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UNIOGBIS promove formação sobre igualdade de género
A UNIOGBIS (Gabinete Integrado das Nações Unidas para a consolidação da paz na Guiné-Bissau) iniciou esta terça-feira uma formação de três dias sobre igualdade de género, tendo como público alvo a comunidade islâmica de Bissau.
A formação enquadra os imãs, jovens líderes e outros membros da comunidade islâmica de Bissau, depois de ter sido realizada em Bufa e Bafatá.
Na iniciativa da UNIOGBIS participam cerca de 150 pessoas.
BAD financia reforço da rede de energia elétrica de Bissau
O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) aprovou um
financiamento no valor de perto de 19 milhões de dólares para melhorar a
rede de distribuição de energia elétrica de Bissau, anunciou, em
comunicado, a instituição bancária.
No documento pode ler-se que o financiamento «contempla um empréstimo no montante de 10 milhões de dólares e uma doação dos restantes 8,5 milhões».
«Estão previstas a reparação das instalações de 31 mil clientes, ligações para 11 mil novos utilizadores e melhorias na gestão comercial e boa governação da empresa pública de Eletricidade e Água da Guiné-Bissau (EAGB)», consta ainda no comunicado do BAD.
O denominado `Programa de Melhoria do Fornecimento de Eletricidade à Cidade de Bissau´ tem um prazo de execução de três anos, «com o objetivo de «reduzir o número de cortes de energia diários de 22 para menos de dois», sublinha ainda o BAD.
No documento pode ler-se que o financiamento «contempla um empréstimo no montante de 10 milhões de dólares e uma doação dos restantes 8,5 milhões».
«Estão previstas a reparação das instalações de 31 mil clientes, ligações para 11 mil novos utilizadores e melhorias na gestão comercial e boa governação da empresa pública de Eletricidade e Água da Guiné-Bissau (EAGB)», consta ainda no comunicado do BAD.
O denominado `Programa de Melhoria do Fornecimento de Eletricidade à Cidade de Bissau´ tem um prazo de execução de três anos, «com o objetivo de «reduzir o número de cortes de energia diários de 22 para menos de dois», sublinha ainda o BAD.
ÉBOLA: Guineenses perceberam que a doença pode matar
A avaliação de um plano de comunicação em saúde sobre o vírus Ébola, executado na Guiné-Bissau, indicou que os guineenses perceberam que a doença pode resultar em morte sem os devidos cuidados, disse hoje a responsável pelo projeto.
"Houve um acolhimento muito grande (do projeto). Os guineenses sentiram claramente que a doença causada pelo vírus Ébola resulta em morte se não houver cuidados", disse hoje à Lusa Isabel de Santiago, autora do "Plano de Comunicação em Saúde (PCS) -- Evitar o contágio por vírus Ébola nos PALOP/Guiné-Bissau".
Isabel de Santiago - investigadora em Comunicação em Saúde e assistente convidada no Instituto de Medicina Preventiva e Saúde Pública da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL) - declarou que a execução do plano Guiné-Bissau foi prioritária devido à vizinhança com a Guiné-Conacri, um dos países mais atingidos pela mais recente epidemia do vírus Ébola.
O Plano de Comunicação em Saúde, executado entre janeiro e maio, formou vários membros da sociedade guineense (intermediários, profissionais da saúde e régulos/líderes tribais) para levar informação à população sobre os cuidados necessários para evitar a transmissão do vírus Ébola.
O projeto tinha como principais intervenções o treino de pontos focais, reuniões com os líderes das comunidades para a familiarização do programa, sessões educativas com os habitantes e ações envolvendo os media.
Segundo a investigadora - doutoranda em Educação e Comunicação em Ciências da Saúde na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa -, as conclusões sobre o PCS foram resultado de um inquérito de avaliação do treino/formação dos mediadores e intermediários envolvidos no projeto. Nesta avaliação foram inquiridos 157 de indivíduos formados (82% do total da amostra) durante o programa.
No que diz respeito às áreas das mensagens apreendidas, as áreas com maior peso são a higiene pessoal (79% do total da amostra cita mensagens desta área); a transmissão (76%) e a higiene nos funerais (68%). Cerca de 47% dos inquiridos citam ainda mensagens da área de higiene das mães para com as crianças, segundo a investigadora.
"Três mensagens chave que foram determinantes para o sucesso da formação. Primeiro, evitar o contacto das mãos com o que chamados fluidos (fezes, sangue, vómitos), a necessidade de uma permanente higiene dos adultos, assim como ensinar estas práticas de higiene às crianças", disse Isabel de Santiago.
"Outra mensagem importante passada refere-se aos cuidados de higiene e alimentação diários, nomeadamente evitar comer carnes de animais selvagens (macacos, chimpanzés, morcegos e outros vertebrados), além de ensinar às crianças que evitem comer frutas picadas (por morcegos que são um dos repositórios do vírus Ébola)", disse a investigadora.
Segundo Isabel de Santiago, outro ponto importante era "a lavagem dos cadáveres, que deve ser feita por um profissional de saúde, um enfermeiro ou enfermeira, para evitar o contágio se o morto estiver contagiado pela doença".
O PCS teve a orientação científica dos professores doutores José Pereira Miguel, diretor do Instituto de Medicina Preventiva e Saúde Pública da FMUL, e Francisco Antunes, especialista em doenças infecciosas e medicina tropical do Instituto de Saúde Ambiental/ISAMB e professor catedrático emérito da FMUL.
O projeto, realizado em articulação com as autoridades competentes guineenses aos níveis nacional e local, teve ainda o apoio da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.
Este programa de comunicação em saúde também foi implantado em São Tomé e Príncipe e os seus resultados serão publicados posteriormente. A epidemia do Ébola causou mais de 11 mil mortos desde o final de 2013, na sua maioria na Guiné-Conacri, Serra Leoa e Libéria, e desorganizou os seus sistemas de saúde, destruiu as suas economias e afugentou os investidores. Lusa
O Advogado do MNE disse que vai proceder a defesa dentro dos parâmetros legais
O advogado do ministro dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Internacional e das Comunidades considera esse domingo 13 de Julho, de “infundado o despacho do Ministério Público que interdita ao ministro viajar ao exterior do país.
Carlos Pinto Pereira também conhecido por Caías confirmou que Mário Lopes da Rosa, foi retirado o seu passaporte no âmbito de um processo sobre a decisão desse em prorrogar a validade de uma licença de pesca a favor de uma empresa chinesa, durante Governo de Transição que o governante fazia parte.
Com tudo, Caía confirmou que o seu cliente foi ouvido pelo Ministério Público, no dia 9 do corrente mês e, seguidamente o Ministério Público produziu um Despacho que no seu entendimento carece de fundamentos por assentar basicamente na existência de uma prova testemunhal onde pode-se dizer que alguém está contra o seu companheiro, sem no entanto, apresentar outros elementos de provas.
Caía afirmou que Quando o Ministério Público toma decisão do tipo tem que ter convicções fundadas e razoáveis com a sua natureza e impacto e trazer as pessoas denunciantes em presença para formar as suas convicções. Fato segundo disse, só viria acontecer no dia seguinte.
Pinto Pereira, garante que já apresentou formalmente uma nota contestatária da competência do Delegado do Ministério Público que tomou a referida decisão. Sublinhou que o Ministério Público não poderia fazer o contrário, uma vez conhecendo que todos os deputados como os membros do governo gozam de imunidades especiais (parlamentares e governativas) no exercício das suas funções, acrescentando que são preceitos consagrados na lei que é do conhecimento do Ministério Publico.
“Estranha-nos como ele permite a tomada de uma decisão a partir de um dos seus elementos que não tem competência para o efeito”, disse o advogado.
O advogado do governante aponta que os deputados, membros do governo e os próprios magistrados só são julgados por um Tribunal de Relação ou seja de Circulo e não uma instância regional.
Relativamente as informações veiculadas pela imprensa (nacional e estrangeira) ao declarar que o processo está ligado com o descarregamento de pescados e emissão de licenças de pescas, disse que não corresponde a verdade. Critica o MP por alegada violação do segredo de justiça na medida em que os órgãos de comunicação social que veicularam notícias sobre o caso citaram como fonte, a Procuradoria-Geral da República, revelando-se que no primeiro Despacho do Ministério Publico, fixava a coação em 20 milhões de francos CFA mas que essa medida veio a ser alterada para 100 milhões de francos cfa, sem nenhuma explicação da alteração do valor de coação. Deixando claro que citamos “Nós estamos tranquilos e vamos proceder a defesa dentro dos parâmetros legais e se no fim de tudo o nosso constituinte, o ministro, tiver que ser condenado, estaremos prontos para respeitar a decisão do tribunal e se for absolvido vamos exigir total respeito para as consequências que podem advir do processo”. Disso Carlos Pinto Perira advogado do MNECIC Mário Lopes da Rosa.
já foram exportadas mais de 60 mil toneladas de castanhas de caju
Até aqui, já foram exportadas mais de 60 mil toneladas de castanhas de caju e movimentados nas instituições bancarias mais de 94 bilhões de francos cfa durante o percurso da campanha de comercialização do produto considerado ouro da Guiné-Bissau.
De acordo com António Serifo Embaló, ministro do Comercio, Industria e Artesanato prevê durante a campanha de 2015, exportar cerca de 135 mil toneladas de castanhas de caju.
O ministro considera de importante o volume do dinheiro posto a circula no âmbito da campanha que poderá impulsionar a economia dos guineenses.
Serifo Embaló sublinha que o resultado obtido foi graças a medidas severas de controlo desencadeadas pelas instituições públicas numa parceria bem definida, por forma a valorizar a castanha guineense, impedindo a sua fuga ao estrangeiro como tem tido nos últimos anos.
Este ano de 2015, 01kg de castanhas de caju, foi comprada ao produtor cerca de 600 francos cfa, preço nunca visto desde o início da comercialização deste produto nacional.
Daniel Gomes foi ouvido na plenária da Assembleia Nacional
O ministro dos Recursos Naturais foi ouvido ontem na plenária da Assembleia Nacional Popular pelos parlamentares sobre os processos de Fosfato de Farim, Bauxite Angola, Áreas pisadas de Varela e falta de água potável em diferentes localidades do país.
Os deputados pretendem saber o paradeiro de 12 milhões de dólares provenientes do governo de Angola para o apoio ao orçamento geral de estado do ano 2011, no âmbito de alegado acordo de exploração de bauxite da Guiné-Bissau e, 30 toneladas de áreas pisadas armazenadas nos contentores no porto de Bissau, que ainda se desconhecem o seu paradeiro.
Falando sobre a matéria o ministro dos Recursos Naturais pediu desculpas aos parlamentares que não vai falar sobre bauxite Angola. Mas falou dos fosfatos de farim, sublinhando que os americanos entraram como sócios e pretendem instalar infraestruturas em janeiro de 2016, podendo empregar mais de 600 cidadãos nacionais e estrangeiros.
Daniel Gomes disse que, a falta de água que se regista no país está ligado ao corte do mangal e outras práticas nefastas contra o ambiente.
comunicado de Secretariado Nacional do PAIGC
O secretariado Nacional do PAIGC exorta qualquer responsável dos libertadores, membro do governo, ou de outro órgão de soberania, sobre o qual recai fortes indícios da prática de indícios de crimes ou acusações fundadas, devem colocar-se à instancias judiciais para prestarem informações necessárias ao apuramento da verdade e, sendo o caso, para procederem a sua defesa em juízo, devendo gozar da presunção da inocência até ao transito em julgado da respetiva sentença.
O anúncio consta no comunicado do Secretariado Nacional dos libertadores com a data de ontem, domingo 13 de Julho, assinado pelo seu Secretario Nacional, Ali Hijaz. Onde foram convocados para o efeito alguns dos visados e os respetivos advogados, para, antes de se pronunciar e no exercício do contraditório, ouvir a sua versão dos factos.
Sobre alguns membros do governo supostamente indiciados e apega com as armadilhas de justiça e forma como foi revelado ao publico a versão dos factos, o PAIGC indica que o ato revela existência de critérios seletivos, tendenciosos e parciais e condena veementemente, a continuação da sua pratica, por colocarem em causa o regular funcionamento do governo sublinhando que só os processos dos membros do Governo do PAIGC estão a ser objeto de fugas de informações, revelando uma clara de propiciar a condenação previa dos mesmos na praça publica, sem garantia de um processo isento.
Para esclarecer os factos, o Secretariado Nacional do PAIGC recomenda ao governo a apresentação de um pedido de Debate de Urgência na Assembleia Nacional Popular para o relacionamento entre os órgãos de soberania volte a ser analisado, por forma a serem recomendadas as solicitações que melhor garantam o seu regular funcionamento cooperação estratégica.
DEPUTADOS APROVAM LEI SOBRE REALIZAÇÃO DE ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS
Os Deputados da Nação aprovaram segunda-feira, por unanimidade, o projecto-lei sobre capacidade de realização da eleição autárquica na Guiné-Bissau, prevista para 2017.
Em entrevista à ANG, o deputado Mandu Camar á , da bancada do PAIGC disse que a aprovação desta lei vai permitir aos guineenses gerirem os seus bens locais.
Mandu Camará acrescentou que a autarquia é um poder através do qual cada região vai estar a altura de seguir o seu destino próprio com a finalidade de promover o desenvolvimento local através de iniciativas próprias.
“Para ter uma câmara cada cidade deve ter pelo menos um centro de saúde, um estádio de futebol, mercado e agências bancárias. Existem cidades que reúnem as condições de ter câmara”, disse Camar.
O deputado ainda destacou que os municípios precisam de ter, infraestrutura, recursos humanos e financeiros para poder funcionar como uma câmara autónoma.
Mandu Camará considerou que as autarquias na Guiné-Bissau, só vão trazer ganhos para país, acrescentando que cada local vai ter oportunidade de poder discutir e decidir os problemas que afectam as suas localidades.
“A autarquia no país irá evitar igualmente o êxodo dos quadros da zona rural, vai permitir menos aglomeração dos mesmos na capital, Bissau a procura de melhores condições de vida”, disse o deputado do PAIGC.
Por sua vez, o Deputado do PRS Tumane Baldé considerou a aprovação da lei autárquica de um acto positivo, sublinhando que irá permitir a descentralização do poder no país.
“Estou convicto de que a implementação da autarquia no país vai dar um bom resultado porque o povo da Guiné-Bissau já estava a viver a autarquia de uma forma indirecta uma vez que existem sectores em que não funcionam a instituição estatal mas que conseguiram criar as suas escolas e que estão a viver normal”, explicou Tumane Baldé.
In ang
«EXPOSIÇÃO MUNDIAL - MILÃO 2015» GUINÉ-BISSAU PREPARA COMITIVA PARA REPRESENTAR PAÍS NA EXPO 201
A Guiné-Bissau está a preparar uma comitiva oficial para representar o
país na Expo 2015, exposição mundial que está a decorrer em Milão,
Itália, disse ontem a comissária Francisca (Zinha) Vaz,
que garante que o objectivo é mostrar uma "imagem positiva" do país -
na sequência da reunião de doadores internacionais de Bruxelas,
realizada no final de Março - e conseguir "atrair investimento".
"O dia 24 de Setembro, em que se celebram 42 anos de independência, será
o ponto alto da participação: será também o dia da Guiné-Bissau [no
evento] e toda a Expo vai parar para ouvir falar do país", referiu.
A Guiné-Bissau declarou independência em 24 de Setembro de 1973,
declaração que foi reconhecida por Portugal em 10 de Setembro de 1974.
Francisca Vaz está desde maio em Milão a dirigir a participação
guineense, mas deslocou-se na última semana a Bissau para preparar com
os organismos de Estado e outras entidades a comitiva que deverá estar
presente na Expo a 24 de Setembro.
A Guiné-Bissau participa na exposição mundial com um espaço de 60 metros
quadrados oferecido pelo governo italiano e em que mostra imagens das
potencialidades do país, com destaque para a biodiversidade. São também
exibidos alguns dos mais recentes livros sobre o tema, sobretudo
dedicados à fotografia.
O espaço da Guiné-Bissau está incluído no grupo de pavilhões dedicados ao mar e alimentação.
Francisca Vaz diz que o objetivo é mostrar uma "imagem positiva"
do país - na sequência da reunião de doadores internacionais de
Bruxelas, realizada no final de Março - e conseguir "atrair
investimento".A Expo de Milão é composta por 145 pavilhões de 80 países e
espera 20 milhões de visitantes nos seis meses de funcionamento.
Lusa
«MUDANÇA DE MENTALIDADE» UNIOGBIS FORMA COMUNIDADE ISLÂMICA EM MATÉRIA DE GÉNERO NA GUINÉ-BISSAU
Bissau, 14 Jul 15 (ANG) - O Escritório Político das Nações Unidas de Apoio a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS), em colaboração com o Conselho Nacional Islâmico, iniciou hoje, um curso de formação no domínio de género destinado aos membros das organizações islâmicas guineenses.
Segundo um comunicado da UNIOGBIS recebido pela ANG, estas acções para o
reforço de capacidades dos membros do Conselho Nacional Islâmico
resultam das recomendações dos participantes de um estudo realizado em
2014, nas regiões de Bafatá, Gabu, Quinará e no Sector Autónomo de Bissau,
que tinha como finalidade, avaliar a percepção da igualdade de género,
direitos das mulheres e os seus papéis na prevenção, gestão e resolução
de conflitos.
“Para as Nações Unidas, a
participação dos líderes religiosos no processo da mudança de
mentalidades tendentes à promoção da igualdade de género e direitos
humanos das mulheres é indispensável e contribui para a consolidação da
democracia e do estado de direito, lê-se no documento que acrescenta que
o UNIOBIS manifesta a sua disponibilidade em continuar a apoiar as
iniciativas que visam tornar efectivas, a igualdade de género no país.
Ainda na nota, este escritório integrado da ONU informa que este curso
em matéria de igualdade de género e direitos humanos das mulheres que
decorre durante três dias, constitui a última fase do projecto e nele
participam 25 homens e 25 mulheres nomeadamente, os imames e os jovens líderes islâmicos.
De acordo com o UNIOGBIS, estas actividades se desenrolam no
quadro da implementação da Resolução 1325 do Conselho de Segurança das
Nações Unidas aprovada em 2000, sobre as Mulheres, Paz e Segurança.
«PARLAMENTO GUINEENSE» DEPUTADOS APROVAM LEI SOBRE REALIZAÇÃO DE ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS
Bissau, 14 Jul 15 (ANG) - Os Deputados da Nação aprovaram segunda-feira,
por unanimidade, o projecto-lei sobre capacidade de realização da
eleição autárquica na Guiné-Bissau, prevista para 2017.
Em entrevista à ANG, o deputado Mandu Camará , da bancada do PAIGC disse que a aprovação desta lei vai permitir aos guineenses gerirem os seus bens locais.
Mandu Camará acrescentou que a autarquia é um poder através do
qual cada região vai estar a altura de seguir o seu destino próprio com
a finalidade de promover o desenvolvimento local através de iniciativas
próprias.
“Para ter uma câmara cada
cidade deve ter pelo menos um centro de saúde, um estadio de futebol,
mercado e agências bancárias. Existem cidades que reúnem as condições
de ter câmara”, disse Camará .
O deputado ainda destacou que os municípios precisam de ter ,
infraestrutura, recursos humanos e financeiros para poder funcionar como
uma câmara autónoma.
Mandu Camará considerou que as autarquias na Guiné-Bissau, só
vão trazer ganhos para país, acrescentando que cada local vai ter
oportunidade de poder discutir e decidir os problemas que afectam as
suas localidades.
“A autarquia no país irá evitar
igualmente o êxodo dos quadros da zona rural, vai permitir menos
aglomeração dos mesmos na capital , Bissau a procura de melhores
condições de vida”, disse o deputado do PAIGC.
Por sua vez, o Deputado do PRS Tumane Baldé considerou a
aprovação da lei autárquica de um acto positivo, sublinhando que irá
permitir a descentralização do poder no país.
“Estou convicto de que a
implementação da autarquia no país vai dar um bom resultado porque o
povo da Guiné-Bissau já estava a viver a autarquia de uma forma
indirecta uma vez que existem sectores em que não funcionam a
instituição estatal mas que conseguiram criar as suas escolas e que
estão a viver normal”, explicou Tumane Baldé.
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