Construção da Guiné-Bissau é tema de palestra no CFCH



O Seminário de Sociologia do mês de abril vai abordar, na sexta-feira (dia 1), sob  tema “Construindo a nação ‘por baixo’ na África: o caso da Guiné-Bissau”, com o professor-visitante do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFPE (Pernambuco/Brasil) Christoph Kohl.

Aberto ao público, o evento correrá às 9h30, na sala de seminários do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFPE, no 12º andar do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH).

FORÇAS DE ORDEM DETERMINADAS À POR FIM AS CRIMINALIDADES NO PAÍS


A medida que perdura a crise política aumenta a onda de criminalidade na Guiné-Bissau. 
Disse o Comissario Nacional da Polícia da Ordem Publica aquando do balanço da quadra festiva da Páscoa.

Em conferência de imprensa conjunta com a PJ, Armando Nhaga da POP garante com tudo, desmantelar a rede dos malfeitores, tendo em mãos o ninho onde os assaltantes soltam ovos para depois perpetrar crimes no país com armas que nem os policiais as vezes conseguem ter. 

“Numa única frente, a POP, a PJ, a  Guarda Nacional e as Forças Armadas determinados para por fim a criminalidade no país”.   Conclui o policial
Para Fernando Jorge da PJ é preciso formatar os tribunais e o Ministério Publico porque segundo disse preocupam-se mais com o material recuperado nos assaltos que própria condenação dos mesmos e na maioria dos casos são postos em liberdade sem que seja feita a justiça.

“É preciso fazer um trabalho de fundo junto ao Ministério Público e nos tribunais para que os assaltantes que já foram presos mais que cinco vezes nas instalações da PJ e Segunda Esquadra sejam tratados devidamente por forma a não comprometer o trabalho árduo dos agentes na investigação”.  Disse policial da PJ.

Durante encontro com à imprensa esta terça-feira foi feita apresentação pública de cinco supostos assaltantes do Banco Orabank, recentemente em Bissau no pleno luz do dia, no qual apoderaram uma maleta, subtraindo mais de 09 milhões de francos cfa.

TRIBUNAL MILITAR DE BISSAU PROFERIU MAIS UMA SENTENÇA CONDENATÓRIA


O Tribunal Militar Regional de Bissau condenou na passada terça-feira, o 1º sargento Vasco Sanhá, de 37 anos, colocado na Direcção da Comunicação do Estado Maior-general das FARP, residente no Bairro de Lala-Quema em Bissau, com a pena de 10 meses de prisão efectiva e uma indemnização ao Estado no valor de 250 mil francos cfa nos termos do artigo 566 do Código civil.

O militar é acusado de crime de falsificação, previsto e punível nos termos do artigo 199 nº 01 a) CP. 
Em Janeiro de 2015, Vasco Sanhá alegou que a sua esposa estava internada no hospital a fim de ser submetida a uma cesariana, pediu ajuda financeira ao Constantino Sanhá, este por seu turno, oferceue-lhe uma senha de 20 litros de combustível. Daí, a partir da referida senha o suspeito falsificou outras senhas e passou utiliza-las a fim de levantar combustível na Base Aérea, e por duas vezes por intermédio de Lúcio e Tagme, vendedores ambulantes do combustível no bairro de QG em Bissau e, continuou a prática com senhas falsas sem ter sido detetada a falsidade das mesmas. 

Ficou provado ainda que o suspeito confessou os factos quando confrontado por Constantino, agiu com dolo de forma livre, deliberada, consciente, bem sabendo que a sua conduta é proibida e punida pela lei.

De acordo com o acórdão nº 02/2016 dos Juízes Auditores do TMR de Bissau, o suspeito não contestou e nem arrolou testemunha.

Coimbra, vai colaborar com a G-Bissau para promover o artesanato guineense

O CEARTE e o Governo da Guiné-Bissau acabaram de formalizar um protocolo de cooperação para promover o artesanato deste país, de modo a "obter o rápido crescimento do sector", tornando-o "alavanca do crescimento socioeconómico, cultural e do combate ao desemprego", anunciou ontem naquele centro de formação.


O acordo de cooperação, que se integra na promoção da "concretização do plano estratégico operacional" guineense Terra Ranka, foi assinado por Malam Jaura, ministro do Turismo e do Artesanato da Guiné-Bissau.

Para obter o apoio técnico pretendido, o governante guineense "encontrou no CEARTE a entidade parceira mais adequada, dada a sua missão", sustentam os responsáveis deste estabelecimento.

O CEARTE promove a "formação profissional e certificação de competências à população em geral, e em particular aos artesãos", e apoia "a inovação e modernização do sector das artes e ofícios".

O protocolo estabelecido entre o centro de formação português e o Governo da Guiné-Bissau prevê "a intervenção do CEARTE em diversas áreas, designadamente na definição de estratégias, planos e projectos de desenvolvimento do artesanato para o crescimento socioeconómico da Guiné-Bissau".

O CEARTE também dará formação e acompanhará a "equipa técnica responsável pela implementação dos programas e projectos", apoiará a "transferência de metodologias, modelos de referência e instrumentos de trabalho aplicáveis" e o "desenvolvimento de programas e recursos para fortalecer o processo de ensino e aprendizagem".

No âmbito do mesmo acordo, o CEARTE também cooperará para o desenvolvimento de "programas de apoio ao empreendedorismo e à competitividade das empresas, através da formação e apoio técnico e, ainda, na promoção e inovação empresarial e na transferência de metodologias de formação e inovação tecnológica".
 
 

 

Técnicos maritimos formados na G-Bissau


foto by Patrício Gouveia

A Guiné-Bissau sediou o “1.º Curso de Formação de técnicos ligados a áreas marinhas e costeiras no campo da Educação Ambiental”, a realizar entre os dias 16 e 25 de março. O evento de 10 dias foi organizado pela Secretaria de Estado dos Transportes e Comunicações, através do Instituto Marítimo e Portuário da República da Guiné-Bissau, em parceria com a Associação Portuguesa de Educação Ambiental – ASPEA e com o apoio da Rede Lusófona de Educação Ambiental.


Ao todo vão estar 40 participantes entre delegados e inspectores marítimos, agentes (polícias) da Brigada Costeira e técnicos de outras instituições públicas e ONG vocacionadas para a Educação Ambiental.

A formação propõe-se a constituir uma base importante de trabalho para técnicos e educadores ambientais, integrando dimensões interdisciplinares das áreas das ciências naturais e das ciências sociais e humanas; e tendo em conta os objectivos preconizados nos Estatutos do Instituto Marítimo e Portuário, visando a importância da aprendizagem em contexto local.

Ao longo dos diferentes momentos de trabalho, serão expostos casos práticos com recurso a material audiovisual, apresentações e demonstrações por parte dos formadores e com oficinas e saídas de campo, orientadas para a participação activa dos formandos.

A metodologia de trabalho ao longo da acção baseiam-se, fundamentalmente, em: discussão e reflexão em cada uma das sessões; actividades de cariz prático, nomeadamente nas oficinas, saídas de campo, jogos ambientais e cooperativos; desenvolvimento de propostas de abordagem das actividades em contextos locais; reflexão crítica sobre as actividades desenvolvidas e sobre a sua utilização pedagógica; e elaboração de projectos de intervenção local. A agenda ainda conta com um encontro da direcção da Rede Lusófona de Educação Ambiental da Guiné-Bissau e tomada de posse da direcção da mesma.

O curso resulta do protocolo de parceria entre a ASPEA e o Instituto Marítimo e Portuário da Guiné-Bissau que, segundo o presidente da associação, Joaquim Ramos Pinto, tem com missão e objectivos “dinamizar as actividades de Educação Ambiental e Responsabilidade Social na Guiné-Bissau com um programa anual de actividades com formação de técnicos, enquadramento de estágios, e assessoria da dinamização de projectos. Também estão previstas a organização de seminários e congressos e a edição de materiais técnicos e pedagógicos e de comunicação ambiental”.

No âmbito desta missão estão previstas reuniões ao mais alto nível da delegação da ASPEA com a ministra da Educação Nacional, Odete Costa Semedo; o secretário de Estado dos Transportes e Comunicações, João Bernardo Vieira; o secretário de Estado do Ambiente, Seco Cassamá; e o Presidente do Instituto Marítimo e Portuário da República da Guiné-Bissau, Carlos da Silva.

«COOPERAÇÃO» VENEZUELA FINANCIA CONSTRUÇÃO DE UM COMPLEXO ESCOLAR EM PRÁBIS




Bissau 29 Mar 16 (ANG) – O sector de Prábis, na região de Biombo vai beneficiar de um complexo escolar para cerca de 900 alunos distribuídos em 11 salas de aulas e cuja construção avaliada em 212 milhões de francos CFA será financiada pela República de Venezuela.

Ao falar no acto do lançamento da primeira pedra para a construção do referido estabelecimento escolar, e que ocorreu na última sexta-feira, o Primeiro-ministro guineense disse que a edificação de uma escola com o nome de ”Hugo Chaves" constitui um símbolo da cooperação, amizade e parceria entre os dois povos.

Carlos Correia adiantou que o sonho que está a se tornar realidade na vila de Prabis é o resultado de um acordo firmado entre a Venezuela, Cuba e a Guiné-Bissau, tendo salientado que estará no país de Nicolas Maduro nos próximos dias com o objectivo de criar as condições para o alargamento da cooperação à outras áreas.

O chefe do Governo pediu a população a fazer o bom uso do complexo para o bem de todos, tendo apelado aos habitantes de Prábis a proteger e vigiar os materiais que serão levados para iniciar as obras.
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Por sua vez, a Ministra da Educação Nacional agradeceu o gesto do governo Venezuelano tendo afirmado que para ter emprego no mundo de hoje, é preciso ir a escola e para o fazer é necessário ter os edifícios para albergar os estudantes.


Odete da Costa Semedo acrescentou ainda que, ter edifícios significa cuidar e proteger bem dos que já existem para poder servir as gerações futuras, salientando que isso significa ter as carteiras, as portas e ter os professores.

“O que constatamos é que ao longo dos anos as diferentes escolas do país são equipadas com carteiras, portas e janelas, que acabam por desaparecer, por isso é que o Complexo Escolar “Hugo Chaves Frias” se localiza no meio da população para que todos sejam responsáveis na segurança dos materiais, bem como a futura conservação da escola” disse a ministra.

A governante lembrou a população de Prábis, que a escola é para rapazes e raparigas não o contrário porque segundo ela se o país quer vir a ter governantes mulheres, as raparigas devem ir a escola, tendo afirmado que a futura escola vai receber até o nível da 9ªclasse e mais tarde vai ser alargado para o 12º ano de escolaridade.

Por fim, o Embaixador da República de Venezuela na Guiné-Bissau, afirmou ser um prazer realizar um sonho e vontade do Presidente defunto daquele país, Hugo Chaves que sempre empenhou para que a cooperação Sul-Sul fosse uma realidade em qualquer parte do mundo e sobretudo nos países do sul.

Édi Córdoba exprimiu ser necessário que as obras estejam concluídas no tempo previsto, para que as crianças e jovens daquele sector, possam receber os benefícios de uma educação adequada.

ANG/MSC/JAM/SG//Conosaba/MO

«AGRICULTURA» APOIO DA UEMOA RELANÇA SECTOR DE PESQUISA AGRÁRIA NA GUINÉ-BISSAU



Bissau, 29 Mar 16 (ANG) - A Uniao Económica e Monetária Oeste Africana (UEMOA) esta a apoiar a produção de sementes de cereais, nomeadamente arroz numa extensao de 7 hectares no campo de produção de sementes de cereais, em Contuboel, Leste da Guiné-Bissau.

Segundo constatações da ANG no terreno, sao 10 hectares de produção de sementes. 

O referido campo foi recentemente visitado por uma delegação conjunta da UEMOA, representantes de algumas instituições estatais e membros da Rede de Jornalista para a Integração Económica na União no quadro de uma digressão às regiões de Quinara, Tombali, Bafata e Gabu, locais em qua a UEMOA implementa alguns projectos sociais.

No campo sao produzidos 5 variedades de sementes de arroz além de realização de testes de observação, renovação e selecção de variedades. Aliás, a organização sub-regional financiou também a realização de um inquérito para a recuperação e produção de algumas variedades locais de arroz que estão a desaparecer no cenário produtivo nacional.

A maioria das sementes produzidas no campo de Contuboel possui um ciclo de 125 dias.

Ainda no quadro dos apoios aos países membros, UEMOA doou a INPA(Instituto Nacional de Pesquisa Agrária), em Contuboel duas moto-bombas, igual número de moto-cutivadoras e uma máquina descascadora, através dos quais se apoiam os habitantes locais e os mais de 330 membros da associação dos agro-multiplicadores de semente de Contuboel.

Para o presidente do INPA, Simão Gomes, "é como uma lufada de ar fresco" os apoios da UEMOA, que permitiram que hoje se proceda, por exemplo, a produção de arroz "N`pam-n`pam" na época de seca.

Gomes disse esperar que, com os meios postos a sua disposição, sejam capazes de, num futuro próximo, poderem prosseguir com as suas acçoes sem necessidades de "estar a pedir aqui ou acolá".

O INPA, segundo Simão Gomes, foi criado em 1977 e tinha 12 famílias de agricultores e 15 pesquisadores, que produziam mais de 140 hectares, além de 25 mil agricultores enquadrados no referido projecto.

"Estou convicto de que, com a ajuda da UEMOA, iremos voltar para estes tempos áureos", manifestou o Presidente do INPA que exortou o governo a dar mais atenção ao sector de pesquisas.

"Ela é o pulmão central na produção agrícola", destacou Simão da Gomes acrescentando que actualmente no pais "quase" que não existem sementes mas sim "grãos de arroz" e de outros produtos agrícolas.

Adiantou que com o relançamento das pesquisas, graças aos apoios da organização do espaço comunitário, o INPA espera abastecer em sementes à todos os agricultores do pais e espera que todos saiam a ganhar.

Destacou que o país possui condições climatéricas para produzir o suficiente e acabar com a dependência à importação de arroz ou da campanha de castanha de caju para obtenção deste produto, principal dieta alimentar do guineense.

Entretanto, alertou para a necessidade de criação de uma faculdade de agrónoma para formação de novos recursos humanos ligados a área agrícola, porque "dentro de mais 10 anos" não haverá nenhum agrónomo, tendo em conta as suas idades avançadas.

A visita às regiões desta missão permitiu conhecer, de perto, o estado dos projectos financiados pela UEMOA, nomeadamente "Programa Hidráulica Rural - fase I e II, o projecto de co-gestão das pescas de Rias do Sul, de lâmpadas e kits solares levadas a cabo nas regiões, o mercado comunitário em Bantandjan e o centro de produção de sementes melhorados em Contuboel.


ANG/JAM/SG//Conosaba/MO

Missão pela paz e segurança

Em véspera do final do mandato rotativo no Conselho de Segurança da ONU, neste mês de Março sob a presidência angolana, importa realçar a forma positiva como a diplomacia angolana soube fazer avançar uma agenda consentânea com os desejos de paz e segurança em todo o mundo.


Mas com maior particularidade para África, um continente cujos desafios em termos de paz, segurança e estabilidade renovam-se a cada dia que passa.
Com a assumpção de tão importante responsabilidade, presidir ao Conselho de Segurança, numa fase em que se acentuaram os “problemas internacionais”, Angola tinha como um dos focos principais África.
O representante permanente na ONU, referindo-se aos objectivos, disse que “durante a presidência, faremos com que o resto do mundo e sobretudo os membros permanentes do Conselho de Segurança mais influentes olhem para África, um dos continentes com maiores perspectivas para o mundo, através de Angola”. 

Sob o signo da busca da paz e segurança na região dos Grandes Lagos, a presidência angolana procurou maximizar as vias para pacificar aquela que é das regiões mais voláteis do continente e do mundo. Embora se tenha tratado de uma segunda experiência, no papel de membro Não Permanente do Conselho de Segurança, vive-se desta vez um contexto de grande conflitualidade que resulta de crises políticas, terrorismo, alterações climáticas.
Tendem a crescer conflitos com natureza assimétrica, em que o confronto militar, de menor ou grande intensidade, deixou de ter uma natureza interestadual.

São notórios, cada vez mais, sinais de conflitualidade por razões pré ou pós-eleitorais, bem como envolvendo Estados contra entes infra-estatais, tais como organizações terroristas, grupos organizados de contrabando de drogas, seres e órgãos humanos, entre outros, que ameaçam países inteiros.

As Organizações Internacionais tais como as Nações Unidas e aquelas de dimensão continental ou regional enfrentam maior dificuldade, hoje, a lidar com situações de instabilidade política e militar, crises humanitárias em que predomina a acção de tais grupos. A mobilidade das redes por detrás destes grupos, acrescida de factores como a porosidade das fronteiras, reduzida coordenação entre os Estados, dificultam em muitos casos a erradicação destes males. 

Ainda assim e fruto da conjugação de esforços por parte da toda a comunidade internacional, numerosas acções têm sido possíveis ao longo deste mês de Março, em nome do Conselho de Segurança, no quadro do seu papel fundamental na preservação da paz e segurança internacionais. Uma das marcas da presidência angolana, atendendo à dinâmica africana que se pretendeu com esta presidência, passou pelo envio ao terreno de delegações do Conselho de Segurança para maior precisão e sustentação dos seus relatórios. Estes passos não só contribuem para a melhoria da percepção dos desafios nas Relações Internacionais, como asseguram o processo de tomada de decisão ao nível do órgão com poder de veto do Sistema das Nações Unidas.

Foram aprovadas numerosas resoluções, foram enviadas delegações a vários países e o Conselho de Segurança fez o devido acompanhamento de casos que suscitam atenção e empenho para inverter o quadro de insustentabilidade política e militar. Co-chefiada pelos embaixadores Ismael Martins, de Angola, e Fadé Seck, do Senegal, uma delegação do Conselho de Segurança esteve, no início do mês de Março, na Guiné-Bissau, Mali e Senegal, para ter percepção no terreno sobre várias situações.

Foi indispensável a ida à Guiné-Bissau para junto da classe política local solicitar mais consenso no diálogo político, a necessidade de cedências mútuas e sobretudo respeito escrupuloso pelas leis do país. Mais a norte, a delegação informou-se sobre o impacto das actividades terroristas e o estado de segurança na região Ocidental de África e na zona do Sahel.

Acreditamos que se tratou de um passo certo e seguro porque, tratando-se de um órgão cujas resoluções se revestem de obrigatoriedade de cumprimento por parte dos Estados, era importante tomar conhecimento no terreno. As iniciativas mais recentes, ainda no âmbito da presidência angolana do Conselho de Segurança, traduziram-se na abordagem sobre os Grandes Lagos e muito recentemente sobre o papel das mulheres na prevenção de conflitos.

Esperemos que o trabalho da presidência angolana tenha continuidade e que as bases lançadas na busca das melhores soluções para os casos da península coreana, Médio Oriente, África e América Latina surtam os seus efeitos. Não há dúvidas de que essas expectativas, relativamente às sementes para a solução dos principais desafios da paz e segurança em África, são maiores em África. Afinal, a presidência angolana do Conselho de Segurança da ONU foi dedicada essencialmente ao continente africano, com maior incidência sobre a paz e segurança nos Grandes Lagos. 

Independentemente da complexidade da missão e a exiguidade de tempo, acreditamos que a diplomacia angolana soube cumprir a sua missão em nome da paz e segurança no mundo.


 

POLÍCIA DA GUINÉ-BISSAU APRESENTA SUPOSTOS ASSALTANTES DE BANCO COMERCIAL EM BISSAU



Actualizado às 20.26

A polícia da Guiné-Bissau apresentou publicamente cinco jovens como sendo os alegados assaltantes de um banco comercial em Bissau do qual levaram cerca de 14 mil euros em dinheiro.




LUSA 14:26, 11 março

Um grupo de três indivíduos armados roubou hoje de um banco comercial de Bissau cerca de 14 mil euros em dinheiro, uma situação considerada preocupante pela Polícia Judiciária (PJ) por ter ocorrido "em plena luz do dia".


O agente da PJ Fernando Jorge disse à Agência Lusa que a polícia está a "fazer um esforço" para ajudar e sensibilizar a população,

Salientou que "a polícia só por si não pode ser eficaz em tudo" e apelou à população para que colabore com as autoridades, lamentando que não haja mais denúncias de situações como esta.

Segundo Fernando Jorge, os assaltantes entraram nas instalações do banco por volta das 08:05 (mesma hora em Lisboa), simularam que eram clientes do banco e que queriam fazer operações de depósito de dinheiro.

Dentro do banco, os assaltantes teriam sequestrado um agente de segurança que transportava o dinheiro que era destinado à caixa (para as operações normais) e que tinha sido retirado de uma outra agência do mesmo banco.

Testemunhas, entre funcionários do banco e clientes que ai se encontravam, explicaram à polícia que um dos assaltantes trazia uma arma de fogo com a qual ameaçava as pessoas e ainda disparou vários tiros antes de abandonar o local.

Antes que a polícia chegasse ao local, no centro de Bissau, os assaltantes fugiram num táxi cuja chapa da matrícula era falsa, contaram os agentes da PJ.

Tirando o pânico que se viveu durante cerca de 10 minutos, o banco assaltado voltou a funcionar normalmente, embora se registe o reforço de segurança.

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...