«ABANDONO AO PARTIDO» PUSD REFUTA QUE "ALEGADOS MILITANTES" PERTENCEM SUA FILEIRA


Imagem da reunião da CP do PUSD (Arquivo)
Bissau, 11 Jan (ANG) - A Direcção do Partido Unido Social Democrata (PUSD) refutou que os alegados militantes que anunciaram na passada semana o abandono do partido pertencem as suas fileiras .

A reacção do PUSD consta numa nota de imprensa enviada hoje à ANG, na qual se reconhece que, de facto, alguns deles pertenciam ao partido mas que há muitos anos se desvincularam havendo mesmo alguns que se militaram noutras formações políticas.

O PUSD evoca na nota que desde a queda do nono Governo Constitucional, a militância nesta formação política tem sido engrossada com aderência de novos militantes, na sua maioria cidadãos comuns incomodados com a situação política do país.

Por outro lado, refere que o PUSD, enquanto partido unido de convicções e detentor de uma ideologia societária e de Estado, que privilegia uma visão estratégica de desenvolvimento, mantém-se receptivo e aberto à dirigentes e militantes de quaisquer formações política nacional.

A Direcção do PUSD apela ao bom senso nos jogos políticos, quer colectivos ou individuais, de maneira a que em conjunto, patrioticamente se trilhem os caminhos do bem-comum, da estabilidade, da tranquilidade, do desenvolvimento político, social e económico da Guiné-Bissau.

Um grupo de pessoas que se identificou como de militantes do PUSD, declarou publicamente a sua aderência ao Partido liderado por Nuno Gomes Nabian.

Partido Unido Social Democrata é liderada pela ex-ministra da Justiça, Carmelita Pires.

 ANG/JD/SG\\Conosaba

DIRIGENTE DE ÁREA PROTEGIDA DA GUINÉ-BISSAU SUSPENSO POR CAUSA DE CORTE DE ÁRVORES



O Instituto da Biodiversidade da Guiné-Bissau suspendeu um dirigente de uma área protegida por estar alegadamente envolvido em corte de árvores não autorizado para construções comunitárias, anunciou a instituição em comunicado ontem divulgado.

Instituto da Biodiversidade e Áreas Protegidas (IBAP) decidiu "suspender" o dirigente, bem comoos elementos da respetiva equipa"afetos às tabancas [aldeias] alvo de cortes" durante o mês de dezembro, na região de DulombiBoé, no leste do país, refere o documento.

O próprio responsável confirmou ter permitido o corte de árvores, "sem consulta aos superiores hierárquicos", para responder "às solicitações da população", acrescenta.

IBAP anunciou a abertura de um inquérito e a nomeação de um responsável interino para assegurar a gestão do sítio.

Parque Nacional de Dulombi é uma área protegida terrestre em processo de criação.

O IBAP é tutelado pela secretaria de Estado do Ambiente da Guiné-Bissau e desenvolve há mais de dez anos um conjunto de políticas e normas relacionadas com a conservação da biodiversidade em territórios que incluem seis áreas protegidas distribuídas pelo território nacional.

O país acolhe inúmeras espécies de animais selvagens, algumas em vias de extinção, como é o caso do chimpanzé.

Lusa/Conosaba/MO

«ANP» PROGRAMA DO GOVERNO GUINEENSE VOLTA À REAPRECIAÇÃO NO 18 DESTE MÊS

Deputados no parlamento

Bissau,11 Jan 16 (ANG) - O programa do Governo voltará a ser reapreciado e votado na Assembleia Nacional Popular (ANP) na próxima segunda feira, dia 18 do mês em curso.

A nova data foi ontem acordada pelos deputados através de uma votação cujo resultado foi de 89 votos a favor, tendo o ex-primeiro-ministro, Baciro Dja, o único deputado que votou contra.

O acordo foi alcançado após varias negociações entre a Bancada Parlamentar do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-verde (PAIGC ) e a do Partido da Renovação Social (PRS).

O líder da Bancada Parlamentar dos Renovadores, Certório Biote disse que aceitaram a data em jeito de solidariedade para com o Presidente da ANP que neste momento se encontra no estrangeiro em tratamento médico, e principalmente em nome da unidade nacional, da estabilidade e paz.

O chefe da Bancada Parlamentar do PAIGC, Califa Seidi congratulou-se com a posição do PRS e prometeu fazer tudo para que o programa do governo volta a ANP na data acordada para a sua análise.

Na sessão desta segunda-feira os deputados iniciarem os debates sobre o relatório da Comissão de Inquérito criada para apurar as denúncias de corrupção no governo liderado por Domingos Simões Pereira feitas pelo Presidente Mário Vaz. 

O Programa de Governo liderado por Carlos Correia não obteve votos suficientes para sua aprovação aquando da sua primeira votação em Dezembro passado.

As dificuldades se deveram ao facto de um grupo de 15 deputados descontentes do PAIGC se posicionarem ao lado do principal partido da oposição, o PRS , que preferiu se abster da votação.

ANG/LPG/SG\\Conosaba/MO

CARTA ABERTA AOS FUNCIONÁRIOS DO MINISTÉRIO DA ECONOMIA E FINANÇAS - GERALDO MATINS


Carta Aberta Aos Funcionários do Ministério da Economia e Finanças

Caros colegas,

No início do Ano Novo, gostaria de renovar os meus melhores votos a todos e agradecer-vos pelo trabalho árduo em 2015. É gratificante trabalhar com profissionais tão comprometidos e eu tenho orgulho em ser o líder desta nossa equipa.

2015 foi um bom ano. Apesar da turbulência política que atingiu o país no meio do ano, fomos capazes de manter o foco no nosso trabalho e de cumprir com as nossas obrigações. E os resultados são encorajadores.

Registou-se a consolidação da retoma económica, com a economia a crescer em torno de 5%. As receitas correntes (dados ainda provisórios) atingiram o nível mais elevado de sempre (83 bilhões contra 61 bilhões em 2014) e os principais critérios modeladores do programa com o FMI foram alcançados. O crescimento das receitas foi acompanhado de uma criteriosa execução orçamental que privilegiou os sectores da educação (16,7 %), saúde (13,3%) e obras públicas (9,9%). Continuámos os esforços de regularização dos atrasados salariais de 2011-2014, sobretudo nos sectores sociais, e estamos prestes a concluir a bancarização de todos os salários dos servidores públicos. Graças ao sucesso da bancarização, alguns bancos comerciais lançaram programas de crédito de curto e médio prazo aos funcionários públicos. Este ano estamos também em condições de anunciar uma data fixa para o pagamento dos salários --- o dia 27 de cada mês.

2015 foi também o ano em que pusemos muito esforço no apoio à campanha de comercialização da castanha de cajú. Em parte graças a políticas fiscais correctas e a medidas administrativas adequadas, o país exportou 178000 toneladas de castanha (136000 toneladas em 2014) a preços vantajosos para os camponeses. Mais de cem mil milhões de francos CFA passaram pelo BCEAO por conta da campanha de comercialização do cajú.

Prosseguimos igualmente com as reformas estruturais. A Comissão para a Reforma Fiscal iniciou os seus trabalhos e lançámos as bases para várias reformas nos domínios da planificação e gestão orçamental, modernização dos serviços do tesouro, introdução da conta única do tesouro e centralização das receitas. Algumas medidas importantes foram tomadas para melhorar a administração fiscal, nomeadamente o recrutamento, por concurso público aberto e transparente, de cerca de 120 quadros, para a Direcção Geral das Contribuições e Impostos e outros Departamentos do Ministério da Economia e Finanças. Estas reformas são importantes para continuarmos a beneficiar da confiança dos nossos principais parceiros de desenvolvimento como o FMI, o Banco Mundial, o Banco Africano de Desenvolvimento, a União Europeia, as Agências das Nações Unidas, a UEMOA, a CEDEAO, bem como os parceiros bilaterais.

2015 foi também o ano da Mesa Redonda de Bruxelas. Graças a um trabalho colectivo de elevado nível, a mesa redonda foi um sucesso, com uma promessa sem precedentes de 1,5 mil milhões de dólares para financiar o Plano Estratégico e Operacional Terra Ranka (2015-2020). Instituímos um mecanismo de monitoramento da ajuda pública ao desenvolvimento, incluindo os compromissos da Mesa Redonda, com o apoio de assistência técnica ao Ministério da Economia e Finanças. Em relação aos compromissos da Mesa Redonda, vários acordos de financiamento já foram assinados, designadamente com os seguintes parceiros:

• FIDA (12 milhões de US$ para a agricultura);
• Fundo de Consolidação da Paz das Nações Unidas (10 milhões de US$ para acções de consolidação da paz e de reconciliação nacional);
• Banco Africano de Desenvolvimento (4,5 milhões de UC para a rede de interligação eléctrica no âmbito da OMVG; 13,3 milhões de UC para a rede de distribuição eléctrica da cidade de Bissau; 5 milhões de UC para o Projecto de Apoio à Governação Económica; 4, 2 mil milhões de CFA para apoio orçamental em 2015; e 0,6 milhões US$ para o estudo de viabilidade da barragem de Saltinho); 
• Banco Mundial (78 milhões de US$ para a rede de interligação eléctrica da OMVG);
• Banco Oeste Africano de Desenvolvimento (11,6 mil milhões de CFA para a rede de interligação eléctrica da OMVG; 12 mil milhões de CFA para a conclusão da reabilitação das vias urbanas de Bissau);
• Portugal (40 milhões de Euros no âmbito do Quadro Indicativo de Cooperação).

Outros Acordos de Financiamento deverão ser assinados em 2016, nomeadamente com o Banco Islâmico de Desenvolvimento (edificação de um Centro de Formação Profissional, apoio ao sector agrícola), o BADEA (construção da via marginal de Bissau e da rotunda da chapa de Bissau), o Banco Mundial (Apoio orçamental aos sectores da educação e saúde; projecto de transportes e telecomunicações, Turn Around Facility), etc.

Por forma a melhorar o ambiente de negócios e promover o investimento privado, incluindo o investimento directo estrangeiro, iniciámos um trabalho de revisão da legislação sobre a criação de empresas, estabelecemos um roteiro para a melhoria gradual da posição da Guiné-Bissau no Doing Business e um outro para a operacionalização da Agência Guineense de Promoção de Investimentos, adoptámos uma agenda para a introdução do leasing, com o apoio da Sociedade Financeira Internacional (SFI), e começámos a esboçar uma proposta de enquadramento legal e institucional das Parcerias Público-Privadas (PPP). Lançámos igualmente um programa de microcrédito para as mulheres e jovens, através de um Fundo perene constituído com uma dotação inicial de 3m US$.

No domínio da integração regional, 2015 foi o ano em que consolidámos a imagem positiva do país junto da UEMOA e da CEDEAO, passando a Guiné-Bissau a ser citado como modelo em termos de cumprimento das suas obrigações, nomeadamente no pagamento de taxas comunitárias e na regularização dos atrasados acumulados.

Em 2016 temos muitos desafios pela frente. Desde logo, a necessidade de melhorar a cadeia de despesas e o funcionamento do Comité de Tesouraria, de modo a exercermos um melhor controlo sobre as despesas. As reformas estruturais devem avançar a um ritmo mais rápido. Com o apoio da Unidade de Coordenação das Reformas, e com base nos diversos trabalhos de assistência técnica em domínios-chave da gestão das finanças públicas, devemos imprimir maior dinâmica às reformas, com vista a institucionalizar processos e procedimentos que estejam alinhados com as melhores práticas internacionais. A reforma fiscal deverá progredir nas suas várias componentes, de entre as quais a criação de condições para a introdução do IVA no OGE 2017. A execução do Programa de Investimento Público (PIP) deverá ser melhorada, particularmente na perspectiva de um aumento do esforço de investimento com recursos internos. Na proposta do OGE 2016 figura uma verba de 10 mil milhões de CFA (cerca de 20m de US$) para investimento com recursos internos (contra 4 mil milhões em 2015).

Em 2016, a Guiné-Bissau acolherá três eventos internacionais importantes para a consolidação da sua imagem e a melhoria da sua atractividade para o investimento: (i) a Conferência Económica Terra Ranka, em Março, para assinalar um ano da Mesa Redonda de Bruxelas; (ii) o Fórum Empresarial China-Países de Língua Portuguesa, no âmbito do Fórum Macau, em Abril; e (iii) a Conferência da Aliança Mundial para o Cajú, em Setembro. Devemos trabalhar com afinco para assegurar que estes eventos sejam coroados de êxito.

Finalmente, convém realçar a importância de continuarmos a ter um programa com o Fundo Monetário Internacional, respeitando os nossos compromissos e reforçando a credibilidade já conquistada na gestão das finanças públicas.

Em 2015 fizemos um esforço, dentro dos limites conhecidos, para melhorar as condições de trabalho dos funcionários no Ministério da Economia e Finanças, particularmente em termos de infra-estruturas, de modo a melhorar a eficiência das nossas acções. Contamos prosseguir esse esforço em 2016.

Desejo a todos um excelente ano.

Geraldo Martins
Ministro da Economia e Finanças

GUINÉ-BISSAU: DSP ABORDA LUTAS NO PAIGC

Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC

O líder do PAIGC, partido no poder na Guiné-Bissau, mostrou ontem, numa entrevista aos órgãos de comunicação social estrangeiros, ter esperança em como o Programa do Governo do primeiro-ministro Carlos Correia vai ser aprovado no próximo dia 18 de Janeiro e que o executivo vai se manter até ao fim da legislatura.

"Eu estou tranquilo, temos trabalhos a fazer no partido. Os trabalhos estão a acontecer e nós não queremos precipitar rigorosamente nada. Nas últimas eleições legislativas, o PAIGC recebeu 57 mandatos, maioria que deve permitir a tranquilidade para a governação", descreveu Domingos Simões Pereira.

O líder do PAIGC abordou ainda as lutas internas no seio do PAIGC para explicar que decorrem as tramitações processuais à luz dos estatutos para sancionar os 15 deputados do partido que votaram abstenção no dia da apreciação do Programa do Governo no Parlamento.

"Fomos surpreendidos pelo posicionamento desses deputados porque, apesar de alguma contestação, nunca imaginámos que levassem essa contestação ao parlamento ao ponto de votar contra a indicação do partido", referiu o líder do PAIGC, no governo guineense.

No entender da direcção do PAIGC, esse posicionamento dos 15 parlamentares é contrário à disciplina e às orientações da direcção do partido.

http://pt.rfi.fr/Conosaba/MO

PARTIDO NO PODER NA GUINÉ-BISSAU ESTUDA SANÇÕES PARA 15 DEPUTADOS



Partido no poder na Guiné-Bissau estuda sanções para 15 deputados

O PAIGC, partido no poder na Guiné-Bissau, está a estudar as sanções a aplicar a 15 deputados da sua bancada que impediram a aprovação do programa de Governo, disse o líder desta formação política, Domingos Simões Pereira.

A 23 de dezembro, um grupo de 15 deputados do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) absteve-se durante a votação do programa de Governo o que fez com que o documento não alcançasse votos suficientes para ser aprovado. 

Aos 15 deputados da bancada do PAIGC somaram-se as 41 abstenções do Partido da Renovação Social (PRS), oposição, o que permitiu travar a aprovação do programa de Governo do primeiro-ministro Carlos Correia. 

Na votação, apenas 45 dos 101 deputados votaram a favor, aquém da maioria necessária (52 votos). 

Domingos Simões Pereira disse ter sido "surpreendido" com o posicionamento dos 15 deputados, que, afirmou, terão agora que se sujeitar à disciplina partidária, enfrentando sanções à luz dos estatutos. 

O líder do partido afirmou que o assunto está sob a alçada do Conselho de Jurisdição e que brevemente a decisão será anunciada. 

Fonte da direcção do PAIGC disse à Lusa que alguns dos visados "por serem reincidentes no posicionamento contrário aos interesses do partido" podem ser expulsos. 

Questionado sobre esta possibilidade, Domingos Simões Pereira não confirmou, nem desmentiu, dizendo ser preferível aguardar pela decisão a ser tomada pelos órgãos estatutários do partido. 

Lusa/Conosaba/MO

QUERELAS POLÍTICAS PODEM LEVAR AO BLOQUEIO INSTITUCIONAL NA GUINÉ-BISSAU



O líder do partido no poder na Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, receia que as querelas políticas no país possam bloquear as instituições do Estado.

"Tenho medo que, dentro de pouco tempo, por uma questão do bloqueio, voltemos a falar de eleições, o que consubstancia um desvio daquilo que é o essencial", que é a governação do país, referiu ontem Simões Pereira em declarações aos jornalistas.

O primeiro-ministro guineense, demitido pelo Presidente da República em agosto passado, pediu que se deixe o PAIGC governar, com o programa e mandato conferido nas eleições gerais de 2014.

O repto do líder do PAIGC é dirigido, entre outros, ao Presidente da República, José Mário Vaz - com quem mantem desavenças pessoais -, no sentido de este deixar o Governo executar as suas tarefas, "a bem do país".

"O Presidente da República está eleito até 2019, ninguém põe em causa a sua competência e as suas prerrogativas, mas que deixe o PAIGC governar", pediu.

Domingos Simões Pereira exortou igualmente os guineenses a permitirem que o debate político se faça apenas no Parlamento e que as instâncias judiciais operem no âmbito da Justiça.

O dirigente político afirmou que seria "complicado" se a Guiné-Bissau não fosse capaz de promover consensos e a governação do país devido a querelas internas, depois de ter realizado eleições elogiadas pela comunidade internacional, que prometeu fundos para apoiar o desenvolvimento.

Simões Pereira alude aos resultados da mesa redonda promovida pelo país com doadores em março de 2015, na Bélgica, na qual a Guiné-Bissau recebeu uma promessa de apoio financeiro por parte dos parceiros na ordem de mil milhões de euros.

Mesmo com receios, o líder do PAIGC diz acreditar que o programa do Governo do primeiro-ministro Carlos Correia seja aprovado no Parlamento e que a legislatura siga até ao fim.

Os deputados aprovaram hoje a data de 18 de janeiro para a segunda apreciação e votação do programa do Governo.

Caso seja rejeitado, o Executivo cai de imediato, depois de numa primeira votação, a 23 de dezembro, 15 deputados do PAIGC terem optado pela abstenção, impedindo que o documento tivesse o número de votos necessários para ser aprovado.

Lusa/conosaba/MO

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...