil escuteiros do Minho e da G-Bissau juntos em acampamento regional


Mais de mil escuteiros do Minho e da Guiné-Bissau vão participar, entre 05 e 09 de agosto, na edição 2015 do Acampamento Regional (Acareg) de Viana do Castelo, que vai decorrer na freguesia de Darque.


"Teremos cerca de 1.120 escuteiros presentes neste acampamento, provenientes de agrupamentos do distrito de Viana do Castelo, mas também da vizinha região de Braga, e da Guiné-Bissau, que vêm dar uma dimensão internacional a esta iniciativa", afirmou o responsável da Junta Regional de Viana do Castelo, Manuel Vitorino.

O chefe regional, que falava em conferência de imprensa para apresentação do evento, adiantou que a presença dos 38 escuteiros lusófonos "vem ao encontro do programa educativo do movimento escutista, onde a educação para a paz, e para a cooperação entre os povos, tem uma dimensão importante".

O acampamento regional de Viana do Castelo vai decorrer na mata do Centro Pastoral Paulo VI, residência do bispo da Diocese de Viana do Castelo, situada em Darque, na margem esquerda do rio Lima.

Para Manuel Vitorino esta iniciativa, que já não se realizava desde 2008, vai representar "um momento de galvanização" dos cerca de 1.700 escuteiros do Alto Minho.

Segundo aquele responsável, o evento vai exigir "uma logística muito grande, com centenas de pessoas envolvidas, e cerca de 40 entidades parceiras".

O chefe regional destacou o apoio da Câmara Municipal, do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) e da Junta de Darque, freguesia onde vai decorrer o acampamento regional.

Com o lema "Não te conformes com o mundo" o encontro de cinco dias pretende "apelar a uma nova ordem não apenas mundial, mas das relações sociais entre os povos".

A recuperação das paredes exteriores de uma capela degradada situada junto ao rio Lima, e acções de animação em várias instituições particulares de solidariedade social, nomeadamente em lares de terceira idade e centros de acolhimento de crianças e jovens em risco, vão mobilizar os escuteiros "caminheiros", com idades entre os 18 e os 22 anos.

Já para os escuteiros de outras secções estão previstas actividades náuticas promovidas pelos clubes de vela, canoagem, e remo do concelho, e de Ponte de Lima.

A abertura do Acareg 2015 vai acontecer dia 05 de agosto, pelas 22:00, na Praça da Liberdade, em pleno centro de Viana do Castelo, "num momento que pretende trazer a festa escutista à cidade e envolver a população".





PJ ameaça paralisar os serviços de piquete


A Policia Judiciaria guineense ameaça paralisar os serviços de piquete se não foram atendidas as suas exigências de condições laborais pelo governo, durante um período temporal de um mês, nessa instituição de investigação criminal do país.   
Entre as exigências constam a concessão de novas viaturas, pagamento de subsídios em atraso, água potável, internet, casas de banho bem como meios de defesa policial para fazer face as exigências atuais. 
Ângelo Adelino dos Reis, Presidente da Associação dos Profissionais da PJ, desvendou que a PJ guineense é uma farsa de polícia que não pode fiscalizar os atos do governo por que é bloqueada e muito menos socorrer um cidadão em perigo, por não ter mobilidade para o efeito.
Ângelo dos Reis que falava segunda-feira 20 de julho na cerimónia de celebração do 2º aniversário desta organização sindical, indica que a PJ só está em Bissau, daí a necessidade de descentralizar a sua atuação por forma a garantir à população tranquilidade, diminuindo a onda de criminalidade no território nacional, sem esquecer salario incompatível que os agentes recebem estar longe de ser comparado com outros países, enquanto, “os titulares dos órgãos da soberania da Guiné-Bissau, auferem subsídios que sustentam os de Cabo-Verde.”
O ato serviu igualmente, para proceder ao entrega de 40 coletes de identificação e de defesa policial.
Recordamos que, a PJ guineense foi criada a 08 de março de 1983 em Bissau e conta atualmente com cerca de 170 efetivos que labutam diariamente para a defesa da população.

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...